tag:blogger.com,1999:blog-88577220244374831932024-02-07T02:26:14.936-08:00Blog Evangelho AvivadoEvangelho Avivadohttp://www.blogger.com/profile/04161826994189977728noreply@blogger.comBlogger953125tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-91534999059122427792022-04-30T05:00:00.001-07:002022-04-30T05:00:00.187-07:00Comentário Bíblico Mensal: Abril/2022 - Capítulo 5 - A Salvação de Jerusalém<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhO34t1DJvEHIT0Yitk45RYF92J2PWpqtg33z7ubjfPqOvHp1q0tyAAX739yLGSBfchCGYuu-vKWac-gkvUh1gZbGz91F19ebNIBz5zzgV2iQW0Ngspb0A4pZ12aGIh7iuBzyGAFCy95sND3C1Sp2h_7L8Ha06eKQO01jnaVV8cqYECBhwfQoN4qAn8=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhO34t1DJvEHIT0Yitk45RYF92J2PWpqtg33z7ubjfPqOvHp1q0tyAAX739yLGSBfchCGYuu-vKWac-gkvUh1gZbGz91F19ebNIBz5zzgV2iQW0Ngspb0A4pZ12aGIh7iuBzyGAFCy95sND3C1Sp2h_7L8Ha06eKQO01jnaVV8cqYECBhwfQoN4qAn8=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Leonardo Pereira</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Sofonias 3.8-20</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>8. Portanto esperai-me, diz o Senhor, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu decreto é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação, e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>9. Porque então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, para que o sirvam com um mesmo consenso.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>10. Dalém dos rios da Etiópia, meus zelosos adoradores, que constituem a filha dos meus dispersos, me trarão sacrifício.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>11. Naquele dia não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com as quais te rebelaste contra mim; porque então tirarei do meio de ti os que exultam na tua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>12. Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>13. O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; mas serão apascentados, e deitar-se-ão, e não haverá quem os espante.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>14. Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija- te, e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>15. O Senhor afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o Senhor, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>16. Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>17. O Senhor teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>18. Os entristecidos por causa da reunião solene, congregarei; esses que são de ti e para os quais o opróbrio dela era um peso.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>19. Eis que naquele tempo procederei contra todos os que te afligem, e salvarei a que coxeia, e recolherei a que foi expulsa; e deles farei um louvor e um nome em toda a terra em que foram envergonhados.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>20. Naquele tempo vos farei voltar, naquele tempo vos recolherei; certamente farei de vós um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando fizer voltar os vossos cativos diante dos vossos olhos, diz o Senhor.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Podemos imaginar o que significa para uma criança ver que o pai ou a mãe estão se regozijando por causa dele. De igual maneira, podemos também nos alegrar com o pensamento de que Deus está alegre por nós. É claro que isso não é motivo para nos vangloriarmos, mas para desfrutarmos do amor de Deus, nosso Criador. O versículo 17 diz: "Ele terá grande prazer em você; em Seu amor Ele não vai mais lhe repreender, mas se deleitará em você com júbilo". Que quadro! Deus alegrando-se em nós a ponto de cantar de alegria! A imagem que me vem à mente é a imagem de um noivo adornando a sua noiva com belas roupas e depois regozijando-se por vê-la tão bela. Deus está nos tratando de uma forma maravilhosa e surpreendente. Louvemos ao Senhor por aquilo que Ele é!</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Neste último capítulo do estudo deste mês, analisaremos a parte final do capítulo 3 do Livro do Profeta Sofonias bem como a sua reflexão para os nossos dias. Apesar da crise existente em Judá pelas suas iniquidades e a sua indisciplina perante o Senhor, o próprio Criador por intermédio de seu profeta traz-lhes plena esperança de salvação e redenção da nação do Reino do Sul. Encontramos em Deus a redenção e salvação de nossas vidas. O profeta exorta-nos que é tempo de voltarmos as veredas do Altíssimo e assim, desfrutarmos da comunhão e da união do relacionamento para com Deus. Esta é a mensagem de Sofonias para Judá, e hoje é esta mensagem divina para todos nós.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. O Objetivo do Senhor com a Disciplina</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O juízo eminente para Judá traria sobre eles não somente um momento de angústia, mas um propósito bem maior, que se prossegue em uma intensa reflexão do agir do Senhor e a sua soberana vontade em toda a nação. Porém, para Deus, nada é impossível e por intermédio do profeta, ensina-lhes que és um Deus presente, atuante e constante em seu agir e no efetuar. Ao longo do Livro de Sofonias, podemos compreender que o Senhor usa a sua disciplina para os mais variados fins, que resultam na salvação de uma nação e o seu completo entendimento da vontade do Senhor em meio a exortação e correção divina.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. A Disciplina como Instrumento Divino. </b>É sempre importante possuirmos em mente que o Senhor sempre ao longo dos tempos, exorta e disciplina o seu povo para que os mesmos não sejam destruídos em suas próprias iniquidades. Por isto, o Senhor se utiliza da sua divina disciplina como forma de ensinar ao seu povo o correto e digno caminho, de acordo com a sua vontade para a nação em viver em integridade e retidão de coração. Jamais podemos pensar que a disciplina divina é injusta ou incorreta. O autor bíblico explica-nos os motivos da disciplina e o seu legado em nossas vidas, para a glória do Senhor: "E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido" (Hb 12.5).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. O Senhor corrige aqueles que o Amam. </b>Deus, apesar de ver o seu povo sendo totalmente devastado pelos seus pecados, e enfrentando eles, um grande juízo divino, tanto externo (), quanto interno, ainda traz luz a um povo imerso em trevas. A correção divina é um ato de amor, de paixão pela humanidade, que deseja ardentemente que o seu povo não pereça, mas que encontre n´Ele o caminho verdadeiro à trilharem continuamente. Diz o autor da Epístola aos Hebreus: "Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos" (Hb 12.7,8).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. O Senhor capacita aqueles que o Amam.</b> No caso de Judá, para eles havia uma preciosa promessa aos que se convertessem dos seus pecados e das suas iniquidades. Na mensagem profética, Sofonias diz-lhes que o Senhor capacitaria-os para um viver em comunidade abençoada pelo Senhor, com um novo estilo de vida e de conduta ética, moral e espiritual: "Portanto esperai-me, diz o Senhor, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu decreto é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação, e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo. Porque então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, para que o sirvam com um mesmo consenso" (Sf 3.8,9). Aqueles que voltam aos caminhos do Altíssimo em sinceridade e integridade, possuem uma vida moldada (transformada maravilhosamente) por Ele, para a sua honra e glória.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. O Renovo de Deus em Jerusalém</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A parte final do capítulo 3 do Livro do Profeta Sofonias revela-nos promessa preciosas para a nação de Judá, promessas estas que são reservadas somente para aqueles que são fiéis e que renovam as suas constantemente na presença do Criador. Nas palavras do livro do profeta, encontramos esperança e redenção para os que buscam à Deus. Ainda que estejamos fracos, decaídos e abatidos, temos do Senhor plena segurança e esperança de um novo amanhã em nossas vidas e também em nossa querida nação, para a sua honra e glória creditadas somente à Ele.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. A Promessa aos Fiéis.</b> Dos versículos 8 à 10 do capítulo 3 de Sofonias, há uma promessa de renovo para Judá e as demais nações estrangeiras. Todas elas se congregariam diante da presença do Senhor para serem corrigidas e assim, suas vidas serão renovadas e todos trarão sacrifícios ao Senhor. Aqui, o sentido bíblico de sacrifício provém do termo de expiação dos pecados (cf. Lv 4.13-21; Dt 11.26-32), pois, eles houveram tido uma grande contenda contra o Altíssimo anteriormente (cf. Sf 2). Era necessário uma restauração para o povo por meio dos sacrifícios, a fim de aplacarem a ira do Senhor nas palavras do profeta Sofonias. Hoje, pela salvação que Cristo Jesus nos concede, Ele intercede por nós diante do Pai como nosso fiel advogado (Hb 2.9; 1 Jo 2.1,2).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. A Alegria do Senhor em Judá.</b> Logo após Judá ser restaurada pelo Senhor, a alegria voltaria à nação com muitos benefícios. Apesar do juízo divino, o Senhor é compassivo para aqueles que o temem e o honram. Haveria entre eles um povo pobre, mas humilde e fiel à Deus (v. 12), os remanescentes de Israel não cometeriam erros, ou adentrariam o caminho da iniquidade (v. 13), e que os judeus recuperariam a alegria que outrora havia sido perdida pelos seus muitos pecados diante dos homens e do Senhor, sobretudo pela sua indiferença moral e espiritual (v. 14). O Senhor é um Deus de restituição. Para os que se arrependem e confessam verdadeiramente as suas iniquidades e retornam aos caminhos do Altíssimo, as bênçãos são restauradas, a alegria retorna e a paz e o poder de Deus permeia por todo ser do verdadeiro adorador.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. O Renovo de Jerusalém.</b> Jerusalém assim como toda a cidade será renovada pelo Senhor. Haverá para a capital da cidade santa purificação, santificação e restauração (cf Sf 3.15,16). Assim como em Jerusalém, nossas cidades e capitais podem ser purificadas e transformadas pelo Senhor. Em meio à corrupção que tanto nos rodeia, a incredulidade que nos cerca, e a imoralidade desenfreada que busca permear as nossas vidas, ouçamos a palavra do Senhor por intermédio do profeta, que busca exortar e renovar as nações, não somente para os tempos do profeta, bem como também em nossos dias: "Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos. O Senhor teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo" (Sf 3.16,17).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. As Bênçãos de Deus para Jerusalém</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os versos finais do Livro de Sofonias mostra a redenção de Jerusalém por intermédio do próprio Deus Vivo e Todo-Poderoso. O profeta do Senhor descreve as preciosas bênçãos da cidade santa para o presente e a posteridade. Sofonias por intermédio do Espírito Santo, escreve que o Senhor possui planos maravilhosos de Jerusalém para todo o mundo. Encontramos nas palavras do profeta um reflexo da salvação no tempo futuro. Sofonias utiliza os versos finais para trazer à tona a mensagem divina para o atual momento e também para o porvir, abençoando a sua querida nação.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. As Bênçãos de Deus para Jerusalém.</b> Os versículos 18 e 19 do capítulo 3 do Livro de Sofonias se refere à proteção do Senhor em Judá, reunindo o seu povo em comunhão e união em seu precioso nome, e julgando aqueles que intentam mal contra a nação eleita. Sofonias vai nos dizer que o objetivo do Senhor era uní-los para abençoá-los em unidade, como se fossem um só. O Senhor em suas promessas e bênçãos não isola ninguém. À respeito de uma nação, família, ou comunidade eclesiástica, as bênçãos são para todos. Quando um é abençoado, todos são abençoados, tanto pela proteção do Senhor, quanto pelo modelo de Judá agora presente para a nação da época e hoje para todos nós. Assim como estava sendo abençoado o povo judeu, assim seremos nós abençoado pelo nosso Criador dos Céus e da Terra.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. As Bênçãos de Deus para a Posteridade. </b>O versículo final do Livro de Sofonias é um prelúdio para os tempos futuros: "Naquele tempo vos farei voltar, naquele tempo vos recolherei; certamente farei de vós um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando fizer voltar os vossos cativos diante dos vossos olhos, diz o Senhor" (Sf 3.20). O texto bíblico indica muito provavelmente o primeiro cativeiro da nação de Judá (597-538 a.C.), mas também pode se referir ao cativeiro da nação de Israel na maior diáspora da sua história, do ano 70 d.C. à 14 de maio de 1948 quando o estado de Israel é devidamente reconhecido em todo o mundo. Contudo, o povo congregado, abençoado e reunido é um sinal extremamente claro de que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo virá para mais uma vez estar conosco presencialmente para todo o sempre,</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O Livro do Profeta Sofonias possuem maravilhosas lições para nossas vidas, sobretudo para o nosso porvir. Aprendemos por intermédio da palavra profética que o Senhor utilizando de suas disciplinas, exorta o seu povo à caminhar pelo vivo caminho e puro coração em conduta e práticas, e assim sendo, buscarmos conhecê-lo cada vez mais para caminhar com Ele e amadurecer em Espírito e em Verdade em sua preciosa presença. Sofonias foi um prelúdio da restauração de Judá através de Hilquias e Josias. O profeta com as suas ações e atitudes de acordo com a vontade de Deus, promoveu um verdadeiro reavivamento espiritual. Sua mensagem é objetiva, porém clara Forte, porém transformadora. O Livro de Sofonias é-nos tão importante hoje quanto o foi no período em que foi redigido pelo profeta do Senhor.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-47461362582198943892022-04-23T05:00:00.002-07:002022-04-23T05:00:00.166-07:00Comentário Bíblico Mensal: Abril/2022 - Capítulo 4 - O Juízo de Deus sobre Jerusalém<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhQ7d98GiB5Qrtk6hnB_foBOZK-adfqmXr4JbkJMaP5Py4HX5GxtaQZsVtbtYvcUFm4JXoY2ZDDLLmE1fNRPC9pvVwfDLCF8g2gcYzxRHJbMe22povxNmYfWMyc1TvrCihIeUS3D0ryJTfLh70eePoSXTOtr-5uzsvP1xKqvukkbAKNTJ_Z20KUSGiA=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhQ7d98GiB5Qrtk6hnB_foBOZK-adfqmXr4JbkJMaP5Py4HX5GxtaQZsVtbtYvcUFm4JXoY2ZDDLLmE1fNRPC9pvVwfDLCF8g2gcYzxRHJbMe22povxNmYfWMyc1TvrCihIeUS3D0ryJTfLh70eePoSXTOtr-5uzsvP1xKqvukkbAKNTJ_Z20KUSGiA=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Leonardo Pereira</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Sofonias 3.1-7</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>1. Ai da rebelde e contaminada, da cidade opressora!</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>2. Não obedeceu à sua voz, não aceitou o castigo; não confiou no Senhor; nem se aproximou do seu Deus.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>3. Os seus príncipes são leões rugidores no meio dela; os seus juízes são lobos da tarde, que não deixam os ossos para a manhã.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>4. Os seus profetas são levianos, homens aleivosos; os seus sacerdotes profanaram o santuário, e fizeram violência à lei.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>5. O Senhor é justo no meio dela; ele não comete iniquidade; cada manhã traz o seu juízo à luz; nunca falta; mas o perverso não conhece a vergonha.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>6. Exterminei as nações, as suas torres estão assoladas; fiz desertas as suas praças, a ponto de não ficar quem passe por elas; as suas cidades foram destruídas, até não ficar ninguém, até não haver quem as habite.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>7. Eu dizia: Certamente me temerás, e aceitarás a correção, e assim a sua morada não seria destruída, conforme tudo aquilo porque a castiguei; mas eles se levantaram de madrugada, corromperam todas as suas obras.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em Sofonias 3, o Senhor Deus apresenta um paralelo entre o comportamento humano e o Seu. Um comportamento injusto e opressor de nossa parte e o comportamento justo e benigno do nosso Deus. Todos os dias cometemos muitos erros. Todos eles ferem o coração de Deus. Mas o que lhe causa mais dor é o fato de estarmos atentos à sua correção. Todos os dias Ele está entre nós por meio de seu Espírito Santo, e poucos de nós prestam atenção às suas palavras. Por isso precisamos estar atentos à sua Palavra e à direção do seu Espírito, para que possamos desfrutar da paz da sua justiça.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No capítulo três, o profeta muda abruptamente de assunto da ira de Deus contra as nações vizinhas para a situação de Jerusalém. Deus vai direto ao ponto ao descrever o núcleo do problema do antigo Israel, assim como em nossas vidas: a falta de vontade de ouvir a Deus, de aceitar a correção, a nossa falta de vontade de colocar nossa confiança no Senhor, e de buscarmos a Deus como deveríamos. Todo o resto que dá errado são consequências, sintomas, da nossa falta de vontade de ter um relacionamento íntimo com Deus. A nossa condição contrasta totalmente com a descrição de Deus no versículo cinco.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Neste capítulo estudaremos sobre a primeira parte do capítulo 3 do Livro de Sofonias no que se refere sobre o juízo divino em Jerusalém. O profeta menciona que a situação da capital de Judá era trágica e decadente. A população encontra-se descrente no Senhor, a iniquidade continua ganhando o seu poderio entre os judeus e a ira divina continua crescendo de maneira contra o povo da nação do norte, de modo a promulgar um julgamento imediato perante a capital da nação santa e escolhida do Criador dos Céus e da Terra. Também neste estudo aprenderemos também sobre o que um verdadeiro servo do Senhor deve agir em conformidade com a sua Palavra e sua vontade, não estando momento algum, enveredado por caminhos escuros e tortuosos, mas sim, atentando-se sempre a mensagem divina por intermédio dos autores inspirados pelo Santo Espírito inclusos nas Escrituras Sagradas.. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. Deus Enviará Disciplina à Jerusalém</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Deus atua de maneira soberana nas nações de diversas formas e com variadas situações. Judá estava em uma situação moral e espiritual extremamente crítica. O povo na imoralidade e na incredulidade. Os sacerdotes inertes diante da situação e a monarquia seguindo rumo à sua destruição eminente. Diante desta grande calamidade, o Senhor ergue Sofonias como o</div><div class="separator" style="clear: both;">seu arauto nestes tempos difíceis para exortar o seu povo, e repreendê-los pelas suas más obras e sua falta de fé. Em momentos de grande turbulência na nação, Deus haverá sempre de corrigir o seu povo, disciplinando-os para os mesmos não serem destruídos e condenados à ruína presente e eterna.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. O Juízo em Jerusalém. </b>Os cidadãos de Jerusalém se comportavam de maneira rebelde e incrédula. Não mais buscava à Deus e nem mesmo a sua Palavra. Mais do que buscarem seguir os seus próprios desígnios, tinham eles por alvo de suas vidas não buscarem mais ao Criador. Por isso, a grande indiferença como povo de Judá, a falta de zelo com as questões espirituais e morais da nação e as questões no que concerne a exortação que provém do profeta Sofonias para os seus patrícios, tinham como objetivo o iníico de um justo julgamento para Jerusalém. Da capital para a nação provinha intenções que Deus não se agradara. Antes, Ele mesmo os condena e através do seu profeta, diz-lhes que haverá à eles um juízo, por não darem ouvidos à sua voz, e por serem rebeldes e indiferentes quanto as questões espirituais de suas vidas e da própria população (Sf 3.1,2).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. A Condição de Jerusalém.</b> O Profeta Sofonias diz que as pessoas da cidade de Jerusalém estavam em uma situação de decadência moral e cegueira espiritual: "Ai da rebelde e contaminada, da cidade opressora! Não obedeceu à sua voz, não aceitou o castigo; não confiou no Senhor; nem se aproximou do seu Deus" (Sf 3.1,2). A cidade vivia uma completa apostasia. Um distanciamento completo de Deus levava-os a dizerem que não precisaram mais do Senhor, nem mesmo desejar buscá-lo. Se consideravam autosuficientes e por isto, receberam do Altíssimo um severa advertência, por sua iniquidade e desde a monarquia até mesmo os sacerdotes com o culto ao Senhor (Sf 3.3,4). Mais do que uma corrupção de cidade, era o perigo de ser um reflexo eminente do que ameaçava acontecer em toda a Israel. Sofonias como um profeta do Altíssimo, no Espírito do Senhor, expõe o triste estado da capital da cidade santa, que desde as lideranças da nação até os responsáveis pelos cultos e a exposição da Palavra de Deus, mostra-se uma condição debilitada pela indiferença para com o Criador.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. A Exortação e a Disciplina Profética.</b> No capítulo 3 do Livro do Profeta Sofonias, é-nos mostrado pela exortação e disciplina profética, com grande seriedade e responsabilidade dos povos têm para com o Senhor, especialmente no caso de Israel. A introdução do terceiro capítulo do livro profético informa-nos como se alastrou à semelhança do fogo em florestas, a incredulidade, a iniquidade e a apostasia generalizada dos judeus para com Jeová. Jerusalém deixara de cultuar a Deus e andar corretamente em seus caminhos. Antes, resolveu abandonar à Jeová e obterem um viver iníquo (cf. Sf 3.4). Tal apostasia da capital da Cidade Santa é um alerta para nós. Tomemos cuidado com a apostasia, pois ela é uma rota que leva-nos à um caminho da condenação (1 Pe 2.1-3; 5.7,8).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. O Exemplo das outras nações à Jerusalém</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No contexto do Antigo Testamento, o juízo divino era configurado de diversas maneiras, entre elas, um castigo como disciplina do Senhor para com o seu povo em meio à diversas condutas incorretas diante dos homens e do próprio Criador. Deus por intermédio de Sofonias, relembra os cidadãos de Jerusalém o que aconteceram com as nações que se rebelaram contra Ele e o seu fim eminente. Devemos sempre relembrar que o Senhor é plenamente um Deus de Amor, mas também é um Deus de Justiça e que jamais permitirá que o pecado fique impune ou que passe desapercebido aos seus olhos. Maior que o seu amor é a sua santidade e que todos nós devemos sempre recordar-nos deste atributo divino. Assim teremos temor e tremor diante da sua presença, majestade, glória e poder. O Deus de Israel é um Deus santo e exige do seu povo, plena santidade em meio à condição moral, social, ética e espiritual da nação (cf. Lv 11.44,45; 1 Pe 1.15,16).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. A Excelência do Criador.</b> A fim de compreendermos a mensagem profética, teremos de regressar à época em que o Profeta Sofonias exortou o povo judeu. A nação dividida no caso da profecia de Sofonias em Judá, estava corrompida completamente á ponto de se apostatarem completamente dos caminhos do Criador. Antes, foram eles indo mais além ainda, seguindo as suas próprias intenções, e se tornando um povo de dura cerviz, desde o sacerdócio até a monarquia. Por isso, Deus por intermédio do profeta palaciano prenuncia um julgamento severo, para que os judeus, sobretudo o povo de Jerusalém. Deus é soberano nos seus desígnios, mas sempre exortando e disciplinando o seu povo para que entendam que Ele sempre está no controle de todas as coisas, ainda que Jerusalém pensasse ser autossuficiente e autoconfiante em suas ações. A justiça de Deus sempre será cumprida, pois os seus planos não podem ser frustrados (Jó 42.1,2; Sf 3.5).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. O Exemplo das Nações Estrangeiras. </b>Sofonias em sua mensagem profética, transmite á cidade santa que o julgamento do Senhor às nações estrangeiras é um exemplo do que poderia acontecer com os seus patrícios caso continuassem com as mesmas atitudes dos povos de outras nações: "Exterminei as nações, as suas torres estão assoladas; fiz desertas as suas praças, a ponto de não ficar quem passe por elas; as suas cidades foram destruídas, até não ficar ninguém, até não haver quem as habite" (Sf 3.6). Jerusalém caminhava à passos largos rumo à sua condenção, à semelhança das nações estrangeiras que não ouviam à Deus, desobedeciam à Deus e constantemente entrava em conflitos com o Altíssimo. Sofonias pela sua mensagem exorta-os à um tempo necessário para que regressem aos caminhos do Senhor. A mensagem do profeta palaciano é um alerta para todos nós. Vigiemos para que não entremos em condenação e perecermos em nossos próprios pecados. Se não nos arrependermos e confessarmos as nossas falhas, de igual modo, receberemos o juízo divino pela nossa soberba e iniquidade aos olhos de Deus (Sl 14.1-3; Sf 3.8; Mt 19.23-28; Lc 13.1-5).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. O Julgamento do Senhor à Jerusalém</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O papel do julgamento do Altíssimo à Cidade de Jerusalém possuem vários ensinamentos para nós, sobretudo no que diz respeito ao temor do Senhor ao seu nome e o seu eterno poder e soberania sobre tudo e todos. Deus é santo e jamais permite que o pecado impune, nem mesmo entre os que pertencem a cidade santa e amada por Ele. Por isso, Sofonias exorta-os trazendo sobre eles uma mensagem clara e objetiva, que o Senhor haveria de agir repreendendo-os por suas atitudes errôneas e contrárias à vontade do Senhor, não dizendo d´Ele, o que é correto e justo, mas sim, tratando o próprio Deus como um ser indiferente e abstrato, e inerte às questões humanas. Deus por intermédio do profeta palaciano ensina-os que mais do que encontrar-se presente, o Senhor está sempre consciente e totalmente no controle de todas as situações que vemos e as que não vemos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. Jerusalém e a sua Reflexão sobre Vida e sobre Deus. </b>A nação de Judá (Reino do Sul) bem como a sua capital e principal cidade Jerusalém, possuíam uma ideia completamente errônea de suas vidas, de conduta, e de entendimento sobre o Senhor. O próprio Altíssimo por intermédio do profeta define plenamente como os judeus refletiam a respeito de suas próprias vidas e d´Ele mesmo: "E há de ser que, naquele tempo, esquadrinharei a Jerusalém com lanternas, e castigarei os homens que se espessam como a borra do vinho, que dizem no seu coração: O Senhor não faz o bem nem faz o mal" (Sf 1.12). O caminho de uma vida tranquila e agradável para os judeus era viver como bêbados, atônitos a toda e qualquer situação que sobrevier as suas vidas, sabendo que, no pensamento deles, Deus é indiferente com esta situação, não fazendo bem nem mal. Os judeus possuíam uma ideia errada do Senhor e por isso, suas iniquidades cresciam em demasia. Por isso, o Senhor haveria de vir com um justo juízo para que Jerusalém conhecesse verdadeiramente quem é o Deus Vivo e Todo-Poderoso.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. Devemos buscar conhecer verdadeiramente á Deus. </b>O principal erro dos judeus no que tange á suas vidas e no relacionamento com o Altíssimo encontra-se no principal objetivo de suas vidas terem um foco totalmente errado. Ao invés de voltarem-se para o Senhor com quebrantamento de coração contrito, arrependendo dos seus pecados, o Reino do Sul (Judá), intentava-se contra o Criador, sendo impiedosos chegando-se à ser comparados por Sofonias com as nações estrangeiras, em suas práticas e na desobediência contra o Altíssimo. Um pensamento errado e um entendimento do Senhor contrário à sua Palavra, pode levar-nos à uma vida totalmente incorreta e incompatível com o que o Senhor anseia de nós, se não o buscarmos conhecê-lo verdadeiramente. O pensamento de Judá em crer que Deus não se importa com a nossa condição é incorreta e nas palavras do salmista, não há um ser maior que se importa e se preocupa conosco do que o Altíssimo, o Criador dos Céus e da Terra: "SENHOR Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite. Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus ouvidos ao meu clamor" (Sl 88.1,2).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. Sejamos Sóbrios e Vigilantes.</b> Vivemos tempos difíceis à semelhança do profeta Sofonias. Encontramos em um estado de crise na nação nunca antes vista. No entanto, em tempos trabalhosos (2 Tm 3.1-5), devemos manter-nos sóbrios e vigilantes, pois o Diabo ainda busca aqueles que se mantém firmes no Senhor para devorá-los (1 Pe 5.8). Busquemos sempre á Palavra do Senhor e estarmos atentos à sua voz, pois cremos que Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). Evitemos a idéia errônea da inércia do Senhor diante do mundo e da humanidade, pois ela jamais se susterá perante às Escrituras Sagradas. Deus é um ser participativo em nossas vidas, que nos exorta, repreende e corrige aqueles que amam, assim como um pai que corrige os seus filhos para que não suceda em nós coisa pior em nossas vidas. Temos em Deus um porto-seguro para nossas almas e o nosso viver presente com Ele.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O Reino do Sul presenciava um crise interna extremamente conflitante para com o Senhor e os valores divinos à ponto de chegar à serem semelhantes no agir e no pensar com as demais nações estrangeiras. Deus novamente retorna ao justo julgamento que será realizado em Jerusalém como indiferença às advertências que o Senhor havia dito por intermédio de Sofonias. O perigo de dar às costas à exortação divina, está no fato de que corremos o risco de não mais obtermos à direção que nos é necessária para vivermos em retidão de coração e e alma perante o Senhor. Vigiemos quanto ao nosso andar e falar perante os homens e perante Deus. Somente na sua presença é que jamais perderemos o foco de nossas vidas no presente e no porvir.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: GOMES, Eliezér. <i>Batalha Espiritua</i>l. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-74036789718576037562022-04-16T05:00:00.001-07:002022-04-16T05:00:00.171-07:00Comentário Bíblico Mensal: Abril/2022 - Capítulo 3 - O Juízo do Senhor às Nações Estrangeiras<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh1hSK3Q87xSar16l3eMnZ3MKTyfPsSFLGtnOwhVY6WWBXFBrrrohtGqhQnwduya-t43MAL2AH2EkNMwvq_CrfNOpU4SuU2hPS7_yBO1YiXhojDCs70GsQ01juDuOkcL8OlwiNM6fNY-E3P76NSiJn9Ge9yOTwLqMHDOQ9kdAZRdsFeZHtSswDIeT1c=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh1hSK3Q87xSar16l3eMnZ3MKTyfPsSFLGtnOwhVY6WWBXFBrrrohtGqhQnwduya-t43MAL2AH2EkNMwvq_CrfNOpU4SuU2hPS7_yBO1YiXhojDCs70GsQ01juDuOkcL8OlwiNM6fNY-E3P76NSiJn9Ge9yOTwLqMHDOQ9kdAZRdsFeZHtSswDIeT1c=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Leonardo Pereira</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal Sofonias 2.1-15</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>1. Congregai-vos, sim, congregai-vos, ó nação não desejável;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>2. Antes que o decreto produza o seu efeito, e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre vós o furor da ira do Senhor, antes que venha sobre vós o dia da ira do Senhor.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>3. Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do Senhor.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>4. Porque Gaza será desamparada, e Ascalom assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom será desarraigada.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>5. Ai dos habitantes da costa do mar, a nação dos quereteus! A palavra do Senhor será contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus; e eu vos destruirei, até que não haja morador.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>6. E a costa do mar será de pastos e cabanas para os pastores, e currais para os rebanhos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>7. E será a costa para o restante da casa de Judá; ali apascentarão os seus rebanhos; de tarde se deitarão nas casas de Ascalom; porque o Senhor seu Deus os visitará, e os fará tornar do seu cativeiro.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>8. Eu ouvi o escárnio de Moabe, e as injuriosas palavras dos filhos de Amom, com que escarneceram do meu povo, e se engrandeceram contra o seu termo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>9. Portanto, tão certo como eu vivo, diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, Moabe será como Sodoma, e os filhos de Amom como Gomorra, campo de urtigas e poços de sal, e desolação perpétua; o restante do meu povo os saqueará, e o restante do meu povo os possuirá.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>10. Isso terão em recompensa da sua soberba, porque escarneceram, e se engrandeceram contra o povo do Senhor dos Exércitos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>11. O Senhor será terrível para eles, porque emagrecerá todos os deuses da terra; e todos virão adorá-lo, cada um desde o seu lugar, de todas as ilhas dos gentios.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>12. Também vós, ó etíopes, sereis mortos com a minha espada.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>13. Estenderá também a sua mão contra o norte, e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação, terra seca como o deserto.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>14. E no meio dela repousarão os rebanhos, todos os animais das nações; e alojar-se-ão nos seus capitéis assim o pelicano como o ouriço; o canto das aves se ouvirá nas janelas; e haverá desolação nos limiares, quando tiver descoberto a sua obra de cedro.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>15. Esta é a cidade alegre, que habita despreocupadamente, que diz no seu coração: Eu sou, e não há outra além de mim; como se tornou em desolação, em pousada de animais! Todo o que passar por ela assobiará, e meneará a sua mão.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No início do capítulo dois o profeta Sofonias enfaticamente pede ao seu povo para que se unam. Ele usa a expressão antes que três vezes no versículo 2, referindo-se à urgência do assunto. Ele enfatiza que o dia do Senhor está bem próximo, e portanto ele exorta as pessoas a se voltar para o Senhor, porque senão elas terão que sofrer as consequências da ira divina. A humildade é uma característica dos grandes personagens da Bíblia. Podemos pensar em Moisés, a quem a Bíblia denomina o homem mais humilde que já viveu na terra (cf. Nm 12.3). A humildade, segundo a Bíblia Sagrada, é uma das principais qualificações para uma liderança de excelência.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Deus sabe que haverá uma chance para o seu povo e que a salvação do povo irá acontecer se eles estiverem dispostos a humilhar-se diante de Deus e entre sí. Ao ligar humildade com justiça, Sofonias deixa claro que a verdadeira humildade está sempre ligada à justiça social. A cura de igrejas, sociedades e comunidades só é possível através da humildade perante Deus (cf. 2 Cr 7.14) e de uns para com os outros. Portanto, busquemos ao Senhor com humildade e retidão, para que possamos estar protegidos quando Ele vier.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No estudo desta semana trataremos sobre o julgamento divino do Senhor por intermédio de Sofonias perante as nações estrangeiras. O capítulo 2 do livro profético informa-nos que o Senhor, à semelhança da nação de Judá, exorta aos povos de outras nações que se convertam e humilhem-se perante a poderosa mão de Deus, deixando as suas práticas pecaminosas, idólatras e pagãs. Neste capítulo, conheceremos um pouco mais também da onisciência do Altíssimo, quando Deus através do seu profeta, lida com as nações conhecendo-as profundamente concedendo a elas um diagnóstico da situação na qual, elas se encontravam.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. O Juízo Divino sobre os Filisteus</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os Filisteus era uma nação adversária de Israel desde épocas remotas. No entanto, como um Deus de amor, de graça e de misericórdia, o Senhor exorta ao povo adversário da nação eleita que abandone as iniquidades ou então viria sobre eles o juízo divino. Filístia retrata a condição de um povo que não cria em Deus, muito menos em sua palavra profética. Sofonias então corajosamente no poder de Deus, entrrega-lhes uma mensagem proveitosa ao seu tempo, de modo que os antigos inimigos de Israel, reconheçam a autoridade divina sobre tudo e todos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. O Convite ao Arrependimento.</b> O Profeta Sofonias diz para os filisteus que o Senhor estava convocando-os para um período de grande arrependimento, confissão de pecados e adoração ao Deus Vivo e Verdadeiro. Deus está dando ao povo estrangeiro um tempo para que possam examinar-se a si mesmos e assim, abandonarem as práticas errôneas que possuíam, se atentarem a poderosa voz do Senhor e caminharem na sua presença em sinceridade e integridade de coração. Deus exortando-os a obterem uma vida santa e fiel mostra perante as nações a sua graça, misericórdia, dando-lhes o perdão se convertem dos maus caminhos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. O Juízo Divino sobre Filístia.</b> No entanto, devido as suas práticas pecaminosas, idólatras e impiedosas, Sofonias também transmite-lhes um juízo severo perante eles. Suas cidades seriam completamente arrasadas, sua moral abalada e soberba colocada por terra. As suas iniquidades seriam lidadas diretamente com o Senhor que não permite que o pecado continue impune. Deus é misericordioso e gracioso, no entanto, Jeová também é justo e executa corretamente a sua reta justiça. Sofonias proclama com ousada a mensagem divina do fim de suas atitudes perversas, contrárias a vontade do Senhor.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. A Graça de Deus sobre Filístia.</b> Infelizmente muitas pessoas erroneamente lidam de maneira diversificada com a forma de como o Senhor executa a sua justiça perante as nações, ao tempo em que Ele também transmite o seu amor, misericórdia e graça às nações. É importante nos lembrarmos que o amor de Deus não anula a sua justiça. O Senhor não permite que o pecado continue impune e por isso, exerce com detalhes a sua reta justiça para as nações. Por isso, Deus é santo e plenamente justo, e ainda que não mereçamos a sua graça e misericórdia, Ele derrama a sua infinita bondade, e como um pai exortando aos seus filhos, assim Ele o faz para com as nações, e também para conosco.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. O Juízo Divino sobre Moabe e Amom</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Pela palavra profética, entendemos que as nações de Moabe e de Amom também fizeram o que não lhes era devido na presença do Senhor. Por isso, mediante ao intermédio do profeta Sofonias, o Senhor haveria de julgar também estas nações pelas suas práticas e palavras contra Israel e também contra o Criador. Moabe e Amom enfrentariam um juízo divino em decorrência das suas iniquidades e atos profanos. Chegava o momento destas nações receberem do Altíssimo o que lhes era devido mediante as suas ações contra a nação santa e eleita do Senhor, Israel.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. O Juízo Divino sobre Moabe.</b> Os moabitas eram um povo que descendia de Moabe, filho de Ló. Eles eram parentes próximos dos israelitas, e até conseguiram conviver com eles amistosamente em alguns períodos da História. Porém em muitas outras ocasiões os moabitas aparecem na Bíblia como inimigos do povo de Deus. Moabe falou de Israel o que não era correto aos olhos do Altíssimo. Deus estava ao mesmo tempo que santificando o seu povo, dando-lhes autoridade perante as demais nações, sendo ela uma nação abençoadora para todo o planeta. No entanto, os amonitas, ainda que exerciam práticas pagãs, iníquas, estavam lietralmente zombando de Israel e Deus não permitiria que eles escarnecessem continuamente. Nas palavras do profeta Sofonias, Moabe seria reduzida às cinzas como ocorreu com Sodoma (Sf 2.9), não restando "pedra sobre pedra". Moabe durante muito tempo, fora inimigos do Povo de Deus e a partir de Sofonias, proclamava a ruína de uma nação que zombava do Povo do Senhor (cf. Is 15; 16; Jr 9.26; 25.21; 48; Ez 25.8:11; Am 2.1-3; Sf 2.8-11).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. O Juízo Divino sobre Amom.