quarta-feira, 30 de março de 2016

10 Principais erros de uma pregação Neopentecostal



Antes de qualquer coisa gostaria de afirmar que acredito que boa parte dos pastores neopentecostais  amam a Cristo e desejam de servi-lo com integridade, honestidade e compromisso. Entretanto, em virtude do desconhecimento das Escrituras, além é claro de não terem sido qualificados para a pregação, cometem erros que muitas das vezes contribui com a maculação da mensagem. Nessa perspectiva não são poucas as ocasiões em que os pregadores neopentecostais erram feio passando aos seus ouvintes percepções equivocadas das Escrituras Sagradas.

Isto posto, gostaria de elencar aquilo que considero os 10 principais erros de uma pregação neopentecostal:
 
1-) Alegorização das Escrituras

Uma das principais características do pregador neopentecostal é o uso de alegorias em seus sermões. É comum por exemplo observamos muitos dos pastores neopentecostais dizendo aquilo que as Escrituras não ensinam. Outro dia eu ouvi um "Apóstolo" ensinando que os Jebuseus, heteus e amorreus (Dt 7:01; 20:17; Js 3:10) simbolizam, o diabo, a carne e o mundo. Para o pregador em questão toda vez que a bíblia faz menção aos amorreus, (Marcos 2: 3-12) significa que Deus deseja a morte do "eu". Noutra ocasião soube de um pregador que ensinou que os amigos do paralítico curado por Jesus simbolizavam, amor, compaixão, misericórdia e companheirismo. 
Caro leitor,  por favor pare e pense: não é isso que a Bíblia ensina não é verdade? O pregador poderia até dizer que os amigos do paralítico agiram com amor, compaixão, misericórdia, companheirismo e muito mais. Todavia, afirmar que os quatro representavam isso é demais da conta, não é mesmo? Quanto aos amorreus é uma forçação de barra  descomunal. Dizer que estes simbolizavam a morte do "eu" é demonstrar nenhum conhecimento de hermenêutica e exegese.

Alegorizar as Escrituras é um método de interpretação muito perigoso. O reformador alemão Martinho Lutero foi um grande defensor do método literal, em contraposição ao método alegórico que predominou na idade média.  Lutero dizia:  "As escrituras devem ser mantidas em seu significado mais simples possível e entendidas em seu sentido gramatical e literal, a menos que o contexto claramente o impeça”. João Calvino como Lutero, também rejeitava a interpretação alegórica das Escrituras. O reformador francês ressaltava o método histórico e gramatical, a natureza cristológica, o ministério esclarecedor do Espírito Santo e o correto tratamento das tipologias no Antigo Testamento

2-) Ausência de uma hermenêutica Bíblica

Um dos maiores problemas dos pastores neopentecostais  é a falta do conhecimento das regras da Hermenêutica Bíblica para a pregação da Palavra. Em virtude disso  é extremamente comum ouvirmos absurdos, que, muitas vezes, acabam causando enormes contradições doutrinárias e até mesmo as famosas “heresias de púlpito”. 
A expressão Hermenêutica provém da palavra grega “hermeneutike” que, por sua vez, se deriva do verbo "hermeneuo", significando: a arte de interpretar os livros sagrados e os textos antigos. Segundo a história Platão, foi o primeiro a utilizar essa palavra. A hermenêutica forma parte da Teologia exegética, ou seja, a que trata especificamente da interpretação das Escrituras.
 

À luz desta afirmação gostaria de levá-lo a refletir comigo sobre os princípios hermenêuticos usados por Calvino:

1º - Calvino Renunciou a alegorias  entendendo serem elas armas de deturpação do sentido das Escrituras. 

2º   Calvino costumava enfatizar o sentido literal do texto.

3º   Ele acreditava que o ministro deveria ser inteiramente dependente da operação do Espírito Santo para a correta interpretação da Bíblia.

4º   Ele valorizava o estudo das línguas originais para melhor compreensão do ensino sagrado.

5º   Ele cria numa tipologia equilibrada, evitando impor a textos vetero-testamentários simbolismos que eles não suportam.

6.   E por fim ele acreditava que a melhor forma de se interpretar a Bíblia é a própria Bíblia.

3-) Exagero nas expressões coloquiais e chavões eclesiásticos

Uma das práticas pentecostais mais comuns é uso de chavões. Confesso que ouvir alguns dos nossos pastores pregando é um verdadeiro desafio. Se não bastasse o constante atentado ao vernáculo, suas mensagens estão repletas de expressões e chavões. É comum em meio às pregações ouvirmos: “Este varão é canela de fogo. Aquela irmãzinha que caiu no rétété. Deus desenrolou o mistério pro vaso? Eita manto, né? Não dá mole não que o chicote queima irmão! Ah! graças a Deus que eu conquistei a minha rebeca! Sim, porque jovem solteiro é treva, irmão! Tá amarrado! A abençoada é uma jovem crente! Consegui fugir dessa Jezabel que era laço! Julgo desigual não vale! É benção. Misericórdia! Oh glória! Somos cabeça, não cauda. Determine a benção! Quando eu era do mundo... Queima! Geração apostólica. Amém ou não amém? E diga  para a pessoa que está ao seu lado. Repita comigo!

 Pois é, em pregações deste tipo se gasta muito mais tempo usando os jargões evangélicos do que se proclamando a Palavra de Deus. Na verdade, boa parte dos pastores demonstram ao longo da aplicação da mensagem um completo despreparo teológico, optando assim escancaradamente pelo uso invariável de chavões.

Isto posto, é impossível não nos lembrarmos de homens como o Dr. Martin Lloyd-Jones. Nos cultos que pregava, centenas de pessoas eram atraídas pela pregação expositiva da Palavra de Deus. O doutor, como era chamado, levava muitos meses, até mesmo anos, a expor um capítulo da Bíblia, versículo por versículo. Os seus sermões muitas vezes duravam entre cinquenta minutos e uma hora, atraindo muitos estudantes das universidades e escolas em Londres que encantados ficavam com a pregação do evangelho.

Vale a pena lembrarmos daquilo que o reformador francês João Calvino costumava dizer quanto a Palavra de Deus. “A Escritura é a fonte de toda a sabedoria, e os pastores devem extrair dela tudo aquilo que expõem diante do rebanho” Calvino afirmava que através da exposição da Palavra de Deus, as pessoas são conduzidas a liberdade e a segurança da fé salvadora, dizia também que a verdadeira pregação, tem por objetivo abrir a porta do reino ao ouvinte, isto é, em outras palavras o que ele está a nos dizer, é que as Escrituras Sagradas, devem ser o principal instrumento na condução, consolidação e pastoreamento do povo de Deus.

4-) O uso e a miscigenação de textos bíblicos com textos bíblicos fora de contexto

Essa é uma prática muito comum entre os pregadores neopentecostais. Para fundamentar sua teologia os pastores em questão misturam textos variados usando-os fora de contexto para justificar seus ensinos equivocados. Nessa perspectiva por exemplo é comum o pregador neopentecostal ao ensinar sobre sobre um determinado assunto usar versos isolados das Escrituras, misturando-os segundo seu próprio entendimento, criando assim distorções doutrinárias das mais sérias. O interessante é que dificilmente você encontrará um pregador neopentecostal pregando as Escrituras de forma expositiva, até porque, se pregasse expositivamente ele não teria como sustentar seus ensinamentos.

