Seria impossível para algum povo viver para sempre na terra, uma vez que ela será destruída quando Cristo retornar. "Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. . . ." (2 Pedro 3:10-12). O próprio Jesus disse que a terra passaria (Mateus 24:35).
Apesar disto, alguns grupos religiosos insistem em que haverá servos de Deus que viverão para sempre num paraíso na terra. Este ensinamento apela para muitos porque eles estão muito ligados a esta vida e gostam da idéia de serem capazes de permanecer para sempre numa terra purificada. Para o verdadeiro cristão, estes ensinamentos não têm atração. Sua cidadania é no céu (Filipenses 3:20), e ele anseia por partir e estar com Cristo ali (Filipenses 1:21-24). Sua esperança é preservada no céu (Colossenses 1:5; 1 Pedro 1:3-5), e seus pensamentos estão totalmente centralizados na oportunidade de estar com o Senhor um dia (1 Pedro 1:13; Hebreus 11:13-16).
Apocalipse 7, um texto que usa o número 144.000, é algumas vezes abusado para ensinar que somente 144.000 estarão no céu e que o resto dos cristãos (uma grande multidão) permanecerá na terra. Apocalipse 7 é uma mensagem um tanto difícil, mas um mero olhar para ela mostrará que os 144.000 eram os irmãos fiéis na terra (Apocalipse 7:1-3), enquanto a grande multidão (servos de Deus que tinham morrido) estavam no céu (Apocalipse 7:9). Isto é o exato oposto do que aqueles ensinam, que 144.000 serão os únicos no céu. Quando morrerem, naturalmente, os 144.000 também deixarão a grande tribulação e se juntarão na celebração no céu, em torno do trono de Deus. Apocalipse 7 não dá apoio à doutrina de um paraíso eterno na terra.
As Escrituras afirmam claramente que só há uma esperança (Efésios 4:4), que é a esperança no céu (Mateus 6:19-21).
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