</b> Os amonitas eram os descendentes de Ben-Ami, filho de Ló com sua filha mais nova (Gn 19.38). O povo amonita era aparentado dos israelitas. Este parentesco se devia ao fato de Ló ser sobrinho de Abraão, o grande patriarca do povo de Israel. O Povo do Senhor recebeu ordens divinas para tratar os amonitas com misericórdia (Dt 2.19). Apesar disto, os textos bíblicos revelam que muitas vezes os amonitas foram um problema para os israelitas. Em diversas ocasiões eles aparecem associados a outros povos em oposição ao povo de Deus. Os amonitas também estavam entre os invasores estrangeiros de Judá nos dias do rei Jeoaquim (2 Rs 24.1-4). Vários profetas do Senhor profetizaram o juízo divino contra os amonitas (Jr 49.1-6; Ez 21.20; 25.1-7; Am 1.13-15; Sf 2.8-11). Partindo do profeta Sofonias a mensagem do juízo divino, à semelhança de Moabe, Amom ficaria também destruída por completo, sem qualquer vestígio de continuidade na história, pela sua falta de temor á Deus e ao Povo do Senhor.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. O Juízo Divino sobre Assíria e Etiópia</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os assírios eram de uma região a norte de Israel, que atualmente é o norte do Iraque. Sua capital era Nínive, que se situava perto da cidade moderna de Mosul. Entre 900 e 600 a.C., Os assírios conquistaram um vasto império, de um tamanho nunca visto antes, e dominaram politicamente toda a região à volta de Israel. O império assírio se tornou uma grande ameaça para os israelitas, que sofreram muitos ataques. Já a Etiópia era um país que ficava ao sul do Egito e que incluía a Núbia, o Sudão e o norte da Etiópia dos tempos modernos. Em hebraico esse país se chamava Cuxe (RA) ou Cuse (RC), nome de um dos filhos de Cam. Israel teve em alguns momentos de sua trajetória como nação, contatos com a Etiópia (Nm 12.1; 2 Cr 12.3; 14.9-13; 2 Rs 19.9). Os profetas a mencionaram (Is 11.11; 18.1; 20.3-5; Jr 46.9; Ez 29.10; 30.4-9; Na 3.9; Sf 3.10). Estas duas nações provocaram a ira do Altíssimo e por intermédio do profeta Sofonias consequentemente, tiveram do Senhor um severo juízo divino.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. O Juízo Divino sobre a Assíria</b>. Os assírios eram um povo violento e cruel que conquistou vários países, incluindo o reino de Israel. O império assírio foi a maior potência de seu tempo e foi usado por Deus para castigar os israelitas. O reino de Judá sobreviveu como vassalo do império assírio. Quando o império ruiu, os assírios foram conquistados pelos babilônios. A força do império assírio estava no seu exército organizado e tecnologicamente avançado. Eles também usavam o terror para intimidar os inimigos, se tornando famosos por sua brutalidade contra quem derrotavam. Para manter os povos conquistados subjugados, os assírios criaram uma política de deportações. Eles obrigavam povos conquistados a viver em outras partes do império, perdendo sua identidade nacional e união para se revoltarem. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. O Juízo Divino sobre a Etiópia</b>. Conforme dito anteriormente na introdução deste tópico, a Etiópia em alguns momentos da história bíblica, encontrou-se com Israel em situações adversas (Nm 12.1; 2 Cr 12.3; 14.9-13; 2 Rs 19.9). O Profeta Sofonias promulga-lhes um juízo proveniente do Senhor no que concerne à condição futura dos etíopes: "O Senhor será terrível para eles, porque emagrecerá todos os deuses da terra; e todos virão adorá-lo, cada um desde o seu lugar, de todas as ilhas dos gentios. Também vós, ó etíopes, sereis mortos com a minha espada" (Sf 2.11,12). O profeta diz que o Senhor estará no controle da condição das nações estrangeiras. Da autoridade do Senhor, ninguém poderá fugir ou se esconder. As nações haveriam de prestar contas diretamente ao Deus Vivo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Neste capítulo estudamos sobre os juízos do Altíssimo que haveriam de sobrevir às nações estrangeiras por intermédio do Profeta Sofonias. Aprendemos também que o Deus de Israel é único e exclusivo detentor dos atributos de conhecer, saber e observar tudo e todos. O Senhor jamais se encontrava inerte enquanto as nações estrangeiras zombavam de Israel e do seu santo nome. Deus estava dando-lhes o tempo necessário para que se arrependessem e criam no seu nome e no seu eterno poder. No entanto, persistindo na iniquidade, Deus jamais se deixaria escarnecer mediante ao pecado. Sobre isto, alerta-nos o apóstolo Paulo: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna" (Gl 6.7,8).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Recomendação de Leitura da Semana: SOUZA, Éverton. <i>O Reino de Israel</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2021.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-83388219006607206722022-04-09T05:00:00.004-07:002022-04-09T05:00:00.176-07:00Comentário Bíblico Mensal: Abril/2022 - Capítulo 2 - O Juízo do Senhor na Nação de Israel<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg0FDsH-ePOLWki49-PPqSnFWggzmzq_pkSFW5LBl5mCM8gQvRTf6zNxPLcNKgFQ4P8EB-MWekwMebv7O0t0MjK1T2BacyhKfk5WgKRm6Z3MvrQPIKem399Lpptp5eb1OvuKq_wtFd7i-IcaReGmxMHpiqPmNCias5VI4lPKNCgSqAbnhoYst9eysB9=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg0FDsH-ePOLWki49-PPqSnFWggzmzq_pkSFW5LBl5mCM8gQvRTf6zNxPLcNKgFQ4P8EB-MWekwMebv7O0t0MjK1T2BacyhKfk5WgKRm6Z3MvrQPIKem399Lpptp5eb1OvuKq_wtFd7i-IcaReGmxMHpiqPmNCias5VI4lPKNCgSqAbnhoYst9eysB9=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Leonardo Pereira</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Sofonias 1.7-18</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>7. Cala-te diante do Senhor DEUS, porque o dia do SENHOR está perto; porque o SENHOR preparou o sacrifício, e santificou os seus convidados.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>8. Acontecerá que, no dia do sacrifício do Senhor, castigarei os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de trajes estrangeiros.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>9. Castigarei naquele dia todo aquele que salta sobre o limiar, que enche de violência e engano a casa dos seus senhores.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>10. E naquele dia, diz o Senhor, far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a porta do peixe, e um uivo desde a segunda parte, e grande quebrantamento desde os outeiros.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>11. Uivai vós, moradores de Mactes, porque todo o povo que mercadejava está arruinado, todos os que estavam carregados de dinheiro foram destruídos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>12. E há de ser que, naquele tempo, esquadrinharei a Jerusalém com lanternas, e castigarei os homens que se espessam como a borra do vinho, que dizem no seu coração: O Senhor não faz o bem nem faz o mal.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>13. Por isso serão saqueados os seus bens, e assoladas as suas casas; e edificarão casas, mas não habitarão nelas, e plantarão vinhas, mas não lhes beberão o seu vinho.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>14. O grande dia do Senhor está perto, sim, está perto, e se apressa muito; amarga é a voz do dia do Senhor; clamará ali o poderoso.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>15. Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>16. Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>17. E angustiarei os homens, que andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor; e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne será como esterco.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>18. Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor, mas pelo fogo do seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em Sofonias 1, o Senhor Deus faz o anúncio de uma grande destruição sobre seu povo. Mas qual o grande motivo? A idolatria praticada entre o povo de Deus, despertou a ira o Senhor. Fica muito claro na Palavra de Deus que o Senhor exige adoração exclusiva de seu povo. Como consequência ao comportamento idólatra eles teriam que enfrentar um grande juízo da parte de Deus. Em nossas vidas a adoração ao Senhor deve ser algo exclusivo. Imagens de esculturas, divindades, entidades, misticismo, enfim, cultos a outros deuses é algo que irrita muito ao Criador de todas coisas. Sofonias chama as pessoas a ficar em silêncio diante do Senhor Deus, mas este silêncio não é o tipo de silêncio que indica uma abertura do coração e da mente à voz de Deus, mas é por causa da expectativa acerca do Dia do Senhor.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Enquanto vivermos nesta terra, seremos tentados à colocar diversos fatores de nossas vidas como prioridade ao invés do Senhor. As circunstâncias da vida, o dinamismo de nosso tempo diários, leva-nos à uma desafio que nos sobrevém por intermédio de uma pergunta: estamos colocando verdadeiramente o Senhor e Mantenedor de Todas as Coisas como prioridade de nossas vidas? Para o mundo pós-moderno, dedicarmos por inteiro a Deus é um sinal de um completo delírio. No entanto, para nós que cremos nas obras de suas mãos, pela Palavra do seu poder, compreendemos que não há maior prazer que nos encontrarmos na presença do Deus Vivo e Verdadeiro. Se não ouvirmos a voz de Jeová em um período de completa calamidade moral e espiritual da nação, o que será de nós e das próximas gerações? Restará somente um final de uma vida em completo estado de ruína, resultados da Ira Divina para com os incrédulos e com os infiéis. Portanto, vigiemos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. O Juízo de Deus sobre Judá</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No capítulo 1 do Livro de Sofonias em seu início, conheceremos um pouco mais do contexto em que viviam os judeus e os outros povos. Deus estava inconformado com a situação do seu povo e a forma como eles se comportavam perante Ele. Assim sendo, o Senhor envia o profeta com a incumbência de exortá-los sobre o grande juízo que haveria de vir sobre eles. O alerta profético se torna de extrema necessidade pois o povo já não buscava ouvir a voz divina, muito menos as suas repreensões. Assim como foi para com os judeus na época de Sofonias, continua sendo hoje uma mensagem de alerta para toda a igreja do Senhor e para a nação brasileira: a conformidade com a situação moral, ética, social e espiritual da nação que ignora a mensagem divina provinda dos seus enviados.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. Deus enviará a Disciplina ao seu Povo.</b> Na primeira parte do capítulo encontramos Sofonias repreendendo o povo por parte do Senhor, pelas atitudes das quais os judeus haviam agregado aos seus costumes cotidianos. O comodismo, a idolatria e a incredulidade de muitos levou o Senhor à levantar o profeta como uma voz poderosa não de consolação ou correção, mas sim, de juízo. Nem mesmo os palacianos escapariam deste julgamento divino que haveria de vir sobre eles (Sf 1.8). Todos aqueles que estavam contrários à vontade do Senhor e o desonrando, receberiam do Altíssimo a justa medida. Deus não se deixar escarnecer em nenhum momento, muito menos pelo seu próprio povo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. Deus irá exercer o Juízo sobre o seu Povo.</b> O período em que ocorre o ministério profético de Sofonias é de uma completa iniquidade por parte da nação de Judá. A adoração ao Senhor não era mais uma prioridade magna do povo. As nações estrangeiras com os seus cultos místicos ganhavam guarida nos lares e corações dos muitos descendentes de Abraão. Unindo todas estas questões com o comodismo moral e espiritual do povo, Deus estava prestes a exercer um grande julgamento para o seu povo (Sf 1.9,10). Judá colocava sobre si mesma outras prioridades das quais o Senhor não era mais precioso para eles. Tudo aquilo que se coloca como prioridade em nossas vidas acima de Deus é considerado como idolatria, conduta abominável aos olhos do Senhor Deus de Israel (cf. Is 42.8). </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. Deus tem um Limite de Paciência para o seu Povo.</b> Judá e as demais nações vizinhas teve por pensamento próprio, viverem as suas vidas ao seu bel-prazer ignorando Deus como o Senhor Criador e Sustentador de Todas as Coisas, e deixando de lado o mais importante: o temor ao Senhor que é o princípio da sabedoria (Pv 9.10). Deus é mui paciente, contudo, a sua paciência dura um limite e não permite que a impunidade continue de maneira intensa e extensa. A paciência divina nos mostra a graça e o amor do Senhor em mostrar o caminho sobremodo excelente ao iníquo e transformá-lo em uma novo ser vivente. No entanto, para aqueles que não reconhecem a misericórdia e o amor do Altíssimo, lhes serão enviado um grande juízo como disciplina por não pararem com as iniquidades e continuar em uma vida cruel, pecaminosa e obscura: "Castigarei naquele dia todo aquele que salta sobre o limiar, que enche de violência e engano a casa dos seus senhores" (Sf 1.9).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. O Juízo de Deus sobre Jerusalém</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A segunda parte do capítulo 1 do Livro de Sofonias vai ser dedicado à um severo juízo contra Jerusalém. A Cidade Santa, a qual deveria ser referência para as demais capitais e nações do mundo conhecido na época era um local aonde se encontrava um número maior de pessoas cometendo gravidades contra o Criador. Por isto, Sofonias como uma voz profética, ergue-se como um enviado de Deus, guiado por Jeová para proclamar um juízo eminente na capital santa, que estava em completa crise moral, ética e espiritual da nação. Aonde estava uma capital idólatra e conformada com a atual condição de Judá, Sofonias exorta-os a uma vida de temor e obediência ao Senhor, para um período de grandes transformações abençoadoras para a nação.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. A Crise em Jerusalém. </b>Sofonias diz em sua obra profética que os cidadãos de Jerusalém tem o Altíssimo por irrelevante, e que muitos permanecem como bêbados, atônitos com a situação em que se encontravam: "E há de ser que, naquele tempo, esquadrinharei a Jerusalém com lanternas, e castigarei os homens que se espessam como a borra do vinho, que dizem no seu coração: O Senhor não faz o bem nem faz o mal" (Sf 1.12). A indiferença dos judeus para com o Criador traz-nos uma radiografia para os nossos dias. Assim como a idolatria provoca a ira de Deus por adorarem mais as criações que o Criador, a indiferença também provoca a ira do Senhor por ignorarem a sua mensagem e misericórdia e em detrimento da indiferença, buscam viver em conflitos constantes com o Senhor em sua forma de pensar e de viver. Devemos vigiar pois, assim como a idolatria desagrada ao Senhor, a indiferença também o desagrada e lhe provoca a ira do Altíssimo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. O Juízo em Jerusalém. </b>O julgamento divino na cidade de Jerusalém em virtude da indiferença dos judeus para com o Senhor, será de uma gravidade sem igual, resultados dos seus pecados. Sofonias profetiza que o julgamento divino ocorrerá por etapas das quais afetarão tanto a vida social, quanto a moral: Bens serão saqueados de suas vidas, casas haverão de ser assoladas, arrasadas, e plantações de vinhas que serão cultivadas mas que não poderão usufruir do seu próprio cultivo (Sf 1.13). Os judeus seriam desprovidos de sua dignidade e moralidade em virtude das desobediências contra o Senhor. Seriam eles agora os julgados ao invés de julgarem ao Senhor e o chamarem de indiferente.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. A Decadência Moral e Espiritual de uma Nação.</b> A condição moral, social, cultural e espiritual de uma nação passa pelas prioridade as quais as pessoas tem colocado em suas vidas. Existem muitas pessoas que colocam como objetivos de suas vidas o emprego, o dinheiro, a fama ou até mesmo a autoadoração, a personalidades humanas. A decadência moral e espiritual de uma nação passa por estes fatores. Quando colocamos outras prioridades, alvos de nossas vidas em alvos terrenos em detrimento de uma vida de intimidade e de grande relacionamento com o Criador. Quando uma nação busca adquirir o melhor da criação em preferência ao Senhor, surge uma inversão de valores e conceitos que não são do próprio Criador. Uma nação só será plenamente abençoada quando voltar-se para o Senhor, caso o contrário, ficaremos em ruínas conforme as palavras do salmista: "Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam" (Sl 115.4-8).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. O Dia da Ira do Senhor</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Sofonias repete constantemente durante o seu livro a temática do "Dia do Senhor". No conceito profético do arauto palaciano, este dia é caracterizado quando Jeová enviará um grande juízo sobre o seu povo para os corrigir e discipliná-los. Para Sofonias, o julgamento do Senhor estava muito próximo e avisa aos judeus que se convertam e mudem de conduta, para que assim, voltem-se para o Senhor e também, o Criador irá voltar-se para o seu povo. Não mais os judeus veriam a Deus de Israel como um ser indiferente, mas como Criador de Todas as Coisas, o Deus Onipotente (aquele que detém todo o poder), Onisciente (aquele que conhce todas as coisas) e Onipresente (aquele que está presente em todo tempo e em todo lugar).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. O Sentido Bíblico do Dia do Senhor.</b> De Isaías ao Apocalipse, a frase "dia do Senhor" aparece em 25 versículos, e expressões semelhantes surgem em vários outros. A linguagem bíblica, freqüentemente citando "o dia do Senhor", é facilmente interpretada como se falasse de um só dia, talvez o dia final quando o Senhor voltará para julgar todas as pessoas. Mas o assunto não é tão simples assim. Esta pergunta serve para ilustrar bem uma regra fundamental de estudo bíblico: é necessário examinar palavras e frases em seus contextos. O dia do Senhor representa duas opções e dois destinos. É dia de destruição e de salvação. O mesmo dia que trouxe castigo aos opressores livrou os oprimidos. O mesmo dia que trouxe salvação aos que receberam a palavra condenou os desobedientes.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. O Dia do Senhor está Próximo!</b> Considerando as citações bíblicas sobre o "Dia do Senhor", podemos ver que a mesma frase têm, pelo menos, quatro significados diferentes. Em cada caso, discernimos o sentido no contexto. Um dia de julgamento de pessoas, cidades, povos ou nações. Este é o sentido mais comum, especialmente nas profecias do Velho Testamento. Isaías falou desta maneira do castigo da Babilônia (Is 13.6,9). Jeremias descreveu o castigo do Egito como "o Dia do Senhor. . . dia de vingança contra os seus adversários" (Jr 46.10). Seu contemporâneo, Ezequiel, também usou a mesma linguagem ao falar sobre o castigo do Egito (Ez 30.3) e o de Jerusalém (Ez 13.5; Sf 1.7,14). Joel usa esta frase para falar do castigo do povo judeu (Jl 1.15; 2.1) e do julgamento de várias nações (Jl 3.14; Ob 15).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Duas características que encontram-se de maneira muito comum na nação de Judá em sua atualidade, mas que não pode sobrepor a vida do cristão é a indiferença e também a idolatria. Por conta destas duas características da convivência humana, Judá haveria de arcar seriamente com as consequências de seus atos, por ignorar a mensagem divina e tratarem a Deus como um ser irrelevante, sem importante para a história e o decorrer do povo como um todo. Devemos mantermos em sobriedade e vigilância para que não ocorra conosco o que ocorreu com Judá. Por isto, é-nos mui preciosa a orientação apostólica de Paulo quando se refere o objetivo primal de todo cristão, o seu alvo magno: "Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra" (Cl 3.2).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: ATAÍDE, Romulo. <i>Panorama Bíblico Volume 4 - Livros Proféticos</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2017.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-22392912325457236422022-04-02T05:00:00.005-07:002022-04-02T05:00:00.164-07:00Comentário Bíblico Mensal: Abril/2022 - Capítulo 1 - Sofonias - Profeta de Excelência do Deus Vivo<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj3xNFmlr6g9key-aggR7GdN3Nu-xvjhLa-ozytk0RFOT-ZV1uBQaiFF5IS5vRiDiGNu3v1XMGT_rReLDiCdq-RFtwh7xlP-jhYalMcAx1sxOIymDFo5olu1kLPfLA0khmP2Z_VJyQDOKOyy0pcwLgtgOYI-jk6I8xJvDuxDVtCzW295Ox145sEsCWb=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj3xNFmlr6g9key-aggR7GdN3Nu-xvjhLa-ozytk0RFOT-ZV1uBQaiFF5IS5vRiDiGNu3v1XMGT_rReLDiCdq-RFtwh7xlP-jhYalMcAx1sxOIymDFo5olu1kLPfLA0khmP2Z_VJyQDOKOyy0pcwLgtgOYI-jk6I8xJvDuxDVtCzW295Ox145sEsCWb=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Leonardo Pereira</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Sofonias 1.1-6</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>1. Palavra do SENHOR, que veio a Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>2. Hei de consumir por completo tudo de sobre a terra, diz o Senhor.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>3. Consumirei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços juntamente com os ímpios; e exterminarei os homens de sobre a terra, diz o Senhor.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>4. E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes de Jerusalém, e exterminarei deste lugar o restante de Baal, e o nome dos sacerdotes dos ídolos, juntamente com os sacerdotes;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>5. E os que sobre os telhados adoram o exército do céu; e os que se inclinam jurando ao Senhor, e juram por Milcom;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>6. E os que deixam de andar em seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O estudo no Livro de Sofonias pode também ajudar os alunos a se prepararem para a Segunda Vinda de Jesus Cristo, que também é chamada de “O Dia do Senhor”. Os alunos vão aprender que, se eles se prepararem para a Segunda Vinda, arrependendo-se de seus pecados e voltando-se para Jesus Cristo, vão ter paz nesta vida e poderão esperar com alegria a Segunda Vinda. Ao estudarmos Livro do Profeta Sofonias, iremos aprender que não precisa seguir os costumes errados da sociedade em que vivem e que podemos buscar ao Senhor a despeito do que outros a sua volta escolham fazer. O comentarista deste mês é Leonardo Morais Pereira. Escritor, articulista, professor de teologia e de estudos bíblicos e editor do Ministério Evangelho Avivado. Que o Senhor Deus vos abençoe no prosseguimento dos estudos sobre o Profeta Sofonias.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Durante o mês de Abril de 2022, estudaremos a respeito do Livro do Profeta Sofonias. Este arauto divino possui uma mensagem clara e bastante atual para o nosso tempo, sobretudo para a Igreja do Senhor Jesus Cristo: Exortação ao arrependimento, mudança de vida e de conduta, e também, prenúncios acerca da Segunda Vinda do Filho do Homem. Ainda que em um conteúdo profético, sua mensagem não pode ser ignorada, muito menos relativizada. A medida em que decorrermos os nossos estudos no livro do profeta que leva o seu nome, seremos poderosamente abençoados pela sua mensagem, bem como também capacitados à conhecermos cada vez mais ao Senhor, e nos prepararmos para os eventos futuros. No estudo desta semana, faremos um introdução a respeito do profeta Sofonias e da sua mensagem profética, tão preciosa e vital para os nossos dias.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. O Profeta Sofonias</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Antes de conhecermos a sua mensagem na obra profética, é-nos necessários conhecermos a vida e o ministério do profeta Sofonias. À semelhança de muitos profetas do Antigo Testamento, o mensageiro do Senhor possui características que são bastantes sublime, de maneira que o possamos conhecê-lo profundamente. Muito da sua obra e do seu ministério revela o seu modo de viver, especialmente no que concerne ao seu ministério para com o Senhor. Busquemos conhecer ainda mais a vida e o ministério do profeta Sofonias.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. O Nome do Profeta Sofonias. </b>De acordo com o Pequeno Dicionário Bíblico de Orlando Boyer, o nome Sofonias tem por seu significado "Deus escondeu-se". O interessante é que o Criador do Universo e de Todas as Coisas contrasta o significado do profeta e do seu ministério com o seu nome. Sofonias será um dos maiores profetas da nação de Israel em evidência de modo a transmitir as nações, tanto em Israel quanto às estrangeiras, a poderosa Palavra do Senhor de maneira íntegra e fiel. O arauto do Senhor mostra uma modo peculiar de vida que se difere em muito do seu nome e de seu significado. Encontramos também outras referências do nome de Sofonias em outras passagens bíblicas das Escrituras Sagradas (cf. Jr 21.1; 2 Rs 25.18; 1 Cr 6.36; Zc 6.10,14).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. A Vida do Profeta Sofonias.</b> A conduta e o ministério profético de Sofonias provém de um tempo no período do reinado do rei Josias. De acordo como o decorrer do livro que leva o seu nome, Sofonias poderia ter sido um dos profetas que desencadearam um poderoso avivamento espiritual na nação de Israel. A temática profética de Sofonias não era somente de avivamento, mas também de arrependimento, confissão de pecados e conversão ao Deus Vivo e Poderoso de Abraão, de Isaque e Jacó (Sf 1.7-10; 14-16). Sofonias vivia para o ministério profético e devotava a sua vida a levar ao povo a mensagem divina. Para Sofonias, viver em prol da obra do Senhor era o alvo magno da sua vida.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. Características do Profeta Sofonias. </b>Assim como eram os profetas do Antigo Testamento, reconhecidos e autenticados por Deus, Sofonias era um autêntico profeta de Jeová. Uma grande questão que o diferenciava era a sua linhagem com a monarquia, sobretudo a de Judá. Sofonias era trineto do rei Ezequias (Sf 1.1), o qiue significa que ele era também parente do rei Josias (641-609 a.C.). Pela reflexão que fazemos do livro que leva o seu nome, Sofonias demonstra bastante objetividade pela sua forma de transmitir a mensagem divina, tanto no seu modo de falar quanto pelo seu modo de escrever. Também demonstra grande coragem e ousadia quando cumpre o seu ministério profético (Sf 1.14-17). O ministério de Sofonias é de aproximadamente entre 635-625 a.C., que o faz ser contemporâneo do profeta Jeremias.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. Data, Autoria e Local do Livro</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Conhecer a data, a autoria e a localidade em que uma das obras das Escrituras Sagradas estão inseridas é muito importante, pois nos leva à uma melhor compreensão dos textos bíblicos em sua época, bem como a sua relevância para os tempos atuais. Assim, seremos capacitados à conhecermos a Palavra do Senhor de maneira ampla, eficaz e estritamente edificante para todo o povo de Deus. Por isso, todo o contexto da sua época, data e autoria, são necessários para o nosso presente tempo na continuidade no estudo da Palavra de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. A Data da Obra Profética. </b>Assim como consideramos a sua obra em sua introdução (Sf 1.1), o autor data a sua obra no período do rei Josias (604-609 a.C.). No entanto, elementos encontrados neste livro indicam com clareza que o ministério profético iniciou-se em um período anterior às reformas de Josias em Judá (Sf 1.4-6; 3.1-7).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. A Autoria da Obra Profética.</b> Como é o caso nos escritos de todos os Doze Profetas Menores, essa profecia leva o nome de seu autor Sofonias (Sf 2.3). Sendo parente distante do rei Ezequas (715-868 a.C.) e também do rei Josias, isto faz de Sofonias um profeta palaciano, ou seja, um arauto do Senhor com descendência da linhagem real de Judá. Sua autoridade é amplamente aceita pelos pesquisadores e estudiosos da Palavra de Deus e a sua linhagem autentifica ainda mais a autoria desta belíssima e impactante obra profética.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. A Localidade da Escrita da Obra Profética. </b>No capítiulo 1 do Livro de Sofonias, o próprio profeta revela muitas informações importantes para o conhecimento da sua obra: "Palavra do SENHOR, que veio a Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá" (Sf 1.1). A mensagem de Sofonias foi provavelmente escrita em Judá, palco dos eventos aonde ocorreram as reformas de Judá no período do rei Josias. Durante o período antes e depois das reformas, Sofonias descreveu com detalhes e pela plena vontade divina, a mensagem profética.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. O Contexto do Tempo de Sofonias</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Sofonias escreveu e profetizou em um período de forte idolatria e incredulidade tanto em Israel quanto para as nações estrangeiras. Naquele período de profunda escuridão moral e espiritual, o Senhor levanta um valente profeta para trazer a mensagem divina as nações daquele tempo. No entanto, a mensagem do profeta transpassou as fronteiras do tempo, chegando à nós como uma exortação e consolação em tempos tão difíceis em que vivemos. O contexto do tempo de Sofonias ajuda-nos à obtermos um entendimento melhor desta magnífica obra profética.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. O Contexto de Israel na época de Sofonias. </b>A decadente ruína dos Assírios em virtude do grande desenvolvimento militar e expansionista dos babilônios pelo mundo da época, indicava grandes sinais da independência de Judá perante Nínive (capital da Assíria), o que lhes conduzira à uma período de profundas transformações sociais (costumes da nação), morais (retorno do povo à Lei de Deus), e espirituais (o compromisso de Judá para com o Senhor). Com a chegada de Josias ao trono, os judeus uma vez mais, teriam um grande período de reformas desde o período do rei Ezequias. Podemos então compreender que à luz do período de Judá e do contexto bíblico de Sofonias, que o Altíssimo sabiamente estava preparando o cenário para um grande período de exortação com o seu povo e também com as nações estrangeiras.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. O Contexto das Nações Estrangeiras na época de Sofonias.</b> Conforme dito anteriormente, na época em que se passa o Livro de Sofonias, a Assíria estava perdendo o seu poder para a chegada do Império Babilônico. Isto foi um grande sinal de Deus para o seu povo, visto que Judá estava ganhando uma liberdade (independência) para que houvesse naquela região, um desenvolvimento e amadurecimento como nação que antes, pelo domínio dos Assírios, não era possível ocorrer. No entanto, as nações ainda estavam aderindo às idolatrias aos deuses falsos, com rituais pagãos e sacrifícios ilícitos dos quais o Senhor abomina. Deus também estava preparando nesta época Sofonias para transmitir mensagens para estas nações como forma de repreensão e exortação.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>IV. A Mensagem do Profeta Sofonias</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O Livro de Sofonias possui apenas três capítulos. Apesar de ser um livro pequeno, possui nesta mensagem profética ensinamentos grandiosos e necessários para os nossos dias. Ao meditarmos nesta obra, o profeta inspirando pelo Espírito Santo (2 Pe 1.21) conduz-nos à uma importante reflexão: nos conscientizarmos que o Senhor está sempre presente e que em breve virá para os seus e com juízo prudente. Este livro permanece tão claro e atual quanto no período em que ele foi escrito.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>1. A Necessidade de um Concerto com o Senhor.</b> Sofonias trata bastante em seu livro da temática exortação e concerto. No período em que a sua mensagem profética foi propagada, a nação de Judá e os povos estrangeiros se encontravam em uma completa idolatria e generalizado paganismo, condutas estas as quais o Senhor condena. Sofonias vai tratar em seu livro que é mister que reconheçamos os nossos erros e assim voltemos com humildade e quebrantamento de coração, aos caminhos do Todo-Poderoso.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>2. A Consciência da Onipresença de Deus.</b> A Onipresença de Deus é um dos atributos do Criador que permeia por toda a Bíblia Sagrada e no Livro de Sofonias, esta característica divina não é ignorada. O profeta poderosamente usado por Deus detalha com maestria as condições de Judá e das outras nações. Nada passa desapercebido pelo Senhor, nem uma iniquidade sequer. À semelhança dos tempos de Sofonias, Deus continua contemplando os corações dos maus e dos bons, estando sempre ciente do que acontece no mundo e fora dele e por isso, o Senhor continuamente no controle de todas as coisas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>3. O Dia do Senhor está Próximo.</b> A expressão Dia do Senhor é frequentemente utilizada por Sofonias em todo seu livro (Sf 1.7; 2.3; 3.9-20). Esta expressão indica um dia muito próximo, de julgamento, juízo, repreensão, angústia, escuridão, lamento, indignação, desolação e de densas trevas. Um juízo rigoroso iria cair nas nações por não escutarem a voz do Senhor e continuarem com as suas más práticas. Este dia é marcado como um momento de repreensão e correção do Senhor para com os povos. Para os nossos dias, Sofonias assemelha muita a sua mensagem com a do apóstolo Pedro, quando o pescador de homens afirma em sua segunda epístola que "os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios" (2 Pe 3.7).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Neste capítulo conhecemos um pouco sobre o Livro de Sofonias. Certamente assim como os demais livros proféticos, este arauto do Senhor possui em sua obra e em sua mensagem, pérolas de ensinamentos bíblicos para nossas vidas. Sofonias nos ensina que a mensagem do Senhor é fiel, que Ele está sempre presente e em breve irá vir para buscar a sua Igreja e julgará os infiéis. O profeta também nos ensina a estarmos sempre prontos para nos apresentarmos diante do Altíssimo. Fazendo assim, nos manteremos dispostos sempre à cumprir a sua obra com excelência e integridade.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: SILVA, Oliveira. <i>Arautos de Deus</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-14142235036558423502022-03-26T11:00:00.000-07:002022-03-26T11:00:00.166-07:00Comentário Bíblico Mensal: Março/2022 - Capítulo 5 - Chamados a Viver Eticamente<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjK9pYVby5kAXSKRrk5ZdqXtadMKfXqphvFUrpRSw-YsTlgTMQsieDb17-0J9MDE6U6Ln5L6XNOterUNMTVUdMVeWeOf17xo1PCVgZY0EFkmKflD9u-fd6UcNK1947Hve37L4RRodCIh8LL1zieDGIUwICE9eykTRo4oWdKm1XHFOgcL9qsgSOxcFLX=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjK9pYVby5kAXSKRrk5ZdqXtadMKfXqphvFUrpRSw-YsTlgTMQsieDb17-0J9MDE6U6Ln5L6XNOterUNMTVUdMVeWeOf17xo1PCVgZY0EFkmKflD9u-fd6UcNK1947Hve37L4RRodCIh8LL1zieDGIUwICE9eykTRo4oWdKm1XHFOgcL9qsgSOxcFLX=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Daniel Alcântara</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Texto Bíblico Base Semanal: Salmos 103.1-13</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>1. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>2. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>3. Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>4. Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>5. Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>6. O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>7. Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>8. Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>9. Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>10. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>11. Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>12. Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>13. Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os princípios da ética cristã são extraídos das Escrituras Sagradas. A Bíblia é a infalível e inerrante Palavra de Deus, ou seja, o próprio Deus se revelou nas Escrituras. Por isso ela é totalmente inspira e possui autoridade plena para exortar, corrigir, ensinar e guiar o homem num modo de vida de acordo com a vontade do Senhor. Em primeiro lugar, a ética cristã se fundamenta na realidade da existência de um único Deus. Esse único e verdadeiro Deus subsiste nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ele é santo e imutável, criador de todas as coisas. Ele criou o homem como um ser moralmente responsável, e lhe revelou o padrão moral que o agrada. Saiba mais sobre o que é a Trindade. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Dentre as características que nos identificam como seres humanos, destaca-se a necessidade de estarmos em sociedade, em grupos que se assemelham e diferenciam de modo a promover o enriquecimento das percepções de mundo e da existência. Essas relações possibilitam encontros e desencontros, semelhanças e diferenças, evidenciam a necessidade de desenvolvermos habilidades para esse coexistir, ou seja, um padrão comportamental, uma postura moral e ética. Enquanto a moral se vincula ao conjunto de normatizações e regras propostas por uma sociedade, dentro de uma cultura, e portanto situada em um recorte histórico, a ética diz respeito a como cada indivíduo, dentro de sua liberdade interior, decidirá pelo rumo de suas ações.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um viver ético nos viabiliza uma coerência no existir. Aos olhos dos demais, o comportamento regido pela ética parece carecer de liberdade, mas isso é um grande engano, pois a liberdade sem a ética é falsa e parcial, na medida em que é danosa à liberdade dos outros. Como cristãos, somos chamados a viver a ética em tudo, principalmente nas pequenas coisas. A partir desses pequenos passos, seremos capazes de trilharmos longos caminhos. Não que atingiremos a perfeição, mas, se assim procedermos, seguiremos os passos do Senhor, e com cada gota de nossas ações, a água viva da bondade, da justiça, do bem poderá chegar a mais e mais pessoas, tão ressequidas bela brutalidade de nosso tempo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. Temor e Tremor Diante de Deus</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O profeta Moisés alertou o povo dizendo: Não temais (Êx 20.20), porém, em Levítico ele reitera para que tivessem temor do Senhor: “Não te assenhorearás dele com rigor, mas do teu Deus terás temor” (Lv 25.43). Outro ponto intrigante é a recomendação do apóstolo Paulo: “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor” (Fp 2.12). Para alguns, este é um caso de contradição. Outros tentam explicar a passagem como sendo uma contradição aparente, ou simplesmente nomeiam de paradoxo. Mas, o que a Bíblia tem a dizer? Seria somente um problema de semântica e etimologia?</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Uma coisa é certa no alerta que Moisés fez ao povo de Israel: Deus não se relaciona com as suas criaturas através do medo “Não temais” (Êx 20.20). A relação que Deus sempre procurou estabelecer com as suas criaturas pauta-se pela confiança. Por que as criaturas de Deus devem confiar? Porque Deus é fiel e justo, atributos basilar para se estabelecer uma relação de confiança (1 Jo 1.9). Além de fiel, justo e imutável, Deus se relaciona com criaturas livres, pois onde o Espírito do Senhor está, aí há liberdade (2 Co 3.17). Nenhuma das criaturas de Deus deve temê-Lo, pois Deus ama indistintamente as suas criaturas, e o amor lança fora o medo “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor” (1 Jo 4.18).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Ora, Deus é amor, e em Deus não há medo, receio, temor, antes o perfeito amor lança fora o temor. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele (1 Jo 4.16). Quem está em Deus é porque confia n’Ele (1 Jo 4.16). Qualquer que tem medo teme somente a pena, pois o medo não procede de Deus. O que procede de Deus é a confiança, pois ele é fiel, verdadeiro, justo, santo, imutável, amor, luz, etc. Deus não pode ser tentado com o mal, e a ninguém tenta (Tg 1.13), portanto, o medo não procede de Deus. Qualquer que tem medo é porque não é ‘perfeito’ em Deus, ou seja, não ‘conhece’ a Deus, não crê em Deus e não está em Deus, pois se confiasse entenderia que, tal Cristo é, são os que creem aqui neste mundo (1 Jo 4.15 -18).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. O Relacionamento com Deus é Puro e Santo</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Para ter um relacionamento com Deus você precisa crer em Jesus como seu salvador. Quando isso acontece, você tem acesso a Deus e pode aprofundar seu relacionamento com Ele lendo a Bíblia, orando e andando em Seus caminhos. Relacionamento é união. Ter um relacionamento com Deus significa ter união com Ele, partilhando sua vida com Ele. O relacionamento com Deus é um relacionamento de amor, proximidade e confiança. Como todo relacionamento, o relacionamento com Deus cresce com o tempo e com dedicação (Tg 4.8). À medida que você conhece mais de Deus e tem mais experiência com Ele, seu relacionamento se torna mais profundo e firme. Ninguém pode se aproximar de Deus se não for salvo, porque o pecado nos separa de Deus. Jesus veio para lhe salvar do pecado, lhe unindo novamente com Deus (Jo 14.6). Ele morreu em seu lugar, para pagar por seus pecados, e ressuscitou para lhe dar a vida eterna, junto de Deus! Para ser salvo e ter um relacionamento com Deus, você precisa se arrepender de seus pecados, decidindo que quer mudar de vida, e crer que Jesus é seu salvador, que pagou seus pecados. Não é difícil!