5-) A forte ênfase na satisfação das necessidades humanas

Uma das principais ênfases da pregação neopentecostal é a satisfação das necessidades humanas. O púlpito neopentecostal não fala do pecado, das consequências dele, da salvação pela graça mediante a fé em Cristo Jesus, bem como das doutrinas fundamentais a fé cristã. Antes pelo contrário, no púlpito neopentecostal não há espaço para as doutrinas da graça, mesmo porque o foco principal do pastor neopentecostal é satisfazer o cliente.  
Caro leitor, se fizermos uma análise dos cultos neopentecostais chegaremos a conclusão que boa parte do tempo da reunião é focado exclusivamente no homem e em suas necessidades. 
6-) Foco constante em autoajuda e no bem estar humano 

Os púlpitos neopentecostais  estão repletos de pregadores que abandonaram a exposição das Escrituras em detrimento a técnicas de autoajuda. Nessa perspectiva é comum encontrarmos nas homilias neopentecostais ênfases quase que exclusivas na satisfação humana, para tanto, tornou-se comum por parte dos pastores neopentecostais o uso de técnicas de psicologia e psicanálise em suas homilias. Pois é, a impressão que tenho é que alguns pregadores em nome da "satisfação humana" abdicaram da mensagem da Cruz tornando-se   mestres de autoajuda, afagadores do ego. 

7-) Ausência das principais doutrinas cristãs como salvação pela graça, perdão de pecados e vida eterna
O pregador neopentecostal não prega sobre as principais doutrinas do Cristianismo. No púlpito neopentecostal não encontramos qualquer tipo de menção a doutrinas como Salvação pela graça, Imputação de pecados, volta de Cristo, destino eterno dos homens, juízo final e muito mais.

8-) Foco em riquezas e prosperidade
 

O pregador neopentecostal não tem outro tipo de pregação a não ser aquela que foque em  prosperidade, riqueza material e sucesso. No púlpito neopentecostal tudo está relacionado ao aqui e agora, e  o foco da mensagem é a satisfação humana. Para o pregador neopentecostal o que mais importa é a bênção de Deus sobre todos aqueles que invocarem poderoso nome do Senhor.

9-) Ausência do Evangelho

No púlpito neopentecostal prega-se tudo menos o evangelho. Nessa perspectiva dificilmente encontramos o pregador pregando sobre pecado, arrependimento, fé e necessidade de salvação. A mensagem do Evangelho para o pregador neopentecostal relaciona-se diretamente as bênçãos de Deus e nunca a necessidade de arrepender-se de salvação e vida eterna. 

10-) A super valorização do poder do diabo

Alguns pregadores neopentecostais enxergam o diabo em tudo. Os pastores em questão construíram em suas mentes a ideia de que a vida é um grande conflito entre forças opostas. 
O Movimento neopentecostal tem contribuído efetivamente com a propagação deste conceito, concedendo a Deus e o diabo; pesos idênticos. Para estes, a vida é uma grande trincheira, onde satanás e o nosso Deus lutam de igual para igual pelas almas da humanidade. Esta afirmação aproxima-se em muito da antiga heresia conhecida como maniqueísmo que ensinava que o universo é dominado por dois princípios antagônicos e irredutíveis: Deus ou o bem absoluto, o Diabo ou o mal absoluto. Infelizmente por considerar o bem e mal, como forças idênticas em peso e poder, os pregadores desta doutrina rejeitam a soberania de Deus sobre o inimigo de nossas almas.
Caro leitor, as Escrituras Sagradas em momento algum nos mostram um mundo dualista onde bem e mal protagonizam batalhas pirotécnicas cujo final é imprevisível. Antes pelo contrário, ainda que a Bíblia nos mostre as ações ardilosas de nosso inimigo, os quais não devem ser desprezadas, ela jamais trata do diabo como alguém que tem poder para se opor a vontade soberana de Deus.
Por favor, pare, pense e responda: Quem está regendo os acontecimentos na terra, Deus ou o diabo? Quem reina majestosamente no céu, Deus ou o diabo? Quem a Bíblia diz que estabelece e destitui reis, conforme a sua soberana vontade?
Ora, a visão de Deus reinando de seu trono é repetida nas Escrituras inúmeras vezes (I Rs 22.19; Is 6.1; Ez 1.26; Dn 7.9; Ap 4.2). Na verdade, os muitos textos bíblicos possuem a função de nos lembrar em termos explícitos, que o SENHOR reina como rei, exercendo o seu domínio sobre grandes e pequenos. O senhorio de Deus é total e nem mesmo o diabo pode deter seu propósito ou frustrar os seus planos.
Os neomaniqueistas sem que percebam rejeitam o governo de Deus na história, fundamentando sua fé em achismos e impressões absolutamente antagônicas ao ensino bíblico. Nas doutrinas neomaniqueistas, Caim virou Vampiro, portais dimensionais se abriram, trazendo a tona lobisomens, dentre outras lendas e superstições absurdas. Além disso, batalhas hercúleas são travadas a cada dia no mundo espiritual por Deus e o diabo, demonstrando assim o “quão forte e poderoso é o inimigo de nossas almas”.
Caro leitor, Jesus Cristo é o libertador e rei triunfante, é o autor e consumador de nossa fé, o Senhor da gloria. Sobre ele satanás não teve controle, nem tampouco poder. Através da morte na cruz , Cristo quebrou as forças opressoras do diabo, transportando-nos graciosamente para o Reino de Deus Pai. A guerra já foi vencida! Louvado seja o seu santo nome por isso! Satanás não tem poder sobre os eleitos de Deus! Somos de Cristo, e com Cristo viveremos por toda eternidade!