</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Quando você se converte, o Espírito Santo entra em seu coração e seu novo relacionamento com Deus começa (At 2.38). Agora você tem acesso direto a Deus, através de Jesus! Ele lhe ama e vai lhe ajudar a crescer em seu relacionamento com Ele. É muito difícil ter um relacionamento com uma pessoa que você não conhece! Na Bíblia você vai conhecer mais de Deus, quem Ele é, como Ele se relaciona com você e o que O agrada. A Bíblia é a palavra de Deus. Quando você lê a Bíblia, Deus fala com você (2 Tm 3.16,17). Se você quer ter um bom relacionamento com Deus, você precisa ouvir sua voz, que está na Bíblia! Outra parte muito importante de um relacionamento é conversar. Orar é conversar com Deus. Quando você ora, você convida Deus a fazer parte de sua vida e partilha seus pensamentos, suas emoções, preocupações, frustrações e alegrias com Ele (Fp 4.6,7). A oração lhe aproxima de Deus e ajuda a colocar Deus em primeiro lugar em sua vida. Quanto mais você ora, mais você cria intimidade com Deus e fortalece seu relacionamento.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um relacionamento também é feito de convivência. Um relacionamento com Deus é prático. Quando você vive sua vida cotidiana tentando agradar a Deus, você descobre mais sobre Ele e se aproxima dele (Cl 1.10,11). Suas experiências de vida com Deus vão fortalecer seu relacionamento, porque você vai ver Deus em ação em sua vida. A vivência diária também lhe vai ajudar a ver as coisas como Deus as vê, ficando mais próximo dele.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. O Relacionamento com Deus é para a Eternidade</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Ter um relacionamento pessoal com Jesus começa no momento que percebemos nossa necessidade dEle, quando admitimos que somos pecadores, quando nos arrependemos de nosso pecado e pedimos a Ele que entre em nossos corações para ser a autoridade em nossas vidas. Deus, nosso Pai Celestial, sempre desejou estar perto de nós e ter um relacionamento conosco. Antes de Adão ter pecado no Jardim do Éden (Gn 3), ele e Eva conheciam a Deus de uma forma íntima e pessoal. Eles andavam com Deus no Jardim e falavam diretamente com Ele. O pecado do homem nos separou de Deus. Deus é perfeito e não pode viver no meio de pecado. Antes da morte de Jesus na cruz, as pessoas tinham que sacrificar animais quando pecavam, pois a Bíblia diz que o salário do pecado é a morte.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O que muitas pessoas não sabem, percebem ou se importam é que Jesus nos deu o presente mais maravilhoso – a oportunidade de passar a eternidade com Ele e o Deus Pai se acreditarmos, quer dizer, confiarmos, nEle. “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”(Rm 6.23). Deus enviou o Seu Filho para carregar o peso de nosso pecado, ser morto e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e morte. “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). Ao aceitarmos esse presente, nós nos tornamos aceitáveis aos olhos de Deus e podemos ter um relacionamento com Ele.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Devemos incluir Deus em nossas vidas diárias da mesma forma que faríamos com um outro membro da família, sendo que Ele é muito mais importante! Devemos orar a Ele, ler Sua palavra e meditar nos versículos da Bíblia, com a intenção de conhecê-lO melhor e poder fazer Sua vontade. Devemos orar por sabedoria, que é a qualidade mais importante que podemos possuir. Devemos levar nossos pedidos a Ele, pedindo no nome de Jesus. Jesus disse: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (Jo 15.16). Jesus foi Quem nos amou tanto que deu Sua vida por nós, e Ele é o único que pôde construir uma ponte entre nós e Deus. Foi Deus quem enviou Jesus; Eles são um e os dois merecem nossa honra, adoração e louvor.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O Espírito Santo também é Deus. Ele é a “parte” que nos foi dada para ser o nosso Conselheiro. “Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14.15-17). Jesus disse isso antes de morrer, e depois de Sua morte o Espírito Santo se tornou disponível a todos que estavam realmente procurando a Ele. É Ele quem mora nos corações dos crentes e nunca vai embora. Ele nos aconselha, ensina as verdades e muda os nossos corações. Sem o divino Espírito Santo, não teríamos a habilidade de lutar contra o mal e tentações. Mas já que O possuímos, começamos a produzir o fruto que surge quando deixamos o Espírito nos controlar: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22,23).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Esse relacionamento pessoal com Jesus não é difícil de achar e não há nenhuma fórmula misteriosa para alcançá-lo. Quando nos tornamos filhos de Deus, recebemos o Espírito Santo e Ele começa o trabalho em nossos corações. Devemos orar sem cessar, ler a Bíblia e frequentar uma igreja que acredita na autoridade da Bíblia – todas essas coisas vão nos ajudar a crescer espiritualmente. Confiar que Deus vai nos ajudar diariamente e acreditar que Ele é quem nos sustenta é a forma de termos um relacionamento com Ele. Talvez não vamos ver as mudanças imediatamente, mas poderemos enxergá-las com o tempo, e todas as verdades se tornarão claras.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Sugestão de Leitura da Semana:</b> BARBOSA, Maxwell. <i>Andando como Ele Andou</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-27220228252129033432022-03-26T05:00:00.001-07:002022-03-26T05:00:00.166-07:00Comentário Bíblico Mensal: Março/2022 - Capítulo 4 - Ética Cristã e Redes Sociais<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjkWzYQNWFZcCxS3rE8n6mUMEP4_jgv5Hcf6JS5kR6-aJaPhzgr2mQYPdQIZSgZgomxpXx11yfZI8AikLL8x5YWrJxXwCK402ls2jFH31427XJfpKLuz6PblkJUlpopl6eLRwF3QrtqNtir2gem26B6QPbt7cnMPc_W5nfhIhm7k5YY4ozCisgiNoFV=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjkWzYQNWFZcCxS3rE8n6mUMEP4_jgv5Hcf6JS5kR6-aJaPhzgr2mQYPdQIZSgZgomxpXx11yfZI8AikLL8x5YWrJxXwCK402ls2jFH31427XJfpKLuz6PblkJUlpopl6eLRwF3QrtqNtir2gem26B6QPbt7cnMPc_W5nfhIhm7k5YY4ozCisgiNoFV=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Daniel Alcântara</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: 1ª Timóteo 1.8-19</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>6. A coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>7. Não convém ao tolo a fala excelente; quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>8. O presente é, aos olhos dos que o recebem, como pedra preciosa; para onde quer que se volte servirá de proveito.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>9. Aquele que encobre a transgressão busca a amizade, mas o que revolve o assunto separa os maiores amigos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>10. A repreensão penetra mais profundamente no prudente do que cem açoites no tolo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>11. Na verdade o rebelde não busca senão o mal; afinal, um mensageiro cruel será enviado contra ele.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>12. Encontre-se o homem com a ursa roubada dos filhos, mas não com o louco na sua estultícia.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>13. Quanto àquele que paga o bem com o mal, não se apartará o mal da sua casa.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>14. Como o soltar das águas é o início da contenda, assim, antes que sejas envolvido afasta-te da questão.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>15. O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um como o outro são abomináveis ao Senhor.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>16. De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>17. Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>18. O homem falto de entendimento compromete-se, ficando por fiador na presença do seu amigo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">As redes sociais digitais são aplicações que operam através da internet e que tem como finalidade conectar pessoas e organizações. A internet teve origem no século passado e se desenvolveu muito a partir do início deste século. Então foram nos últimos quinze anos que as principais redes sociais se propagaram grandemente. Essa propagação ganhou ainda mais força com o crescimento das tecnologias mobile. Hoje a maior parte dos acessos à internet é proveniente de aparelhos portáteis como telefones, tablets e até relógios. As principais redes sociais da atualidade são: Facebook, Twitter, Instagram, Youtube e Linkedin. Também podem ser incluídas nesse grupo as aplicações de comunicação instantânea, como o Whastaap. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Como um cristão deve usar suas redes sociais? Esta é a pergunta de muita gente. Na verdade este assunto deve ser discutido e ensinado nas comunidades cristãs. É cada vez mais comum perceber um despreparo de muitos cristãos no uso de suas redes sociais. Alguns se mostram incapacitados de se posicionarem nas redes sociais de acordo com as verdades fundamentais da fé cristã; enquanto outros simplesmente acabam por envergonhar a Igreja de Cristo e trazer prejuízos ao Evangelho através da internet.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Com base em alguns princípios da Palavra de Deus, podemos destacar alguns pontos que devem ser observados pelos cristãos no uso de suas redes sociais. Em primeiro lugar, o cristão precisa saber que tudo o que ele faz deve ser feito para a glória de Deus, inclusive seu uso das redes sociais. Todos os cristãos deveriam refletir se Deus está sendo glorificado através de seu perfil e de suas interações nas redes sociais. Em segundo lugar, o cristão jamais deve deixar que as redes sociais prejudiquem seu relacionamento com Deus. O pastor John Piper diz algo interessante sobre isso. Ele fala que uma das maiores utilidades das redes sociais será provar no dia do juízo que a falta de oração não era por falta de tempo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em terceiro lugar, diretamente ligado ao ponto anterior está também a necessidade de controle no uso das redes sociais. Muita gente tem tido muitos prejuízos emocionais, profissionais e até espirituais por causa da falta de temperança no uso das redes sociais. Algumas pessoas não conseguem se desligar de suas redes sociais nem mesmo na hora do culto! Em quarto lugar, o cristão deve saber o compartilhar e o que não compartilhar. Sem dúvida as redes sociais apresentam uma ótima oportunidade para a evangelização através do compartilhamento do Evangelho. Mas também elas fornecem muitas facilidades para divulgar aquilo que afronta a Palavra de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. Amizades Verdadeiras</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Após o triunfo sobre os filisteus, Saul conservou Davi como membro de sua corte. A Bíblia relata que desde o início nasceu uma amizade profunda e fraternal entre Davi e Jônatas. O texto bíblico descreve essa amizade dizendo que “a alma de Jônatas se ligou com a de Davi” (1 Sm 18.1). O termo hebraico utilizado para expressar a ligação entre Jônatas e Davi é perfeitamente apropriado para se referir ao tipo de amizade íntegra que havia entre ambos; pois é o mesmo termo utilizado em Gênesis 44.30 para se referir ao amor paterno de Jacó para com Benjamim. Na sequência do texto, lemos que Jônatas despojou-se de sua capa, armadura, espada, arco e cinto (1 Sm 18.4). Essa informação é muito significativa, pois nos ajuda a entender o tipo de caráter que Jônatas tinha. Em 1 Samuel 13.22, lemos que Jônatas, juntamente com seu pai, se destacava entre o povo pelas armas que possuía. Já no capítulo 18, encontramos Jônatas justamente transferindo sua capa e suas armas a Davi.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Esse foi um gesto público de grande afeição e respeito por parte de Jônatas. Isso simbolizou não apenas sua lealdade, mas também seu provável reconhecimento inicial de que Davi era o escolhido de Deus para reinar sobre Israel. Jônatas era o sucessor natural ao trono, portanto, humanamente falando, uma amizade com Davi era completamente improvável. No entanto, o príncipe realmente mostrou seu caráter diferenciado, e sua percepção apurada com relação ao destino espiritual de Israel, ao contrário de seu pai. Jônatas de fato era uma pessoa leal e íntegra. Sua lealdade fez com ele se arriscasse em prol de seu amigo, quando entendeu que se pai realmente planejava matar Davi. Além disso, vemos que Jônatas também não era uma pessoa egoísta e soberba; mas possuía um caráter humilde que colocava seus próprios interesses em segundo plano.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Amizade entre Jônatas e Davi foi verdadeira não apenas porque através dela eles se apoiaram mutuamente; mas porque essa amizade os envolveu em um compromisso com Deus. Jônatas e Davi não permitiram, de forma alguma, que qualquer coisa ameaçasse a harmonia de sua amizade. Na verdade, a amizade entre ambos se mostrou ainda mais forte quando foi provada (1 Sm 20.30-34,41). A amizade deles perdurou até mesmo após a morte de Jônatas, quando o rei Davi lembrou-se da aliança que eles tinham feito, e usou de benevolência para com Mefibosete, filho de Jônatas (2 Sm 9.7-13).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Como bem escreveu o sábio rei Salomão, “as amizades multiplicam os amigos; mas, ao pobre, o seu próprio amigo o deixa” (Pv 19.4). Infelizmente é esse tipo de padrão de amizade que é tão comum em nossos dias, onde as pessoas se aproximam umas das outras apenas objetivando algum benefício próprio. No entanto, o mesmo Salomão também escreveu que “em todo tempo ama ao amigo, na angústia se faz o irmão” (Pv 17.17). Certamente esse provérbio resume muito bem o tipo de amizade forte, sincera e exemplar que havia entre Jônatas e Davi, e que obviamente deve servir de exemplo para todos nós.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. Amizades na Igreja</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Paulo, como sabemos, foi um apóstolo muito usado pelo Senhor no início da igreja. Na sua segunda viagem missionária, na companhia de Silas, chegou à cidade de Listra, e ali encontrou o jovem Timóteo, “dele davam bom testemunho os irmãos em Listra e Icônio” (At 16.1,2). Paulo, então, quis levar Timóteo consigo para a continuação da viagem. Apesar da diferença de idade, começava assim uma relação de intimidade, encorajamento e cuidado mútuo. Entre alguns termos que ele usa para se relacionar a Timóteo, estão “meu cooperador”, “meu filho amado e fiel no Senhor” e “irmão” (Rm 16.21, 1 Co 4.17, Fp 2.19, Cl 1.1). Além disso, Paulo mostra conhecimento e proximidade com a família de Timóteo (2 Tm 1:5). Em certo momento, pela necessidade do Senhor e da igreja na época, Timóteo foi enviado por Paulo para cuidar da igreja em Éfeso e, assim, ajudar a resolver seus problemas. Nesse tempo, havia pessoas que ensinavam outra doutrina e que se ocupavam com fábulas e genealogias sem fim, o que promovia discussões entre os irmãos. A missão de Timóteo era árdua: tratar com essas pessoas e trazer a Igreja em Éfeso de volta ao amor procedente de coração puro, à boa consciência e à fé sem hipocrisia (1 Tm 1.3-5). Todo esse cenário abalou a Timóteo (1 Tm 4.16), o que levou Paulo a escrever duas cartas com recomendações e encorajamento.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Nessas duas cartas, podemos ver o cuidado de Paulo. Vemos que esse cuidado não era meramente de um líder, mas de alguém que conhecia a situação e conhecia a necessidade de Timóteo. Paulo promoveu o cuidado de amigo íntimo, pois esteve junto com Timóteo em viagens, o que lhes concedeu experiência, aumentou a amizade e a intimidade. O versículo 23 do capítulo 5 de 1 Timóteo mostra bem isso: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades”. Paulo conhecia a Timóteo ao ponto de saber que vivia constantemente doente. Paulo ainda exorta-o sobre a sua mocidade, para não desprezá-la, mas para se tornar padrão dos fiéis (4.16). Na segunda epístola, podemos ver mais ainda do encorajamento de Paulo para com Timóteo. De fato, Paulo foi um grande amigo para Timóteo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Podemos tirar dessa amizade algumas lições sobre a importância de termos amigos na igreja: Precisamos de amigos que tenham a mesma visão que nós, que tenham o mesmo objetivo, que vivam para o Reino e se envolvam com os serviços na igreja. LIÇÃO 1: amigos possuem mesma visão e objetivo na vida cristã. São esses amigos que nos encorajam nas dificuldades, quando estamos fracos e desanimados em prosseguir firmes na fé. LIÇÃO 2: amigos se encorajam nas dificuldades. Precisamos estar perto dos irmãos, são as situações pelas quais passamos juntos que nos tornam íntimos. Paulo e Timóteo, por exemplo, viajavam juntos, serviam juntos, cuidavam de igrejas juntos. LIÇÃO 3: amigos fazem coisas juntos (inclusive, servem a Deus juntos). “Procura vir ter comigo depressa” (2 Tm 4.9). Nosso coração deve ser o de sempre poder estar perto dos irmãos e poder cuidar pessoalmente. LIÇÃO 4: amigos tem o coração de cuidar pessoalmente um do outro. Mesmo com a distância, podemos cuidar daqueles a quem amamos e precisam de atenção. Paulo usou uma carta para falar com Timóteo, era a ferramenta que tinha na época. Hoje, nós temos meios que nos permitem comunicação mais rápida com os irmãos como as redes sociais, o telefone, o celular, SMS, que podemos usar debaixo da luz do Senhor e com moderação. Mas também podemos usar cartas, muitos irmãos tem o hábito de mandar cartas e os que recebem são muito encorajados. LIÇÃO 5: amigos mantém contato mesmo com a distância.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. Amizades na Família</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um objetivo muito importante dentro do âmbito da educação familiar é o cultivo da amizade. Trata-se de levar os filhos a saber o que vem a ser a amizade e a distinguir os amigos autênticos dos falsos. Mas, além de idéias claras e de critérios corretos sobre este tema, os filhos devem ser também capazes de fazer amizade e de ser bons amigos. O cultivo da amizade está intimamente relacionado com dois objetivos ainda mais amplos: aprender a querer bem às outras pessoas e aprender a conviver. São duas capacidades que se desenvolvem de modo natural na família, na medida em que esta última é lugar de amor e escola das virtudes da convivência. A influência do ambiente familiar costuma ser decisiva para o desenvolvimento, primeiro do comportamento social e depois dos hábitos de amizade. É verdade que o ambiente extrafamiliar - os colegas de estudo, da rua, etc. - pesa cada vez mais, mas os pais e os irmãos continuam a ser os principais agentes de socialização da criança, principalmente nos primeiros anos de idade.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Deve-se frisar, por isso, o impacto que as primeiras experiências sociais vividas no lar têm para os filhos. Se essas experiências forem gratas, eles tenderão a repeti-las, desenvolvendo assim atitudes de abertura para com os outros e hábitos de convivência. Se, pelo contrário, forem desagradáveis, procurarão evitá-las. As experiências sociais positivas ajudam fortemente os filhos a ser ativos, extrovertidos, independentes e curiosos; as experiências sociais negativas levam-nos a ser passivos, dependentes, introvertidos e reservados. As crianças do primeiro caso estarão em condições de influenciar os outros - terão liderança - e de ser criativas; as crianças do segundo serão, provavelmente, mais influenciáveis e conformistas. De que depende que as experiências sociais vividas no lar fomentem ou não a atitude dos filhos para a convivência?</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um dos fatores é o caráter global do lar. Quando o ambiente da casa se caracteriza pela tensão e pelo atrito habituais, é muito provável que isso gere atitudes sociais negativas nos filhos. Pelo contrário, quando se respira um clima de compreensão entre os membros da família, os filhos desenvolverão atitudes positivas. Outro fator é o das condutas que os filhos observam em casa. Os pais e os irmãos mais velhos são modelos de conduta que os filhos pequenos observam e imitam continuamente. É bom, por exemplo, que possam observar comportamentos que denotam preocupação pelos outros, compreensão, ajuda, flexibilidade... Os filhos percebem igualmente se o pai e a mãe se relacionam entre si com a benevolência e o altruísmo próprios do amor e da amizade, se têm ou não amigos, se sabem encontrar tempo para a amizade, se são generosos, sinceros, respeitosos e leais com seus amigos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um terceiro fator é o valor que os pais dão ao fato de os filhos serem sociáveis e terem amigos. Muitos pais encaram o tema da amizade como algo secundário. Ignoram assim que, como disse Aristóteles, os amigos são o que há de mais importante na vida. Ignoram que as relações de amizade ajudam as pessoas a conhecer-se, corrigir-se e superar-se em todos os aspectos. Se os pais, por exemplo, não permitem que os seus filhos tragam para casa companheiros de diversão e amigos, estarão aplicando uma nota negativa à conduta social dos filhos. Para que as crianças pequenas se desenvolvam como pessoas sociáveis, é preciso animá-las a sê-lo e premiar os esforços que façam. Mas isso apenas não basta, apesar de já ser algo bom: é preciso ensiná-las também a comportar-se de um modo socialmente aceitável. Uma forma de estimular os filhos à abertura para os outros é convencê-los com fatos de que vale a pena. É bom que vejam, por exemplo, que os seus irmãos e companheiros de estudo se comportam melhor com eles quando são tratados com generosidade e pior quando são tratados de maneira agressiva.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um quarto fator para ajudar os filhos a desenvolver atitudes de convivência e amizade é a participação na vida da família. Existem lares participativos e lares não-participativos. Nos primeiros, há muita comunicação pessoal entre pais e filhos e entre irmãos. Os pais explicam o motivo por que existem certas regras na família, os filhos são consultados antes que se adotem algumas decisões que os afetam diretamente, pais e filhos colaboram nas tarefas domésticas... Nesses lares, existe um clima de confiança e diálogo espontâneo e sincero, como é próprio da vida de família. As decisões dos pais não são caprichosas ou arbitrárias.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. Jesus, o Verdadeiro Amigo</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos” (Jo 15.13,14a). Uma amizade na igreja só é completa se Cristo faz parte. Nós temos um amigo que, sendo perfeito, deu a própria vida por nós e levou sobre si nossos pecados, transgressões e iniquidades para que pudéssemos finalmente poder estar perto dele e não se envergonha de chamar-nos de irmãos (Hb 2.11). Não faz o menor sentido deixarmos Cristo de fora das nossas amizades. Por isso, devemos buscar em cada amizade, especialmente com aqueles que são nossos companheiros espirituais, orar um pelo outro, orar juntos e ter uma relação de intimidade com Cristo. O Senhor quer ser nosso amigo, ele nos chama de irmãos e quer fazer parte das nossas amizades. Definitivamente: não podemos deixá-lo de fora! </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Por isso, inclua Cristo nas suas amizades. Infelizmente, o que temos visto muito nas igrejas são amizades destrutivas entre os jovens. Por não ter o Senhor como amigo, muitos jovens na igreja usam as suas amizades com outros jovens que também são irmãos para, juntos, desfrutarem do mundo e se envolverem com o pecado. É uma situação, infelizmente, recorrente no meio cristão, irmãos indo juntos para o mundo e até parando de se reunir. À respeito disso, Paulo exorta Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Tm 2.22). Há, sim, o perigo de estarmos andando com irmãos que não invocam o Senhor de coração puro. É necessário que tenhamos discernimento quanto a isso, principalmente quando jovens, para que não sejamos enganados e venhamos a nos envolver com as paixões da mocidade, com o mundo e com o pecado, nos afastando do Senhor Jesus, que é o nosso verdadeiro amigo. Amigos influenciam muito uns aos outros. Por isso, para não ser influenciado negativamente, fuja de amizades destrutivas que te levam para o mundo e te afastam de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Ter amizades na igreja nos garante um vínculo mais forte com a família da fé, à qual nós podemos sempre recorrer e contar nas nossas necessidades. No fim de tudo, podemos concluir que ter amizades na igreja é muito importante. Precisamos de companheiros espirituais que nos ajudam a combater o bom combate, que correm conosco a carreira que nos foi proposta. Além disso, precisamos de Cristo em nossos relacionamentos com os irmãos, pois ele é a luz (Jo 8.12). Por ser a luz, Ele nos vem mostrar quais relacionamentos vão trazer edificação ou não. Se andamos nele, mantemos comunhão uns com os outros e Ele tem espaço pra cuidar de nós por meio dos irmãos. Faça suas amizades andarem sob a luz. Em todo relacionamento, tenhamos Cristo como nosso amigo e nossa luz!</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Muitos que se dizem cristãos postam e compartilham conteúdo imoral. Outros escrevem e usam um linguajar estranho aos seguidores de Cristo. Eles falam palavrões, discutem, amaldiçoam e compartilham conversas imorais. Mas eles se esquecem de que Deus pedirá conta de toda palavra frívola que sai dos lábios do homem e, neste contexto, dos teclados de computadores e smartphones (Mt 12.34-36; cf. Ef 4.29; 5.4). O cristão deve tomar cuidado para não expor sua privacidade e a privacidade de sua família nas redes sociais. Especialistas da área de segurança da informação advertem para os perigos de informar a estranhos aquilo que acontece na intimidade de seu círculo familiar.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O cristão deve ter sabedoria para saber se posicionar em determinadas situações nas redes sociais. Ele deve estar ciente que nas redes sociais ele está sujeito a críticas, provações e comentários desagradáveis. No contexto evangélico, por exemplo, há muitas discussões acerca de certos pontos teológicos. É triste ver a facilidade com que a ira toma conta de alguns cristãos que se digladiam uns com os outros. É comum encontrar crentes que leram apenas um pequeno artigo teológico, mas se acham doutores em teologia nas redes sociais. O objetivo dessas pessoas geralmente não é mostrar a verdade da Palavra de Deus, mas mostrar o quanto eles sabem mais do que os outros.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A ética cristã sempre estará pautada nas Escrituras e buscará nelas os princípios que norteiam a vida do homem em sociedade. Jesus diz que seus seguidores devem ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14). O apóstolo Pedro escreve que o cristão foi escolhido para anunciar as grandezas daquele que chamou das trevas para sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9). O mesmo apóstolo também indica que o cristão deve ser caracterizado por sua boa conduta (1 Pe 2.12). Portanto, o cristão deve usar suas redes sociais de acordo com os limites estabelecidos pela Palavra de Deus. Aqui também podemos recordar como o apóstolo Paulo corrigiu o argumento dos cristãos de Corinto que alegavam poder fazer tudo o que quisessem. Ele escreve: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são permitidas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Co 6.12).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Sugestão de Leitura da Semana</b>: GONÇALVES, Matheus. <i>Vida com o Senhor</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-69790284475518163372022-03-20T10:46:00.007-07:002022-03-20T10:46:52.336-07:00O Exemplo de Esdras (7:10)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjsmr5PKrdeaWTwe_C2zoatZG0Wjz6RYCVplE0StIm0IJ9Mj0ZZkriv3Xov7a4vlZUk4fwUoFn3fMNhTJfUe_qOoYTpV-91T8DUxhjkiKjUhiZgehzMYWWI6cfW3Cc8DtkH8xNdIyKbMO2FubgR-p4uhXVjBp-sONO_XJvWCk7QgBrkRF6BkQjZnE2s=s700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="700" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjsmr5PKrdeaWTwe_C2zoatZG0Wjz6RYCVplE0StIm0IJ9Mj0ZZkriv3Xov7a4vlZUk4fwUoFn3fMNhTJfUe_qOoYTpV-91T8DUxhjkiKjUhiZgehzMYWWI6cfW3Cc8DtkH8xNdIyKbMO2FubgR-p4uhXVjBp-sONO_XJvWCk7QgBrkRF6BkQjZnE2s=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Esdras foi um sacerdote e escriba da lei no período pós exílico. Ele preparou o seu coração e buscou a Lei do Senhor, para cumprir e ensinar em Israel os seus estatutos e juízos (Ed 7:10). Ele foi um grande exemplo em buscar ao Senhor para o contexto da época. Esdras fez a diferença em três áreas.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Buscou a Lei do Senhor<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Primeiramente, Esdras preparou o seu coração para buscar a lei do Senhor. Por quais motivos ele fez isso? A princípio, por amor ao Senhor, porque na lei ensinava: "ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com toda a sua força" (Dt 6:5). Esdras tinha se dedicado a conhecer os caminhos do Senhor e os seus pensamentos por meio da palavra de Deus. E você querido leitor, tem procurado conhecer os caminhos do Senhor por meio da Bíblia? Jesus afirmou: “se alguém me ama, guardará a minha palavra” (Jo 14:23).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Praticou a palavra de Deus<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Segundo, Esdras preparou o seu coração para colocar os ensinos da Lei em prática. Como sacerdote do Senhor, ele sabia os benefícios de praticar os ensinos da Lei e os juízos de Deus pela desobediência. Semelhantemente, não basta apenas termos o conhecimento da palavra de Deus e vivermos uma vida totalmente contrária a sua palavra. É importante compreendermos que Deus nos entregou a sua palavra para obedecermos, como disse o profeta Samuel: "eis que o obedecer é melhor que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros" (1Sm 15:22).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Ensinou a palavra de Deus<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Terceiro, Esdras preparou o seu coração para ensinar em Israel os seus estatutos e juízos. Uma das responsabilidades na Antiga Aliança dos sacerdotes, era de ensinar a Lei do Senhor para o povo (Dt 33:10). Esdras liderou com Neemias um dos maiores avivamento da Antiga Aliança, o povo precisava de alguém capacitado para ensinar a palavra de Deus, Esdras foi a pessoa selecionada para expor os textos sagrados. O avivamento veio sobre Israel porque esse homem de Deus preparou o seu coração para buscar a Deus, praticar e ensinar a palavra de Deus. E nós como igreja do Senhor, será que temos seguido esse exemplo? Estamos colocando em prática a grande comissão? Ensinando as Escrituras para aqueles que necessitam de entendimento dela?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Esdras foi um grande homem de Deus, isso é um fato inegável. Ele continua sendo um exemplo para a igreja do Senhor. Esdras nos ensina três princípios importantes da vida cristã de como agradar a Deus: buscar conhecer mais o Senhor a cada dia, colocar em prática os ensinos da Bíblia Sagrada e compartilhar esses ensinos com as pessoas ao nosso redor.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> </span></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Sidney Muniz</span></i></p></div></div><p><br /> </p>Sidney Munizhttp://www.blogger.com/profile/11394689080355659545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-83344245614180380312022-03-19T05:00:00.001-07:002022-03-19T05:00:00.185-07:00Comentário Bíblico Mensal: Março/2022 - Capítulo 3 - Ética Cristã e Vida Conjugal<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgwE6hcY2FnhAkXxG671tOjFPjvPp55-CbsyspveOUq4u3hJBAM1ObkIu2ihwT0dCA1uwaxI4MTflv5CtmQG239y0X4t6VanuZQM2op0Iv2NvrrxvHIOqJvWRqyrbpfRCXHDzvyHlL8DPGbnHiJsdHnGBZ4udVCOxef4WFi7HKim1UjlEZBQEjhwLo3=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgwE6hcY2FnhAkXxG671tOjFPjvPp55-CbsyspveOUq4u3hJBAM1ObkIu2ihwT0dCA1uwaxI4MTflv5CtmQG239y0X4t6VanuZQM2op0Iv2NvrrxvHIOqJvWRqyrbpfRCXHDzvyHlL8DPGbnHiJsdHnGBZ4udVCOxef4WFi7HKim1UjlEZBQEjhwLo3=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Daniel Alcântara</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Efésios 5.22-33</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>22. Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>23. Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>24. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>25. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>26. Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>27. Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>28. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>29. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>30. Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>31. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>32. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>33. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Logo no primeiro livro da Bíblia, o relato da criação faz referência à distinção entre os dois sexos criados por Deus: macho e fêmea. Na sequência, o Pentateuco traz ainda várias regulamentações relacionadas ao sexo – seja no que diz respeito ao seu significado primário como a diferença estrutural entre os dois membros da raça humana (homem e mulher), seja no que diz respeito ao seu significado secundário que se refere aos atos sexuais. A sexualidade humana foi criada por Deus. Isso fica muito claro quando a Bíblia diz que Deus criou macho e fêmea (Gn 1.27). Portanto, a sexualidade faz parte da natureza humana. Diferentemente dos anjos que foram criados com um número definido, Deus criou toda a humanidade a partir de um primeiro casal que se reproduziu através do sexo (cf. Lc 20.34-36). Em nosso idioma, a palavra sexo é usada tanto para se referir ao conjunto de características biológicas que indicam o indivíduo como macho e fêmea, quanto para se referir à prática sexual. Embora a palavra sexo não apareça na Bíblia, isso não significa que a Bíblia ignora o assunto. Pelo contrário! A Bíblia fala sobre a sexualidade humana de forma franca e clara.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Desde o tempo do Iluminismo, a ética religiosamente baseada teve uma má reputação entre muitos intelectuais do ocidente. Sigmund Freud poderia ser tomado como um porta-voz de muitos estudiosos e educadores na forma como ele via a ética judaico-cristã como irracional, produtora de culpa, e falsamente restritiva da liberdade natural. Juntamente com muitos outros, Freud queria uma abordagem mais racional” da ética. E se essa rejeição da ética religiosamente baseada tivesse tido um ponto central de conflito, poderia facilmente ser em rejeitar a ética judaico-cristã com respeito ao casamento e sexo, uma rejeição que veio à proeminência cultural com a “revolução sexual” de uma geração passada. É provavelmente menos comum que intelectuais seculares tenham explicitamente rejeitado padrões morais judaico-cristãos a respeito de assassinato, roubo ou mentira.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Mas agora essa rejeição da ética religiosamente baseada está sendo questionada a partir de uma direção que pode ser surpreendente para alguns: a pesquisa empírica nas ciências sociais. Vários estudos empíricos recentes em psicologia e sociologia têm mostrado que as pessoas geralmente experimentam um nível bem mais alto de bem-estar e felicidade se permanecem casados por toda a vida e mantêm relações sexuais dentro do casamento. Não há mais nenhuma razão para ver as regras tradicionais religiosas contra o divórcio e o sexo fora do casamento como imposições irracionais de um Deus arbitrário ou inexistente.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. As Bênçãos do Casamento</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Antes de olharmos para o trabalho dos cientistas sociais, seria bom revisar com maior precisão o que era realmente alegado por pensadores da moral judaico-cristã. A alegação não era somente que regras morais procedem de Deus. Era também que regras morais apropriadas tendem a contribuir para o bem do homem, pois estas regras estão arraigadas em ou correspondem à natureza e relacionamentos humanos. Isso era verdade, quer alguém estivesse falando sobre a ética do sexo, de dizer a verdade, de proteger a vida e a propriedade, ou qualquer outra coisa. Pelo menos desde o tempo de Kant, a filosofia tem geralmente separado as questões de dever (éticas deontológicas) das questões que contribuem para o bem humano (éticas teleológicas ou utilitárias). E esta tendência filosófica é frequentemente vista em discussões populares que separam os deveres religiosos da felicidade humana.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Mas na tradição bíblica não há uma separação entre consideração de deveres e consideração do que contribui para o bem-estar humano. Na própria Bíblia parece não haver tensões entre dizer que alguém deve seguir certa regra moral porque ela procede de Deus, e dizer que alguém deve seguir essa regra moral porque a mesma contribui para o bem humano. Por um lado, após ter recebido os Dez Mandamentos de Deus e dado ao povo, Moisés pôde usar a linguagem de dever para com Deus para explicar a importância de guardar as regras. “Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, afim de que não pequeis” (Êx 20.20). Por outro lado, Moisés pôde usar também a linguagem moral que soa teológica, que conecta regras morais com o bem humano, quando explicou o porquê as pessoas deveriam seguir as regras morais. “Andareis em todo o caminho que vos manda o SENHOR vosso Deus, para que vivais e bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir” (Dt 5.33). A separação moderna entre dever moral e considerações do bem humano está simplesmente ausente na perspectiva bíblica. Os dois estão perfeitamente unidos porque Deus é visto como a fonte de ambos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. A Ética Cristã no Casamento</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Se por um lado a sexualidade tem sido desvirtuada na sociedade pós-moderna, por outro lado alguns cristãos insistem em tratar o assunto como tabu. Embora o tema possa trazer desconforto para alguns, a sexualidade humana não pode ser subestimada. No ato da criação Deus fez o homem e a mulher sexualmente diferentes: “macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Portanto, o sexo faz parte da constituição anatômica e fisiológica dos seres humanos. Homens e mulheres, por exemplo, possuem órgãos sexuais distintos que os diferenciam sexualmente. Sendo criação divina, o sexo não pode ser tratado como algo imoral ou indecente. As Escrituras ensinam que ao término da criação “viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). Desse modo, o sexo não deve ser visto como algo pecaminoso, sujo ou proibido. Tudo o que Deus fez é bom. O pecado não está no sexo, mas na perversão de seu propósito.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Ao criar o homem e a mulher, Deus também criou a sexualidade: “E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra...” (Gn 1.28). O relacionamento sexual foi uma dádiva divina concedida ao primeiro casal, bem como às gerações futuras: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Sempre fez parte da criação original de Deus a união sexual entre o homem e a sua mulher, formando assim, ambos uma só carne. O livro poético de Cantares exalta a sexualidade e o amor entre o marido e a sua esposa (Ct 4.10-12). Portanto, não é correto “demonizar” o desejo e a satisfação sexual. Assim como o sexo, a sexualidade também não é má e nem pecaminosa. O pecado está na depravação sexual que contraria os princípios estabelecidos nas Escrituras Sagradas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A finalidade primordial do ato sexual refere-se à procriação. Deus abençoou o primeiro casal e disse-lhes: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). Tal como o Criador ordenara a procriação dos animais (Gn 1.22), também ordenou a reprodução do gênero humano. Neste ato. Deus concedeu ao ser humano os meios para se multiplicar, assegurando-Lhe a dádiva da fertilidade. Depois da queda no Éden (Gn 3.11,23), e a consequente corrupção geral (Gn 6.12,13), o Altíssimo enviou o dilúvio como juízo para eliminar o género humano (Gn 6.17), exceto Noé e sua família (Gn 7.1). Passado o dilúvio, Noé recebeu a mesma ordem recebida por Adão: “E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 9.1). A terra, que outrora fora despovoada, agora deveria ser repovoada por Noé a fim de dar continuidade aos desígnios divinos (Gn 3.15, cf. Rm 16.20).