domingo, 27 de março de 2016

A Família e o Evangelho

LEVANDO O EVANGELHO A SUA FAMÍLIA

Marcos 16:15 - Jesus mandou: “Ide por todo mundo, proclamai o evangelho a toda criatura.” Nós lemos estas palavras, nos levantamos para obedecê-las, abrimos os olhos para ver o mundo, e eis, quem é que vemos em nossa frente? É a nossa própria família. Alguns dizem que o lugar mais difícil para se evangelizar é em casa. Mas por que? Deveria ser o melhor lugar, mais fácil, mais oportuno. Jesus foi criado numa família de descrentes! Pelo menos seus irmãos eram, mas eles se converteram. Tiago e Judas demoraram mas chegaram. Jesus conquistou sua própria família!
Meu novo irmão ou irmã em Cristo, evangelize a sua família! Mas como? Pense nisso: Que sucesso Jesus teria se Ele fizesse parte da sua família? Que efeito Ele teria na sua família se Ele fosse você? Pensando em sua família, quem pode resistir a Jesus? Os que resistem a Jesus não tem esperança. Então, para você penetrar a sua família com o evangelho, você simplesmente precisa ser e fazer como Jesus. Deixe a sua família conviver com Cristo através de você. Mais que isso ninguém pode fazer.
Tudo que Cristo falou sobre o evangelismo do mundo se aplica as nossas famílias, só que é mais perto de casa. Se você não está tendo um impacto na sua família, talvez seja por causa da sua própria visão do cristianismo e da igreja.
APROXIME –SE E NÃO SE AFASTE DA SUA FAMÍLIA
O evangelho deve nos aproximar ao mundo e não nos afastar do mundo. Os símbolos da igreja que Jesus usou enfatizam o evangelismo: sal, luz e fermento. Mas por que? O que é que todos estes três têm em comum? A resposta é que cada um penetra! O sal penetra e dá um novo sabor, a luz penetra e dá nova iluminação, o fermento penetra e dá novo poder.
SEJA FERMENTO (Mateus 13:13)
Nós não podemos ser apenas fermento guardado no pacotinho na prateleira do armário da cozinha. O fermento tem que fazer contato, ele tem que penetrar na massa. Penetrando na massa, o fermento perde a sua identidade, mas veja o resultado - um pão gostoso! Passe na frente da padaria na hora em que estão tirando o pão do forno, dá vontade de parar, entrar e comprar um pão. Assim é o cristão que penetra em sua família com a presença de Jesus Cristo.
SEJA SAL (Mateus 5:13)
E se o sal ficar no saleiro? De novo, podemos ser sal puro mas nunca saindo do saleiro, não sendo aplicado na comida. Se formos assim, não daremos o sabor do evangelho às nossas famílias. Faça purê de batata sem sal e veja como fica sem sabor. Mas coloque um pouco de sal no purê, misture bem e muitas pessoas vão experimentar o purê e decidir -“Eu gosto de purê!” Assim também os membros da sua família, vendo a sua vida, exclamem: “Eu gosto da vida cristã!”
SEJA LUZ (Mateus 5:14-16)
Não coloque a sua luz em baixo de um cesto, a luz tem que iluminar o ambiente onde você mora.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Como proceder? Como penetrar? Como ter um impacto em nossa própria família? Seja sal, fermento e luz! Veja alguns exemplos bem práticos:
Contato - É importante passar tempo, conversar, fazer atividades, ter intercâmbios e experiências mútuas. Às vezes os pais de cristãos reclamam: “Meu filho não tem mais tempo para nossa família, nunca o vejo. Ele sempre está fazendo algo com as pessoas da igreja, mas não tem tempo para nós.” Às vezes os maridos descrentes falam a mesma coisa. Cuidado para não deixar isso acontecer. Penetre na sua própria família como luz, fermento e sal.
Temperamento Controlado pelo Espírito Santo - Não se envolva em brigas, contendas e confusões na sua família. Quando os seus pais brigam, o que fazer? Entrar na briga? Tomar um lado contra o outro? Não! Lembre-se que “uma resposta branda desvia o furor”. A presença do Espírito Santo produz o seu fruto que é a paz (Gálatas 5:22). Melhor seria dar bons conselhos bíblicos e dar também um bom exemplo, mas procurar o memento adequado para isso.
Insista nos Princípios Cristãos - (Isaías 55:8,9) Deus nos chama a um caminho mais alto. A mãe de uma moça cristã insistia que ela se vestisse de modo indecente, mas a filha recusou. O pai de um rapaz cristão queria levá-lo a uma prostituta para ter a experiência, mas o filho recusou. Há irmãos que se levantam e saem da sala porque a família insiste em assistir novelas imorais. Estes irmãos estabeleceram os seus valores mais altos. Se você colocar Jesus em primeiro lugar, nunca vai perder. Se colocar Jesus em segundo lugar, nunca vai ganhar. Não ganhará a sua família para Cristo, praticando o pecado só para agradá-la.
Praticar a Hospitalidade - Veja o exemplo de Jesus em João 1:38,39. Quando Jesus tinha uma casa, Ele levou André e outros para passar o dia com Ele. Isso é importante para evangelismo, é uma maneira de fazer contato. Mas qual é a aplicação na família? É simples; o que é hospitalidade senão abrir sua vida, tempo, casa e coisas para compartilhar e repartir com os outros. Tem uma aplicação especial na família, procure oportunidades especiais para abrir a sua vida, seu quarto, suas coisas, sua roupa, compartilhe o que tem. Alguns são menos hospitaleiros com a família que com pessoas de fora. “Não use a minha roupa”. “Quem mexeu na minha gaveta?” “Cadê o meu lápis?” “Quem comeu o meu chocolate?” e assim a briga começa. Isto não convêm ao cristão.
Seja Acessível e Disposto - Jesus veio ao mundo para servir, isto é, suprir as necessidades dos outros. Ele nos deixou com a mesma missão. Olhe para o mundo (sua família). Veja quando alguém sofre ou se machuca, fique perto para aplicar o remédio, dar conforto, servir.
Somos servos do Senhor, colocados em casas cheias de pessoas necessitadas. Vamos servir ou não? Seremos acessíveis, abertos, transmitindo que os braços estão abertos ou vamos construir barreiras entre as pessoas da nossa própria família? De novo, para você penetrar a sua família com o evangelho, você simplesmente precisa ser e fazer como Jesus. Deixe a sua família conviver com Cristo através de você. Mesmo assim, não há garantia que a sua família se converterá mas, mais que isso ninguém pode fazer.
Para Fazer:
Anote algumas atividades boas que você pode fazer com os membros da sua família.
Anote alguns momentos importantes quando você deve estar com a sua família.
Quem na sua família está precisando de sua ajuda?
Anote alguns maus hábitos da sua família que você deve rejeitar.
Anote algumas coisas que você tem que pode compartilhar com os membros da sua família.


Para mais subsídios veja: http://evangelhoavivado.blogspot.com.br/p/blog-page_472.html

quinta-feira, 24 de março de 2016

Temos Direito de Mandar em Deus?

Deus tem feito muitas promessas aos seus seguidores. Algumas pessoas interpretam tais promessas como se dessem direito de exigir que ele faça o que tem prometido. Podem exigir que ele escreva no Livro da Vida os nomes de pessoas que se mostram dispostas a servir a Cristo. Podem demandar curas, ou bênçãos, ou libertação de algum vício. A pergunta atrás de todas essas práticas é simples: temos direito de mandar em Deus?
Quem manda exerce autoridade. Autoridade é inerente na definição de "mandar". O maior pode mandar naquele que está subordinado a ele. Reis ou outros em autoridade podem mandar em seus súditos (Êxodo 7:11; Marcos 6:27). Assim, Deus manda nos homens. "Pelo que guardareis os meus mandamentos e os cumprireis. Eu sou o Senhor" (Levítico 22:31). Jesus aplicou o mesmo princípio à sua própria autoridade quando perguntou: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46).
Mas, alguém pode replicar: "Deus fez promessas que se tornam direitos. Podemos exigir os nossos direitos e mandar que ele nos dê o que garantiu." Tal lógica reflete uma atitude de alguém que demanda poder político, e não de um servo humilde do Senhor. Esse modo de pensar introduz a idéia de direitos legais num contexto de graça. Falar de direitos sugere que merecemos alguma bênção. Mas, todas as boas coisas que recebemos –quer sejam bênçãos materiais, quer sejam bênçãos espirituais– vêm pela graça de Deus (Tiago 1:17; Efésios 2:8-9). Deus nos prometeu a salvação por sua misericórdia. Se quisermos falar de direitos, teremos que encarar um fato desagradável: merecemos a condenação por causa dos nossos próprios pecados (Romanos 3:10,23; 6:23). Mesmo se fizer tudo que ele exige de nós, somos servos inúteis (Lucas 17:9-10). O conceito de direitos, exigências e demandas não faz parte da mentalidade dos verdadeiros servos do Senhor.
Encontramos um exemplo muito rico no livro de Daniel. Este profeta fiel estava estudando o livro de Jeremias e percebeu que a promessa feita nele estava para se cumprir. Jeremias tinha falado de 70 anos de sujeição aos babilônicos, e este prazo já estava vencendo. Mesmo assim, Daniel não mandou no Senhor. Daniel 9 apresenta a oração dele, na qual ele buscou ao Senhor "com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza" (9:3). Ele mostrou seu entendimento da diferença entre exigências de justiça e súplicas baseadas em graça: "...porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias" (9:18).
Façamos as nossas petições ao Senhor, com a atitude de servos humildes.

quarta-feira, 23 de março de 2016

A Família e a Igreja

I – A FAMÍLIA CRISTÃ É PARTE DA IGREJA DE JESUS
1.  Deixar Jesus entrar em nossas casas
2. Viver no ambiente familiar os ensinos de Jesus
II – CONSAGRANDO OS FILHOS A SERVIÇO DA IGREJA
III – CONSAGRANDO OS BENS AO SERVIÇO DA IGREJA