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">As Escrituras ensinam que o casamento é digno de honra (Hb 13.4) e que a união conjugal deve ser respeitada por todos (Mt 19.6). O leito conjugal não pode ser maculado por ninguém. Quem o desonrar não escapará do juízo divino (Hb 13.4b). Aqui a desonra refere-se ao uso do corpo para práticas sexuais ilícitas com ênfase nos casos de relações extraconjugais (1Co 6.10). Inclui também as relações conjugais resultante de divórcios e de segundo casamentos antibíblicos (Mt 19.9). Embora, muitas vezes, os imorais escapem da reprovação humana, não poderão fugir da ira divina (Na 1.3). A práxis da sociedade e a condescendência de muitas igrejas não invalidam a Palavra de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. Zelando Eticamente pelo Casamento</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Certa vez perguntaram a Jesus se era permitido o homem abandonar a mulher (cf. Mt 10.2-16). A pergunta era capciosa. Se Jesus falasse que sim, seria acusado de não ter misericórdia. Na sociedade patriarcal em que se vivia então, a mulher não tinha cidadania, era propriedade do marido. Se Jesus dissesse que não, estaria indo contra a Lei de Moisés que permitia ao homem dar carta de divórcio, quando não queria mais a mulher por qualquer motivo. E agora? Jesus respondeu com uma pergunta: o que diz as Escrituras? Jesus remonta à criação conforme está no primeiro livro da Bíblia. Qual foi o projeto original de Deus para a união entre homem e a mulher? Está no livro do Gênesis logo no início: Deus criou o homem e a mulher e os destinou um ao outro, para que vivessem no amor.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Jesus afirma que o homem e a mulher têm a mesma dignidade, os mesmos direitos. O amor verdadeiro não é por uma temporada. Quando existe mesmo é para sempre. Quando se ama, se cuida. Não estamos falando de paixão. Esta compara-se a um incêndio, o qual, quando acaba, deixa somente cinzas, a paixão quer devorar o outro. Amor brota da alma e se alimenta também do sacrifício de um pelo outro. Os fariseus que interrogavam Jesus se preocupavam se estavam dentro da Lei ou não (legalismo). A lei dava o domínio do homem sobre a mulher. Jesus, no entanto, propõe outra atitude: a preocupação com o relacionamento com Deus e com a outra pessoa. Deus, vida e ser humano vem antes da Lei. No relacionamento humano deve haver responsabilidade. Você é responsável pelo outro, é a ética cristã do matrimônio.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Moisés permitiu ao homem dar carta de divórcio para a mulher, a fim de amenizar sua situação em uma sociedade machista onde sem o marido a mulher teria que mendigar ou se prostituir para sobreviver. Era o mal menor, já que não se suportava o projeto original de Deus, que consiste na união de um homem e uma mulher que deixam sua família para formar outra família, fundamentando seu amor na unidade e fidelidade. No início desta pandemia vimos como aumentaram o número de separações. O susto de ter que conviver com o outro no dia a dia, na mesma casa, trouxe surpresas. Realmente, de perto ninguém é normal como se diz. Costumamos idealizar muito as pessoas e quando se trata do matrimônio, o romantismo estraga tudo, pois, não raro vive de fantasia.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Romantismo é a maneira de olhar o outro somente pelos sentimentos que acabam caindo no sentimentalismo. Ele ou ela não é príncipe ou princesa encantados. São seres humanos com seu lado luminoso e suas sombras. O romantismo vê somente o lado luminoso, vive de ilusão. A imaturidade impede muitas pessoas de assumir o matrimônio cristão com seu componente de diálogo, doação mútua, perdão, escuta e indissolubilidade. Feliz é o casamento no qual o homem é a cabeça e a mulher o coração, os dois, bem sincronizados pelo amor que leva à amizade. O casamento sem amizade é um dia sem aurora e o tempo está sempre nublado.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Alguém poderia adicionar que em tais casamentos de conflitos pequenos, o divórcio não parece ser de forma alguma sábio, dado os desgastes humanos, e tais casamentos poderiam prontamente ser reconciliados se existir o desejo de assim fazê-lo. Algum movimento em direção a esse “ideal transcultural” é possível. Passos práticos e úteis podem ser tomados. “Comprometimento matrimonial, mostram estudos, é sustentado não somente por atração, mas também por uma convicção moral da importância do casamento e por temor dos custos sociais e financeiros de uma quebra de relacionamento”. Essa convicção moral e temor dos custos da quebra matrimonial podem ser elevados nos jovens por uma nova geração de livros-texto para escolas e universidades, livros que possam identificar esses fatos científicos mais claramente que aqueles do passado, enquanto também sendo orientados para o bem humano. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Atitudes e ações podem ser significantemente mudadas por leis e regulamentos a respeito de casamento e divórcio, e talvez até mesmo por regras financeiras e de impostos. Aulas bem definidas de preparação para casamento podem ser extremamente eficazes em dar aos casais a idéia, motivação, e habilidades práticas necessárias para fazer com que um casamento realmente dê certo. As ciências sociais nos dizem que casamentos que duram até o fim da vida (e a rejeição de sexo fora do casamento) é um fator muito grande na felicidade de indivíduos e para o bem da sociedade como um todo. A ciência pode também nos dizer que existem algumas coisas que podemos fazer para chegarmos mais perto desse ideal.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Sobre a base da ciência real, alguém pode afirmar agora a regra moral judaico-cristã, “não adulterarás”, como era tradicionalmente interpretada: você não pode acabar um casamento ou noivado com sexo fora do casamento. Mesmo um ateu pode afirmar que essa regra tem sido cientificamente mostrada como sendo crucial para o bem-estar humano. A rejeição dessa regra é agora não somente anti-religiosa, mas também anticientífica. Historicamente, os cristãos têm afirmado que essa regra foi encravada por Deus tanto na natureza e relacionamentos humanos, como também proclamada por Ele na consciência e nos Dez Mandamentos. A ciência pode não ser capaz de provar que essa regra vem de Deus, mas hoje o salto da ciência para a fé é bem menor do que pensávamos no passado.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Sugestão de Leitura da Semana</b>: SANTOS, Matheus. <i>O Viver do Cristão</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-29859338859461190632022-03-12T04:00:00.002-08:002022-03-12T04:00:00.166-08:00Comentário Bíblico Mensal: Março/2022 - Capítulo 2 - Ética Cristã e Ideologia de Gênero<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNqwh2Gr1F5noiJadAbEs6oYYGfUhjS1dPPk4qp5OsPFRVSYj4PpTozpADGXFZ5V2FladsJS2lxQQ-7OnpTJ76arJv2fi2HeP9YIdbGxurOHeCibFP9VVGOjjhJgVli-ccLuKdU_INB9dxelj0yMap2JzfIreQjQ5t9WoV7d4fhGFdH9zOs2w1vruM=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNqwh2Gr1F5noiJadAbEs6oYYGfUhjS1dPPk4qp5OsPFRVSYj4PpTozpADGXFZ5V2FladsJS2lxQQ-7OnpTJ76arJv2fi2HeP9YIdbGxurOHeCibFP9VVGOjjhJgVli-ccLuKdU_INB9dxelj0yMap2JzfIreQjQ5t9WoV7d4fhGFdH9zOs2w1vruM=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Daniel Alcântara</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Romanos 1.21-32</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>21. Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>22. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>23. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>24. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>25. Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>26. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>27. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>28. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>29. Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>30. Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>31. Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>32. Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A ideologia de gênero fixa suas raízes em vários sistemas ideológicos, pois se aproveita de resquícios de movimentos e revoluções que se deram ao longo dos séculos. Um dos principais, sem dúvida, é o Marxismo, com seu conceito de impossibilidade de conciliação entre as classes. Consequentemente, o Feminismo, amplamente influenciado pelo Marxismo, também aparece como fonte da ideologia de gênero. Basicamente a ideologia de gênero é a designação dada a uma corrente de ideias que defende a dissociação e distinção entre gênero e sexo, e afirma que o ser humano nasce com o gênero neutro. Este tema tem ganhado destaque nos últimos anos e vem obtendo apoio de parte da sociedade, da mídia e de vários governantes. Mas muitos cristãos ainda não sabem exatamente o que é a ideologia de gênero. Infelizmente alguns parecem não estar nem mesmo convencidos de que ética cristã e ideologia de gênero são coisas completamente opostas. Consequentemente, eles também não sabem se posicionar diante da ideologia de gênero de acordo com a Bíblia</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Teorias sociais, que nascem em laboratórios de ciências sociais das principais universidades do mundo, ensinam que as diferenças entre os sexos são resultados da relação histórica de opressão e preconceito entre homem e mulher. A este entendimento dá-se o nome de “ideologia de gênero”. Os defensores deste conceito promovem a inversão dos valores e afrontam os princípios cristãos. Apesar de cada época apresentar desafios diferentes à fé cristã, as Escrituras advertem aos cristãos o viver em santidade em todas as épocas e culturas (1 Pe 1.15,23-25). Muitos em nome da diversidade ou do direito à opinião solapam a ideia de verdade objetiva das coisas. A estratégia é dar ênfase a um fato que não se pode negar, mas ignorar a obviedade de tantos outros. Por exemplo, quem pode negar a diversidade cultural? Quem pode negar o direito à opinião? Entretanto, também é verdade que existem culturas que degradam o ser humano, bem como opiniões que são desqualificadas e completamente absurdas. Outrossim, a história mostra que pessoas que pautaram-se pela Palavra de Deus tiveram valores éticos-espirituais muito claros.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. O que é Ideologia de Gênero</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A palavra “gênero” tem origem no grego genos e significa “raça”. Na concepção da Lógica, o termo indica “espécie”. Usualmente deveria indicar o “masculino” e o “feminino”, como ocorre na Gramática. Nesse sentido, a expressão é inofensiva; porém, na sociedade pós-moderna tal significado é relativizado e distorcido em “ideologia de gênero”. Essa ideologia também é conhecida como “ausência de sexo”. Esse conceito ignora a natureza e os fatos biológicos, alegando que o ser humano nasce sexualmente neutro. Os ideólogos afirmam que os gêneros — masculino e feminino—são construções histórico-culturais impostas pela sociedade. Nos escritos marxistas a ideologia deixa de ser apenas “o conhecimento das ideias” e passa a ser um “instrumento” que assegura o domínio de uma classe sobre outra. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O marxismo exerceu forte influência no feminismo, especialmente o livro “A Origem da família, a propriedade privada e o Estado” (1884), onde a família patriarcal é tratada como sistema opressor do homem para com a mulher. Desse modo a ideia central do conceito de gênero nasceu com a feminista e marxista Simone de Beauvoir autora da obra “O Segundo Sexo” (1949), onde é afirmado que “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Assim, do contexto social marxista, que deu origem à “luta de classes”, surgiu a ideologia culturalista como sendo “luta de gêneros”, ou seja, uma fantasiosa “luta de classes entre homens e mulheres”. Nesse aspecto, a Ideologia de Gênero pretende desconstruir os papéis masculinos e femininos na sociedade atual.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A ideologia de gênero propaga que os papéis dos homens e das mulheres foram socialmente construídos e que tais padrões devem ser desconstruídos. Essa posição não aceita o sexo biológico (macho e fêmea) como fator determinante para a definição dos papéis sociais do homem e da mulher. Entretanto, as Escrituras Sagradas ensinam com clareza a distinção natural dos sexos (Gn 2.15-25; Pv 31.10-31). Outra consequência lógica dessa ideologia é que a determinação do sexo de uma pessoa agora é definida pelo fator psicológico, bastando ao homem, ou à mulher, aceitarem-se noutro papel. Além disso, faz-se apologia à prática do homossexualismo e do lesbianismo. Tanto as Escrituras quanto a tradição eclesiástica sempre confrontaram essa tendência humana de inverter os papéis naturais (Rm 1.25-32; Ef 5.22-33).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. A Palavra de Deus e os Valores Absolutos</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Num mundo onde parece que o único princípio que conta são os nossos valores pessoais e o que uma pessoa pensa sobre certos assuntos, que diz a Bíblia sobre os absolutos? A Bíblia diz em Salmos 111.4,7,8: “Ele fez memoráveis as suas maravilhas; compassivo e misericordioso é o Senhor. As obras das suas mãos são verdade e justiça; fiéis são todos os seus preceitos. Firmados estão para todo o sempre; são feitos em verdade e retidão”. Alguma vez Deus muda? A Bíblia diz em Malaquias 3:6: “Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. É a palavra de Deus, a verdade? A Bíblia diz em João 17:17: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Alguma vez a palavra de Deus mudará? A Bíblia diz em Salmos 93.5: “Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre.” A Bíblia diz em Mateus 24.35: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão”. Quando o Dia do Julgamento chegar, a lei absoluta e imutável de Deus julgará todos. A Bíblia diz em Tiago 2.10-12: “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. Porque o mesmo que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás. Ora, se não cometes adultério, mas és homicida, te hás tornado transgressor da lei. Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como havendo de ser julgados pela lei da liberdade”. Deus fará todo o ser humano responsável por causa dos absolutos que Ele nos deu na Sua Lei. A Bíblia diz em Romanos 2.6,11: “…que retribuirá a cada um segundo as suas obras; pois para com Deus não há acepção de pessoas”.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A liberdade, em suas mais variadas formas e manifestações, é um dos valores mais altos de uma sociedade que se pretende democrática. No entanto a idéia de que tudo é relativo, de que cada um tem o direito de pensar como quiser, de criar seus próprios códigos, em nome de um permissivismo que podemos alcunhar de pseudoliberdade vem, ao longo dos anos, solapando os alicerces cada vez mais frágeis da sociedade em que vivemos. Com efeito, o relativismo moral vai transformando o mundo numa babel moderna, onde o que vale é o achismo, o assim é se lhe parece, o faça o que lhe der na cabeça, com suas consequências nefastas, seu imensurável e sub-reptício poder destruidor.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Mesmo do ponto de vista da lógica mais simples – longe de mim lucubrações filosoficamente mais profundas – uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo, duas verdades não podem se contrapor na sua essência, enfim, tem de existir uma verdade absoluta, incontestável, irretorquível, e essa verdade é Deus. Por mais que respeitemos cientistas, professores, psicólogos, sociólogos e tantos outros profissionais que têm contribuído para o progresso da humanidade, todos eles precisam submeter-se ao absoluto dos absolutos. E isso não é uma idéia melíflua de mentes sentimentalistas e “religiosas”, como muitos, irrefletidamente, se apressam em tachar os que se atrevem a falar em Deus. Para esses críticos, tais pensamentos são muito simplistas, piegas mesmo, não resistem a uma análise mais racional, mais científica.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. Os Valores Eternos de Deus ao seu Povo</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Nada obstante, o que, ou melhor, quem pode botar ordem num mundo cheio de violência, de imoralidade, de perfídia, de corrupção, de insegurança, de desespero? Que cientista mais capaz, que governante mais ilustre, que estadista mais sábio, que sistema ou regime político mais inteligentemente concebido pode pelo menos bacorejar a fórmula para desfazer o caos em que a humanidade se chafurdou? Só mesmo um valor absoluto, um padrão infalível, uma verdade última. Só mesmo os absolutos de Deus, contidos na sua Palavra, perfeita e sublime. Mas aqui vai uma observação: Ele conta com cada um de nós para realizar o seu projeto. Isso é um mistério profundo, como dizia o poeta. Deus preferiu contar comigo e com você para realizar essa obra grandiosa. E isso é também um de seus incompreensíveis absolutos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">É evidente que as únicas coisas de valor eterno neste mundo são as eternas. A vida neste mundo é temporal, não eterna e, portanto, a única parte da vida que tem valor eterno é a que dura pela eternidade. Claramente, o mais importante neste mundo que tem verdadeiro valor eterno é ter uma relação com Jesus Cristo, pois o dom gratuito da vida eterna vem somente por meio dEle a todos aqueles que creem (Jo 3.16). Como Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6). Todo mundo vai viver em algum lugar por toda a eternidade, tanto os cristãos quanto os não-cristãos. E o único destino eterno diferente de estar no céu com Cristo é aquele que proporciona castigos eternos aos que O rejeitam (Mt 25.46).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em relação às coisas materiais abundantes que este mundo oferece, que muitos buscam tenazmente, Jesus nos ensinou a não armazenar para nós tesouros terrestres que podem ser destruídos ou roubados (Mt 6.19,20). Afinal, não trouxemos nada para este mundo, e não podemos levar nada dele. No entanto, nossos principais valores cristãos muitas vezes são ignorados em nossa busca diligente pelo sucesso e conforto material, e no meio dessas atividades terrenas, muitas vezes nos esquecemos de Deus. Moisés abordou esta questão há 3.500 anos, quando seu povo estava prestes a entrar na Terra Prometida. Ele advertiu-os a não se esquecerem de Deus, pois sabia que "depois de haveres edificado boas casas e morado nelas", seus corações se tornariam orgulhosos e se esqueceriam dEle (Dt 8.12-14). Certamente, não há valor eterno em viver nossas vidas para nós mesmos, procurando tirar da vida tanto quanto possível, assim como o sistema mundial nos faria crer.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O apóstolo Paulo discute a qualidade das obras que podem trazer recompensas eternas. Igualando os cristãos aos "construtores" e a qualidade dos nossos trabalhos com os materiais de construção, Paulo nos informa que os bons materiais que sobrevivem ao fogo do teste divino e têm valor eterno são "ouro, prata e pedras preciosas", ao passo que o uso dos materiais inferiores de "madeira, feno e palha" para construir sobre o fundamento que é Cristo não tem valor eterno e não será recompensado (1 Co 3.11-13). Essencialmente, Paulo está nos dizendo que nem toda a nossa conduta e obras merecerão recompensas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Há muitas maneiras pelas quais nosso serviço ao Senhor nos trará recompensas. Primeiro, precisamos reconhecer que todo verdadeiro crente foi separado por Deus e para Deus. Quando recebemos o dom de salvação de Deus, recebemos certos dons espirituais (1 Co 12.7, 11). E se pensarmos que nossos dons são insignificantes, precisamos lembrar que, como Paulo disse à igreja em Corinto, o corpo de Cristo é composto de muitas partes (1 Co 12.14). E "Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. … os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários" (1 Co 12.18, 22). Quando exercitando seus dons espirituais, você está desempenhando um papel importante no corpo de Cristo e fazendo o que tem valor eterno.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Todo membro do corpo de Cristo pode fazer contribuições significativas quando buscamos humildemente edificar o corpo e glorificar a Deus. Na verdade, cada pequena coisa pode adicionar ao lindo mosaico do que Deus pode fazer quando desempenhamos a nossa parte. Lembre-se que, na terra, Cristo não tem outro corpo senão o nosso, nenhuma mão senão as nossas, e nenhum pé senão os nossos. Os dons espirituais são o modo de Deus de administrar a Sua graça aos outros. Quando mostramos o nosso amor por Deus obedecendo aos Seus mandamentos, quando perseveramos na fé, apesar de toda oposição e perseguição, quando em Seu nome mostramos misericórdia aos pobres e doentes e menos afortunados, e quando ajudamos a aliviar a dor e o sofrimento que está ao nosso redor, então estamos construindo com "ouro, prata e pedras preciosas" que têm verdadeiro valor eterno.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Sugestão de Leitura da Semana</b>: ATAÍDE, Romulo. <i>O Cristão e a Pós-Modernidade</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2017.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-58659048235347382392022-03-05T04:00:00.001-08:002022-03-05T04:00:00.166-08:00Comentário Bíblico Mensal: Março/2022 - Capítulo 1 - O que é Ética Cristã<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjuwzex81lwQnYTkBmP5tKjYJXVkuE7bmlWNnxZifY1akpI2y2vwF6Uvu9eDKbK_yCxni3lLqC_sZYiZfo5UswxNwHAEPB0HWmWNqpbvhpp0Z2o-6_DHrOt3LUdNHbZQE6YCU9dzC404Itcnvg9mZoXi855ahZmxz-_MBxBXuhWAzX_AClz3UUe-PfO=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjuwzex81lwQnYTkBmP5tKjYJXVkuE7bmlWNnxZifY1akpI2y2vwF6Uvu9eDKbK_yCxni3lLqC_sZYiZfo5UswxNwHAEPB0HWmWNqpbvhpp0Z2o-6_DHrOt3LUdNHbZQE6YCU9dzC404Itcnvg9mZoXi855ahZmxz-_MBxBXuhWAzX_AClz3UUe-PfO=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Daniel Alcântara</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Texto Bíblico Base Semanal: Mateus 15.1-20</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>1. Então chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo:</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>2. Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>3. Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>4. Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>5. Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim; esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>6. E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>7. Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>8. Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>9. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>10. E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei:</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>11. O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>12. Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>13. Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>14. Deixai-os; são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>15. E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>16. Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>17. Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>18. Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>19. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>20. São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Ética cristã é um grupo de princípios morais fundamentado na Palavra de Deus. Esses princípios instruem o homem sobre como ele deve viver sua vida neste mundo de uma forma que agrade ao Senhor. A ética cristã regulamenta o relacionamento do homem com o próximo e com sigo mesmo. Os fundamentos da ética cristã podem ser vistos do começo ao fim das Escrituras. A Bíblia revela explicitamente o padrão moral de Deus. Um exemplo desse padrão pode ser encontrado de forma sintetizada nos 10 mandamentos no Antigo Testamento, e no sermão da montanha no Novo Testamento (Êx 20.2-17; Mt 5-7). Ética é definida como sendo um conjunto de valores morais que estabelecem as diretrizes que regulamentam a vida da humanidade em sociedade. A ética está presente em todas as decisões que o homem toma nas diferentes áreas de sua vida. A palavra “ética” tem origem no termo grego eqikh, que basicamente significa “costume” ou “hábitos”.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Introdução</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O significado de Ética cristã aborda o sistema de valores morais estabelecidos e considerados pela Igreja, associados com o Cristianismo histórico e que é utilizado para a sustentação teológica e filosófica dos seus princípios. Ou seja, ética cristã é composta por princípios que possuem como finalidade fazer com que os ensinamentos da Igreja Católica se tornem padrões de ação na sociedade – isso quer dizer que os ensinamentos são padronizados para os relacionamentos e para a própria vida. Sendo assim, a ética cristã opera por meio de diversos pressupostos, instrumentos e conceitos – um dos maiores deles é a Bíblia: os fiéis a utilizam como guia para agir e se comportar como a Igreja Católica estabelece sua ética.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O indivíduo irá buscar viver sua vida levando em consideração os ensinamentos de Jesus, assim como seus mandamentos. As normas de conduta correta estarão sempre presentes neste indivíduo – por terem sido instituídas por Deus. A ética cristã se aplica a obediência à Cristo, não excluindo-se a razão, é claro. A Igreja afirma que a ética cristã é também um mandamento, um ensino, isto é, são diretrizes, ao contrário dos costumes que são flexíveis e variáveis. Portanto, a ética cristã é normativa, pois tem como base as normas estabelecidas pelo Criador.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. O que é Ética Cristã</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os princípios da ética cristã são extraídos das Escrituras Sagradas. A Bíblia é a infalível e inerrante Palavra de Deus, ou seja, o próprio Deus se revelou nas Escrituras. Por isso ela é totalmente inspira e possui autoridade plena para exortar, corrigir, ensinar e guiar o homem num modo de vida de acordo com a vontade do Senhor. Em primeiro lugar, a ética cristã se fundamenta na realidade da existência de um único Deus. Esse único e verdadeiro Deus subsiste nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ele é santo e imutável, criador de todas as coisas. Ele criou o homem como um ser moralmente responsável, e lhe revelou o padrão moral que o agrada. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Essa revelação de Deus à humanidade ocorre de diversas formas. Ele se revela através das obras da criação. Tudo o que foi criado por Ele aponta para os seus atributos divinos. O próprio homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Isso significa que apesar do pecado ter deformado essa imagem, em sua consciência o homem ainda carrega os reflexos do padrão moral exigido pelo Criador. Mas é através das Escrituras que Deus se revelou de forma especial à humanidade. Tudo isto torna o homem indesculpável. Ele jamais poderá argumentar que quebrou o padrão ético exigido por Deus devido à ignorância ou desconhecimento.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em segundo lugar, a ética cristã reconhece que o homem falhou em obedecer a Deus. Ele quebrou sua lei moral, assumindo uma posição de total rebelião contra o Criador. Dessa forma, o homem não se encontra mais num estado moralmente neutro. Sua natureza é caída e inclinada ao mal. Todas as suas decisões naturais são influenciadas pelo pecado. Por isto ele não pode, naturalmente, desejar, amar e cumprir aquilo é espiritualmente bom diante de Deus. Ao contrário, sua ética natural sempre está fundamentada em propósitos egoístas que contrariam a vontade de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. A Ética no Antigo Testamento</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A atenção de Deus está voltada para o ser humano e suas ações na história. O ser humano, por sua vez, confronta-se com o projeto de Deus, a ser acolhido ou rejeitado. Acolhida ou rejeição, atos da liberdade humana, significam decidir-se, ou não, por um projeto de vida sintonizado com os anseios divinos para a humanidade. Os atos do homem e da mulher de fé são expressões de comunhão ou de discrepância com o que se reconhece serem as orientações do Criador para as suas criaturas. A longa trajetória do povo de Israel, desembocando nas comunidades cristãs, descreve o percurso da humanidade desejosa de adequar seu caminhar (ética) ao querer do Deus de sua fé (teologia).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A vertente ética faz-se presente em todas as grandes tradições literário-teológicas do Antigo Testamento. Ao se referirem ao diálogo entre Deus e a humanidade, comportam as exigências divinas para o ser humano, inserido na história e desafiado a viver, aí, a fidelidade ao Deus do povo. A Tradição Legal (a Torá), por natureza, reporta-se ao projeto de Deus para seu povo formulado com leis apodíticas e casuísticas, mas, também, como narrações que sugerem modos de proceder. A Tradição Profética, ao denunciar os desvios de conduta da liderança e do povo, aponta para o que Deus espera de Israel. A Tradição Histórica narra as consequências da fidelidade e da infidelidade do povo ao seu Deus e comporta um apelo para a vida virtuosa, pressuposto para a bênção divina. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A Tradição Sapiencial confronta o fiel com a exigência de se decidir por Deus – o caminho da vida –, evitando-se a impiedade e a injustiça – o caminho da morte. A oração de Israel, cujo repertório mais significativo encontra-se nos Salmos, aponta para prática da piedade, feita de comunhão com Deus e com o próximo. Assim, qualquer que seja a porta de entrada para a leitura bíblica veterotestamentária, o fiel se defrontará com indicativos éticos incontornáveis. As muitas imagens de Deus, desde o Deus da Criação, passando pelo Deus da Libertação e, também, do Exílio, para desembocar no Deus na Esperança, todas elas, comportam apelos de conduta para o israelita fiel. Confrontar-se com Deus (teologia) significa escutar-lhe as exigências (ética).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">As exigências éticas da Bíblia supõem uma concepção de ser humano, pensado na relação com Deus, donde se desdobrarão as relações com os semelhantes. O trato com o próximo decorre da abertura para o querer divino; o querer divino aponta o modo de proceder adequado no trato com o próximo. Teologia e antropologia, por conseguinte, interpenetram-se, tornando indissociáveis o modo de ser e de proceder do ser humano e o modo de ser e de proceder do Deus libertador.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. A Ética no Novo Testamento</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O único Deus da Criação e Aliança, de Abraão e Israel, de Moisés e Davi, do profeta e sábio, ressuscitou Jesus crucificado de Nazaré dentre os mortos. Essa boa notícia foi celebrada entre seus seguidores como a vindicação de Jesus e sua mensagem, como a revelação do poder e propósito de Deus, e como a garantia do bom futuro de Deus. A ressurreição foi motivo de grande alegria; foi também a base para a ética do Novo Testamento e suas exortações para viver na memória e na esperança, para ver a conduta moral e caráter à luz da história de Jesus, e para discernir uma vida “digna do evangelho de Cristo” (Fp 1.27).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A ressurreição foi a vindicação de Jesus de Nazaré como o Cristo. Ele veio anunciando que “o reino de Deus está próximo” (Mc 1.15), que a futura soberania cósmica de Deus, o bom futuro de Deus, estava próxima. E ele havia feito esse futuro presente; ele já havia feito seu poder em suas palavras de bênção e em suas obras de cura. Ele chamou o povo a se arrepender, para formar sua conduta e caráter em resposta às boas novas daquele futuro vindouro. Ele chamou seus seguidores para “vigiar” por ela e orar por ela, para saudar sua presença e para formar comunidade e caráter de maneiras que antecipassem esse futuro e respondessem às maneiras pelas quais o futuro já estava fazendo com que seu poder fosse sentido nele.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Tal era a forma escatológica da ética de Jesus. Ele anunciou o futuro em axiomas como: “Muitos dos que são os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros” (Mc 10.31; Mt 19.30; Lc 13.30). Ele fez esse futuro presente por sua presença entre os discípulos “como alguém que serve” (Lc 22.27; cf. Mt 20.28; Mc 10.45; Jo 13.2–17). E ele chamou o povo para saudar tal futuro e segui-lo em mandamentos como “Quem quer ser o primeiro deve ser o último de todos e servo de todos” (Mc 9.35; cf. 10.44). Deleitar-se já em um reino vindouro em que os pobres são abençoados devia agora mesmo estar despreocupado com a riqueza (Mt 6.25, 31, 34; Lc 12.22) e dar generosamente para ajudar os pobres (Mc 10.21, Lc 12.33). Receber, mesmo agora, um reino que pertence aos filhos (Mc 10.14) era recebê-los e abençoá-los (Mc 9.37). Responder fielmente a um futuro que foi sinalizado pela conversa aberta de Jesus com as mulheres (por exemplo, Mc 7.24–30; Jo 4.1–26) já tratava as mulheres como iguais. Celebrar o perdão de Deus que fez com que seu poder fosse sentido na comunhão de Jesus com os pecadores (por exemplo, Mc 2.5; Lc 7.48) era receber os pecadores e perdoar os inimigos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Porque Jesus anunciou e já revelou o vindouro reino de Deus, ele falou “como alguém que tem autoridade” (Mc 1.22), não simplesmente com base na lei ou na tradição ou nas regularidades da experiência. E porque o reino vindouro de Deus exigiu uma resposta de toda a pessoa e não apenas observância externa da lei, Jesus consistentemente fez exigências radicais. Assim, a demanda radical de Jesus pela veracidade substituiu (e cumpriu) a casuística legal sobre juramentos. A exigência radical de perdoar e reconciliar anulou (e cumpriu) limitações legais à vingança. A exigência de amar até os inimigos coloca de lado os debates jurídicos sobre o significado de “vizinho”. Suas instruções morais não se baseavam nos preceitos da lei nem nas regularidades da experiência, mas ele também não as descartava; a lei e a sabedoria foram qualificadas e cumpridas nesta ética de resposta ao futuro reinado do único Deus da Escritura.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">É verdade que a Bíblia não é um tipo de lista exaustiva que se refere diretamente e explicitamente a todas as situações de nosso cotidiano. Porém, de modo geral, ela fornece de forma clara e suficiente tudo o que precisamos saber para viver nossa vida diante de Deus e do próximo. Então a ética cristã expõe os padrões absolutos das Escrituras e os aplicam as mais diversas situações de nossas vidas. O padrão ético não-cristão do mundo, seja qual for a alternativa ética adotada, sempre será falho e pecaminoso. Às vezes diante de uma atrocidade alguém pode dizer que faltou a ética. No entanto, isto nunca será verdade.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Todas as decisões que o homem toma se enquadram numa forma ética. Foi dessa forma que até mesmo os eventos mais tenebrosos de nossa História foram justificados por quem os cometeu. Foi assim com o nazismo e os demais casos de genocídio. As grandes guerras também foram fundamentadas em alguma alternativa ética. Atos como a defesa do aborto, eutanásia e ideologias que procuram deturpar a instituição familiar, também seguem princípios de formas éticas não-cristãs, sejam elas humanísticas ou naturalísticas. Essas formas éticas facilmente introduzem seus valores egoístas, individualistas, materialistas e relativistas na sociedade.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Por isto os verdadeiros cristãos rejeitam todas essas alternativas éticas, e enxergam na ética cristã o conjunto dos valores morais exigidos por Deus aos homens, independentemente de sua cultura ou época. Esses valores são imutáveis e absolutos. Mas deve ficar claro que é a ética cristã não é algo que concede ao homem uma forma de salvação ou justificação própria. A ética cristã é aplicada na vida do cristão como uma forma de gratidão. Ele foi salvo pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, e agora deseja viver sua vida com uma conduta que agrada a Deus (Cl 3.1-6).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Sugestão de Leitura da Semana</b>: ROGÉRIO, Marcos. <i>Credo e Conduta</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2020.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-48522452818762613042022-03-03T15:49:00.007-08:002022-03-03T15:49:58.926-08:005 Dicas para você ler a Bíblia de maneira piedosa<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgo79Ao1nWBF6StGjtshd_hgNeiF2fMN9zUr0UdPbI23jdHZyyca49RzAobxjPOP3ACIOvGXOh9BR-omrzqOGzWw4EflJTpwNLTfQKhdATkGqKiUOblygApi-CUGT-l4q2KnlTWCjSJDhC4V1VPNhoe3h_LJcYRIcI-x_8zIxPmrDzAjKgVdKTinJ4s=s700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="700" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgo79Ao1nWBF6StGjtshd_hgNeiF2fMN9zUr0UdPbI23jdHZyyca49RzAobxjPOP3ACIOvGXOh9BR-omrzqOGzWw4EflJTpwNLTfQKhdATkGqKiUOblygApi-CUGT-l4q2KnlTWCjSJDhC4V1VPNhoe3h_LJcYRIcI-x_8zIxPmrDzAjKgVdKTinJ4s=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Ler a Bíblia é um dever de todo cristão que professa fé em Cristo Jesus. É impossível alguém se manter firme na fé, sem ler a Palavra de Deus, uma das características de quem foi alcançado pela graça é o seu prazer em alimenta-se das Sagradas Escrituras e colocá-la em prática no seu cotidiano. Em vista disso, vamos analisar cinco dicas para você ler a Bíblia piedosamente.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">1. O que o texto está ensinando sobre o Deus trino<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Entender o que o texto ensina sobre o Deus trino. Cada trecho da Bíblia que lemos nos ensinar sobre Deus e seus atributos. Por exemplo, quando você ler sobre as pragas que Deus enviou sobre o Egito. Aprendemos sobre um Deus poderoso que derrotou os deuses egípcios, operou milagres e mostrou sua justiça. Quando lemos sobre Deus tirando água da rocha, dando o Maná para o povo se alimentar, e fazendo com que a roupa do povo não desgastasse por quarenta anos, nos ensina o cuidado Deus por nós.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Quando você ler os textos bíblicos nessa direção, terá um entendimento mais aprofundado sobre Deus e seus atributos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">2. Quais exortações de Deus o texto apresenta<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Segundo, ler o texto bíblico e verificar as exortações nelas contidas. Realizando perguntas como: o que esse texto está me ensinando sobre a prática de boas obras? Quais conselhos para uma vida de santidade essa passagem está me estimulando? Será que estou andando conforme os conselhos que o texto está apresentando?<b><o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Fazendo isso, você não apenas estará lendo as Escrituras, como procurando também viver na prática os ensinos bíblicos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">3. <b>Quais bênçãos Deus promete</b> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Terceiro, analisar quais bênçãos Deus promete por atos de obediência. Um dos textos que podemos perceber isso, é no texto de Deuteronômio 28, Deus promete benção e maldição para o povo de Israel. Cada capitulo que você ler na Bíblia, perceba nela quais benção Deus concede por atos de obediência; paciência; misericórdia; socorro aos pobres; as bem-aventuranças bíblicas; zelo no serviço de Deus; fé e confiança em Deus.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Assim, a Bíblia não vai apenas ser um livro como os demais, mas um livro que vai te deixar mais próximo do Criador.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">4. Leia a Bíblia com reverência<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Quarto, leia a Bíblia com reverência como se Deus estivesse do seu lado falando as palavras do texto em que leu. Assim, as Escrituras Sagradas não serão apenas palavras ao seu coração e mente, mas a palavra do próprio Deus ditas pessoalmente a você! <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">O objetivo disso, é leva-lo a prática da piedade e ter mais temor diante da Palavra de Deus.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">5. <b>Aplique as verdades da Palavra de Deus</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Por último, aplique as verdades da Escritura ao seu coração. Não leia a Bíblia apenas como narrativas históricas, “porque tudo o que foi escrito nas Escrituras foi escrito para o nosso ensino” (Rm 15:4). Lembre-se, “toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm 3:16,17).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Ao aplicar a Palavra de Deus ao seu coração tenha esses dois objetivos: confirmar a sua fé e aumentar o seu arrependimento.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Essas, sãos às cinco dicas que farão você ler as Escrituras piedosamente. Lembre-se que a sua vida é curta, faça bom uso do seu tempo porque um dia prestaremos conta diante do Senhor, pois somos mordomos de Deus. Quanto tempo você dedica a leitura da Bíblia? Não deixe que no dia do juízo as suas redes sociais e séries condene você por falta de tempos para ler as Escrituras.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Sidney Muniz</span></i></p></div></div><p><br /> </p>Sidney Munizhttp://www.blogger.com/profile/11394689080355659545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-14903042418467873102022-02-26T10:00:00.001-08:002022-02-26T10:00:00.174-08:00Comentário Bíblico Mensal: Fevereiro/2022 - Capítulo 5 - O Cristão e o Relacionamento com Deus<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiKYtIim7xrTZYrLgXrHQlf0f-84VqU0bHMMuATyaFoYskqzIBcSaWfUenqiufNf_3RW1dvSOB6FDGjUM6tALo-_xVh999laHG5O2yLB8oZCCyOMypsQZt5Kwk-JHhor0pME05aB44cGPSVTNup7eNs8q3y6TMHg6_C1B7z7O4w3ZvKwAo5y7Sp3O41=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiKYtIim7xrTZYrLgXrHQlf0f-84VqU0bHMMuATyaFoYskqzIBcSaWfUenqiufNf_3RW1dvSOB6FDGjUM6tALo-_xVh999laHG5O2yLB8oZCCyOMypsQZt5Kwk-JHhor0pME05aB44cGPSVTNup7eNs8q3y6TMHg6_C1B7z7O4w3ZvKwAo5y7Sp3O41=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Matheus Gonçalves</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Salmos 139.1-10</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>1. SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>2. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>3. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>4. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>5. Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>6.Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>7.Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>8.Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>9. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>10. Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">DEUS nos chama a um relacionamento de Pai e Filho, intimidade, pois qual é o pai que não quer ver o filho bem? Sabemos que o propósito de DEUS é ter uma família de muitos filhos semelhantes a JESUS ! A base desta grande família são as nossas famílias ! Como estamos em casa? Amo minha esposa? Amo meus filhos? Mesmo quando as coisas não saem como eu quero?</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Nosso relacionamento com Deus começa quando Ele nos chama ou nos atrai. Jesus disse: "Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, o não trouxer; e eu O ressuscitarei no último Dia" (Jo 6.44). Depois que Deus nos chama, Ele espera que, a partir daí, tomemos a iniciativa de nos aproximarmos dEle. Se fizermos isso, então recebemos essa encorajadora promessa: "Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós" (Tg 4.8). Então, a promessa de uma ressurreição para a vida após a morte torna-se o principal fator motivador. E essa é "uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus" (Hb 7.19).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A Bíblia é mais valiosa do que todos os outros livros do mundo juntos. Ela não tem preço! É a revelação que o Criador entregou à Sua criação sobre Seu plano e sobre como devemos viver nossas vidas para cumprir o nosso propósito e de obter os melhores e duradouros resultados. Até mesmo reis foram ordenados a ler as Escrituras todos os dias (Dt 17.18-20). A Bíblia é a Palavra de Deus—por ela Deus fala a cada um de nós. Temos de ouvi-la e ouvi-la atentamente!</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Construir um bom relacionamento com Deus é o objetivo principal de praticamente qualquer cristão. Isso é de extrema importância para se manter firme na caminhada, mesmo diante das maiores dificuldades. No entanto, começar a se relacionar e ter mais intimidade com Deus não é algo tão fácil e intuitivo. Afinal, isso requer esforços, paciência e, principalmente, perseverança. Para entender o que é o relacionamento com Deus, você pode pensar em como é se relacionar com uma pessoa próxima, como os seus pais ou o seu melhor amigo. Pense no que está envolvido no seu dia a dia, como diálogo, intimidade, confiança, troca, entre outros aspectos. Ter um contato íntimo com o Senhor é análogo, pois requer contato, confiança e, principalmente, perseverança — afinal, para construir um relacionamento sólido, é preciso alimentá-lo constantemente. A diferença, nesse caso, é que Deus conhece todo o seu interior, nunca erra e está sempre presente.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">São três os maiores princípios desse relacionamento: a oração, perseverança e obediência. Partindo disso, é necessário ter em mente que Deus sempre está disposto a ouvir, independentemente do que tenha acontecido e do estado em que você se encontra. Por isso, não deixe de contar a ele o que está passando e sentindo. Entretanto, para chegar até ele é preciso manifestar interesse em segui-lo. Algo que é preciso ter bem forte em seu coração é que Deus não é invasivo, ou seja, Ele não força contato conosco se não estamos o procurando. E é essa a importância de manter uma busca constante pelas coisas do alto. Além disso, conforme vamos conhecendo a Palavra, é possível entender a importância de seguir a vontade do Senhor. Um dos livros da Bíblia que deixam isso mais explícito é o de Jonas, que recebe uma missão de Deus, tenta se esquivar, porém, percebe que a obediência é o melhor caminho e traz frutos não apenas para a própria caminhada, mas para a de muitos outros.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. O Relacionamento com Deus quebrado no Éden</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um dos efeitos imediatos da Queda foi a separação da humanidade e Deus. No Jardim do Éden, Adão e Eva tinham perfeita comunhão com Deus. Quando se rebelaram contra Ele, essa comunhão foi quebrada. Adão e Eva se tornaram conscientes do seu pecado e ficaram envergonhados. Tentaram se esconder (Gn 3.8-10) e o homem tem se escondido de Deus desde então. Somente através de Cristo pode essa comunhão ser restaurada porque nEle nos tornamos justos e sem pecado aos olhos de Deus, assim como Adão e Eva eram antes de pecar. "Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21). Por causa da Queda, a morte tornou-se uma realidade e toda a criação está sujeita a ela. Todos os homens morrem, todos os animais morrem, toda a vida vegetal morre. "Toda a criação geme" (Rm 8.22), esperando o momento em que Cristo voltará para libertá-la dos efeitos da morte. Por causa do pecado, a morte é uma realidade inescapável, e ninguém está imune. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 6.23). Pior ainda, não só morremos, mas, se morrermos sem Cristo, experimentamos a morte eterna.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um outro efeito da Queda é que os humanos perderam de vista a finalidade para a qual foram criados. O propósito principal do homem e o maior objetivo na vida é glorificar a Deus e desfrutar dEle para sempre (Rm 11.36, 1 Co 6.20, 1 Co 10.31, Sl 86.9). Portanto, o amor a Deus é a essência de toda moralidade e bondade. O oposto é a escolha de si mesmo como o ser supremo. O egoísmo é a essência da Queda e o que segue são todos os outros crimes contra Deus. De todas as formas, o pecado é voltar-se a si mesmo, o que é confirmado na forma como vivemos nossas vidas. Chamamos a atenção para nós mesmos e nossas boas qualidades e realizações. Minimizamos os nossos defeitos. Buscamos favores especiais e oportunidades na vida, querendo uma vantagem extra que ninguém mais tem. Exibimos vigilância por nossos desejos e necessidades enquanto ignoramos os dos outros. Em suma, nós nos colocamos no trono de nossas vidas, usurpando o papel de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Quando Adão escolheu rebelar-se contra o seu Criador, ele perdeu a sua inocência, incorreu a pena da morte física e espiritual, e sua mente foi obscurecida pelo pecado, assim como as mentes de seus sucessores. O apóstolo Paulo disse dos pagãos: "E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado" (Rm 1.28). Ele disse aos Coríntios que "o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus" (2 Co 4.4). Jesus disse: "Eu, que sou a luz, vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas" (Jo 12.46). Paulo lembrou aos Efésios: "pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz" (Ef 5.8). O propósito da salvação é "para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim" (At 26.18).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. O Relacionamento com Deus restaurado em Cristo Jesus</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A Queda produziu no homem um estado de depravação. Paulo falou daqueles "cujas consciências estão cauterizadas" (1 Tm 4.2) e aqueles cujas mentes estão espiritualmente escurecidas como resultado de rejeitar a verdade (Rm 1.21). Neste estado e longe da graça divina, o homem é absolutamente incapaz de fazer ou escolher aquilo que é aceitável a Deus. "Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser" (Rm 8.7). Sem a regeneração sobrenatural do Espírito Santo, todos os homens permaneceriam em seu estado caído. Entretanto, na sua graça, misericórdia e bondade, Deus enviou o Seu Filho para morrer na cruz e tomar sobre Si a penalidade do nosso pecado, reconciliando-nos com Deus e possibilitando a vida eterna com Ele. O que foi perdido na Queda é recuperado na Cruz. Como visto, para ter um bom relacionamento com Deus, é preciso seguir em busca daquilo que Ele oferece. Uma das melhores formas de aprender e pôr em prática os ensinamentos cristãos é por meio da convivência na igreja. Ao frequentar esse espaço você pode ter contato com diversos testemunhos e pessoas que estão dispostas a ajudar e serem ajudadas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A reconciliação com Deus só é possível através de Cristo. Isso significa que a única forma de o homem se reconciliar com Deus é por meio dos méritos do Senhor Jesus Cristo que através de sua obra redentora satisfez as exigências da justiça de Deus e trouxe paz aos redimidos. A Bíblia diz de uma forma muito clara que Jesus Cristo é único mediador entre Deus e o homem (1 Tm 2.15). Cristo nos deu acesso ao Santuário Celestial; por causa de sua justiça hoje podemos nos achegar com confiança com trono da graça de Deus (Hebreus 4:16). Então Cristo é a nossa reconciliação com Deus; à parte d’Ele não há outra forma de nos aproximarmos de Deus. Além disso, a Bíblia deixa claro que todos os homens, independentemente de sua raça, língua, nacionalidade ou qualquer característica – absolutamente todos – necessitam ser reconciliados com Deus. Por isso que na Carta aos Efésios o apóstolo Paulo explica que tanto os judeus quanto os gentios são reconciliados com Deus por meio de Cristo (Ef 2.16).</div><div class="separator" style="clear: both;"> </div><div class="separator" style="clear: both;">O pecado trouxe sérias consequências para a humanidade. A mais grave delas – e de onde todas as outras consequências resultam – foi a separação entre o homem e Deus. Isso significa que por causa do pecado o relacionamento entre Deus e o homem foi destruído. É fácil entendermos isso quando sabemos que basicamente o pecado é a transgressão da Lei de Deus. Deus é totalmente santo e justo e não pode tolerar o pecado. Então isso quer dizer que a culpa pelo relacionamento ter sido quebrado é inteiramente do homem. Foi o homem quem se tornou desobediente e preferiu ser inimigo de Deus ao ter prazer em transgredir sua Lei. Portanto, depois de ter sido corrompido pelo pecado, o homem se tornou incapaz de, por sua própria vontade, fazer qualquer bem espiritual em relação a Deus. O que realmente dá prazer ao homem morto em suas ofensas e pecados não é fazer a vontade de Deus e andar em seus caminhos, mas é fazer a vontade de sua própria carne e andar segundo o curso deste mundo. Logo, a paz foi perdida e o homem desobediente passou a ser merecedor da justa ira de Deus (Ef 2.1-3).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Reconciliar significa “fazer as pazes”, ou seja, “restabelecer a paz”. Na Bíblia o verbo “reconciliar” e seus cognatos traduz um termo grego que era empregado inclusive para se referir a um ajuste de valor numa transação comercial, ou para falar da troca de moedas de valor equivalentes. Passando ao contexto de relacionamento, esse termo traz o sentido de “voltar a ter o favor de alguém” ou “restabelecer um estado de harmonia anterior” no sentido de restaurar uma condição favorável que foi perdida. Então fica claro que o homem precisava de reconciliação com Deus. Por causa do pecado ele havia perdido o favor divino e passou a estar debaixo da Sua ira. Mas ainda havia um grande problema: a situação do homem era tão terrível que não havia nada que ele pudesse fazer para restaurar novamente o seu relacionamento com Deus. Havia um valor a ser ajustado que o homem jamais poderia pagar. Então a única forma para que houvesse reconciliação com Deus novamente, era se o próprio Deus providenciasse esse pagamento.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. Conhecendo e Prosseguindo em conhecer ao Senhor</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Quando falamos que Cristo é a nossa reconciliação com Deus, estamos afirmando que em Cristo a graça de Deus é restaurada aos pecadores que se arrependem e colocam sua confiança n’Ele ao compreender sua morte expiatória. O Filho de Deus morreu por nós quando ainda éramos pecadores (Romanos 5:8). Então uma vez tendo sido reconciliados, os redimidos agora têm paz com Deus. É isso que a Bíblia diz: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). O motivo e a fonte dessa paz é o próprio Cristo. Por isso o apóstolo Paulo escreve: “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede da separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades” (Ef 2.14-16).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Perceba que Paulo não apenas diz que Cristo restabeleceu a paz entre Deus e os homens, mas também uniu em um só corpo dois povos que estavam separados – judeus e gentios. Cristo derrubou a “parede da separação que estava no meio” desses dois povos. Agora pelo Evangelho de Cristo, o Espírito Santo reúne, na presença do Pai tanto judeus quanto gentios. A reconciliação com Deus pela obra de Cristo foi completa. Definitivamente nenhum povo foi excluído. Assim, todos aqueles que recebem a Cristo como seu redentor mediante a fé, fazem parte de um novo templo espiritual edificado para a habitação de Deus no Espírito (Ef 2.20-22). Reconciliados com Deus por sua união com Cristo, aqueles que eram inimigos de Deus agora são chamados “amigos” (cf. Jo 15.15); aqueles que eram filhos da desobediência agora são chamados “filhos de Deus” (cf. 1 Jo 3.1). Essa reconciliação é tão perfeita que em Cristo, pelo Espírito, o próprio Deus habita naqueles que foram reconciliados (1 Co 3.16).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A declaração: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” é um convite que fala sobre a necessidade de adquirir o conhecimento revelado do Senhor. Essa frase está registrada no livro do profeta Oseias, e ao que parece faz parte de um tipo de cântico de arrependimento. O versículo completo diz: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3). Mas é verdade que esse versículo está dentro de um texto de difícil interpretação. Bons expositores bíblicos se dividem quanto ao propósito dessa declaração; embora todos concordem que sua máxima é absolutamente verdadeira, ou seja, “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” deve ser um objetivo comum a todo crente verdadeiro.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O exemplo de Israel deve servir de alerta a todos nós. O povo estava se deleitando com o seu pecado e pensava que podia enganar o Senhor com uma falsa aparência de piedade. Inclusive, a forma como o versículo bíblico é registrado parece demonstrar que o povo pensava que o favor de Deus em resposta à fidelidade daqueles que se comprometem com Ele, era algo mecânico. Em outras palavras, o povo pensava que bastava uma demonstração de compromisso para que automaticamente Deus derramasse suas bênçãos. Por isso logo após registrar: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”, o versículo completa: “Como a alva, será a sua saída; e Ele a nós virá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra”. Isso significa que no entendimento do povo hipócrita, o favor do Senhor para com eles seria tão certo quanto o nascer do sol a cada dia, ou as chuvas da primavera.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Mas em Sua resposta o Senhor também aplicou os fenômenos da natureza para falar da inconstância de Israel: “Porque a vossa beneficência é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa” (Os 6.4). Infelizmente Israel estava agindo com falsidade. O povo não buscou o Senhor verdadeiramente; em vez disso mentiu para Ele (Os 7.10-16). Tudo isso mostra que aquele povo estava preocupado mesmo era com o castigo pelo pecado, e não com o pecado em sim. Os israelitas não estavam arrependidos genuinamente; apenas queriam escapar do juízo de Deus. O povo queria as bênçãos do Senhor, não um compromisso sincero com Ele; queria uma aliança com base em rituais mecânicos e não com base em lealdade e sinceridade. Então que diferentemente do comportamento superficial e inconstante dos israelitas do tempo do profeta Oseias, que nossos lábios possam declarar de forma sincera e comprometida as conhecidas palavras: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">É nesse ponto que entra o sacrifício expiatório de Cristo. Jesus Cristo assumiu o lugar dos pecadores diante do juízo de Deus pagando a dívida que lhes era devida. Ele se fez “pecado por nós” e assumiu a punição que cabia ao homem por ter transgredido a Lei de Deus (2 Co 5.21; Gl 3.13). Então Ele cancelou “o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-na cruz” (2 Co 2.14). Por isso que o apóstolo Paulo escreve que a história da redenção provém de Deus, “que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação” (2 Co 5.18,19).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: SOUZA, Éverton; BARROS, Emanuel. <i>A Imagem do Deus Invisível</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-55899109384349855292022-02-26T04:00:00.001-08:002022-02-26T04:00:00.167-08:00Comentário Bíblico Mensal: Fevereiro/2022 - Capítulo 4 - O Cristão e o Relacionamento com a Sociedade<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiSERqfmcOIZZn7To-jgFTddR1HNyzL86TuE-aWzVROTUROzraDYyZi_Oselg_WXcE2vewMEMfwHYhBLcMMmq45Fjrk-PmbU6K-iKt_FIS0AKA5XlzKGHGJmiFoOLLMvxpp9CX-qdc1fh1s-Os-o94BbSc-W1kXQlrpQ6m6XknYZ2H_cXJANRI3eAIL=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiSERqfmcOIZZn7To-jgFTddR1HNyzL86TuE-aWzVROTUROzraDYyZi_Oselg_WXcE2vewMEMfwHYhBLcMMmq45Fjrk-PmbU6K-iKt_FIS0AKA5XlzKGHGJmiFoOLLMvxpp9CX-qdc1fh1s-Os-o94BbSc-W1kXQlrpQ6m6XknYZ2H_cXJANRI3eAIL=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Matheus Gonçalves</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Romanos 1.18-32</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>18. Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>19. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>20. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>21. Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>22. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>23. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>24. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>25. Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>26. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>27. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>28. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>29. Estando cheios de toda a iniqüidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>30. Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>31. Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>32. Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Todo ser humano está envolvido num ambiente cultural. Mas toda cultura, por sua vez, carrega os efeitos do pecado após a Queda, de modo que só o Evangelho muda a cultura humana em seus aspectos que desagradam a Deus, e a redime de modo a proclamar a glória do Senhor. É verdade que muitos cristãos têm dúvida sobre qual deve ser o seu relacionamento com a cultura. Será que o crente deve se isolar culturalmente? Será que ele deve abraçar, sem reservas, a cultura de seu tempo e lugar? Ou será que deve haver uma abordagem equilibrada partindo do princípio de que o Evangelho muda a cultura humana? </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Não é uma tarefa fácil apresentar uma definição do que é a cultura. Ao longo dos tempos centenas de definições já foram apresentadas. A dificuldade se dá pelo fato de a palavra cultura ser frequentemente empregada de forma muito ampla e com sentidos diferentes. A decadência cultural é inegável. Contudo, como cristãos devemos nos atentar a alguns princípios bíblicos sobre este assunto. Em primeiro lugar, precisamos saber que o mandato cultural é parte da aliança de Deus com a humanidade. O homem é a coroa da criação, e Deus lhe outorgou autoridade para dominar sobre ela. Isso, claro, implica no fato de que o desenvolvimento do conhecimento do homem, e o resultado dele em obras e realizações, são parte do propósito divino.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Existem algumas ponderações importantes a serem feitas quanto ao tema em questão. Em primeira análise, ele pressupõe que um determinado grupo, os cristãos, possuem uma importância no momento em que estes “atuam” ou “exercem” algo naquilo que chamamos de sociedade. Em uma perspectiva Aristotélica, a pólis (cidade-estado) é o bem mais elevado, devido este ser originado pela reunião dos diversos grupos que, associados, resultam na sociedade. Se a noção do discípulo de Platão for virtuosa, o que acreditamos ser, de imediato categorizaríamos, a partir do tema, os cristãos como partícipes da pólis, porém, com alguma peculiaridade e capacidade que são pertinentes a estes. Diante disso, vale ressaltar na continuidade da prévia política em Aristóteles, que este afirma pejorativamente ser “bruto ou divino”, o homem incapaz de viver em sociedade. De imediato é trazido a nossa memória a relutância por parte de muitos ditos “evangélicos”, que não compreenderam sua real importância na sociedade, tendo suas vidas quase que transcendentais ou gnósticas, não podendo se contaminar com a matéria presente. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em contrapartida, o nosso Santíssimo e Majestoso Senhor Jesus Cristo, rompe com todas as lógicas presentes na discursão do material e do imaterial, quando é concebido na barriga de uma mulher, mas gerado pelo Espírito Santo, e no momento do seu nascimento, crescimento e amadurecimento, este Homem Deus e Deus Homem vai ao encontro dos seres humanos presentes na cidade-estado e nos grupos da pólis aristotélica. O resultado disso? Uma atuação extraordinária dos atributos divinos no âmago social, seja pelo viés do amor, do perdão, da sabedoria, da compaixão, do poder, dos milagres, das curas, da restituição de uma vida sóbria, honesta e sã. Vale atentar que no caso em questão, ainda não estamos apreciando a atuação divina na redenção oriunda da cruz.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A partir do pano de fundo exposto no estudo sobre relacionamentos, notamos que nós, cristãos, discípulos e servos do nosso Mestre e Senhor Jesus, temos mais do que uma opção, temos um dever de ser como o nosso Mestre, de agir como o nosso Senhor, de seguir os seus passos, de sermos invadidos pela poeira dos seus pés. E nada melhor do que a compreensão de que tendo sido salvos pela atuação poderosa e graciosa do Espírito Santo, devemos agora como novas criaturas, viver e atuar significativamente na sociedade, a começar pelo levar as boas novas a todos os perdidos, anunciando a redenção presente na pessoa de Jesus Cristo, o caminho, a verdade e a vida. O Brasil, atualmente, é terreno sedento desta atuação cristã. Mais do que nunca se ouve o clamor popular por redenção. O problema é que este clamor por redenção é direcionado ao estado, ao dinheiro, a liberdade, e a tantas outras coisas. Categorizando de imediato uma idolatria pagã, onde seres humanos caídos colocam sua esperança em tudo o que não é Deus. Por isso, convido vocês para que a partir deste momento, sejam abertos os seus lábios para anunciar a única e verdadeira redenção encontrada na pessoa de Jesus Cristo, e vivendo a partir desta realidade, servir com amor o seu eu presente no seu próximo,</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. A Cultura Humana e os efeitos da Queda</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Todo ser humano está envolvido num ambiente cultural. Mas toda cultura, por sua vez, carrega os efeitos do pecado após a Queda, de modo que só o Evangelho muda a cultura humana em seus aspectos que desagradam a Deus, e a redime de modo a proclamar a glória do Senhor. É verdade que muitos cristãos têm dúvida sobre qual deve ser o seu relacionamento com a cultura. Será que o crente deve se isolar culturalmente? Será que ele deve abraçar, sem reservas, a cultura de seu tempo e lugar? Ou será que deve haver uma abordagem equilibrada partindo do princípio de que o Evangelho muda a cultura humana?</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Não é uma tarefa fácil apresentar uma definição do que é a cultura. Ao longo dos tempos centenas de definições já foram apresentadas. A dificuldade se dá pelo fato de a palavra cultura ser frequentemente empregada de forma muito ampla e com sentidos diferentes. Etimologicamente, a palavra cultura vem do latim e traz a ideia de “cultivar a terra” – que em sua raiz deriva de colere, “cuidar de”. O trabalho com o solo esteve entre as primeiras atividades desenvolvidas pela humanidade. Isso quer dizer que a agricultura não apenas serviu para desenvolver o conhecimento do homem no que diz respeito às atividades de cultivo, mas também a inúmeras outras atividades que tiveram lugar na história da raça humana.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Talvez por isso com o tempo a palavra cultura passou a ser empregada pelas pessoas para falar da ideia de “cultivar conhecimento”. Hoje, o conceito de cultura é extremamente complexo, e em seu sentido amplo abarca o resultado do conhecimento humano em todas as suas atividades. Então a cultura muitas vezes designa a soma das obras humanas tanto no que diz respeito à sua realização quanto no que diz respeito à sua apreciação. Isso obviamente inclui usos e costumes que refletem crenças e valores. Michael Horton define cultura como sendo “a atividade humana que intenciona o uso, prazer e enriquecimento da sociedade” (O Cristão e a Cultura). Num sentido mais estrito, a palavra cultura conserva esse seu conceito mais amplo, mas o aplica de forma mais específica para designar as características – adquiridas, desenvolvidas e transmitidas – que são próprias de um grupo social numa determinada época.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Há ainda uma sub categorização da cultura no o que é chamado de “cultura popular” – esporte, política, educação, gêneros populares de música e arte, diversão, etc. – e o que é chamado de “alta cultura” – ciência, música, literatura e artes clássicas, etc. A decadência cultural é inegável. Contudo, como cristãos devemos nos atentar a alguns princípios bíblicos sobre este assunto. Em primeiro lugar, precisamos saber que o mandato cultural é parte da aliança de Deus com a humanidade. O homem é a coroa da criação, e Deus lhe outorgou autoridade para dominar sobre ela. Isso, claro, implica no fato de que o desenvolvimento do conhecimento do homem, e o resultado dele em obras e realizações, são parte do propósito divino. Ao criar o homem à Sua imagem e semelhança, Deus comunicou à criatura certas capacidades de cumprir esse propósito. Sendo à imagem de Deus, o homem se parece com o Criador em certo sentido; ou seja, Deus lhe comunicou certas características que refletem algumas qualidades divinas. Portanto, a cultura humana era originalmente boa, visto que o homem foi colocado neste mundo para ser o representante de Deus; o refletor de Sua glória. Além disso, a Bíblia diz claramente que tudo quanto Deus criou era muito bom (Gênesis 1:28).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. O Cristão e o Relacionamento com a Sociedade</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">temos que reconhecer que de fato a cultura humana está sob os efeitos da Queda do Homem. O pecado contaminou o homem em todos os sentidos. Embora tenha sido criado originalmente bom, por causa do pecado agora o homem é inclinado ao mal. Então todas as suas obras, atividades, costumes, crenças e valores carregam as marcas do pecado. O livro de Gênesis mostra isso muito claramente. Tão logo que a humanidade começou a se desenvolver, a cultura humana já era marcada por mentiras, assassinatos, imoralidades e outras coisas muito ruins (cf. Gn 4-6). Também precisamos admitir que nem todo resultado do conhecimento humano é mal. O pecado corrompeu a natureza humana e, consequentemente, sua cultura. Mas a imagem de Deus no homem não foi perdida – embora tenha ficado desfigurada. Por isso há coisas boas na cultura humana; coisas que resultam da graça comum de Deus para Suas criaturas; coisas que revelam a imagem de Deus no homem – ainda que não com nitidez – e que não afrontam o padrão moral de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Muitos cristãos ao longo dos tempos se posicionaram de forma totalmente contrária à cultura, criando um tipo de isolacionismo. Nesse grupo houve – e ainda há – a tentativa de estabelecer uma distinção rígida do que é supostamente sagrado e do que é supostamente secular. Outros, por sua vez, acabaram abraçando totalmente a cultura, aceitando elementos que claramente são contrários à Palavra de Deus sob o pretexto de serem apenas aspectos culturais. Obviamente ambos os posicionamentos estão errados e são perigosos. O primeiro está errado porque biblicamente não há essa distinção entre “sagrado” e “secular”. A Bíblia diz que “do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem” (Sl 24.1). O apóstolo Paulo escreve que “tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com ação de graças, pois é santificado pela palavra de Deus e pela oração” (1 Tm 4.4,5).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Além disso, o mesmo apóstolo escreve que devemos glorificar a Deus em todas as coisas que fazemos em nossas vidas (1 Co 10.31). Aqueles que tentam separar artificialmente o sagrado do secular acabam criando uma sub cultura cristã que muitas vezes se mostra uma imitação patética do que eles chamam de “cultura secular”. Concordo com Michael Horton que diz que esse tipo de pressão para se criar versões “cristãs” de tudo no mundo, no fim é uma pressuposição de que realmente existe algo essencialmente errado com a Criação. Isso não deixa de ser uma desvalorização da obra de Deus na Criação? Já o segundo grupo que abraça tudo o que há na cultura também erra porque ignora que, de fato, o pecado atingiu totalmente a raça humana e aquilo que é produzido por ela. Essas pessoas tentam incorporar no Cristianismo todo e qualquer elemento cultural, adotam o relativismo e se tornam coniventes – e até propagandistas – de costumes, ideologias e atividades que transgridem a lei moral do Senhor. Por exemplo: cristãos que defendem o aborto e a legalização das drogas, cristãos que enxergam comportamentos imorais e desonestos como simples traços culturais que devem ser aceitos etc.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. Só o Evangelho muda a Cultura Humana</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Se os extremos são errados, o cristão deve lidar com a cultura de forma equilibrada, sempre mantendo em mente três verdades importantes: 1) tudo o que há no mundo pertence ao Senhor; 2) o pecado é uma realidade que afeta toda cultura humana; 3) só o Evangelho muda a cultura humana que carrega os efeitos do pecado. A Bíblia diz que este mundo jaz no maligno (1 João 5:19). Também diz que Satanás é o deus deste século que segou o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4:4). Porém, ele não é o dono do mundo; ele não age de forma autônoma na criação. Deus é o dono de tudo, de modo que nada acontece além da vontade divina. Satanás não passa de um usurpador que tem atuado temporariamente neste mundo dentro dos limites estabelecidos por Deus. Então em sua rebelião contra Deus, ele tem influenciado a cultura humana desvirtuada pelo pecado.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Mas os verdadeiros cristãos são os agentes transformadores da cultura deste mundo. Eles são chamados para ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14). Eles possuem a mente de Cristo e pelo poder do Espírito Santo a imagem de Deus neles passa a ser restaurada (cf. 1 Co 2.16; Ef 4.24; Cl 3.10). Por isso ao mesmo tempo em que os crentes devem apreciar as coisas boas da cultura que apontam para a grandeza de Deus na criação do homem ao conceder-lhe conhecimento e dons incríveis, eles também devem rejeitar qualquer aspecto cultural que esteja em oposição à Palavra de Deus. Então em tudo isso deve haver entendimento. O cristão não deve rejeitar ou receber toda a cultura, mas deve redimi-la, transformá-la, santificá-la pelo Evangelho para a glória de Deus. Ao mesmo tempo em que aprecia aquilo que a cultura realmente tem de bom, o crente deve fazer oposição clara e vigorosa aos traços culturais que expressam a depravação total do homem, sabendo que de fato o Evangelho muda a cultura humana (cf. 1 Co 6.9-11; Tt 1.5-13).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Por sua misericórdia, graça e soberania, Deus tem permitido que “o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.45), de modo que ambos possam plantar e colher, se alimentar, transformar os recursos naturais e usufruir de dádivas comuns liberadas gentilmente pelo grande Provedor do universo. Ressalte-se que o pecado maculou, mas não anulou a inteligência do homem – se assim fosse, o pecador sequer poderia entender a existência de Deus, compreender o evangelho e fazer consciente confissão de pecados. Porém, a capacidade e as habilidades do descrente precisam serem, pela conversão do coração, redimidas e consagradas a Deus para sua glória e benefício do próximo. Esta é a vontade de Deus! </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O crente não é uma pessoa alienada, que vive uma cultura totalmente separada da secular. Não é porque somos santos pelo sangue de Cristo que nos santificou, que devemos agora separar-nos de tudo aquilo que foi produzido por pessoas descrentes. Se assim fosse, como disse Paulo, “vos seria necessário sair do mundo” (1 Co 5.10). Isso exigiria de nós sermos transladados imediatamente para outro mundo, onde só existisse crentes criando novas culturas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Quando a Bíblia diz que “quem está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas se passaram e eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17), os termos “nova criatura” e “tudo novo” precisam ser bem entendidos. Não é uma existência distinta da anterior, começando do zero, com coisas totalmente diferentes. Pois, mesmo estando em Cristo, nós ainda temos o mesmo corpo que precisa comer, se banhar, se vestir; continuamos lendo livros, revistas, jornais, ouvindo músicas, assistindo filmes, visitando parques e shoppings, usando a internet, trabalhando e buscando formação e salário melhores, casando e criando filhos, apreciando as cores, tirando fotos e fazendo filmagens, comprando torta, salgados e fazendo festas de aniversário… Resumindo: continuamos humanos, dentro de um contexto inevitavelmente cultural.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: GOMES, Eliezér. <i>Maturidade Espiritual</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-88767527983537223192022-02-19T05:59:00.001-08:002022-02-19T05:59:11.301-08:005 Orações não respondidas na Bíblia<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjuwK0y745WddhRIKkat5gMTWal3JtSH69Sk44R5YjRpNH1gpUpyw96YfqNTATiUOU67_zrKDWRP5o1W_RiIUZsmAxh2nSJWm7GoY7VA-EbVRuLLFGA6g_mWmDLIDafwkp9_Y5kZPvEMnYTM3faqC_ybVRnyeiw5pONOp2-qDK-Z8zGsRA2JTyfHMhI=s700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="700" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjuwK0y745WddhRIKkat5gMTWal3JtSH69Sk44R5YjRpNH1gpUpyw96YfqNTATiUOU67_zrKDWRP5o1W_RiIUZsmAxh2nSJWm7GoY7VA-EbVRuLLFGA6g_mWmDLIDafwkp9_Y5kZPvEMnYTM3faqC_ybVRnyeiw5pONOp2-qDK-Z8zGsRA2JTyfHMhI=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Você já orou em um determinado momento de sua vida e não recebeu resposta de Deus? Na Bíblia, encontramos o Senhor não respondendo algumas orações, por conta de certas atitudes de seus filhos. Talvez, você tem cometido alguns desses erros e não tem encontrado respostas em suas orações. Portanto, vejamos 5 orações que Deus não responde.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">1. <b>Egoísmo</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></p><blockquote><blockquote> <i>Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres</i> (Tg 4:3).</blockquote></blockquote><o:p></o:p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">A primeira oração que Deus não responde, a egoísta. Tiago ao escrever essa carta para aquela igreja, reprovou completamente o comportamento daqueles irmãos. Entre eles havia contendas, invejas, cobiças e egoísmo. Por esse motivo, Deus não estava respondendo as suas orações. Logo, Deus sempre rejeitará nossas petições se elas forem acompanhadas de egoísmos, principalmente se eles tiverem o objetivo de satisfazer mais com as coisas desse mundo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">2. <b>Falta de arrependimento</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; e o seu ouvido não está surdo, para não poder ouvir. Mas as iniquidades de vocês fazem separação entre vocês e o seu Deus; e os pecados que vocês cometem o levam a esconder o seu rosto de vocês, para não ouvir os seus pedidos</span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (Is 59:1,2).</span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Segunda oração que Deus não responde, quando há falta de arrependimento. O pecado faz separação entre o homem e Deus, quando mantemos pecados no coração, Deus não responde nossas orações. Sabemos por meio Bíblia que o ouvido de Deus não está surdo para ouvir os nossos pedidos, porém, a falta de arrependimento e reconhecimento do pecado leva o Senhor a não atender a nossa oração.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">3. <b>Dúvida</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Se, porém, algum de vocês necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá com generosidade e sem reprovações, e ela lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando, pois, o que dúvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento </span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">(Tiago 1:5,6).</span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Terceira oração que Deus não responde, a com dúvida. Jesus disse que a fé remove montanhas (Mc 11:23), o autor de Hebreus declara que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6). A dúvida, por outro lado, é o oposto de tudo isso, ela não leva há uma estabilidade como a fé. Dessa forma, a dúvida no coração leva a falta de fé em Deus na oração.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">4. <b>Falta de honra entre os cônjuges</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Maridos, vocês, igualmente, vivam comum do lar com discernimento, dando honra à esposa, por ser a parte mais frágil e por ser coerdeira da mesma graça da vida. Agindo assim, as orações de vocês não serão interrompidas</span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (1Pe 3:7).</span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Quarta oração que Deus não responde. Quando há falta de honra entre os cônjuges. Nessa passagem, Pedro estava chamando atenção aos casais daquela igreja a viverem em união. Se um casal não viver em harmonia no lar, mas se desrespeitando ou um humilhando ao outro, suas orações serão interrompidas. Em resumo, Deus leva o casamento a sério, ele deve ser respeitado e honrado, porque Deus não responde à oração de um casal sem união no lar.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">5. <b>Ignorar os conselhos de Deus<o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Então eles me invocarão, mas eu não responderei; sairão à minha procura, porém não me encontrarão. Porque odiaram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor; não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão. Portanto, comerão do fruto da sua conduta e dos seus próprios conselhos se fartarão</span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (Pv 1:28-31).</span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Quinta oração que Deus não responde, a que ignora os conselhos de Deus. Quando ignoramos os conselhos de Deus, desprezando a Sua sabedoria e temor no coração, o Senhor não responde nossas orações. Deus rejeitou várias orações de Israel na Antiga Aliança por conta do seu desprezo aos conselhos de Deus. Enfim, se desprezarmos a palavra de Deus, nossas petições não serão atendidas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Portanto, essas são as 5 orações na Bíblia que Deus não responde. Diante disso, é importante refletimos o porquê de Deus não responder nossas orações. Será que não estamos cometendo alguns desses 5 erros? Se não, saiba que Deus no tempo determinado por Ele, responderá suas orações!