1.  Voluntariedade
IV – MANTENDO O MINISTÉRIO EM ALTA ESTIMA PERANTE OS MEMBROS DA FAMÍLIA
1. Vigilância
2.  Respeito
3. Obediência

CONCLUSÃO
1 João 2.12-17
12 – Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados.
13 – Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
14 – Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
15 – Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 – Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
17 – E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
INTRODUÇÃO
Dentro do plano divino para salvação da humanidade Deus sempre procurou o bem estar da família (Gn 6.18; 19.12; Êx 10.9), por isso, é de grande importância buscarmos as bênçãos que provém de um lar dirigido pela Palavra de Deus. Veremos a seguir o que pode ser feito, de acordo com a Bíblia, para que possamos experimentar a harmonia entre aquilo que vivenciamos na nossa casa e o que aprendemos na Casa do Senhor.
I – A FAMÍLIA CRISTÃ É PARTE DA IGREJA
DE JESUS
Um dos grandes desafios enfrentados pelos cristãos de todos os tempos tem sido o de apresentar a Deus uma família que se enquadre dentro da Sua vontade. Hoje, mais do que nunca, temos que procurar fazer com que a nossa família seja uma extensão da Igreja. Para que isto aconteça devemos:
1. Deixar Jesus entrar em nossas casas
Não se pode ter uma família feliz se Cristo não for o centro do nosso lar. O Evangelho de Lucas registra algo maravilhoso quando Jesus fala para Zaqueu: “Hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Prontamente Zaqueu tomou a decisão mais correta da sua vida e levou para sua casa alguém que mudaria para sempre a sua história. Foi, sem dúvida alguma, o hóspede mais ilustre que ele recebeu. Na atualidade muitas coisas negativas têm encontrado espaço nas famílias que se dizem cristãs, seja através da mídia, das amizades impróprias (jugo desigual), de tantos outros agentes do mal que têm se apropriado do espaço que deveria ser dado ao Senhor. Em muitas famílias Jesus não é mais bem vindo, apesar de estar sempre batendo à porta, mesmo estando do lado de fora. A família que abrir as portas para Ele, como fez Zaqueu, poderá experimentar uma mudança imediata que será benéfica para todos os seus membros (Ap 3.20).
2. Viver no ambiente familiar os ensinos de Jesus
Só podemos afirmar com convicção que Cristo está na nossa família se obedecermos aquilo que Ele nos ensina. É inconcebível que alguém pregue a respeito da paz quando, na sua casa ele agride o seu cônjuge (Ef 5.22,25), ensine a respeito do amor quando a sua vida familiar mostra exatamente o oposto (1 Tm 3.5), corrige o mundo em que vive mas não disciplina os seus filhos (Pv 23.13). Quem permite que Jesus entre em sua casa deve, da mesma forma, ouvir os seus conselhos e colocá-los em prática (Lc 6.49) . Observe a reação de Zaqueu após ter permitido que o Senhor entrasse no seu lar e anunciasse a Sua Palavra: Passou a ser um homem solidário, honesto e íntegro (Lc 19.8) e depois de tudo ouviu do próprio Salvador a seguinte afirmação: “Hoje veio salvação a esta casa” (Lc 19.9). Podemos constatar que, a partir daquela visita o lar de Zaqueu passou por uma transformação completa. Não adianta servirmos a Deus unicamente no ambiente da Igreja.
Devemos deixar Jesus entrar nos nossos lares, ouvirmos os seus conselhos através da Bíblia, e vivermos o que Ele nos ensina. Isto fará com que nossa casa seja um “pedaço do céu” (Sl 128).
II – CONSAGRANDO OS FILHOS A SERVIÇO
DA IGREJA
Quando usamos a palavra consagrar, como neste contexto, estamos dizendo o mesmo que dedicar, oferecer a Deus os nossos filhos para que Ele os use de acordo com a Sua vontade. O propósito do diabo desde os tempos remotos é o de impedir que tal consagração ocorra. Observe uma das propostas de Faraó a Moisés ainda no Egito: que as crianças e as mulheres ficassem, enquanto os homens fossem servir a Deus no deserto (Êx 10.10,11). A mesma proposta é lançada para os crentes atuais quando o inimigo sugere que nós não precisamos levar as crianças para a igreja, que podemos deixá-las em nossas casas enquanto iremos adorar ao Senhor, que eles são muito novos para servirem a Deus e etc. Por isto devemos consagrar os nossos filhos ao Senhor mesmo antes deles nascerem para que suas vidas sejam direcionadas pela vontade de Deus Leia na sua bíblia os exemplos de Ana (1 Sm 1.11,28), Abraão (Gn 22.12), Zacarias e Isabel (Lc 1.13,63) e Maria (Lc 2.22,23)
III – CONSAGRANDO OS BENS AO SERVIÇO
DA IGREJA
Os bens materiais que Deus colocou em nossas mãos devem ser administrados visando o crescimento do Reino de Deus. Na família que serve a Deus em espírito e em verdade não deve haver egoísmo, ambição nem avareza. Devemos consagrar a Deus todos os nossos bens como casa, emprego, salário, carro, móveis, etc. Agindo assim estaremos colocando tudo nas mãos de quem realmente é o verdadeiro dono. Devemos manter uma atitude de:
1. Voluntariedade
Tudo que consagramos ao Senhor só será aceito se partir de um coração voluntário, visto Deus não aceitar oferta que é trazida sem espontaneidade. Barnabé exemplifica esta verdade ao vender sua propriedade, que indubitavelmente já havia consagrado a serviço da igreja, e trazer o valor correspondente à venda, depositando aos pés dos apóstolos (At 4.37). Ao contrário de Ananias e Safira que ao invés de oferecerem voluntariamente ao Senhor o dinheiro, simularam que estavam entregando tudo, usaram de falsidade e mentira e foram punidos com a morte. (At 5. 1-10)
IV – MANTENDO O MINISTÉRIO EM ALTA ESTIMA
PERANTE OS MEMBROS DA FAMÍLIA
Todos os itens acima expostos serão de pouca valia se houver uma postura de descrédito na relação família-ministério eclesiástico, pois como será a família parte da igreja de Jesus, os filhos e os bens consagrados a serviço da igreja se nós menosprezamos a autoridade ministerial? Para isso é necessário:
1. Vigilância
Evitar criticar o pastor e demais liderança diante dos nossos filhos. Isto pode distorcer a sua visão e fazer com que ele não se submeta aos ensinamentos cristãos e perca o interesse pela igreja (Tg 4.11).
2. Respeito
Toda autoridade é constituída por Deus e quando esta verdade está relacionada ao ministério da igreja do Senhor Jesus, tem um peso de importância infinitamente maior. Será difícil para um membro da nossa família “desejar o episcopado” (1Tm 3.1) se não houver da nossa parte o respeito necessário ao ministério.
3. Obediência
A melhor maneira de se exigir obediência de alguém é mostrar que se é obediente a outrem. Obedecendo ao nosso pastor teremos uma grande oportunidade de mostrar à nossa família a importância da função que ele está exercendo, cuidando das nossas almas.
CONCLUSÃO
Deus espera que façamos tudo o que Ele nos ensina para que nossa família seja parte da igreja. Se O obedecermos incondicionalmente poderemos dizer como Josué: “…eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.25). Caso contrário lamentaremos a ausência de Jesus da nossa família como Marta que disse: “Se tu estivesses aqui meu irmão não teria morrido”.(Jo 11.21)
1. Você tem colocado seus filhos à disposição de Deus?
2. Tudo o que Deus te deu está consagrado a Ele?

segunda-feira, 21 de março de 2016

Pedidos com Sentido





Bom dia à todos.

Quando à beira da morte, Alexandre convoca seus generais e seu escriba e relata a estes seus 3 últimos desejos:
1 – que seu caixão seja transportado pelas mãos dos mais reputados médicos da época;
2 – que seja espalhado no caminho até seu túmulo, seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas…);
3 – que suas duas mãos sejam deixadas balançando no ar, fora do caixão, a vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, pergunta a Alexandre a razão destes. Alexandre explica então:
1 – Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão, para mostrar aos presentes que estes NÃO têm poder de cura nenhuma perante a morte;
2 – Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 – Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos.
Muitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas, correndo desesperadamente atrás de algo que desejamos, seja um amor, um emprego, uma amizade ou uma casa.
Se isso está acontecendo com você, reflita sobre o seguinte: Não corra atrás das borboletas; cuide do seu jardim e elas virão até você.
Nosso Senhor Jesus Cristo disse:”Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas lhe serão acrescentadas”.
A vida usa símbolos para que possamos entender que, antes de merecermos aquilo que nós desejamos, precisamos estar prontos e maduros. Um ponto crucial para identificar a maturidade de um homem é perceber qual a relação que este estabelece com Deus; pois quanto mais o homem se aproxima de Deus, menos priorizará a busca incessante pelas coisas materiais.
Devemos compreender, que a vida segue o seu fluxo e que ele é perfeito. Tudo acontece no seu devido tempo. Nós é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo ‘empurrar o rio’. O rio corre sozinho, obedecendo o ritmo da natureza.
Se passarmos todo o tempo desejando as borboletas e reclamando porque elas não se aproximam da gente, embora vivam no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.
Mas, se nos dedicarmos a cuidar do nosso jardim, a transformar o nosso espaço (a nossa vida) num ambiente agradável, perfumado e bonito e colocarmos Deus no centro deste jardim (nossa vida), será inevitável; as borboletas virão até nós.
Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá.
Deus o Abençoe !

sexta-feira, 18 de março de 2016

O Propósito de Deus para a Família


"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Haver  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.
O Propósito Básico de Deus para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
Casamento

A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).
Filhos

Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.
Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.
Homens: Esposos e Pais

A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).

Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.
Mulheres: Esposas e Mães

Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).

Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes

Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:

1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).

2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).
Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!

Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?

Fontes :  http://www.estudosdabiblia.net/d15.htm

quinta-feira, 17 de março de 2016

Pedidos com Objetivos

                                                                                  
Bom dia à todos.
Quando à beira da morte, Alexandre convoca seus generais e seu escriba e relata a estes seus 3 últimos desejos:
1 – que seu caixão seja transportado pelas mãos dos mais reputados médicos da época;
2 – que seja espalhado no caminho até seu túmulo, seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas…);
3 – que suas duas mãos sejam deixadas balançando no ar, fora do caixão, a vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, pergunta a Alexandre a razão destes. Alexandre explica então:
1 – Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão, para mostrar aos presentes que estes NÃO têm poder de cura nenhuma perante a morte;
2 – Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 – Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos.
Muitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas, correndo desesperadamente atrás de algo que desejamos, seja um amor, um emprego, uma amizade ou uma casa.
Se isso está acontecendo com você, reflita sobre o seguinte: Não corra atrás das borboletas; cuide do seu jardim e elas virão até você.
Nosso Senhor Jesus Cristo disse:”Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas lhe serão acrescentadas”.
A vida usa símbolos para que possamos entender que, antes de merecermos aquilo que nós desejamos, precisamos estar prontos e maduros. Um ponto crucial para identificar a maturidade de um homem é perceber qual a relação que este estabelece com Deus; pois quanto mais o homem se aproxima de Deus, menos priorizará a busca incessante pelas coisas materiais.
Devemos compreender, que a vida segue o seu fluxo e que ele é perfeito. Tudo acontece no seu devido tempo. Nós é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo ‘empurrar o rio’. O rio corre sozinho, obedecendo o ritmo da natureza.
Se passarmos todo o tempo desejando as borboletas e reclamando porque elas não se aproximam da gente, embora vivam no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.
Mas, se nos dedicarmos a cuidar do nosso jardim, a transformar o nosso espaço (a nossa vida) num ambiente agradável, perfumado e bonito e colocarmos Deus no centro deste jardim (nossa vida), será inevitável; as borboletas virão até nós.
Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá.
Deus o Abençoe !

terça-feira, 15 de março de 2016

A ignorância da verdade é desculpa para a desobediência?

                                                                                

Quando ele pregava aos adoradores de ídolos de Atenas, Paulo disse: "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam" (Atos 17:30). Este versículo é muitas vezes usado para sugerir que Deus não condenará aqueles que nunca ouviram o evangelho, e para desculpar as falhas dos cristãos em ensinar seus vizinhos ou levar o evangelho às áreas mais remotas.
Mas esta interpretação não atinge o intuito do versículo e contradiz outras passagens. Paulo faz uma distinção entre os pecados da ignorância cometidos no passado (antes da vinda de Cristo e do seu evangelho) e a exigência de Deus de arrependimento agora. No passado, Deus não levou em conta os tempos da ignorância. Agora, ele exige que todos os homens, em toda parte, se arrependam. Consideremos algumas outras passagens para esclarecer este ponto.
Pedro disse que os judeus mataram Jesus por ignorância (Atos 3:17). Será que isso significava que eles poderiam ser salvos sem obedecer ao evangelho? Certamente não. Ele lhes disse que se arrependessem e se convertessem para cancelar seus pecados (Atos 3:19).
Paulo descreveu-se como o maior dos pecadores (1 Timóteo 1:15), apesar de que agiu em boa consciência (Atos 23:1) e por ignorância (1 Timóteo 1:13). Ele diz que recebeu a misericórdia de Deus por causa de sua ignorância. Significa isto que ele foi salvo sem ouvir e obedecer ao evangelho? Claro que não. Ele teve que conhecer a Cristo, crer nele, e ser batizado para remissão dos seus pecados (1 Timóteo 1:14-16; Atos 22:16).
Em 2 Tessalonicenses 1:8, Paulo disse que Jesus punirá eternamente aqueles que "não conhecem a Deus" e aqueles "que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus". A ignorância não é defesa. Aqueles que pecam, mesmo que nunca ouçam o evangelho, estão condenados por causa de seu pecado. Os cristãos que compreendem este fato verão a maior urgência de nosso trabalho de espalhar o evangelho. Deus "é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9).

segunda-feira, 14 de março de 2016

Momento com o Editor

                                                                                 

 Este é um momento que nós temos de interação contigo,querido leitor,querida leitora,para termos uma reflexão para hoje.

Provérbios : 16.1 :´´Do homem são as preparações do coração,mas do Senhor a resposta da boca´´.

Estamos vivendo dias difíceis,tenebrosos,que para onde olhamos,temos dificuldades para vermos soluções,na família,na igreja,em sua vida.
Entendemos que o Senhor sempre nos direciona por mais que seja difícil vermos.Ele claramente sabe como deve proceder,porque ele é Deus. A Ele toda honra,toda glória (Sl 139).
O Senhor Deus dá a resposta,mas é importante nos prepararmos,não olhar para direita ou para esquerda,pois o caminho deve ser entregue à ele ( Sl 37.5 ) .

Deus os Abençoe!

Amizade Bíblica

                                                                            

A lealdade é parte de uma amizade genuína. A Bíblia diz em Provérbios 17:17 “O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão.”

O melhor amigo que podemos ter é Jesus. A Bíblia diz em João 15:15 “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.”