<b><o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Sidney Muniz </span></i></p></div></div><p><br /> </p>Sidney Munizhttp://www.blogger.com/profile/11394689080355659545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-55003956371865045552022-02-19T04:00:00.001-08:002022-02-19T04:00:00.191-08:00Comentário Bíblico Mensal: Fevereiro/2022 - Capítulo 3 - O Cristão e o Relacionamento Eclesiástico<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhVpwVVfYVBgJPpPGVwEVs5NwCrdgsv4mekVH0b7AfIggieZnsr-BQDkS6ocOFheb61pOteM_mg-NeEF-voujxTH33D-pJr1NKu0XBWzkWGg69TVS61aP4iB1m8RAuky5sclqvh9-tjNRG7pkUYMsVsHWFxsE0GSVLrnVFf2g2VVMOmkdC8qatAg0Hq=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhVpwVVfYVBgJPpPGVwEVs5NwCrdgsv4mekVH0b7AfIggieZnsr-BQDkS6ocOFheb61pOteM_mg-NeEF-voujxTH33D-pJr1NKu0XBWzkWGg69TVS61aP4iB1m8RAuky5sclqvh9-tjNRG7pkUYMsVsHWFxsE0GSVLrnVFf2g2VVMOmkdC8qatAg0Hq=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Matheus Gonçalves</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Atos 2.37-47</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>37. E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>38. E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>39. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>40. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>41. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>42. E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>43. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>44. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>45. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>46. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>47. Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A Igreja de Cristo se organiza nesta terra através de comunidades locais. Então podemos dizer que a igreja local é uma comunidade organizada de crentes que se reúnem para participar de tudo o que envolve o serviço do culto a Deus. Em outras palavras, só há uma única Igreja de Cristo. A Igreja é um só corpo, e essencialmente sempre deve ser vista como uma unidade. Porém, essa única Igreja universal de Cristo é manifestada em igrejas locais estabelecidas em toda parte. Mas onde estiver cada igreja local, ali estará a manifestação da família de Deus; o corpo ministerial de Cristo; e a comunhão dos crentes mediante o poder do Espírito Santo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A Bíblia fala claramente sobre a existência das igrejas locais. Inclusive, desde os tempos do Antigo Testamento vemos o povo de Deus reunido como uma comunidade local de fé (cf. Dt 31.30). Mas sem dúvida é no Novo Testamento que o conceito de igreja local é desenvolvido. A expressão “igreja local” não está na Bíblia, mas o próprio significado da palavra “igreja” pressupõe esse conceito ao expressar o sentido de uma assembleia publica; isto é, uma reunião de pessoas convocadas que compartilham um mesmo interesse geral. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A igreja de Filipos foi a maior parceira do apóstolo Paulo no que tange a dar e receber. Assistiu o apóstolo em várias circunstâncias. Era uma igreja com forte pendor missionário. Portas para fora aquela igreja era um exemplo. Porém, internamente enfrentava alguns problemas. A área vulnerável da igreja era os relacionamentos. Havia discordância entre duas mulheres proeminentes na igreja, Evódia e Síntique (Fp 4.2). Em Filipenses capítulo 2.1-30 Paulo dá sete princípios para a restauração dos relacionamentos na igreja e depois dá quatro exemplos. Os princípios para mantermos relacionamentos saudáveis na igreja (Fp 2.1-4). O primeiro princípio é pensar a mesma coisa. Podemos ter divergências uns com os outros, mas devemos focar nossa atenção naquilo que nos une e não no que nos separa. Se estamos em Cristo, somos irmãos, membros do mesmo corpo, participantes da mesma família e nosso papel não é lutar uns contra os outros, mas manter unidade de pensamento. O segundo princípio é ter o mesmo amor. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O amor é o vínculo da perfeição. O amor é a primeira marca da maturidade cristã. O amor é nosso distintivo. É por meio dele que somos conhecidos como discípulos de Cristo. Precisamos amar o irmão em vez de concorrer com ele ou lutar contra ele. O terceiro princípio é ser unido de alma. Não basta amar os irmãos de forma genérica; é preciso que esse amor seja pessoal, profundo, como se fôssemos almas gêmeas. O quarto princípio é ter o mesmo sentimento. Não raro brotam divergências e até contendas entre os irmãos. Se não vigiarmos instala-se em nosso coração a amargura, o rancor e a indiferença. Nosso papel, como membros da família de Deus, é nutrirmos o mesmo sentimento de uns para com os outros. A humildade deve reger nossos relacionamentos e não a altivez. Sempre que colocamos o “eu” na frente do “outro” levantamos muralhas nos relacionamentos. Sempre que enaltecemos a nós mesmos para diminuir o outro, cavamos abismos em vez de construir pontes nos relacionamentos. O sétimo princípio é pensar nos interesses dos outros antes de laborarmos em nossa própria causa. Se observamos esses sete princípios, curaremos feridas, restauraremos relacionamentos, a igreja será edificada e Deus será glorificado em nós.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Antes da queda, o ser humano gozava de plena comunhão e de um relacionamento sincero e profundo com Deus, ao ponto do Senhor Criador vir dialogar com o homem ao fim de cada dia. Após a queda, a ruptura foi grande. O homem se distanciou dos planos de Deus, incluindo essa proposta de comunhão. Comunhão e relacionamentos saudáveis dependem necessariamente da nossa aproximação de Deus. O Senhor Criador, o Deus Pai, vive em plena comunhão com Jesus Cristo, seu Filho, e com o Espirito Santo, o Consolador. Deus é exemplo em relacionamento saudável e, no seu plano eterno, ele planejou a igreja sendo formada através de seu Filho para resgatar o sentido de comunhão plena e de desenvolvimento de relacionamentos saudáveis.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. O Cristão e a Igreja</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A igreja como família de Deus, que se reúne para adorá-lo, é a comunidade dos santos e salvos que deve ser a expressão máxima de como relacionamentos devem ser. Em uma sociedade corrompida na qual os relacionamentos são superficiais, interesseiros, hipócritas, medíocres e doentios, a comunidade que se reúne no nome de Jesus deve viver, cultivar e demonstrar relacionamentos saudáveis. É difícil lidar com o ser humano, mas é nossa missão trabalharmos para a reconciliação do ser humano, caído, com Deus e com seus semelhantes. A igreja é a agência de Deus aqui na terra, que anuncia o evangelho, que é o poder de Deus para a salvação, e esse evangelho transforma todas as áreas da vida do ser humano, inclusive os relacionamentos. Aqueles que gozam de uma nova vida em Cristo Jesus aprendem uma nova forma de se relacionar, intermédio da salvação e da graça. A igreja passa ser um laboratório onde vamos aprendendo e desenvolvendo relacionamentos saudáveis.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">E nessa busca por relacionamentos saudáveis, iremos machucar e nos machucaremos porque somos imperfeitos e precisamos crescer mais e mais. Não machucaremos de propósito, mas porque não somos completamente maduros. A concepção cristã de que estamos sendo moldados e retrabalhados por Deus nos ensina que não estamos prontos, mas estamos sim em um processo de santificação, de que estamos na trilha da perfeição e que Deus está nos conduzindo e remodelando nossa vida até chegarmos ao padrão de Jesus Cristo, seu Filho. Alguém já disse que se encontrarmos a igreja perfeita é melhor não irmos para lá, para não estragá-la. Igreja perfeita não existe, não porque Deus não é perfeito, mas porque a igreja é a reunião dos remidos por Jesus. A igreja é a congregação das pessoas que se convertem e reconhecem o senhorio de Jesus e estão se desintoxicando dos padrões e conceitos seculares, e estão se revestindo dos princípios do reino de Deus. E nesse processo, os pecadores regenerados vão perdendo a identidade de pecadores e se tornando santos. Essa é uma caminhada na direção do padrão que é Jesus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A igreja não é um clube social, uma agremiação de pessoas moralmente perfeitas, mas é o corpo de Cristo, um organismo vivo que precisa aprender com as suas doenças nos relacionamentos. Em qualquer outra organização e instituição, as pessoas doentes ou carentes de cuidados são colocadas de lado para não contaminar as outras. Na igreja de Jesus, tais pessoas aprendem a sarar as feridas dos relacionamentos com perdão, amor e graça. E assim os ferimentos, as frustrações, os desacordos, as mágoas e o rancor vão sendo sarados e o amor de Deus é evidenciado. Lute pelos relacionamentos. Enquanto nutrimos ódio, raiva, falta de perdão, inveja ou fofoca, estamos nos aproximando do inimigo de nossas almas, mas quando baixamos a guarda, liberamos perdão, abraçamos os que não nos amam, estendemos a mão aos que precisam, trabalhamos sabendo que seremos criticados, aí Deus é glorificado. A igreja é o hospital que restaura os relacionamentos, sara as feridas e instrui os cristãos a buscarem relacionamentos pautados pelos princípios do reino de Deus. A igreja nos ensina a nos relacionarmos como Jesus fez. Ele é o exemplo de relacionamentos saudáveis. Olhemos para ele para nos inspirarmos!</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. O Relacionamento com a Igreja Local</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A Bíblia ensina que as pessoas devem viver sua fé em comunidades (igrejas). A fé cristã não é uma experiência que se deve experimentar de forma isolada. Sendo assim, os relacionamentos entre as pessoas dentro das igrejas é de enorme importância. Quando esse relacionamento é bom, todas ganham – há apoio mútuo, compreensão, carinho, etc. Quando não é assim, aparecem atritos, fofocas, ciúmes, etc e as consequências podem ser muito ruins. Os seres humanos vivendo em comunidade costumam disputar os lugares de honra – querem ser admirados, prestigiados e paparicados. Tudo isso é produto da vaidade humana. Como evitar isso? Jesus, como sempre, surpreendeu a todos com sua resposta: as pessoas importantes são as humildes e as puras de coração. Justamente as que não querem ocupar os lugares mais importantes. As que agem com a pureza de coração das crianças.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em outras palavras, a disputa por admiração e honrarias dentro das igrejas cristãs é errada. As comunidades cristãs devem ser pautadas por simplicidade e humildade. Nelas não deveria haver espaço para vaidade e inveja. Infelizmente sabemos bem que muitas vezes não é assim. Jesus falou depois sobre uma pessoa da comunidade de fé que se desvia das boas práticas cristãs (a ovelha perdida). E isso é muito comum, especialmente entre os jovens. Agora, o que fazer quando a ovelha se perde? Jesus orientou que os líderes da comunidade devem ir atrás dessa ovelha e resgatá-la. Isso não significa despejar sobre ela acusações, ameaças de expulsão da comunidade e coisas assim. Trata-se sim de entender a fragilidade da natureza humana, analisar os atos dessa pessoa com olhos de amor e ajudá-la a curar suas feridas emocionais e espirituais – exatamente como o Espírito Santo faz com cada um de nós. Esse é o conceito de “resgatar” a ovelha que se perdeu.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A orientação de Jesus foi clara: implantar um processo de resgate que pode ter etapas. A primeira é uma conversa a sós de alguém da liderança da igreja com a ovelha perdida, tentando fazê-la mudar seus caminhos. Se essa conversa der, certo ótimo. Problema resolvido. Mas se não der, passa-se a outra fase. A mesma liderança marca nova conversa, agora com a presença de duas testemunhas. A finalidade dessas duas testemunhas é dupla. Primeiro, servem para atestar o que foi conversado. Mas o segundo motivo talvez seja ainda mais importante: trata-se de agregar duas pessoas que possam apresentar um testemunho de vida do Evangelho ainda maior do que a pessoa que fez a conversa inicial. Em outras palavras, a pessoa que fez a abordagem inicial precisa ser capaz de dar um bom testemunho do Evangelho, isto é viver realmente aquilo que prega e defende, coisa que não é para qualquer um. E isso faz todo sentido.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Mas talvez isso não seja suficiente, aí duas outras pessoas se juntam ao diálogo, capazes de dar um testemunho talvez ainda maior do Evangelho. Por exemplo, digamos que eu procure um irmão que está com problemas e tente convencê-lo a mudar seus caminhos e ele recuse minha abordagem. Eu deveria então chamar para o diálogo o pastor da igreja e alguém mais que tivesse uma vida espiritual elevada. Talvez onde eu não tenha tido sucesso, essas pessoas, capazes de dar um testemunho ainda maior do Evangelho, podem conseguir o resultado desejado. Mas se ainda assim a iniciativa não der certo, Jesus orientou a tratar a pessoa como gentio (não judeu) e/ou publicano (coletor de impostos), sinônimo (para os judeus) de pecador. Muita gente interpreta isso como expulsar publicamente a ovelha perdida da igreja e é isso que muitas igrejas fazem. E isso é um erro.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">De fato, penso que o sentido real é o alerta de Jesus que quando uma relação entre membros de uma igreja se estabelece, sempre há consequências espirituais. A relação de amizade ou amor que se firma, gera também laços espirituais. O mesmo acontece quando a relação se desfaz: as duas pessoas brigam. Dentro das igrejas, o mundo físico não anda desacompanhado do mundo espiritual. Em outras palavras, as relações entre membros das igrejas têm consequências amplas. Muito maiores do que normalmente se percebe. Daí ser tão importante cuidar delas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. A Unidade da Igreja</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Quem nunca sonhou em ter um corpo saudável? Talvez esse seja um dos maiores desejos de homens e mulheres nos nossos dias. Alcançar um condicionamento físico ideal que proporcione melhor qualidade de vida. Mas o nosso maior desafio é o de manter essa condição com o passar dos anos, o que requer esforço, dedicação e disciplina. Ora, isso também vale quando falamos sobre a saúde da igreja, o Corpo de Cristo. Cada membro desse Corpo precisa se exercitar para que ele permaneça saudável. A grande diferença é que, do ponto de vista da obra de Cristo, a igreja é um organismo perfeito, que foi gerado na unidade do Espírito. Sendo assim, o nosso esforço não é para alcançarmos a unidade, antes, lutamos contra os inimigos que tentam destruir a unidade da igreja. Unidade não é uniformidade. Também não é ter preferências e gostos semelhantes. Ao contrário, a unidade da igreja implica em diversidade e pluralidade de dons na vida dos seus membros. Unidade é compreender que a obra de Cristo em favor da igreja supera todas as barreiras étnicas, sociais, culturais e ideológicas; é o poder que une os diferentes em torno do propósito para o qual existimos: a glória de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Estamos unidos a Cristo pelo que Ele fez por nós. Não existe membro fora do Corpo. Todas as etnias e classes de pessoas como “membros do mesmo corpo e juntamente participantes da promessa de Deus em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Ef 3.6). O fato de nos reunirmos regularmente não implica que estamos vivendo em unidade. Unidade não se fabrica ou se conquista a partir do nosso esforço. Não. A unidade é uma condição sem a qual não há igreja. “Há um só corpo, e um só Espírito, e uma só esperança,[…] um só Senhor, uma só fé e um só batismo. E há somente um Deus e Pai de todos.” (Ef 4.4-6). O propósito da unidade é o de comprovar, testemunhar e proclamar que o nosso Senhor Jesus é o Cristo de Deus enviado ao mundo. Ajude a fortalecer a unidade da sua igreja. Não existe outro caminho. A boa saúde do Corpo de Cristo passa pelo nosso esforço intencional em praticar as verdades bíblicas e andar de modo digno da vocação que recebemos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A figura do corpo aqui se refere à Igreja e explica que ela é um organismo vivo e indivisível. É a figura que melhor expressa como devem ser nossos relacionamentos no contexto da igreja local. Todos os salvos formam “um corpo”, o corpo místico de Cristo. Somos “um só corpo” independente das diferentes denominações evangélicas, com exceção das pseudas igrejas, pois temos uma só cabeça espiritual – Cristo. A Igreja como Corpo é uma unidade espiritual – onde todos os nascidos de novo estão unidos em Cristo. Mas esta unidade tem que se manifestar na horizontal, numa união onde judeus e gentios, homens e mulheres, escravos e livres, são um “em Cristo”. Nossa posição “em Cristo” presente nos escritos Paulinos indica nossa união espiritual com Jesus, nos dá poder para ser mais “santos” e “fiéis” a Ele neste mundo. É por esta razão que uma das armas principais de Satanás – e das mais utilizadas contra a Igreja é a divisão e a desunião entre os cristãos. Mas se somos “santos” e “fiéis” a Cristo, podemos superar as sutilezas do tentador.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Comumente gostamos muito de estar com aqueles que gostam das mesmas coisas que nós, mas nos afastamos daqueles que são contrários aos nossos gostos. Supervalorizamos nossas habilidades e desvalorizamos as dos outros. Quando não há entendimento de que somos um corpo, a diversidade gerará divisão e não cooperação mútua. Um corpo saudável é constituído por vários membros e órgãos que trabalham em harmonia. Cada membro desempenhando sua função com excelência, coopera para o crescimento do corpo. Se algo não está bem em algum órgão, isto provocará uma má disposição em todo o organismo. As minhas atitudes e desempenhos individuais refletirão no coletivo. O meu relacionamento com os demais membros do corpo definirá a saúde dele. Conhecer os propósitos de Deus para a nossa vida é fundamental! Por isso, precisamos, antes de tudo, conhecer o Criador e sua natureza. Deus não faz nada sem propósitos, tudo quanto Ele fez foi com propósito. Que Deus abra a nossa mente para descobrirmos a vocação de nosso chamado, afim de vivermos para o propósito de nossa criação.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Deus nos criou para sermos o Louvor de Sua Glória e nos deu habilidades para isso. Assim como, quando concluía cada obra de Sua criação e via que “era bom”, Deus possa olhar para nós e para cada realização nossa e dizer: “É muito bom”! A Bíblia ensina que não é relevante ser judeu ou gentio, homem ou mulher, escravo ou livre. Não importa nossa posição social, as riquezas e habilidades, pois estas distinções, revelam nosso velho homem. Agora, como povo de Deus, temos que olhar para frente, para a “esperança da nossa vocação”. A igreja fica dividida em função dos nossos títulos e posições, que são coisas periféricas. O caminho para conservar a unidade do Espírito na Igreja é olhar para as coisas que são de cima, não para as coisas que são da terra. A nossa bendita esperança é a volta de Jesus Cristo, este é o nosso objetivo final, mas a nossa caminhada e o nosso trabalho aqui na terra precisam ser relevantes. Precisamos crescer, frutificar, brilhar e ser instrumentos para que reflitam a glória de Deus a este mundo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: SILVA, Oliveira. <i>O Fundamento da Igreja de Cristo</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div></div><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-13252589696803817322022-02-12T04:00:00.001-08:002022-02-12T04:00:00.201-08:00Comentário Bíblico Mensal: Fevereiro/2022 - Capítulo 2 - O Cristão e o Relacionamento Familiar<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEia3UpytylOrwFmQK2TjMmSQHBII6WxDu-jN1aKA5SYsmiNa_PGkEYhe8gDUCgDXCHRsdE6Q2qpbuvsKR3ZtTKwpP-LH5hMeoL8iKpG0AXX-NMuhuH4ByxSkRuHMGa3Y-jsO-ZS6XYq-0K87wuBwMmomrXoGj6q4uo1w4t5zDjKasnPGO6lv1_c3NoU=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEia3UpytylOrwFmQK2TjMmSQHBII6WxDu-jN1aKA5SYsmiNa_PGkEYhe8gDUCgDXCHRsdE6Q2qpbuvsKR3ZtTKwpP-LH5hMeoL8iKpG0AXX-NMuhuH4ByxSkRuHMGa3Y-jsO-ZS6XYq-0K87wuBwMmomrXoGj6q4uo1w4t5zDjKasnPGO6lv1_c3NoU=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Matheus Gonçalves</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Texto Bíblico Base Semanal: Atos 16.23-34</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>23. E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>24. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>25. E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>26. E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>27. E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>28. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>29. E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>30. E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>31. E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>32. E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>33. E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>34. E, levando-os à sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Cuidar da família é um dever de todo cristão. O estudo bíblico mostra claramente que a família é uma unidade social instituída pelo próprio Deus. É absolutamente correta aquela conhecida frase que diz que a família é projeto de Deus. Muitos cristãos caem no terrível erro de negligenciar suas responsabilidades familiares; e com isso falham em perceber que Deus também os chamou para cuidarem de suas famílias. Se há um tema que merece toda atenção por parte da Igreja, esse tema é a família. O cuidado com a família precisa ser uma disciplina constantemente tratada nas comunidades cristãs. É preciso estudar e entender o que é a família à luz da Bíblia; é preciso que haja mais pregações sobre a família de acordo com os princípios de Deus; é preciso que os cristãos sejam ensinados e treinados sobre como ser bons mordomos de suas famílias. Ter famílias equilibradas e bem estruturas não é apenas essencial para que se tenha uma sociedade geral mais consistente; mas também para que se tenham igrejas mais sadias e sólidas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Há uma crise moral e familiar em todos os níveis da sociedade. Isso dificulta falar sobre relacionamentos familiares. São muitos os problemas, diversos os pensamentos, pequenas as soluções e diminutos os interessados em uma melhoria. Isso porque cada um parece estar buscando seus interesses pessoais sem contemplar a família. Vários tipos de relacionamentos envolvem e disputam atenção com a família. Então o que fazer? O autor do Salmo 128 descreve a convivência de uma família abençoada por Deus. Isso nos inspira a buscar neste salmo algumas respostas para os relacionamentos. Muitas famílias são cercadas de pessoas, atividades e conforto e não encontram tempo para buscar a Deus. Quantas festas de Natal, Páscoa e outras que passam sem uma oração sequer. Parece que Deus nem foi convidado. Existem famílias que só se reúnem para falar de Deus quando estão num velório. A família vai bem quando busca direcionar suas decisões e planos de acordo com a vontade de Deus, através da oração familiar e aprendizado conjunto da Palavra.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A bênção de Deus é para “todas as famílias da terra” (Gn 12.3) e a família do cristão é abençoada pela fé nesta promessa. Orar juntos, ir à Igreja e viver na presença de Deus são formas de cultivar sua vida espiritual em família. Precisamos buscar os caminhos e os pensamentos de Deus, que são mais altos que os nossos (Is 55.8,9) para não cair nas vaidades do mundo e “buscai ao Senhor enquanto se pode achar” (Is 55.6). O salmista destaca o interior da casa como uma área importante do relacionamento familiar. A família foi criada por Deus. O Senhor Jesus Cristo veio viver em família e priorizou o lar até os 30 anos. Andou por muitos lugares onde Ele se encontrava com as pessoas, mas o lugar que mais frequentou foi a casa, o ambiente familiar das pessoas. Ensinou que o relacionamento com Deus deve ser tão íntimo e intenso como o de pai e filho.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A casa, o lugar onde todos passam horas e horas juntas, tem perdido o seu valor principalmente nos grandes centros urbanos. Não há mais privacidade no lar, por falta de espaço, pela poluição sonora e vários outros fatores. Em muitas famílias a casa tem sido “visitada” pelos familiares que não têm tempo de estar em casa e isso atrapalha a convivência, porque é dentro de casa que se faz intimidade, que descansamos, alimentamos, onde podemos ter privacidade e encontrarmos com as pessoas que podemos confiar. É importante priorizar estar em casa com a família. A falta de autocontrole sobre o aparelho de televisão tem impedido muitas famílias de terem momentos de descontração e bate-papo, pois passam a maior parte do pouco tempo que têm para estarem juntos, assistindo TV e o pouco que conversar é sobre a programação que toma a atenção de todos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. A Família como Núcleo de União</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os relacionamentos familiares são os mais desafiadores, pois, no lar, as características de cada um são reveladas de forma transparente. Para manter uma relação saudável, é preciso buscar o equilíbrio entre família e Deus. Não é sem propósito que Deus organizou sua criação em família desde a formação do mundo, com a finalidade de gerar segurança, proteção e demonstrar o amor a todas as pessoas. Sabemos que relacionamentos saudáveis são essenciais quando tratamos da família, pois é nesse ambiente em que podemos aprender a amar como Jesus nos amou. Contudo, nem sempre é fácil desenvolver hábitos de convivência que levam à harmonia familiar. Por isso, neste post, você vai conhecer algumas dicas para tornar seus relacionamentos mais saudáveis e equilibrar a união entre família e Deus de maneira prática no seu dia a dia.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No trabalho, na academia ou na fila do supermercado demonstrar respeito é natural, pois indica educação e postura correta. No convívio familiar, quando estamos cansados pela sobrecarregada do trabalho, por horas de ônibus ou pelas tarefas domésticas, a oportunidade se abre para agirmos com desrespeito. Por isso, é essencial desempenhar o respeito mútuo dentro do lar e ensinar aos filhos, com atitudes e palavras, a importância desse hábito. O respeito reconhece o outro como um indivíduo que tem valor e comunica o quanto estamos decididos a enfrentar os conflitos com a ajuda e seguindo os valores de Deus. Se existe algo primordial para crescer no relacionamento de forma saudável, é a habilidade de perdoar: tanto a de perdoar o outro quanto a de se sentir perdoado. Na Palavra de Deus, encontramos claramente recomendações sobre o perdão.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em Marcos 11.25, temos a seguinte afirmação: “E sempre que estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas”. Quando família e Deus andam juntos, o perdão é presente e visível. Por isso, decida exercitá-lo e procure ensinar essa prática dentro do lar com suas palavras e ações, lembrando que, em primeiro lugar, o Senhor nos perdoou. Assim como o perdão, a generosidade deve se tornar um hábito familiar. Cada membro deve decidir agir intencionalmente para o bem do outro. Ser generoso é fazer com que suas atitudes transmitam amor e bondade. A generosidade é uma virtude que não espera nada em troca. É quando a pessoa se doa ou doa algo sem interesse pelo retorno.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Isso tem a ver com o que encontramos em 1 João 3.16-18: “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade”. Não há como promover a felicidade sem que Jesus seja a base do relacionamento. Por isso, para tornar o ambiente do seu lar feliz, é preciso praticar algumas virtudes ensinadas por Deus. A felicidade familiar não se alcança por mérito próprio, mas é fruto de um esforço conjunto para fazer com que a família e Deus se relacionem diariamente. Para isso, é preciso andar em bondade e honestidade, a fim de que os membros da família se sintam amados e acolhidos. Na Bíblia, existem versículos sobre a importância do relacionamento familiar que afirmam que somos a família de Deus, como está em Efésios 1.5,6: “Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado”.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. A Família Unida pela Palavra de Deus</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">os tipos de relacionamentos que estamos cobrindo nesta série, familiares é o único que não temos uma escolha, ou seja, Deus não nos dá a opção de escolhermos quem são os nossos pais, filhos, irmão, tios, primos, etc. Esta é uma escolha que Deus reserva para si e possui uma razão de ser que está além da nossa compreensão. Sim, não sabemos o porquê que a alguns cristãos são dadas excelentes famílias, onde todos ou quase todos também são cristãos e onde o amor e a harmonia reinam. Minha esposa e eu conhecemos famílias assim. Por outro lado, também conhecemos casos em que dentro de uma grande casa existe apenas um servo de Deus. Eu mesmo, por muitos anos fui o único da minha família que se importava em servir ao Senhor. Depois de um tempo uns poucos seguiram o meu exemplo e também começaram a adorar a Deus. Infelizmente, no entanto, ainda tenho muitos parentes que não se interessam pela vida eterna e continuam apaixonados pelo mundo atual. Para estes, o meu testemunho de vida não tem nenhum valor, preferindo eles seguirem o caminho da grande maioria que trocou a vida eterna no céu por uns poucos anos de prazeres mundanos aqui na terra.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Quando se trata de salvação, cada pessoa adulta responderá por si perante Deus. Jamais devemos permitir que a preocupação com os nossos familiares interfira no nosso relacionamento com o Senhor. Isso foi o que Jesus quis dizer quando alguém expressou a vontade de segui-lo, mas argumentou que precisava de um tempo para resolver a situação do falecimento (já ocorrido ou prestes a ocorrer) do seu pai: “Deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos; tu, porém, vai e anuncia o reino de Deus” (Lc 9.60). Obviamente, com essas palavras Jesus não nos ensina que devemos negligenciar os nossos pais, pois Ele mesmo fez questão de providenciar que um dos seus apóstolos cuidasse da sua mãe na sua falta (Jo 19.27). Sem mencionar o claro mandamento de que devemos honrar pai e mãe (Êx 20.12; Ef 6.2).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Estudar sobre o valor da família é de muita importância para nós, pois, de uma forma ou de outra, nascemos numa família. Com exceção daqueles que são fruto da marginalidade, cada um de nós vem de uma família, seja pobre ou rica, desconhecida ou famosa, pequena ou grande, evangélica ou não. A família é a base de nossa vivência. Dela nascemos e dela dependemos na maior parte da existência. Isso é plano de Deus. Meditemos um pouco sobre o assunto. O homem, na sua origem, talvez não criasse a família. Não saberia como fazê-lo. Depois da Queda, podemos ter certeza de que o homem jamais buscaria criar uma organização que haveria de lhe impor limites e regras de convivência, contrariando seus instintos pecaminosos e egoístas. Deus só fez uma mulher para o homem e, mesmo assim, há uma tendência à poligamia ou ao adultério masculino e feminino.</div><div class="separator" style="clear: both;"> </div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. A Comunicação na Família</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jr 17.9; Rm 3.10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de “o lar”. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo. Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia que atingiremos o alvo o que Deus tem para nós na relação de família.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Segundo o Dicionário Aurélio Eletrônico: comunicação é o ato ou efeito de comunicar (-se), que é de emitir, transmitir e receber mensagens. É a capacidade de trocar ou discutir ideias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas. A comunicação social, próprias dos seres humanos, é baseada em sistemas de signos em oposição à comunicação baseado em sistemas de instruções ou comandos, como a se faz entre animais ou máquinas. Qualquer tentativa de fazer saber ou tornar comum algo é de comunicar-se. Comunicação tem como objetivo de travar ou manter entendimento. É de ligar ou unir por exposição oral (Novo Dicionário Aurélio, 1ª edição). Vendo essas definições, podemos concluir que comunicação é o ato de uma pessoa relatando à uma outra as suas ideias, sentimentos, crenças, sugestões ou ordens. Mesmo que se transmite sentimentos, a comunicação não é sentimentos em expressão, mas palavras expressando sentimentos. Geralmente, no contexto familiar, os problemas na comunicação centram no erro que comunicação é um diálogo de emoções. Não é. Comunicação é um dialogo de palavras que expressam as emoções.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O que é no coração logo acha expressão pela boca. Meditações banais, alimentação visual de programas menos virtuosos pela televisão e amigos com boca suja enchendo os nossos ouvidos de palavras torpes logo influenciam-nos de comunicar-nos com hábitos sujos. Sinais visuais bem como expressões faciais e sinais do corpo tornam parte de uma comunicação com hábitos sujos tanto quanto a falar de palavras torpes (Pv 6.12-14). Antes de Paulo nos instruir de despojar-nos de ira, da cólera, da malícia, da maledicência e das palavras torpes da vossa boca, ele nos exorta de pensar nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra (Cl 3.2,8). Então no básico, é necessário ter pensamentos altos bem como tudo que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama (Fp 4.8). E isto ele fala à igreja em Colossos tanto quanto em Éfeso dizendo que não deve sair nenhuma palavra torpe da nossa boca, !mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem? (Ef 4.29). “Faça-se tudo para edificação” (1 Co 14.26). Lembre-se da instrução de Filipenses 2:14, “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.” </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">“Como é que com a mesma língua bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus? De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim” (Tg 3.9,10). Para quebrar hábitos ruins de conversação é necessário mudar os pensamentos primeiro. Algumas dicas seguem: Agradeça a Deus constantemente, memorize versículos da Bíblia, cante hinos no coração e leva “cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). Assim a mente será melhor preparada para ter uma palavra “sempre agradável, temperada com sal” e você pode ser sábio para responder a cada um como convém (Cl 4.6).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A família é uma instituição divina. Ela é tão importante, que foi criada antes da Igreja, antes do Estado, antes da nação. Deus não fez o homem para viver na solidão. Quando acabou de criar o homem, Adão, o Senhor disse: "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele" (Gn 2.18). Deus tinha em mente a constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o Senhor previu a procriação, dizendo: "Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família, quando lemos: "Portanto, deixará o homem seu pai e e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne" (Gn 2.24). "O homem" aí é o filho, nascido de pai e mãe. Deus fez a família para que o homem não vivesse na solidão (Sl 68.6; 113.9). Por ser de origem divina, o inimigo tem atacado a família de maneira implacável. As tentações aos pais de família, principalmente na área do sexo e do mau relacionamento com os filhos tem sido constante; os ataques aos filhos, lançando-os contra os pais; dos pais contra os filhos; o problema das drogas, do sexo ilícito, da pornografia, de outros vícios, do homossexualismo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: ROGÉRIO, Marcos. <i>Família Cristã</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2017.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-42076675725000192392022-02-05T04:00:00.001-08:002022-02-05T04:00:00.166-08:00Comentário Bíblico Mensal: Fevereiro/2022 - Capítulo 1 - O Cristão e os Relacionamentos<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjZ1bTgiMBL5DRjoPzFx57v_Xwf1pftr0vTL8YWFve0Ea7NPcoH4qqa0Nn5xsRA0bHkYNoabfSEiBTLT0fF-yO5C1erpdQxWntbTTmQU9Wz86PboFeZnvnnFSzg6cVUH9yI81sy_6AuXbjp4t8dSdLlhu4ptMKtPYTy7c2VHht905B9sBJUPJ__MWtK=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjZ1bTgiMBL5DRjoPzFx57v_Xwf1pftr0vTL8YWFve0Ea7NPcoH4qqa0Nn5xsRA0bHkYNoabfSEiBTLT0fF-yO5C1erpdQxWntbTTmQU9Wz86PboFeZnvnnFSzg6cVUH9yI81sy_6AuXbjp4t8dSdLlhu4ptMKtPYTy7c2VHht905B9sBJUPJ__MWtK=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Matheus Gonçalves</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: 1 Pedro 2.11-17</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>11. Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>12. Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>13. Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>14. Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>15. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>16. Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>17. Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em seu ministério terreno, o Senhor Jesus deu grande importância à questão do amor ao próximo. Certa vez um fariseu lhe perguntou sobre qual seria o grande mandamento da lei. Em outras palavras, ele queria saber qual dos 613 mandamentos identificados na religião judaica, era o mais importante. Jesus respondeu a pergunta do fariseu com um mandamento duplo: o primeiro e maior de todos os mandamentos é aquele que ensina que devemos amar a Deus sobre todas as coisas (Mt 22.37,38; cf. Dt 6.5). Já o segundo mandamento é aquele que diz: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39; cf. Lv 19.18). É evidente que o verdadeiro amor ao próximo é um amor sacrifical e abnegado; pois envolve buscar o bem-estar do próximo sem qualquer interesse próprio. Jesus não apenas ensinou sobre a necessidade de o homem amar o próximo como si mesmo, mas também demonstrou na prática esse compromisso. Assim, sua conduta serve de exemplo a todos os cristãos (1 Jo 3.16).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Relacionamento interpessoal refere-se às relações entre pessoas, grupos ou equipes, sejam elas pessoais, profissionais ou familiares. É da natureza do ser humano se relacionar e, quanto melhores e mais positivas forem essas relações, maiores serão as chances de construirmos conexões verdadeiras com as pessoas com quem convivemos. Para isso, elementos como empatia e respeito são fundamentais. Somos seres sociáveis, precisamos do convívio, do contato com outras pessoas. Também é comum buscarmos aprovação social. Sermos aceitos, fazer parte de algo, está relacionado à nossa necessidade de associação, a necessidade de estarmos nos relacionando com pessoas que tenham gostos, valores e ambições parecidas com as nossas. Tudo isso é muito importante para o ser humano, para que ele possa encontrar e se identificar com a sua tribo, seu grupo de afinidades, encontrar pessoas que sintam as mesmas coisas, que discutem os mesmos temas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">As pessoas que devemos ter conosco, em nossa caminhada, são as pessoas que acreditem em nós, em nosso potencial, em nossos sonhos. Pessoas que nos aceitem como somos, que se identifiquem com nossa essência e que acreditem em nossas potencialidades. É maravilhoso quanto temos sonhos e podemos compartilha-los com pessoas que imediatamente se engajam, se entregam para realiza-los juntos. Pessoas que nos estimulem a crescer, a aumentar nosso desenvolvimento, que elevem nossa frequência e que nos impulsionem a sair da zona de conforto. Pessoas que nos provoquem a ser cada dia melhores e que nos façam evoluir. É primordial olhar em volta e estar cercado de pessoas bacanas, positivas, que tenham ambições e vontade de crescer e se desenvolver, porque estas pessoas te estimularão a fazer a mesma coisa – e você fará o mesmo por elas! Ao contrário disso as pessoas das quais você não precisa são aquelas que sugam suas energias, que te colocam para baixo e fazem com que você não queira evoluir.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. A Importância dos Relacionamentos</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Todo Ser Humano se relaciona para viver e para se sentir inserido na sociedade. Mas o que são relações interpessoais? Quando falamos de relações interpessoais, estamos nos referindo ao relacionamento entre duas ou mais pessoas. Relacionar-se não é algo muito fácil, requer de nós um esforço grande, e isso inclui aceitação, respeito mútuo e principalmente empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Por mais difícil que seja nos relacionarmos com outras pessoas, temos que nos esforçar, pois o nosso sucesso em qualquer área da nossa vida, depende disso. Para nos relacionarmos bem, podemos começar observando a forma como nos relacionamos com nós mesmos, essa relação é chamada de intrapessoal.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Aprender a relacionar-se consigo mesmo é ir em busca do autoconhecimento. Quando conhecemos a nós mesmos, aprendemos a nos amar e possivelmente a amar o próximo. Aprendemos a identificar aquilo que nos agrada e passamos a viver em busca do que nos traz alegria. Concentre-se em reparar como você trata as pessoas, principalmente as mais próximas, pois normalmente esse é o modo como você se trata. Quando você entende o que funciona pra você fica muito mais fácil aperfeiçoar as relações com os outros. Desenvolva a arte de se relacionar bem consigo mesmo para que seus relacionamentos pessoais e de trabalho sejam saudáveis. Quem possui a habilidade de se relacionar bem com os demais, se torna um profissional desejado, pois trabalha bem em equipe.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Só trabalha bem em equipe quem sabe se relacionar. Trabalhar em equipe é realizar determinadas tarefas, em prol de alcançar um único objetivo comum. Numa equipe, os membros se apoiam mutuamente, cooperam uns com os outros e compartilham tarefas. É necessário que haja sinergia entre o grupo e que o espírito de cooperação prevaleça, trazendo os resultados esperados. Quando valorizamos o trabalho em equipe aprendemos a dar importância às pessoas que nos cercam e entendemos que cada uma tem uma forma diferente de contribuir. Cada pessoa tem suas próprias experiências ao longo da vida, e isso faz com que tenham crenças diferentes. Entendendo isso, fica mais fácil aceitar que as pessoas são diferentes umas das outras, que agem e reagem de maneira própria em cada situação. Ainda bem que não somos iguais! Se permanecermos abertos a novas formas de pensar e de fazer, a vida pode ficar mais dinâmica e divertida!</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. Os Relacionamentos como Base de Convivência</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A vida cristã é sempre sobre relacionamento. Ela começa com a salvação, a restauração de nosso relacionamento com Deus (Romanos 5.1), continua por meio da santificação ou o crescimento de nossa relação com Deus (2 Co 3.18) e culmina com nossa glorificação, quando estivermos plenamente em comunhão com Deus (1 Co 13.12). Naquela que talvez seja uma das mais claras declarações sobre o cristianismo, Jesus respondeu sobre qual é a maior mandamento, registrado no evangelho de Marcos 12.28-31: "Um dos mestres da lei aproximou-se e os ouviu discutindo. Notando que Jesus lhes dera uma boa resposta, perguntou-lhe: “De todos os mandamentos, qual é o mais importante?” Respondeu Jesus: “O mais importante é este: ‘Ouça, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes".</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">É legítimo afirmarmos que esta síntese do evangelho nos aponta para uma relação amorosa com Deus e com os outros. Em um mundo em que relacionamentos estão se tornando cada vez mais descartáveis e “virtuais”, é fundamental ao líder que deseja terminar bem que invista em relacionamentos saudáveis. Este é o artigo final de série sobre terminar bem. O eixo desta série de artigos é justamente explorar os hábitos que são encontrados naqueles que finalizam bem sua carreira cristã. Importa lembra que terminar bem não significa terminar com sucesso de acordo com o mundo, mas de acordo com Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Existem muitas instruções sobre relacionamentos na Bíblia. Este tema certamente é digno de ser estudado com muito mais profundidade do que permite este artigo. No entanto, eu gostaria de alistar apenas algumas instruções que, a meu ver, são fundamentais. Para tanto vou me concentrar em apenas uma passagem: Romanos 12.9-21. Antes de iniciar este estudo, porém, creio que é importante destacar que muito embora relacionamentos sejam o fundamento da fé cristã, isso não significa que todos os cristãos tenham igual facilidade em lidar com seus relacionamentos. Na verdade, é minha firme convicção que todo cristão é limitado no cumprimento das instruções de Cristo sobre relacionamentos. Todos podemos crescer em um aspecto ou outro.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. Relacionamentos no Contexto Bíblico</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Há muita gente em nossas igrejas com um grau enorme de dificuldade na área de relacionamento. Seja por causa da timidez; seja em função de traumas do passado; com uma porção de preconceitos e atitudes egoístas; com um temperamento explosivo, pavio curto, sem o mínimo de paciência; gente que critica negativamente, que possui uma postura ácida; pessoas com uma insatisfação crônica; gente que murmura, pragueja; que age com falsidade, dissimulação, relacionando-se hipocritamente. Todas essas tendências e práticas pertencem à natureza de Adão, que herdamos em nossa constituição humana, pecaminosa e perversa. Jeremias trouxe da parte de Deus o seguinte diagnóstico do nosso coração ou da nossa natureza: “O coração é enganoso e incurável, mais que todas as coisas; quem pode conhecê-lo? Eu, o Senhor, examino a mente e provo o coração, para retribuir a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações” (Jr 17.9,10).</div><div class="separator" style="clear: both;"> </div><div class="separator" style="clear: both;">Tiago, inspirado pelo Espírito Santo, nos dá uma exortação preciosa: “Meus amados irmãos, tende certeza disto: todo homem deve estar pronto para ouvir, ser tardio para falar e tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tg 1.19,20). A confrontação do apóstolo aqui é muito eficaz. Funciona mesmo. Ele coloca muito bem aqui os três traços vitais de um relacionamento saudável: Amor, humildade e mansidão. Então, o amor tem disposição para ouvir o próximo; a humildade sabe esperar o momento para falar e a mansidão não reage negativamente. Jesus era assim. Em todo o Seu riquíssimo ministério Ele teve atitudes e atos marcados pelo amor, pela humildade e pela mansidão. Deixou muito claro que o Seu amor era incomparável (João 15.13,14) e que devemos aprender dEle que é manso e humilde de coração (Mt 11.29). </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O amor, dizem as Escrituras, “tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta” (1 Co 13.4-8). O amor supera preconceitos, diferenças, temperamentos, egoísmo, timidez e quaisquer outros sentimentos que não estão em Cristo Jesus. O amor supera todas as barreiras e fossos estabelecidos pelo homem. O amor perdoa, abençoa, encoraja, compreende, aceita e coopera. No amor não há extratos, níveis sociais e econômicos. A linguagem do amor é a da aceitação, do perdão e da festa. O amor ouve, espera e descansa nAquele que tudo pode (Fil 4.13). No amor não há medo. A linguagem do amor é a da coragem, franqueza, legitimidade e coerência. No verdadeiro amor não há máscaras. O amor olha nos olhos e diz a verdade pura e simples.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A humildade, por sua vez, significa que reconheço a minha pequenez, minhas limitações e que sou pó. Como dizia o padre Antonio Vieira, somos pó em pé. Fomos alcançados pela graça. Perdoados por um pecado que não podíamos cobrir e resgatar. Jesus nos libertou a todos pelo Seu sangue derramado na cruz. O Seu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza, debilidade. A humildade é o oposto da arrogância. Devemos reconhecer sempre as nossas mazelas. Jesus foi humilde de coração (Mt 11.29). Por isso, a humildade sabe ouvir, esperar e descansar. Na humildade considero o outro superior a mim mesmo. A humildade é uma grande benção de Deus nos relacionamentos. Esta foi a orientação sábia de Paulo aos irmãos em Filipos (2.5-8). A humildade é a linguagem da igualdade. Todos nos encontramos no mesmo nível – o da cruz.</div><div class="separator" style="clear: both;"> </div><div class="separator" style="clear: both;">A mansidão é o terceiro traço vital nos relacionamentos. Ser manso é submeter todos os meus direitos ao Senhor. Depositar a minha pretensa reputação aos Seus pés. Jesus sempre foi manso. A mansidão é uma atitude da pessoa regenerada, salva pela graça de Deus em Cristo Jesus. Ela nos aponta para a não-reação negativa, para o caminhar a segunda milha, para o sofrer em silêncio e abençoar os que nos perseguem. Significa vivermos em paz com os outros (Rm 12.18). Então, a mansidão aprende a ouvir, esperar e descansar. Estevão, diante do sofrimento, foi manso. Ele possuía o caráter de Cristo, o caráter do Cordeiro que foi para o matadouro mudo, sem abrir a Sua boca. O profeta Isaias fala claramente acerca desta verdade: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53.7).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Que esses traços vitais estejam em nós e nos nossos relacionamentos. Que o Senhor Jesus Cristo domine completamente as nossas relações a partir do nosso coração. Que a Sua paz seja o árbitro em nossos corações e sejamos agradecidos (Col 3.15). Louvemos a Deus, dignifiquemos o Seu grandioso nome, pelos nossos irmãos. Não respondamos ao agravo. Reconheçamos as nossas profundas limitações, falhas e os nosso defeitos. Então, sejamos prontos para ouvir; tardios para falar e tardios para se irar. A justiça de Deus vai agir na vida daqueles que vivem o amor, a humildade e a mansidão à semelhança de Jesus, nosso Salvador e Senhor. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: SANTOS, Matheus. <i>O Viver do Cristão</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /> </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-84618207561256649272022-02-04T04:00:00.001-08:002022-02-04T04:00:00.252-08:00Recomendação Musical Evangelho Avivado - Diante do Trono - Preciso de Ti (2001)<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtsLeLVIbA7r57FzsxY9Unx6EwOJt5fk9m0J8EmKutuIehREWHfg3BD3znukR89Yuzwos7EBSoy6PDoVf5ZCB1sxwjZL2hESPPXuWUxxf4kGZRv0nKjXdOQr-pj5nMuGlxRpxnJAwFcV0/s770/64d17aed9ec945be8cd0b47bc890f972.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="770" data-original-width="770" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtsLeLVIbA7r57FzsxY9Unx6EwOJt5fk9m0J8EmKutuIehREWHfg3BD3znukR89Yuzwos7EBSoy6PDoVf5ZCB1sxwjZL2hESPPXuWUxxf4kGZRv0nKjXdOQr-pj5nMuGlxRpxnJAwFcV0/s320/64d17aed9ec945be8cd0b47bc890f972.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>Por Leonardo Pereira</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Com produção do Pr. Márcio Valadão, Preciso de ti é o quarto álbum do Ministério Diante do Trono. Foi gravado no dia 14 de julho de 2001, no Estádio do Mineirão, na cidade natal – Belo Horizonte.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Este foi o evento que teve a maior lotação da história do Estádio – cerca de 210 mil pessoas, vindas de todas as partes do país, e de outros países.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Não bastante isso, esse CD considero como o melhor da discografia do ministério – bem como um dos melhores da história da música gospel brasileira. Numa época em que o gospel brasileiro estava começando a crescer, nós vemos uma qualidade impressionante de arranjos – já visto desde 1998 -, de cenografia, mixagem, produção, entre outros pontos. Isso tudo fez com que o Diante do Trono fosse eleito em 2002 como Grupo do Ano de 2001, pelo extinto Troféu Talento – além de ter a Música do Ano, “Preciso de ti”. E até hoje se colhe frutos deste trabalho – o mais vendido da história da música brasileira, com valores acima dos dois milhões de cópias, sendo 400 mil só na primeira semana de lançamento.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">A primeira imagem é de um palco lindo, com um formato de um globo. Predominam as cores vermelho e bordô, não só nas vestimentas, como também na iluminação. O coral é lindo e está muito bem posicionado. O palco, bem mais amplo que no CD anterior, permite uma maior disposição de músicos e da própria Ana Paula. Embora não sejam muitas as imagens do público, mais ainda numa panorâmica, podemos ver o tamanho da multidão – quem ver a página central do encarte do CD tem uma real noção.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Sem introdução e apresentação, começamos direto com <b>Quero subir</b>. Uma das mais suaves canções de toda a carreira foca-se apenas nas teclas e no peso das vozes. Também acho linda a dança ao longo da música – mesmo sendo apenas um solo da excepcional Isabel Coimbra. Ao longo da música, a participação dos metais, bem como o aumento do tom, tornam-na uma excelente pedida para iniciar um CD – prova de que não é necessário começar com músicas rápidas.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">A imagem de helicóptero, feita do estádio, antes de <b>Em teus átrios</b>, aliado ao extasiante solo de guitarra de Elias Fernandes, a fazem como uma das melhores músicas de júbilo da carreira. Tudo é pontual na música: guitarras, o peso da percussão, os metais em vários momentos, e mais os vocais. Ao longo da música, pode perceber-se a habilidade de Ana Paula em “comandar” o momento. Excelente pedida para dançar e pular na presença de Deus.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Ana Paula antecede <b>Insaciável </b>com uma breve mensagem sobre a importância e necessidade de convivermos e estarmos com Deus, nos alimentando da sua palavra. E isso não pode ter fim. Assim como a qualidade dos arranjos, que a cada música parece melhorar ainda mais. O solo de Elias ao violão, junto dos metais brilhantemente conduzidos pelo maestro Sérgio Gomes, introduzem, pra mim, a melhor canção de júbilo do CD. Aliás, as coreografias do Mudança, assim como a pausa no meio da canção para um ritmo semelhante ao techno, é fenomenal!</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Nosso desejo de conhecer o Senhor é retratado em <b>Conhecerei</b>, a mais leve das músicas rápidas. Ela fica basicamente na boa apresentação dos metais, junto das teclas de Paulo Abucater e Gustavo Soares. É uma música mais simples, cujo coro tem um grande peso dos metais – algo que não era tão visto em canções do Hillsong. Gosto da letra da canção.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">As bases de<b> Mais do que tudo</b> são os famosos Salmos 27 e 84. Solada por André Valadão, a canção traz um coro bem empolgante: “Uma coisa peço ao Senhor e a buscarei, que eu possa habitar em sua presença pra sempre”, com direito ao bailado dos metais e uma bela pegada na guitarra. O jogo feito pelo backing é muito legal, e complementado pela excelente voz de André, temos uma animadíssima canção – mesmo usando praticamente 100% dos salmos.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Neste momento, temos uma pausa nas canções, uma transição das músicas de júbilo para as de adoração. Aqui, Ana Paula traz uma bela palavra, que é a base da próxima canção. A história do Rei Ezequias, que fez um governo que agradou ao Senhor. Mas, em certo momento, o Diabo veio intentar contra os bons atos de Ezequias, por meio do rei da Síria, Senaqueribe. Mas neste momento, Ezequias, sendo afrontado, abandonou suas altas vestes, e se vestiu de humildade pra pedir ao Senhor auxílio ante as afrontas de Senaqueribe. Essa história nos mostra que Deus, quando está no controle, é capaz de humilhar a todos que queiram afrontar os filhos de Deus.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><b>Ouve, Senhor</b>, é uma canção cantada em primeira pessoa, como se fosse Ezequias cantando. Um solo que inclui violão, guitarra e metais mais graves, desencadeam em uma música que não aparece tanto os backings. Depois, mais forte, a música volta cantada em segunda pessoa, como se fosse Deus respondendo. Confesso que não é das minhas favoritas, principalmente quanto a letra. Mas a mensagem que quer passar-nos é maravilhosa.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Gosto bastante de <b>Deus de milagres</b>, que possui uma letra lindíssima. O início mais suave, apenas com o teclado no fundo e a voz de Ana, juntando a segunda parte um pouco mais pesada, dão um toque providencial à música. Os backings são mais suaves, mas aparecem de forma muito notável. Como diz a canção, “O maior milagre já operou em mim, e o maior milagre quer operar em ti”.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Antes de prosseguirmos, nós vemos pela primeira vez uma participação do Pr. Gustavo Bessa em gravações do DT, trazendo uma mensagem. E eu amo a mensagem dessa gravação, onde ele fala sobre os milagres que Jesus fazia, como em Betsaia, Corazim, Cafarnaum. Mas, no fundo, Jesus não realizou esses milagres – como até hoje faz – só pra mostrar que ele é poderoso pra fazer, e pra que as pessoas possam se admirar. Ele fez isso, sim, para ser um sinal que apontam pra Deus – não podemos buscar a Jesus pelos milagres, mas sim porque o nosso alvo é chegar a Deus.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Maximiliano Moraes conduz, sem dúvida, uma das melhores canções da música gospel nacional. <b>Coração igual ao teu</b> é uma oração em primeira pessoa, pedindo a Deus que ele possa nos dar um novo coração, disposto a cumprir e obedecer ao que Deus quer. As vozes durante a música são divinas, excepcionais. E os arranjos não pesados, sem os metais, são perfeitos. Apenas uma besteirinha: não gosto do aumento do tom, acho que a música em Fá estava excelente. Nota 10!</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Chegamos ao ponto máximo do álbum: a faixa-título, <b>Preciso de ti</b>. Se você já se espantou com os mais de 16 minutos da faixa no CD, prepare-se para os mais edificantes 25 minutos do DVD. Começamos com o violão excelente de Sérgio Gomes no início da música. Depois, conforme a música vai passando, os metais vão aparecendo mais ainda. Além do trio Ana, Helena Tannure e João Lúcio Tannure, temos a notável presença do Espírito Santo no meio dos louvores. Isso se torna claro pela palavra de Ezenete Rodrigues, do Ministério de Intercessão da IBL. É uma clara revelação de que Deus estava, naquela noite, instalando seu trono no meio dos louvores que nasceriam de nosso país!</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">André Valadão assume o microfone para nos citar o famoso texto de II Crônicas 7:14: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” Em seguida, João Lúcio vem para nos dizer Jeremias 29:11-14: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte.”</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Por fim, temos Helena nos citando Tiago 4:8-10: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.” Para continuar, Ana Paula faz um espontâneo maravilhoso, que nos mostra que não nos vale nada termos carros, casas, riquezas, dinheiros. O nosso único desejo é e sempre deverá ser o Senhor! Precisamos apenas dele!</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Para encerrar, uma única palavra sobre esses momentos: SOBRENATURAL.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Prosseguimos com<b> Leva-me</b>, cantada pelo lindo dueto de Ana Paula e Nívea Soares. A música é bem suave, e as vozes delas combinam perfeitamente, não só com a letra, como também com a música. Ela é simples, ficando só nas teclas e cordas, sem metais. É uma das minhas favoritas, em todos os sentidos. Destaque para as danças, que foram muito bonitas.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Antes de encerrarmos, temos uma breve narrativa, com imagens, sobre as pessoas que não conhecem o evangelho – principalmente sobre à Índia, um dos países com a população mais miserável do mundo. Quem ouve a narrativa, se emociona, ao ver que meninas pequenas tornam-se prostitutas, por causa de seus pais. Para tanto, entendemos o porquê do lindo trabalho do DT se destinar à trabalhos missionários naquele país.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: inherit;"><span style="background-color: #fafafa;">Para encerrar, temos o belíssimo trabalho refletido em uma canção muito legal e diferente: <b>Em toda a Terra</b>, com uma parceria de sopro e percussão, bem ao estilo da cultura indiana, traz essa canção, cujo coro é: “Queremos cantar teus louvores em toda a Terra”. A apresentação da dança, inclusive com jovens indianas, é emocionante, mas divino. Para fechar com chave de ouro!</span></span></div></div><p style="text-align: justify;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-7921515551288881682022-01-30T06:24:00.001-08:002022-01-30T06:24:05.256-08:00Andando na Verdade<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEizsyy6kgMDGma7YdifHeQKsRjYB1_29m2zyjqdbv5S5D9mkekP9ZMcGJC7K6_whkCFbvY5ry_Mom454pyS8AyFxPlSo1bsQDluw_2Ctbg6BR2VrlUb7e12P5ADwA5quCN_p1DFlvnnkoIsh2MGN8qy3VQFPYBpMOEXM-vYbxFNP-oMMx09ba0da08v=s700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="700" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEizsyy6kgMDGma7YdifHeQKsRjYB1_29m2zyjqdbv5S5D9mkekP9ZMcGJC7K6_whkCFbvY5ry_Mom454pyS8AyFxPlSo1bsQDluw_2Ctbg6BR2VrlUb7e12P5ADwA5quCN_p1DFlvnnkoIsh2MGN8qy3VQFPYBpMOEXM-vYbxFNP-oMMx09ba0da08v=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">João ao escrever sua segunda epístola a senhora eleita e ao seus filhos, fica extremamente alegre pelo fato deles estarem andando, na verdade. Como João identificou que eles estavam andando, na verdade? Três pontos são importantes analisarmos sobre como aqueles irmãos colocaram isso em prática.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both;"><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">1. <b>Conhecer a verdade</b> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">O presbítero à senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade</span></i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (2Jo 1:1).</span></blockquote><span face=""Arial","sans-serif"" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">É impossível andar na verdade, sem primeiro conhece-la. Jesus em sua oração sacerdotal orou pelos discípulos: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3). Jesus sabia que se os discípulos não conhecessem a verdade que é o próprio Cristo, eles não andariam, na verdade (Jo 14:6). Dessa forma, conheceremos a verdade (Cristo) somente se nos dedicarmos ao estudo da palavra de Deus. É por meio da Escritura que conhecemos a pessoa do Deus trino.</span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">2. <b>Praticar a verdade</b> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai</span></i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (2 João 1:4).</span></blockquote><span face=""Arial","sans-serif"" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">O primeiro passo para andar, na verdade, é conhece-la, mas não basta apenas conhecer, é necessário colocá-la em prática. João ficou alegre ao ver aqueles irmãos colocando a palavra de Deus em prática, eles estavam guardando os mandamentos de Deus através do seu amor ao próximo (2 Jo 1:5,6). Assim, fica claro que Deus não quer apenas que conheçamos a sua palavra, mas que pratiquemos. Jesus disse que se o amarmos de verdade, guardaremos a sua palavra (Jo 14:23).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">3. <b>Defender a verdade</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo</span></i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (2Jo 1:7).</span></blockquote><span face=""Arial","sans-serif"" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Após João enfatizar a importância de praticar a verdade, ele faz uma defesa. Aqui, o apóstolo estava combatendo uma heresia da época chamada Gnosticismo que não reconhecia a humanidade de Cristo, ele o chamava anticristo. Aqueles irmãos deveriam se acautelar dessa heresia e não ultrapassar a doutrina de Cristo como esses falsos mestres haviam feito (2 Jo 1:8,9). Portanto, além de praticar a palavra, devemos também defende-la; seja em nosso local de trabalho, casa e escola. Hoje, a verdade das Escrituras está sendo atacada constantemente pelo o pluralismo e relativismo. Como disse Pedro:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></p><blockquote style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">“Estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência” (1Pe 3:15,16).</blockquote><o:p style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"></o:p><p style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Em resumo, podemos afirmar que para um cristão andar, na verdade, primeiramente é importante ele ter conhecimento da palavra de Deus. O cristão que não se interessa em conhecer a Deus, não andará, na verdade. Segundo, colocar os ensinos de Cristo em prática. Não podemos ser ortodoxo como a igreja de Éfeso e perder o primeiro amor. Terceiro, defender a verdade. Não basta apenas dizer ser cristão se você é omisso quando a verdade é atacada.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Sidney Muniz </span></i></p></div><p><br /> </p>Sidney Munizhttp://www.blogger.com/profile/11394689080355659545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-14044369249688696422022-01-29T04:00:00.001-08:002022-01-29T04:00:00.169-08:00Comentário Bíblico Mensal: Janeiro/2022 - Capítulo 5 - A Ressurreição de Jesus<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgsoMsFXdkffYa10ZNm5FyhLlk4X45jA5pKSLaz_CLG33GquTkaHkmZMKiCYCsAB0EMGQgRo0UktamatYGkdWBF--kQ4LVvZ4apjAh2D89Qq1wy4tHBTCBj0kt-quNW-iecCzMkPCCd8rbzVEAsa_vKX9zjRtCZ4Fly2HMqj9ZlEZ-gdIuhGUCQQFpB=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgsoMsFXdkffYa10ZNm5FyhLlk4X45jA5pKSLaz_CLG33GquTkaHkmZMKiCYCsAB0EMGQgRo0UktamatYGkdWBF--kQ4LVvZ4apjAh2D89Qq1wy4tHBTCBj0kt-quNW-iecCzMkPCCd8rbzVEAsa_vKX9zjRtCZ4Fly2HMqj9ZlEZ-gdIuhGUCQQFpB=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Henrique Lins</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Mateus 28.1-10</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>1. E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>2. E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>3. E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>4. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>5. Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>6. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>7. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>8. E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>9. E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>10. Então Jesus disse-lhes: Não temais</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A ressurreição de Jesus foi o evento mais importante da história da humanidade. A ressurreição de Cristo é uma doutrina fundamental para a Fé Cristã. Sem a ressurreição de Jesus não há Evangelho, não há Cristianismo, não há Igreja, não há salvação e não há esperança de vida eterna. Se alguém se diz cristão, mas nega que literalmente Jesus ressuscitou dos mortos, então essa pessoa pode ser qualquer coisa, menos um cristão genuíno. A história da ressurreição de Jesus está registrada nos quatro Evangelhos (Mt 28.1-8; Mc 16.1-8; Lc 24.1-10; Jo 20.1-8). Um túmulo, uma pedra, ou qualquer outra barreira não podia mais mantê-lo prisioneiro. Naquele domingo, antes do romper da manhã, Jesus saiu daquele túmulo como vencedor sobre a morte e o inferno.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O ponto central do Evangelho é a ressurreição de Jesus. Só por meio da morte e ressurreição de Cristo temos acesso ao Pai, temos salvação, vida eterna, se crermos (Jo 3.16). Se Jesus não tivesse ressuscitado, seria em vão a pregação, a fé e não haveria esperança de vida eterna, não haveria salvação, como diz o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15.14-17. Com a ressurreição de Jesus, todo crente teve vitória. É importante, pois assim há vitória sobre o pecado e sobre a morte. Jesus ressuscitou e, com isso fomos ressuscitados com Ele (Ef 2.6), fomos justificados (Rm 4.25) e a morte não tem vitória sobre o crente (Jo 11.25). Portanto, Jesus ressuscitou para que todo crente fosse justificado, resgatado, tivesse salvação e vida eterna por meio Dele (Rm 4.25; Jo 3.16).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Podemos encontrar os versículos sobre a ressurreição de Cristo em: Mateus 28.1-20, Marcos 16.1-20, no capítulo 24 de Lucas, João 20.1-21 e em Atos dos Apóstolos 1.1-11. Os episódios registrados na Bíblia sobre testemunhas que viram Jesus ressuscitado foram diversos, começando com Maria Madalena em João 20.16-18. Apareceu também aos discípulos enquanto caminhavam para o povoado de Emaús (Lc 24.13-15). Em João 20.19-23, Jesus apareceu aos discípulos, sem a presença de Tomé, entretanto em João 20.24-29, novamente Jesus apareceu e desta vez Tomé estava presente.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Em João 21, Jesus apareceu aos seus discípulos à margem do mar de Tiberíades e também no monte da Galiléia (Mt 28.16-20). Ainda assim, muitas pessoas viram Jesus ressuscitado (Mt 28.5-9; Mc 16.9; Lc 24.13-34; At 1.6-8; 1 Co 15.5-7). A ressurreição de Cristo veio cumprir e revelar as profecias e o poder de Deus. Jesus veio para cumprir as profecias (Mt 5.17). Os relatos em Isaías e outras profecias ligados à ressurreição de Jesus foram cumpridas (Is 50.6; 53.5). Alguns temas importantes ligados à ressurreição de Cristo que trouxeram um significado para todos, sendo eles: salvação, pois fomos resgatados por Jesus da morte espiritual por causa do pecado; fomos libertos pela verdade, temos paz em Jesus, temos vitória em Cristo e temos vida eterna.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. Jesus Ressuscita ao Terceiro Dia</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O primeiro evento da ressurreição de Jesus aconteceu na madrugada do domingo. Mateus descreve que, os guardas que guardavam a entrada do túmulo foram surpreendidos por um terremoto, causado por um anjo que desceu do céu (Mt 28.2-4). Ele, pousou à entrada do sepulcro e rolou a pedra. Obviamente, os guardas ficaram tremendo de medo e desmaiaram do susto.Enquanto isso, as mulheres que seguiam a Jesus, estavam a caminho do sepulcro com o objetivo de cuidar do corpo morto do Mestre. Mas chegando lá, foram recebidas pelo anjo que lhes disse que o Senhor havia ressuscitado (Mt 28.1; Mc 16.1-4; Lc 24.1-3; Jo 20.1).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Surpreendida com o fato, Maria Madalena saiu correndo. Seu objetivo era encontrar Pedro e João e lhes contar a MARAVILHOSA NOTÍCIA (Jo 20.1,2). As outras mulheres permaneceram no sepulcro e foram surpreendidas com a chegada de um segundo anjo. Eles se colocaram ao lado delas, o que lhes causou grande susto e perguntaram o que elas estavam procurando Jesus entre os mortos? O anjo assegurou que o Senhor não estava mais ali, pois havia ressuscitado e estava indo para a Galileia, como havia dito antes que tudo isso acontecesse (Lc 24.4-8).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Enquanto isso, atordoados e cheios de expectativa, estavam Pedro e João correndo a caminho do sepulcro. João chegou primeiro, e ficou olhando da entrada do túmulo. Pedro, chegou em seguida e entrou no sepulcro. Ele percebeu os as faixas de linho e o lenço que estava envolto ao corpo do Mestre. Observando a cena e as evidências, João foi convencido de que Jesus havia ressuscitado, mesmo sem saber direito o que estava acontecendo (Lc 24.12; Jo 20.3–10). O relacionamento entre Jesus e Maria Madalena é intenso. Ele era horrivelmente afligida por sete demônios havia muito tempo. Tendo a encontrado, o Senhor Jesus a curou e libertou da opressão do Diabo (Lc 8.2). Desde então, ele se tronou seguidora do Mestre.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Havia um turbilhão de sentimentos inundando a todos e com ela, não era diferente. Depois que convenceu Pedro e João a virem ao sepulcro, Madalena começou a refletir sobre o que havia acontecido. Ela não acreditava ainda que o Senhor havia ressuscitado. Isso fica ainda mais evidente, quando na porta do sepulcro, ela foi questionada por dois anjos sobre o motivo de estar de chorando. Maria Madalena respondeu “Levaram embora o meu Senhor”, respondeu ela, “e não sei onde o puseram”” (Jo 20.13). Em seguida, ela se virou e outro “personagem” lhe perguntou porquê estava chorando.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Pensando que era o jardineiro, Madalena respondeu “Se o senhor o levou embora, diga-me onde o colocou, e eu o levarei” (Jo 20.15). O “jardineiro” era na verdade o Senhor Jesus ressurreto, que lhe disse: “Maria!”. O som inconfundível da voz de amor do Mestre, a fez compreender. ERA JESUS! Maria Madalena, exclamou em aramaico Rabôni! (Mestre). Com certeza ela quis abraçá-lo e chamar todo mundo para vê-lo vivo. Mas o Senhor a orientou de uma maneira diferente. Disse-lhe que voltasse ao discípulos e contasse o que tinha acontecido (Mc 16.9-11; Jo 20.11-18). Madalena foi a primeira pessoa a ver Jesus ressurreto. Não sem razão. Sua devoção e amor, eram inconfundíveis e incomparáveis.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. Jesus aparece à muitos</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Estavam os guardas que estavam guardando o túmulo e desmaiaram com a chegada do anjo. Ao recobrar os sentidos, eles foram até os chefes dos sacerdotes para dizer o que havia acontecido. Tendo dito tudo, os sacerdotes os orientaram a mentir, dizendo que os discípulos haviam roubado o corpo enquanto eles estavam dormindo, o que era uma história absurda para qualquer soldado, ainda mais para a elite romana. Mas os soldados sabiam que isso poderia custar suas vidas, Roma não tolerava este tipo de erro. Mas sobre isso os sacerdotes também lhes deram segurança, dizendo que falariam com o Governador se fosse necessário.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Para selar o acordo, deram uma grande quantia em dinheiro, e espalharam esta versão da história da ressurreição de Jesus. Inacreditavelmente, essa é a versão na qual eles acreditam ainda hoje. Não reconhecendo que Jesus Cristo é o Messias (Mt 28.11-15). A terceira aparição do Senhor Jesus ressurreto foi a Simão Pedro. O relato é feito pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15.5. Contudo, não há muitos detalhes de como isso aconteceu. Mas é fato, que após a Sua ressurreição, o Senhor apareceu primeiro a Pedro, depois aos outros. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. Jesus proclama o Ide aos seus Discípulos</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Antes subir ao céu, Jesus deu a seguinte ordem: “Portanto ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). Este versículo é um dos mais conhecidos da Bíblia. Ele é muito lembrado principalmente quando o assunto é a evangelização. Embora sua aplicação sirva corretamente a esse propósito, poucas pessoas conhecem um detalhe interessante nessa passagem. Por conta disto, ultimamente é comum ver pessoas interpretando e aplicando a frase “ide e fazei discípulos” de uma forma equivocada. É comum ouvir alguém dizer que temos que fazer o “ide” que Jesus ordenou, porque o “ide” é a tarefa da Igreja. Normalmente quando se interpreta esse versículo, a ênfase é colocada sempre no “ide”. O mesmo acontece com a passagem correlata em Marcos, onde geralmente é destacado o “ide por todo o mundo” (Mc 16.15).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Confesso que nunca tinha visto problema nessa interpretação até que certa vez fui questionado por uma aluna acerca de um “excelente” trabalho evangelístico que uma determinada denominação estava realizando. O problema é que tal denominação é um centro de heresias. Ao expor a essa aluna a verdade sobre as heresias pregadas por tal denominação, ela me respondeu o seguinte: “Ah, pelo menos eles estão fazendo o ide que o Senhor ordenou”. Foi aí que eu percebi que talvez houvesse um problema com essa interpretação tão popular. Minha resposta para ela foi em forma de outra pergunta, a mesma que agora repito para você que está lendo este texto: Qual é o verdadeiro significado desse “ide”?</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O problema não está no entendimento do significado do “ide” ou na forma com que ele é aplicado. O problema está na falta de compreensão acerca do que realmente é a ordem “fazei discípulos”. Qualquer um pode “ir”. Uma seita pode ir. Uma denominação que prega heresias pode ir. Até mesmo um incrédulo pode ir! Mas o “fazei discípulos” é que não é para qualquer um. Para que não houvesse dúvida, o próprio Jesus nos esclarece que é somente pela pregação do Evangelho que podemos fazer discípulos (Mc 16.15). Sem o Evangelho verdadeiro é possível fazer espectadores para os cultos. É possível fazer público para as apresentações da igreja. É possível fazer consumidores para o mercado gospel, clientes para as “campanhas santas”, e ativos para o relatório financeiro do mês. Só não será possível fazer discípulos como Jesus ordenou.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Somente a mensagem que expõe a verdade sobre o pecado e aponta para o Cristo ressuscitado é que pode gerar discípulos verdadeiros para o reino de Deus. Essa mensagem não é seletiva. Ela não está interessada em quem pode oferecer mais ou menos. Ela não está fundamentada no mérito humano. Mas essa mensagem iguala todos os pecadores à condição de inimigos de Deus, a menos que sejam reconciliados com Ele através de Cristo. Daí entendemos o ordem: “Ide e fazei discípulos de todas as nações”.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O povo comprado por Cristo provém de todos os povos, línguas e nações. Estes discípulos então devem ser batizados como sinal de que foram regenerados, remidos de seus pecados e unidos com Cristo. Apenas ir não basta. A ordem do Mestre é que façamos discípulos. Como faremos isto? Simples! Indo pelo mundo, pregando o Evangelho! Até podemos continuar encarando o “ide” como imperativo, desde que esse nosso “ir” necessariamente resulte no “ir” de pecadores a Cristo através da Palavra genuína.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: BARROS, Emanuel; SOUZA, Éverton. <i>O Progresso do Evangelho</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018.</div><div><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-67185410258025740882022-01-22T04:00:00.001-08:002022-01-22T04:00:00.181-08:00Comentário Bíblico Mensal: Janeiro/2022 - Capítulo 4 - A Crucificação de Jesus<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiFjJsFJmOrQNVBzszehkUGv6YVB80DfiI_bMY9QAutNmINNvltypGPlQ6rGE5wUNlZnySF_fWWx2dBnL0wmOoifNM1SmxQTTiPZZqF4M6t22x6oKiZ5syaHc5bFQooA4cveQykfwveWbQgBOWQopGkCR0FwsvMVtqCX-EqyZgm2vYAvu8hZx_RQ29h=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiFjJsFJmOrQNVBzszehkUGv6YVB80DfiI_bMY9QAutNmINNvltypGPlQ6rGE5wUNlZnySF_fWWx2dBnL0wmOoifNM1SmxQTTiPZZqF4M6t22x6oKiZ5syaHc5bFQooA4cveQykfwveWbQgBOWQopGkCR0FwsvMVtqCX-EqyZgm2vYAvu8hZx_RQ29h=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Henrique Lins</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Mateus 27.33-50</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>33. E, chegando ao lugar chamado Gólgota, que se diz: Lugar da Caveira,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>34. Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>35. E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>36. E, assentados, o guardavam ali.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>37. E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: este e³ jesus, o rei dos judeus.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>38. E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>39. E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>40. E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>41. E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>42. Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>43. Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>44. E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>45. E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>46. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>47. E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias,</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>48. E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>49. Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>50. E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A crucificação era o modo mais cruel, humilhante e vergonhoso de pena de morte daquela época. Apesar de a origem da cruz ser discutida, acredita-se que a crucificação já era utilizada desde a Pérsia, e foi adotada como forma de execução pela civilização cartaginesa. Mais tarde, os romanos também passaram a aplicar a crucificação em suas condenações capitais. Porém, ficava proibido que um cidadão romano fosse executado em uma cruz. Por isto a crucificação era usada principalmente na condenação de escravos e insurgentes que se levantavam contra o Império Romano.