Escolha amigos que amem ao Senhor e que tenham coraçôes puros. A Bíblia diz em 2 Timóteo 2:22 “Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”

Que características necessita para ser um bom amigo? A Bíblia diz em Filipenses 2:3-4 “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros.”

Bisbilhotice pode destruir amizades. A Bíblia diz em Provérbios 16:28 “O homem perverso espalha contendas; e o difamador separa amigos íntimos.”

Vale a pena manter os nossos amigos. A Bíblia diz em Provérbios 27:9-10 “O óleo e o perfume alegram o coração; assim é o doce conselho do homem para o seu amigo. Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia de tua adversidade. Mais vale um vizinho que está perto do que um irmão que está longe.”

Um amigo se preocupa connosco de tal forma que tem que ser honesto connosco mesmo que nos ofenda. A Bíblia diz em Provérbios 27:6 “Fiéis são as feridas dum amigo; mas os beijos dum inimigo são enganosos.”
Encontrar um amigo verdadeiro, fiel não é tarefa das mais fáceis. É preciso ter paciência, pois às vezes precisamos esperar bons anos para encontrá-lo. Porém é preciso firmar nossa espera em Deus, sabendo que faz parte do seu plano dar-nos relacionamentos maduros de amizade. Certamente existirá alguém que vai nos amar profundamente, como nós somos, mas precisamos nos abrir a isso e esperar, abandonados nas mãos de Deus. Além disso é preciso ter cuidado, não nos deixar enganar. O mundo tenta a todo instante nos “empurrar goela abaixo” uma série de mentiras e ilusões com o nome de amizade, mas que estão muito longe da verdade que nosso coração tanto anseia. Não encontramos um amigo verdadeiro talvez por estarmos impregnados de uma falsa mentalidade que nos ensina que o vale a pena é buscar o próprio interesse e bem-estar, o bom é ser amado, ser servido; e nos afundamos cada vez mais na centralização e no egoísmo e isso só nos distancia do ideal para o qual fomos criados.

Jesus, modelo perfeito de amizade, nos diz que há mais alegria em dar do que em receber. É dessa experiência que temos necessidade: nos deixar amadurecer mais pelo amor doado do que pelo recebido. Precisamos guardar nosso coração do egoísmo, da carência, da imaturidade, da dependência afetiva, do apego, do ciúme, da inveja, da falta de liberdade e dos maus hábitos e abri-lo para relacionamentos verdadeiramente maduros, em Deus, firmados no serviço, na doação de si mesmo em favor do outro, no amor verdadeiro, amor que não põe condições, que tudo crê, tudo espera, tudo suporta, não calcula nem recrimina, simplesmente ama.
Amar é a única maneira de captar outro ser humano no íntimo de sua personalidade. Ninguém consegue ter consciência plena daquilo que o outro é sem amá-lo. Por seu amor a pessoa se torna capaz de ver os traços característicos e as feições essenciais daquele a quem se ama, mais ainda, vê o que está contido nele, aquilo que pode vir a ser realizado. Além disso, através do seu amor a pessoa que ama capacita o outro a realizar essas potencialidades.

Fontes : http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/amizade/o-que-a-biblia-diz-sobre-a-amizade/
http://www.comshalom.org/amizade-necessidade-do-coracao-do-homem/

domingo, 13 de março de 2016

O Propósito Básico de Deus para a Família

                                                                               


Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usuário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
Casamento

A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).
Filhos

Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.
Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.
Homens: Esposos e Pais

A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).

Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.
Mulheres: Esposas e Mães

Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).

Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes

Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:

1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).

2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).
Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!

Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?

Fontes :  http://www.estudosdabiblia.net/d15.htm

sábado, 12 de março de 2016

O Cristão e as manifestações



 Estamos vivendo momentos únicos em nossa geração. O país se manifesta em prol de melhorias que sabe quais são, mas não sabe como fazer acontecer. É interessante que já deixou claro o seu repudio por partidos políticos, a ponto de sugerir um Estado sem partido político, mas o mínimo que aprendemos de política, ou sociologia, nos diz que um país sem partidos políticos é uma anarquia, sinônimo de bagunça. Gostaria que lesse o post Estou na contramão das manifestações que tomam conta do Brasil.

O Brasil se manifesta, numa revolta social, na qual manda um recado direto aos nossos governantes, que queremos mudanças imediatas e firmes, estabelecidas, e não provisórias.

Essas manifestações se têm mostrado como um ato social louvável e democrático, num Estado de direito, apartidário, e muito emocionado. O Brasil cansou com um monte de fatores que todos nós brasileiros já sabemos e estamos vivendo na pele faz tempo.
O cristão e as manifestações nem tão pacificas assim

Tenho observado a covardia da Igreja e a omissão generalizada nos nossos púlpitos, como se nada estivesse acontecendo. Acorda, que o Brasil esta atravessando revoluções intestinais que podem mudar a sua cara para sempre.

Onde estão os profetas de plantão, que falam grosso entre quatro paredes, mas que agora que são urgentemente necessários, para dizer ao povo o que Deus diz ou pensa, do que se ocorre, se escondem em cavernas cômodas, com TV de controle remoto, colorida. Pra mim essa omissão é covardia, me desculpem. Pra que Deus levanta profetas para uma nação, se esses tem medo de falar?

Eu quero dizer algo aos meus irmãos cristãos, acredito que poderá servir a outros não cristãos também. Nessa minha fala me lembro de um pastor que tive que não tinha medo de se engajar em nada, ele sabia a que fora levantado e fazia o seu papel esperado. Acredito que ele falaria mais ou menos assim:
Crente pode participar de manifestações?

Sim, o cristão pode e deve participar da vida do seu país. Não temos nada contra as manifestações pacificas, desde que sejam pacificas. O movimento reinvidica melhorias para o povo brasileiro, e isso é muito válido.

Desde que as manifestações deixem de ser pacificas, o cristão não deve se envolver. O Israel do Antigo Testamento conquistou a paz com muita briga, mas nós do Novo Testamento entendemos melhor e não devemos fazer assim. Cristão não deve estar envolvido em arruaças, ou depredações, ou xingamentos, ou ferir alguém do modo que for. E nem ninguém que seja honesto.

Esta omissão da Igreja Brasileira, em analisar e propor alternativas em Deus para o povo, vinda dos seus púlpitos é covarde. Isso mostra uma falta de engajamento pernicioso. Seria muita hipocrisia viver a vida, como se nada estivesse ocorrendo.

Fontes: http://filhosdeezequiel.com/o-cristao-e-as-manifestacoes/










sexta-feira, 11 de março de 2016

A Família Cristã no Séc XXI

                                                                             


A família é uma instituição divina Ela é a base da vida social. Esta instituição foi criada por Deus. Nas escrituras sagradas encontramos a seguinte afirmação: Gênesis 2:18 - Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea. Assim Deus estava estabelecendo uma instituição que pudesse propiciar ao ser humano abrigo e relacionamento. Com o passar do tempo o homem tem vivido um tempo de escassez na área dos relacionamentos, vivemos tempos cada vez mais superficiais, frios e distantes uns dos outros.

Em Mateus 24:12 lemos: por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Daí a necessidade de investirmos em nossos relacionamentos familiar. A família é o núcleo pelo qual as bênçãos do Senhor são espalhadas sobre a terra, Gênesis 1:28 - Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.