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A morte de Jesus na cruz foi o evento que marcou para sempre História. A crucificação de Jesus e sua ressurreição revelaram ao mundo a grandeza da misericórdia de Deus e a imensidão de seu amor (Ef 2.4-6). O Cristo crucificado ensinou ao pecador o significado da graça divina. Diante deste importante tema, muitas pessoas ficam curiosas em saber o que aconteceu com Jesus na cruz. Neste estudo bíblico iremos meditar em todos os eventos relacionados à crucificação e os eventos em sequência para o nosso entendimento no estudo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Muito provavelmente Jesus foi crucificado numa sexta-feira. Então esse será o dia da semana que iremos considerar neste estudo. Nos dias anteriores à crucificação de Jesus, ocorreu uma série de eventos importantes. Vamos citar aqui os mais significativos. No domingo antes da crucificação, Jesus entrou em Jerusalém cavalgando em um jumentinho. Nesse evento ele foi aclamado pela multidão como o Messias. Mas apesar de o povo reconhecê-lo como o Filho de Davi e gritar “Hosana nas alturas!“, eles não entenderam o verdadeiro propósito do ministério de Cristo. A prova disto é que os mesmos que o aclamaram no domingo, gritaram crucifica-o na sexta-feira. Essa rejeição explica por que Jesus chorou quando olhou para Jerusalém (Lc 19.28-44).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A purificação do Templo foi o evento mais importante da segunda-feira antes da crucificação de Jesus (Mt 21.12-17). Na terça-feira, Ele proferiu seu sermão profético (Mc 13). Na quarta-feira Jesus foi ungido por uma mulher com unguento que ela trazia num vaso de alabastro (Mc 14.3-9). Nesse dia a conspiração para matar Jesus começou tomar sua forma final. O traidor Judas Iscariotes se reuniu com os sacerdotes para firmar o acordo de traição (Mt 26.14,15). Na quinta-feira antes da crucificação, Jesus celebrou a última Páscoa com seus discípulos e instituiu a Ceia como uma ordenança que seu povo deveria observar. Ele também lavou os pés de seus discípulos, e depois de suas últimas instruções, partiu para o Monte das Oliveiras. Ali Ele orou ao pai num jardim chamado de Getsêmani. Sua agonia foi tão profunda que seu suor tornou-se como sangue. Essa já era a noite de sua prisão (Lc 22.7-46).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. A Prisão de Jesus Cristo</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Na quinta-feira à noite Judas Iscariotes formalizou sua traição ao se aproximar de Jesus e saudá-lo com um beijo no rosto. Então rapidamente a guarda do Templo e os legionários romanos que acompanhavam Judas, se aproximaram de Jesus para prendê-lo (Mt 26.47-56; Mc 14.43-50; Lc 22.47-53; Jo 18.2-11). Naquela ocasião o apóstolo Pedro até tentou impedir a prisão de Jesus, chegando a cortar uma das orelhas do servo do sumo sacerdote, mas Jesus o repreendeu. A crucificação de Jesus não poderia ser evitada. Jesus estava comprometido com o cumprimento das Escrituras que revelam os decretos de Deus. Curiosamente, conforme Jesus havia avisado, no mesmo dia o vigoroso Pedro negou o Senhor (Mt 26.69-75; Mc 14.66-72; Lc 22.54-62; Jo 18.15-27). Após ser preso, Jesus foi levado ao Sinédrio. O Sinédrio era uma assembleia com funções relacionadas à política, religião e jurisdição. Devido à inocência de Jesus, o Sinédrio teve dificuldade em formular uma acusação contra Ele. Por isto Ele acabou sendo condenado sob falso testemunho (Mt 26.59-61; Mc 14.58).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Além disso, na sequencia Jesus fez uma declaração profunda de sua divindade ao ser interrogado pelo sumo sacerdote. Ele afirmou ser o Filho do Homem, Aquele que virá sob as nuvens e reinará como o Todo-Poderoso, conforme as Escrituras anunciam (cf. Sl 10.1; Dn 7). Diante disto o sumo sacerdote o acusou de blasfêmia. Depois de o Sinédrio conseguir sua acusação formal, Jesus foi entregue a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia. Diante de tantas acusações, Jesus permaneceu calado, conforme as palavras do profeta Isaías (Is 53.7). Naquele tempo Pilatos estava enfrentando uma situação política complicada. Para evitar qualquer transtorno, ele até enviou Jesus a Herodes Antipas, que era a autoridade sobre a tetrarquia da Galileia. Depois de outro interrogatório em que permaneceu completamente calado, Jesus foi devolvido a Pilatos.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A resistência que Pilatos demonstrou em condenar Jesus à morte, não tinha por base a compaixão. Antes, era muito mais por não querer complicações políticas. Ele temia se indispor com Roma, e por isto queria evitar problemas. Ele propôs surrar Jesus e depois liberá-lo. Também ofereceu a alternativa de o povo escolher entre Jesus e um criminoso conhecido, Barrabás. Nada disto deu certo. A multidão exigia a crucificação de Jesus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. A Condenação de Jesus Cristo</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Além da coroa, os soldados deram-no um caniço como cetro, e começaram a simular uma reverência diante dele. Eles o saudavam dizendo: “Salve, rei dos judeus!” (Mt 27.29). Como se não bastasse tudo isto, eles conseguiram levar aquela injúria até o seu limite mais baixo e degradante. Eles começaram a cuspir em Jesus. Depois, ainda não satisfeitos, tomaram dele o caniço que tinham dado e passaram a golpeá-lo na cabeça enquanto o insultavam. Por fim, mais uma vez eles despiram Jesus, vestiram-no com sua roupa e o levaram para ser crucificado. Depois de ter sido açoitado e maltratado pelos soldados, Jesus foi conduzido à crucificação. De acordo com a Lei, a execução devia ser realizada fora da cidade (cf. Lv 24.14; Nm 15.35,36; 19.3; 1 Rs 21.13; Jo 19.20; Hb 13.12,13). Além disso, um homem condenado à crucificação era obrigado a carregar seu próprio instrumento de execução, isto é, a cruz.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Na maioria das vezes, acredita-se que os condenados carregavam pelo menos a trave horizontal da cruz. O peso dessa viga de madeira variava entre treze e dezoito quilos. Já a viga vertical ficava preparada no próprio local da crucificação. No entanto, os estudiosos indicam que havia casos em que a cruz inteira era carregada pelo condenado. Seja como for, Jesus carregou sua própria cruz (Jo 19.16,17). Porém, por causa das limitações de seu corpo físico completamente debilitado àquela altura, Jesus não conseguiu carregá-la por muito tempo. Quando Jesus chegou à exaustão física, os legionários obrigaram um homem chamado Simão de Cirene, a carregar a cruz de Jesus pelo caminho restante (Mc 15.21).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Durante o percurso até o local de sua crucificação, Jesus foi seguido por uma grande multidão. O evangelista Lucas informa que nessa multidão havia mulheres que se lamentavam sentido grande dor pelo que estava ocorrendo com Jesus (Lc 23.27). Jesus foi crucificado num lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira” (Mc 15.22). Ele foi crucificado entre dois criminosos, um à sua direita e o outro à esquerda (Lc 23.32,33). Apesar de aquela ser mais uma afronta contra Aquele que sempre foi justo, ali se cumpria as Escrituras que dizem que Ele “foi contado com os transgressores” (Is 53.12).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No momento da crucificação de Jesus, deram-lhe vinho com fel, ou mais precisamente, vinho com mirra (Mt 27.34; Mc 15.23). Os estudiosos acreditam que essa mistura possuía um efeito anestésico, no sentido de que entorpecia a vitima. Seja como for, Jesus recusou essa mistura. Depois, já crucificado, alguns soldados lhe ofereceram uma esponja embebida com vinagre (Mt 27.47-49; Lc 23.36,37). Em ambos os casos, mesmo que talvez tivessem motivações diferentes, a sede de Jesus seria aumentada pelo fel amargo que tornava o vinho intragável, e pelo vinagre ácido. Mas o principal é que de forma impressionante as palavras do Salmo 69.21 foram cumpridas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. Sofrimento e Morte de Jesus</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Antes da crucificação de Jesus, houve uma seção de tortura. Jesus foi açoitado antes de seguir para a cruz. A seção de açoites feita pelos romanos era muito cruel e dolorosa. O instrumento de tortura possuía um pequeno cabo de madeira no qual era preso um chicote feito com um combinado multirretorcido de tiras de couro. Em suas pontas, eram colocados pedaços de ossos cortantes e ganchos de metal. Esse castigo era tão pesado, que não era raro um homem morrer em decorrência dos ferimentos causados pelos açoites. A vitima ficava despida e encurvada, enquanto dois homens, um de cada lado, aplicavam os açoites. Com a violência do impacto, o cordão de couro criava profundos hematomas e cortes, enquanto que as pontas de ossos e os ganchos de metal, cravavam e rasgavam a pele. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A carne do açoitado ficava tão dilacerada, que veias e até órgãos internos ficavam expostos entre os profundos ferimentos. Depois de Jesus ter sido injuriado pelo povo e açoitado violentamente, os soldados do governador se reuniram em torno dele. O objetivo daqueles soldados era se divertir às custas de Jesus. Eles queriam zombar do “Rei dos Judeus”. A Bíblia diz que primeiramente os soldados despiram Jesus. Depois o vestiram com um manto de púrpura que provavelmente estava muito velho e desgastado. Talvez tivesse sido as vestes já descartadas de um soldado. De qualquer forma, o objetivo era representar as vestes da realeza. Aqui devemos nos lembrar de que o corpo de Jesus estava completamente ferido pelos açoites. Esse simples ato de despi-lo e vesti-lo novamente, deve ter sido extremamente doloroso.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os soldados também providenciaram uma coroa de espinhos e colocaram-na sobre Jesus. O propósito dos soldados, além de escarnecer de Jesus, era feri-lo ainda mais. Os espinhos da coroa obviamente causaram intensos sangramentos em sua fronte. Mas o significado daquela coroa era ainda mais profundo. Os espinhos da coroa de Jesus estavam em conexão com os espinhos que resultaram da maldição do pecado sobre a natureza (Gn 3.18). Ele tomou essa maldição sobre si. Foi colocada em acima da cabeça de Jesus na cruz, uma placa que dizia: “Este é Jesus, o Reis dos Judeus” (Mt 27.37). Suas vestes foram divididas entre os soldados que lançaram sorte. Provavelmente isto incluía o manto que cobria sua cabeça, suas sandálias, seu cinto, sua capa e sua túnica sem costura. Dessa forma se cumpriu a profecia do Salmo 22.18.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Durante a crucificação, parece que Jesus foi acompanhado de poucas pessoas que se compadeciam dele. Alguns seguidores olhavam de longe, e algumas das mulheres que acompanharam fielmente o seu ministério também estavam ali ao lado do apóstolo João (Jo 19.25-27). Os nomes que se destacam são: Maria, mãe de Jesus; Maria Madalena; Salomé e Maria, esposa de Cleofas. João é o único dos apóstolos mencionados próximos a Jesus na cruz.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Jesus foi crucificado às nove horas da manhã, e morreu por volta das três horas da tarde. Durante esse tempo houve um período de trevas que durou do meio-dia até às três horas (Lc 23.44,45). Essas trevas significaram o juízo de Deus sobre os pecados que Cristo expiava naquela cruz. Além das pessoas que verdadeiramente sofriam por ver Jesus na cruz, muitas outras presenciaram a crucificação de Jesus. Vale lembrar que havia muitos peregrinos que tinham ido até Jerusalém por ocasião da festividade da Páscoa. A Bíblia também destaca que mesmo com Jesus na cruz, os insultos contra sua pessoa não cessavam. As pessoas blasfemavam contra Ele principalmente atacando sua divindade. Até mesmo os ladrões que foram crucificados ao lado de Jesus o insultavam (Mt 27.39-44).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Com relação a tanta injúria, o silêncio tomou conta dos lábios de Jesus na cruz. A única coisa que Ele disse em conexão aos seus algozes foi a oração para que o Pai perdoasse aquelas pessoas (Lc 23.34). Por fim, um dos ladrões que estavam crucificados, se arrependeu de seu pecado e reconheceu Cristo como seu Senhor. Esse ladrão ouviu de Jesus as doces palavras: “Hoje você estará comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Quando Jesus entregou seu espírito a Deus e morreu, o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo. Isto significa que por meio de sua morte o caminho para o santuário celestial foi aberto. Houve também um tremor de terra que partiu as rochas e abriram-se os sepulcros.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Sem maiores explicações, o texto bíblico informa que em conexão com a morte de Jesus muitos corpos de santos que dormiam ressuscitaram. Nada é dito sobre quem eram essas pessoas, apenas que elas apareceram a muitos em Jerusalém (Mt 27.51-53). Então o centurião e os que com ele guardavam Jesus na cruz, foram acometidos de grande temor. Eles começaram a glorificar a Deus e disseram: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mt 27.54; Lc 23.47).</div><div><br /></div><div><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: LINHARES, Gustavo. <i>Tempos Trabalhosos</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2020.</div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-66873337485652060642022-01-20T16:46:00.004-08:002022-01-20T16:46:52.018-08:005 Sinais que Indicam se Sou Salvo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjUFqqjA3W8ZCmdDcUmT9IpGLYtI01yNIHzTzxmL4DgJLq32lviFHAwQRn0pN2dAPn7p8wS2EGMQ851ytDBs4cIlbDzhEONeK2lbvn69fh1nuWxNBh6Yo9v_xhmqTFVVdQfckZ44lutpgV4Q6dEvuVELFmHj-8Jr9HSv4DT7CeeQIjrwPQfZy2wiudX=s700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="700" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjUFqqjA3W8ZCmdDcUmT9IpGLYtI01yNIHzTzxmL4DgJLq32lviFHAwQRn0pN2dAPn7p8wS2EGMQ851ytDBs4cIlbDzhEONeK2lbvn69fh1nuWxNBh6Yo9v_xhmqTFVVdQfckZ44lutpgV4Q6dEvuVELFmHj-8Jr9HSv4DT7CeeQIjrwPQfZy2wiudX=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Como você sabe se é verdadeiramente salvo? Talvez você já tenha se deparado com essa pergunta na sua caminhada cristã. Para muitos cristãos, isso é facilmente confirmado, mas para outros, a dúvida permanece. Na primeira epístola de João, ele demonstra 5 sinais de um cristão que é, de fato, salvo.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">1. <b>Pratica a justiça<o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele</span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (1Jo 2:29).</span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">O primeiro sinal enfatizado por João é aquele que nasceu de Deus (salvo) “pratica a justiça”. O que seria essa justiça? Praticar a justiça significa uma pessoa que observa as leis divinas. Num sentido mais amplo, é uma pessoa reta, justa, virtuosa e guarda os mandamentos de Deus. Portanto, um cristão alcançado pela graça de Deus, terá o prazer de andar no caminho da justiça, seu coração estará inclinado a guardar os mandamentos do Senhor.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">2. <b>Não vive na prática do pecado<o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus</span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (1Jo 3:9).</span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Segundo sinal, o cristão salvo não “vive na prática do pecado”. João deixa claro que um salvo não é perfeito em sua caminhada cristã (1Jo 1:8-10), ele pode cair em pecados e dos mais horríveis, mas ele não permanecerá no erro. Por exemplo, Davi escondeu seu pecado com Bate Seba por um tempo, porém, ele não permaneceu no erro. Assim, um salvo em Cristo Jesus não sentirá prazer em permanecer no pecado.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">3. <b>Ama o próximo</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus</span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (1 João 4:7).</span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Terceiro sinal, o seu “amor ao próximo”. A epístola de João está cheia de ensinos sobre o amor ao próximo. Ele ensinou à igreja que o verdadeiro amor não se mostra apenas em palavras, mas em obras (1Jo 3:18), o nosso amor a Deus é evidenciado ao amamos o nosso próximo (1Jo 4:20). Logo, é impossível afirmar ser cristão e nutrir ódio no coração pelo próximo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">4. <b>Crê que Jesus é o Cristo</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido</span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (1Jo 5:1).</span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Quarto sinal, “crê que Jesus é o Cristo”. Para uma pessoa alcançar a salvação, é necessário crê em Jesus como o seu Salvador, não basta apenas nascer em um lar cristão, ser batizado, frequentar uma igreja ou praticar obras de caridade. Deste modo, é impossível ser um salvo sem ter confessado Jesus como Senhor de sua vida.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">5. <b>Vence o mundo com a fé</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></i></p><blockquote><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé</span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (1Jo 5:4).</span></blockquote><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Ultimo sinal de um salvo é que ele “vence o mundo com a fé”. Qual seria esse mundo que o cristão vence com a fé? O desejo da carne, dos olhos e a soberba da vida (1Jo 2:16). João escreveu: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno” (1Jo 2:14). Aqueles jovens venceram o Maligno não por sua juventude, mas, porque a palavra de Deus permanecia na vida deles, isto é, eles guardavam e praticavam a palavra. E você querido leitor vence o Maligno com a fé e a palavra?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Em suma, a epístola de João ensina esses 5 sinais para sabermos se somos salvos realmente. A vida cristã será sempre caracterizada por uma vida de transformação, essa certeza da salvação é confirmada por um caminhar de arrependimento. Que essas evidências possam trazer certeza ao seu coração quanto a salvação! <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 19.5px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Sidney Muniz</span></i></p></div></div><p><br /> </p>Sidney Munizhttp://www.blogger.com/profile/11394689080355659545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-3349531279517671192022-01-15T04:00:00.001-08:002022-01-15T04:00:00.158-08:00Comentário Bíblico Mensal: Janeiro/2022 - Capítulo 3 - A Mensagem do Reino dos Céus<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBs3Rc90k4UmNbSoD-XfrRlvCYrzzNicjwPC1WkVl8eXc9NPv1YPtIpWzVksxC-mycJKDFrUVUMysCpL7dlpy6n5JcXapY50Y5Yo0mu8FaqoC8_9YK7_9FYhR6JOVT3BRzoXXqOLvs7q1qkh_URVwjv2WWAAsH1ww6M_Kg-NT_JJzkyYLMriTL-v62=s960" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBs3Rc90k4UmNbSoD-XfrRlvCYrzzNicjwPC1WkVl8eXc9NPv1YPtIpWzVksxC-mycJKDFrUVUMysCpL7dlpy6n5JcXapY50Y5Yo0mu8FaqoC8_9YK7_9FYhR6JOVT3BRzoXXqOLvs7q1qkh_URVwjv2WWAAsH1ww6M_Kg-NT_JJzkyYLMriTL-v62=w400-h300" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comentarista: Henrique Lins</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i>Texto Bíblico Base Semanal: Mateus 10.24-42</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>24. Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>25. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>26. Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>27.O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>28. E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>29. Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>30. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>31. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>32. Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>33. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>34. Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>35. Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>36. E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>37. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>39. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>40. Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>41. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>42. E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Momento Interação</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Jesus pregou a maravilhosa mensagem da chegada iminente do reino. “Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mt 4.23). A palavra de Deus e a palavra do reino podem ser usadas indiferentemente. “A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho” (Mt 13.19; Lc 8.11). Os discípulos são guiados pela “doutrina dos apóstolos” (At 2.42), porque Deus lhes deu a obra de ordenar a vontade do céu sobre os cidadãos do reino na terra (cf. Mt 18.18). E por essa razão, Jesus disse aos seus discípulos: “Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio” (Lc 22.29).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Introdução</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O Reino de Deus é basicamente o domínio, o reinado ou a soberania de Deus sobre tudo. A doutrina acerca do Reino de Deus permeia a Bíblia como um todo. Por isso é preciso entender que a expressão “Reino de Deus” traz um conceito bastante amplo, cujo significado e sentido devem ser compreendidos à luz do contexto de toda Escritura. As profecias acerca do Reino de Deus estão presentes desde o Antigo Testamento. Mas é no Novo Testamento que a mensagem sobre o Reino de Deus se desenvolve de uma forma ainda mais clara, principalmente sendo o tema mais frequente da pregação de Jesus. No Sermão do Monte, por exemplo, Jesus tratou explicitamente sobre a ética do Reino de Deus; bem como em suas parábolas ele ensinou sobre os princípios que caracterizam a natureza desse reino. Grande parte das parábolas de Jesus é introduzida com o objetivo de revelar algum aspecto do Reino de Deus (“E o Reino de Deus é como […]”).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O conceito do Reino de Deus pode ser trabalhado tanto de forma mais ampla quanto mais restrita; tanto em seu significado mais geral quanto mais específico. Como foi dito, seu significado geral fala do reinado eterno e soberano de Deus sobre tudo. Do começo ao fim a Bíblia mostra Deus como o rei supremo que governa todas as coisas (cf. Sl 103.19; 113.5; Dn 4.34,35; Mt 5.34; Ef 1.20; Cl 1.16; Hb 12.2; Ap 7.15). Já o Reino de Deus em seu significado mais restrito fala de tudo o que envolve a ação soberana de Deus na redenção de seu povo. Por isso inclui-se no conceito de “Reino de Deus” a obra de Cristo, a realidade presente da Igreja e as bênçãos da salvação, e a consumação de todas as promessas na bem-aventurança eterna no universo redimido.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Nesse sentido é impossível dissociar a ideia de salvação do conceito de Reino de Deus. A entrada no Reino de Deus expressa justamente a realidade de ser redimido por Cristo e habitado pelo Espírito Santo. Então ninguém pode entrar no Reino de Deus por seus próprios méritos. Os discípulos entenderam a intima conexão entre salvação e Reino de Deus. Quando Jesus disse que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus, eles logo questionaram: “Então, quem pode ser salvo?” (Mc 10.25,26).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>I. Os Sermões de Cristo</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No cristianismo, o termo Cinco discursos de Mateus é uma referência a cinco discursos específicos proferidos por Jesus no Evangelho de Mateus. São eles: o "Sermão da Montanha", o "Discurso Missionário" (ou "da Missão"), o "Discurso das Parábolas", o "Discurso sobre a Igreja" e o "Discurso sobre o Fim dos Tempos". Estudiosos geralmente concordam com a existência de cinco diferentes discursos no Evangelho de Mateus, embora existam discussões e diferentes opiniões sobre detalhes específicos. No início do século XX, estudiosos tem argumentado que existem de fato cinco narrativas (mais um prólogo e um epílogo) em Mateus, enquanto outros defendem três grandes segmentos em Mateus nos quais os cinco discursos se desenrolam. Cada um dos discursos tem também paralelos, mais curtos, nos evangelhos de Marcos e Lucas. O primeiro se relaciona com Lucas 6.20-49. O segundo, com Marcos 67-13, Lucas 9.1-6 e Lucas 10.1-12. O trecho correspondente ao terceiro discurso é Marcos 4.3-34. O quarto está em Marcos 9.35-48 e o último, em Lucas 21.5-36 e Marcos 135-37.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os cinco discursos</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>Sermão da Montanha</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O primeiro discurso, que se estende pelos capítulos 5, 6 e 7, é chamado de "Sermão da Montanha" e é uma das mais conhecidas e citadas partes do Novo Testamento. Ele inclui as Bem-aventuranças e o Pai Nosso. Para a maior parte dos fieis, o Sermão da Montanha contém os principais pilares da fé cristã. As Bem-aventuranças são um elemento chave do sermão, na forma de "bençãos", Jesus apresenta um novo conjunto de ideais cristãos baseados no amor e na humildade e não na força e na obediência, ecoando os mais altos ideais da doutrina de Jesus sobre a misericórdia, espiritualidade e compaixão.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>Discurso da Missão</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O segundo discurso em Mateus 10 é uma instrução aos doze apóstolos e é, por vezes, chamado de "Discurso da Missão" ou "Discurso Missionário" ou ainda "Comissão Menor", num contraste com a mais famosa Grande Comissão. Direcionado aos doze nomeados em Mateus 10.2,3, Jesus aconselha-os sobre como viajar de cidade em cidade, a não levarem nada consigo e a pregarem apenas para comunidades israelitas. Ele pede ainda que tenham cuidado com os adversários, mas que não tenham medo, pois saberão o que dizer para se defender quando for necessário «porque o Espírito Santo vos ensinará naquela hora o que deveis dizer (Lc 12.12).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>Discurso das Parábolas</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O terceiro discurso, em Mateus 13, é uma reunião de diversas parábolas sobre o Reino dos Céus e é geralmente chamado de "Discurso das Parábolas" ou "Discurso Parabólico". A primeira parte do discurso, em Mateus 13.1-35, se passa quando Jesus deixa uma casa e se senta à beira de um lago para falar aos discípulos e à multidão que se aglomerou para ouvi-lo. Neste trecho estão O Semeador, O Joio e o Trigo, O Grão de Mostarda e O Fermento. Na segunda, Jesus volta para dentro da casa e fala apenas aos discípulos, um trecho que contém O Tesouro Escondido, A Pérola e A Rede.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>Discurso sobre a Igreja</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O quarto discurso, em Mateus 18, é geralmente chamado de "Discurso sobre a Igreja" e inclui as parábolas da Ovelha Perdida e do Credor Incompassivo, que também são referências ao Reino dos Céus. O tema geral do discurso é uma antecipação de uma futura comunidade de fieis e o papel dos apóstolos, que a liderarão. Falando aos seus apóstolos em Mateus 18.18, Jesus afirma que "tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu; e tudo o que desligardes sobre a terra, será desligado no céu". Este poder é dado primeiro a Pedro no capítulo 16 depois de sua confissão de fé. Além do poder de ligar e desligar, Pedro recebeu as chaves do Reino dos Céus e é considerado a "rocha" sobre a qual Cristo construiu sua Igreja. O discurso destaca a importância da humildade e do auto-sacrifício como virtudes elevadas na comunidade cristã e ensina que, no Reino de Deus, é a humildade das crianças que importa e não a proeminência social ou as aparências.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><i>Discurso das Oliveiras</i></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O discurso final, em Mateus 24, é geralmente chamado "Discurso das Oliveiras" por ter sido proferido no Monte das Oliveiras, "Discurso sobre o Fim dos Tempos" ou ainda como "Sermão profético" e corresponde aos capítulos Marcos 13 e Lucas 21. Ele trata basicamente do julgamento e da conduta esperada de um seguidor de Jesus, além da necessidade de vigilância destes seguidores em vista do iminente juízo que se aproxima. Jesus inicia o discurso depois de receber uma pergunta dos discípulos sobre o "fim dos tempos" (o "fim do mundo" e o início do mundo que virá), sua mais longa resposta à qualquer pergunta no Novo Testamento. O discurso é geralmente visto como sendo uma referência à destruição futura do Templo em Jerusalém e também ao fim do mundo e à Segunda Vinda de Cristo, mas muitas opiniões acadêmicas sobrepõem estes dois episódios e decidir qual versículo se refere ao qual evento permanece um tema complexo e discutível</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>II. As Parábolas de Cristo</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">‘Parábola’ é uma pequena narrativa que transmite lições de moral ou ensinamentos para a vida através de alegorias. Esse tipo de narrativa literária construída com figuras é muito comum nas sociedades orientais, e cada elemento da parábola é associado a um significado especifico. Na sua grande maioria, os ensinamentos de Jesus foram transmitidos através de parábolas, entretanto, as narrativas de Jesus não tinham por objetivo transmitir lições de ordem moral ou comportamental, e nem estabelecer uma filosofia de vida. Qual o motivo de Jesus fazer uso de parábolas? Era somente uma predileção do Mestre dos mestres? Tem relação com o gosto das pessoas, que preferiam ouvir boas estórias?</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Jesus fez uso de parábolas ao ensinar o povo de Israel devido as profecias do Antigo Testamento, que vaticinava que o Cristo ensinaria utilizando especificamente esse recurso. “Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade” (Sl 78.2); “Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo” (Mt 13.35). Uma das maneiras que os filhos de Israel dispunham para identificar quem era o Cristo enviado de Deus, era observar qualquer dentre os seus irmãos que anunciasse as palavras de Deus por intermédio de parábolas, e comparar com o que foi predito pelos profetas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Desde que Deus falou ao povo de Israel através do profeta Moisés, ficou evidente que Deus falava abertamente somente com Moisés, e com o restante do povo, Deus falava através de enigmas. “E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do SENHOR; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?” (Nm 12.6-8). O motivo de Jesus fazer uso de parábolas é bem claro: “E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem” (Mt 13.12,13).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>III. As Exortações de Cristo</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Na Bíblia exortar significa motivar alguém a seguir Jesus da maneira correta. Assim, dependendo da situação, exortar implica ensinar, aconselhar, consolar ou até repreender. Exortar significa motivar ou insistir com alguém para fazer algo. A Bíblia nos exorta a seguir Jesus e obedecer a Deus fielmente, sem desistir. A exortação ajuda a manter os olhos fixos no alvo. Os líderes têm uma responsabilidade especial de exortar a igreja. Como são mais maduros e conhecem mais da palavra de Deus, eles têm autoridade para exortar outros a viver de maneira que agrada a Deus (2 Tm 4.1,2). Mas a exortação não é trabalho exclusivo dos líderes. A Bíblia diz que os crentes devem exortar uns aos outros, para se fortalecerem e crescerem juntos na caminhada cristã (1 Ts 5.11). Exortar não é o trabalho de apenas uma ou duas pessoas na igreja; é o trabalho de todos. Precisamos partilhar nossa motivação.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O objetivo da exortação é ajudar outra pessoa a seguir Jesus fielmente, sem desistir (1 Ts 5.14). Isso pode ser feito de muitas maneiras mas o mais importante é o amor. A exortação deve ser feita com amor, e o desejo de ver o bem da pessoa, não para machucar nem forçar. Também é importante ter respeito. Insultar não é humilhar. Por isso, é bom pedir sabedoria a Deus para dizer a coisa correta para exortar da melhor maneira. Quem exorta também precisa estar aberto para ser exortado. A exortação ajuda a crescer e ficar mais maduro. Todos precisamos exortar e ser exortados.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Conclusão</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Apesar de Deus governar todo o universo soberanamente de seu trono, por causa do pecado a humanidade caída se recusa a reconhecer o governo de Deus. Desde o início da história do mundo os ímpios têm se levantado em rebelião contra o Reino de Deus. Mas isso um dia isso chegará ao fim. O Reino de Deus durará para sempre e toda oposição a ele caíra em ruína. Mas segundo as Escrituras, tudo isso envolve um longo processo histórico. O compromisso com o Reino de Deus foi primeiramente guardado na linhagem piedosa de Sete, que culminou na obediência de Noé. Depois, num novo estágio, ele foi mantido com Abraão e sua descendência. Então é possível dizer que no Antigo Testamento a revelação do Reino de Deus limitava-se ao povo de Israel. Enquanto isso, as demais nações estavam em trevas e em completa rebelião contra Deus.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Mas havia um propósito muito mais amplo; o Reino de Deus não haveria de ficar restrito apenas ao povo de Israel. Aquele era somente um estágio temporário que daria lugar a um novo estágio, um estágio final e superior do Reino de Deus. Por isso os profetas profetizaram sobre a expansão do Reino de Deus sobre toda a terra, onde judeus e gentios haveriam de se juntar em total rendição e obediência a Deus, cujo reino jamais teria fim (cf. Gn 17.17-20; 18.18; 1 Cr 16.23-36; Sl 67; 97; Is 52.7-15; Ml 4; Rm 4.13-17).</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b>Recomendação de Leitura da Semana</b>: JUNIOR, Carlos Alberto. <i>A Obra da Redenção</i>. São Paulo: Evangelho Avivado, 2020.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8857722024437483193.post-67324000841445260912022-01-11T13:46:00.003-08:002022-01-11T13:46:15.590-08:00Como orar e receber respostas de Deus<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBv7Q_MqFuMNydWjos4RMGsamDmjnsRW3WwrYUk5HQ5wbkmHgURFrtG6gi4-tMkOTA-vwVdSKw3FColHD6CS8Spta0Fc6IZLUHT51hrYJZp2ZG_ThZDMVxqGzqFTIPu2jmACCmREZsz4N_Kt0TbCmPpHtChbN8zj3xBRm-bQjRO7JpNKSF4Zk_4r4C=s700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="700" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBv7Q_MqFuMNydWjos4RMGsamDmjnsRW3WwrYUk5HQ5wbkmHgURFrtG6gi4-tMkOTA-vwVdSKw3FColHD6CS8Spta0Fc6IZLUHT51hrYJZp2ZG_ThZDMVxqGzqFTIPu2jmACCmREZsz4N_Kt0TbCmPpHtChbN8zj3xBRm-bQjRO7JpNKSF4Zk_4r4C=w350-h183" width="350" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Jesus ensinou no Evangelho de Mateus como orar e receber respostas nas orações. Ele disse: “<i>Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á</i>. <i>Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” </i>(Mt 7:7,8). Jesus ensinou por meio dessas palavras como orar de forma eficaz e obter respostas de Deus na oração.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Portanto, o objetivo do texto é analisar de forma objetiva o que Jesus queria dizer ao falar: pedir, buscar e bater.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Pedir<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">A princípio, Jesus ensinou que para receber respostas nas orações, a primeira atitude é <i>pedir</i>. E de que forma um cristão deve pedir a Deus? Ele deve pedir com fé, Jesus disse:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></p><blockquote style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">“<i>Porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração,<b> mas crer que se fará o que diz, assim será com ele”</b></i> (Mc 11:23).</blockquote><o:p style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"></o:p><p style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Deus responde as nossas orações quando pedimos com fé e não duvidamos em nosso coração. <i>“Porque a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”</i> (Hb11:1). Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6). Portanto, como disse Charles Spurgeon: “sendo assim, tendo recordado essas coisas, a declaração de nosso Senhor não possui outro requisito senão esse, todo aquele que pede, recebe”.<a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_edn1" name="_ednref1" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">[1]</span></span></span></a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Buscar<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Após Jesus dar ênfase sobre pedir, ele demonstra a importância de <i>buscar</i>. Se por um lado pedimos algo e não recebemos resposta, o importante diante disso é persistir em buscar mais a Deus. A Bíblia nos ensina a buscar a Deus de todo o coração:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></p><blockquote style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">“<i>Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração</i>” (Jr 29:13).</blockquote><o:p style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"></o:p><p style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Sobre “buscar” a Deus, o puritano Matthew Henry afirmou: “busquem como se busca uma coisa de valor que perdemos; ou como o mercador que procura por pérolas boas”. <a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_edn2" name="_ednref2" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">[2]</span></span></span></a> Dessa forma, se Deus ainda não respondeu a nossa oração, necessário é buscarmos mais ao Senhor.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Bater<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Por último, Jesus ensinou que mesmo pedindo, buscando e não encontrando respostas, a solução é <i>bater na porta</i>. O que Jesus estava se referindo sobre “bater na porta”? John Bunyan explica: “eu te digo: continue a bater, chorar, gemer e prantear; se Ele se não levantar para te dar, porque és seu amigo, ao menos por causa da tua importunação, levantar-se-á para dar-te tudo o que precisares”.<a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_edn3" name="_ednref3" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">[3]</span></span></span></a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Se o Senhor ainda não respondeu a sua oração, continue perseverando, não pare de bater na porta, mesmo que seja de forma agonizante ou desesperada. Mas a promessa é que todas essas orações serão recompensadas”<a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_edn4" name="_ednref4" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">[4]</span></span></span></a> Enfim, Jesus ensinou nas suas parábolas que devemos perseverarmos sempre na oração para recebermos respostas (Lc 18:1-8; Lc 11:5-8).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Jesus nos ensina que <i>pedir</i>, <i>buscar</i> e <i>bater</i>, são basicamente três estágios da oração. Como disse Bruce: “temos aqui a pessoa que está separada de Deus batendo, o que se desviou de Deus buscando e a criança que está em casa pedindo; todos são igualmente atendidos”.<a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_edn5" name="_ednref5" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">[5]</span></span></span></a> Além disso, essas três expressões nos ensina a disposição amorosa de Deus e o amor paternal de Deus de nos atender nossas orações. Portanto, devemos confiar no amor paternal de Deus, pois Ele é o nosso Pai.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Sidney Muniz<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> </span></p><div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"><br clear="all" /><hr align="left" size="1" width="33%" /><div id="edn1"><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_ednref1" name="_edn1" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri, "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[1]</span></span></span></a> A certeza da oração atendida – Charles Spurgeon<o:p></o:p></p></div><div id="edn2"><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_ednref2" name="_edn2" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri, "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[2]</span></span></span></a> Comentário Bíblico de Matthew Henry<o:p></o:p></p></div><div id="edn3"><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_ednref3" name="_edn3" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri, "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[3]</span></span></span></a> Heróis da fé – vinte homens extraordinários que incendiaram o mundo<o:p></o:p></p></div><div id="edn4"><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_ednref4" name="_edn4" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri, "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[4]</span></span></span></a> Comentário Bíblico Beacon<o:p></o:p></p></div><div id="edn5"><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Sidney/Downloads/COMO%20ORAR%20E%20RECEBER%20RESPOSTAS.docx#_ednref5" name="_edn5" style="color: black; text-decoration-line: none;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri, "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[5]</span></span></span></a> Comentário Bíblico NVI – Antigo e Novo Testamento – F.F. Bruce</p></div></div></div><p><br /> </p>Sidney Munizhttp://www.blogger.com/profile/11394689080355659545noreply@blogger.com1