Família é o lugar de proteção e sustento – foi preparado por Deus. O jardim do Éden era um local especial de acolhimento, proteção e provisão. A primeira família tinham tudo de que precisavam para usufruir de uma vida saudável e feliz, Gênesis 1:29 - Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. Adão e Eva desfrutavam da companhia de Deus e nada lhes faltava. Então o propósito de Deus era que cada família tivesse os recursos suficientes para sua subsistência, porque a escassez e as privações trazem conflitos para as famílias. Porém, com a ajuda de Deus os conflitos podem ser sanados, pois o Senhor é o nosso bom Pastor, Salmos 23. Deus deseja que cada família tenha a sua provisão diária, Mateus 6:11 - o pão nosso de cada dia nos dá hoje; . E da mesma forma que Adão tinha a responsabilidade de cuidar do jardim, Gênesis 2:8, Deus deu a você a responsabilidade de zelar por sua família.

Deus formou Adão do pó da terra, Gênesis 2:7 – E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente. Vendo Deus que o homem não poderia viver sozinho, retirou uma costela de Adão e criou Eva, sua companheira, Gênesis 2:22 - e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. Isto mostra que diante do Todo-Poderoso homem e mulher são iguais na sua essência. Ambos vieram do pó da terra e um dia ao pó tornará. Após criar a mulher o Senhor ordenou o casamento, estabelecendo então a mais importante instituição de uma sociedade: a família, Gênesis 2:24 - Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.

O ataque do inimigo, Satanás levou a mulher a desobedecer à voz de Deus. De modo suave e envolvente, ele tenha falado. Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? – Gênesis 3:1.. Eva confirmou a ordem do Senhor – Gênesis 3:2-3 - Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais., mais cedeu à tentação do maligno. Este iludiu, seduziu e a fez cair no pecado da desobediência – Gênesis 3:4-5 - Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Adão seguiu pelo mesmo caminho, porém, o casal poderia ter recusado a proposta do Diabo, mais não caíram na tentação e condenação divina.

Isto nos mostra que a família desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do inimigo. Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse destruído. Contudo, Deus é soberano e Senhor, e seus propósitos jamais serão frustrados, Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido - Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido - Jó 42:2. Da semente da mulher nasceria o Messias, aquele que esmagaria Satanás, Gênesis 3:15. O propósito do inimigo é matar, roubar e destruir, Mas Jesus veio ao mundo para destruir os intentos do Maligno - O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. João 10:10.

Os males que atacam a família tem origem no pecado. A vida familiar de Adão e Eva era perfeita, porém o pecado trouxe a disfunção para o seio da família. Depois da queda podemos ver sentimentos como o medo, a culpa e a vergonha, perturbando a convivência do casal –E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me. Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me a árvore, e eu comi - Gênesis 3:8-12. O pecado sempre faz o relacionamento familiar adoecer. Há muitos lares doentes, onde a família deixou há muito tempo de ser um local de acolhimento, proteção e cuidado devido aos pecados não confessados e não abandonados. Essas transgressões causam culpa e separam as famílias da comunhão com Deus.

O pecado de um único homem trouxe consequências terríveis para toda a humanidade. Depois da queda a vida familiar já não seria mais a mesma. A mulher teria filhos com muita dor - E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará – Gênesis 3:16 e o seu desejo, sua vontade estaria submetida à vontade de seu marido. Adão deveria comer agora seu pão diário com dores, pois o trabalho de arar a terra para ter sua subsistência garantida seria bem difícil - E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida – Gênesis 3:17. A terra também foi afetada pelo pecado, produzindo espinhos e cardos - Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo – Gênesis 3:18. A morte física também é uma consequência da transgressão do homem - Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás – Gênesis 3:19. Deus ama o pecador, mas não tolera o pecado. Como punição pela desobediência, Adão e Eva, foram expulsos do jardim, antes da queda pode ser comparada à vida eterna que um dia desfrutaremos no céu. Tudo era bom, pois foi tudo pensado, planejado e criado por um Deus que preza pela excelência. Se tivessem permanecido na obediência, Adão e Eva teriam sido felizes para todo o sempre. Jesus Cristo veio ao mundo para resgatar as famílias da maldição do pecado. Cristo se fez pecado por nós, e na cruz levou as nossas iniquidades sobre si - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido – Isaias 53:4.

Constituição da família:

1- Família Patriarcal – é o tipo onde o homem tem diversas esposas. Este modelo é visto no Antigo Testamento, mas não era o modelo determinado por Deus, porém Ele tolerou não sendo de sua vontade. Na família patriarcal o pai (pater) era visto como o senhor da casa e da família. As esposas e os filhos não tinham liberdade de escolha, pois a palavra final era sempre do patriarca.

2- Família Nuclear (monogâmica) – este tipo de família foi idealizada por Deus. O homem e a mulher, unidos pelo matrimônio. A poligamia vai contra o princípio divino do marido e da esposa ser uma só carne - Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne – Gênesis 2:24; e que ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne? – Mateus 19:5.

3- A Família na atualidade – por esta inserida no contexto social a família é sujeita a mudanças. Mas os princípios divinos para a família é eterno e imutável - Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão - Mateus 24:35. Os inimigos e desafios enfrentados pela família na atualidade são muitos, todavia vale destacar os espirituais, que são:

a) A carne - é a natureza carnal que se opõe ao Espírito Santo e volta-se para tudo o que é contrário à vontade de Deus. Sabemos que há uma luta constante entre essas duas naturezas: a carnal e a espiritual. Em Romanos 7:15-24 - Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Ela é tão intensa, que pode nos fazer que não há como sair vencedor. Mas Deus, em Cristo Jesus, nos dá a solução. Ele nos livra “do pecado e da morte” – Romanos 8:1-2 - Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Na carta de Paulo aos Gálatas 5:16, ele diz: Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. A família cristã precisa, na direção do Espírito, combater a natureza carnal. Assim, evitará o adultério, os vícios e todas as mazelas que visam destruí-la.

b) O mundo – João nos escreve assim, “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele – I João 2:15. Quanto a este ponto não há meio termo: ou amamos a Deus, ou amamos o mundo. Não há a mínima possibilidade de servimos a dois senhores, - Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro – Mateus 6:24. Saiba, pois, que existe vitória para quem escolhe amar a Deus. E Ele dará vitória à nossa família a partir da fé que depositamos nEle - E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. – I João 5:14.

c) O Diabo – a Palavra de Deus nos ensina uma única forma de vencermos o Maligno: Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós – Tiago 4:7. Se a família sujeitar-se a Deus e resistir o Diabo, este fugirá, pois o segredo da nossa vitória contra Satanás começa com a nossa submissão a Deus, para que depois, sim, possamos resistir ao Diabo. E quando resistirmos ao adversário, não nos esqueçamos de usar a “armadilha de Deus” Efésios ¨:10-17, em especial, “o escudo da fé”, com o qual poderemos “apagar todos os dardos inflamados do maligno”. A família cristã precisa verdadeiramente crer naquele que criou e usar a sua Palavra para direcionar suas tomadas de decisões e sua vida espiritual. E assim na presença de Deus a família garantirá a vitória sobre os desafios da sociedade atual. Busquemos ao Senhor juntamente com toda a nossa casa.

Fontes : http://igrejabatistadatorre.no.comunidades.net/a-familia-crista-no-seculo-xxi

quarta-feira, 9 de março de 2016

A Perspectiva na vida de um servo do Senhor

E estamos aqui para o Momento Palavra .

Este é o momento de interação entre vocês e eu que sou o Líder do Blog.
Desde ja quero agradecer à todos aqui por nos ajudar a propagar o Santo Evangelho.
Deus abençoe à todos vocês.

Nossa Reflexão de hoje é sobre a Perspectiva na vida de um servo do Senhor.

Tomo como base a vida de Noemi,sogra de Rute,bisavó de Davi.
Ela tinha tudo para desistir.Perdeu seu marido,perdeu seus filhos,perdeu tudo de mais precioso na vida dela,a família.
Esse é um ponto que preciso enfatizar aqui para vocês,porque,é aqui onde muitos cristãos,servos do Senhor,recuam,ou desistem da caminhada.E vemos que é nesse momento em que Noemi,ao decorrer de todo o livro de Rute,tem algo,além de murmurar,desistir,e abandonar ao Senhor.Ela tem uma perspectiva.Essa perspectiva da qual eu falo é que pelos textos bíblicos (Rute 1.9,13,20,21),ela tinha certeza de que o Senhor a estava acompanhando,e ela continuamente enfoca que ele é o todo poderoso (Rute 1.9,13). Ter uma direção é maravilhoso,agradável,mas além de ter direção,saber que Deus está te acompanhando,e tem um propósito,em seu caminhar,é perfeito.E foi isso que aconteceu com Noemi.A Palavra de Deus nos diz que o Senhor Deus não a deixou (Rute 4.14),e ela foi como cuidadora de Obede (Rute 4.15,16),ou seja,participante da linhagem,das bênçãos,das ligações que tinham com a linhagem do Senhor Jesus,ainda que de forma indireta,Deus não a abandonou antes,em sua história,Deus teve um propósito para ela.
Minha mensagem neste texto é que você,querido irmão,querida irmã que nos acompanha é que por mais difícil que esteja a luta,a situação,Deus jamais te abandonará,pois diz a Palavra de Deus:
´´Porque sabemos que todas as coisas cooperam para o bem,daqueles que amam a Deus `` (Rm 8.28)

Que o Senhor Deus os Abençoe,Amém !

                                                                                                                     Leonardo Pereira

Frutos dignos de arrpendimento

                                                                              

                                                                               

Frutos do Arrependimento

Que tipo de evidência comprova o arrependimento autêntico? Quando a multidão fez essa pergunta de João Batista, em Lucas 3:10, ele lhes disse para repartir seus bens e alimentos com os que nada tinham  (v. 11). Para os cobradores de impostos, ele disse, "Não cobrem nada além do que lhes foi estipulado" (v. 13). Para os soldados, ele disse, "Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário"(v. 14).

Em cada caso, ele estava chamando a uma atitude desinteressada e bondade para com o próximo. É claro que essa pequena lista não esgota todos os frutos possíveis do arrependimento, mas demonstra que o arrependimento genuíno deve produzir uma mudança de caráter, que resulta em uma diferença significativa na maneira como vivemos. Tiago escreveu: "A fé sem obras é morta" (Tiago 2:26). De forma semelhante, o arrependimento que não produz obras é estéril e inútil. Uma pessoa que realmente se arrependeu nunca fica inalterada.

O apóstolo Paulo igualmente ressaltou a prova do arrependimento. "Eu não fui desobediente à visão celestial", disse ele, "mas preguei ... para os gentios, que se arrependessem e se voltassem para Deus, praticando obras que mostrassem o seu arrependimento"(Atos 26:19-20, ênfase adicionada).

A ênfase no auto-exame é coerente em toda a Escritura. Porque o verdadeiro arrependimento é um dos primeiros indícios de salvação, os crentes podem e devem olhar para o fruto do arrependimento como garantia. Como Paulo disse: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17).

As Escrituras apresentam o auto-exame como um pré-requisito essencial para uma autênctica garantia (2 Coríntios 13:5). As evidências da verdadeira salvação citadas nas Escrituras incluem os frutos de seu comportamento (1 João 3:18-19), padrão de vida (1 João 3:24), e modo de pensar (1 João 5:1-2).

Não se deixe enganar: a salvação não é um merecimento por nossas obras, e, portanto, a certeza da salvação não é, em última análise baseada em nosso desempenho. O auto-exame pode destruir uma falsa certeza, mas você nunca vai encontrar certeza apenas por olhar para si mesmo. No final, temos de olhar para fora de nós mesmos e descansar nas promessas de Deus. A certeza verdadeira e duradoura está ancorada na promessa de salvação a todos os que crêem. Essa promessa é tão verdadeira quanto o próprio Deus e não necessita de verificação empírica.

A mensagem de João Batista em Lucas 3:8-18 contém quatro frutos do arrependimento verdadeiro.

1º. Bondade: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos faça da mesma maneira (Lc 3:11). A Bíblia nos ensina que o nosso Deus é Bondoso (por exemplo, Salmo 31:19: Oh! Quão grande é a tua bondade...!). O próprio Espírito Santo de Deus produz bondade e benignidade na vida do pecador arrependido (vide o fruto do Espírito em Gl 5:22). O Espírito conduz o salvo à prática da regra de ouro do cristão: Como querei que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também (Lc 6:31).

2º. Honestidade: Aos cobradores de impostos, que nos tempos de João Batista eram reputados por desonestos e corruptos, o profeta mandou: Não peçais mais do que vos está ordenado (Lc 3:13). O mesmo Evangelho de Lucas relata a conversão do publicano Zaqueu e da sua imediata resolução de entregar aos pobres metade dos seus bens (o primeiro fruto) e também de indenizar quadruplicado todo o que houvesse lesado (Lc 19:8).

3º. Gratidão: Aos soldados que se diziam arrependidos de seus pecados, João recomendou: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo (Lc 3:14). Além da integridade, o profeta recomenda que aqueles estivessem contentes, sem ganância nem avareza. O salvo sabe ser grato a Deus mesmo na dificuldade. O apóstolo Paulo recomendou este contentamento na simplicidade em I Tm 6:7 e 8. Em Hebreus também encontramos este ensino: Seja a vossa vida isenta de avareza, contentando-vos com o que tendes. (Hb 13:5).

4º. Humildade: Este fruto aparece no testemunho que João dá acerca do Messias. O próprio Jesus referiu-se a João como alguém muito especial, o maior dentre todos os seres humanos (Mt 11:11). Porém, eis a visão que o próprio João tinha de si: Mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das alparcas. (Lc 3:16).

O arrependimento genuíno é a única maneira de escapar do juízo de Deus!

Fontes : http://www.pregaapalavra.com.br/pastorais/pastoral79.htm
http://www.murbanas.com.br/index.php/extensions/estudos-biblicos/certeza-da-salvacao/item/1654-os-frutos-do-arrependimento-john-macarthur

sexta-feira, 4 de março de 2016

É verdade que uma vez salvo, salvo para sempre?


"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda . . . Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam" (João 15:1-2, 6). Neste contexto, Jesus claramente identifica os discípulos como os ramos da videira. Os cristãos que não produzem fruto (isto é, não servem Deus fielmente) serão cortados e queimados.
"Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, voltarem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado" (2 Pedro 2:20-21). Seria difícil imaginar uma afirmação mais clara da possibilidade de uma pessoa cair e de perder a sua salvação. Pedro comparou o servo de Deus que desvia com um cão que retorna para comer seu próprio vômito e ao porco lavado que retorna para rolar no lamaçal.
Se fosse impossível perder-se depois de ter sido salvo, então todas as advertências da Bíblia sobre a possibilidade de se perder a própria salvação seriam desnecessárias. De fato, não haveria necessidade de se preocupar com a tentação, resistir ao diabo ou estar vigilante para o retorno do Senhor. Deus não desperdiça palavras; quando adverte, é porque o perigo é real.
"Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio tivemos" (Hebreus 3:14). A salvação é condicionada. Para ser salvo, em primeiro lugar, precisa-se crer e obedecer. Para permanecer-se num estado de salvação, precisa-se continuar a crer e a obedecer. Aqueles que voltam para trás estarão perdidos (Hebreus 10:26-31).