quarta-feira, 31 de maio de 2017

Comentário Bíblico Mensal: Maio/2017 - Capítulo 5: Daniel na Cova dos Leões



Introdução

Prezado amante da Palavra de Deus. Estamos concluindo o comentário bíblico do mês de Maio. Aprendemos muito até aqui com o tema de Daniel. E você? Que lições e exemplos de Daniel e seus amigos você adquiriu ou está adquirindo ao longo deste mês? Nosso último estudo fala exatamente sobre isso: Daniel na cova dos leões. Que o Senhor Deus os abençoe e até o próximo comentário bíblico.

I. A Inveja dos Príncipes e Presidentes

Daniel era daqueles que sobrepujava a todos os demais em sabedoria, conhecimento, inteligência, empatia, simpatia, eficiência, eficácia, produtividade, organização, administração, honestidade, capacidades de interpretações de sonhos e resoluções de mistérios porque nele, diz a Bíblia, havia um espírito excelente (Dn 6.3).  Daniel, diz a palavra de Deus, com seu espírito excelente, se destaca sobre os demais, sobre todos, sobre os presidentes e sobre os príncipes. Com certeza deve ter sido um destaque fora de sério a ponto do rei Dario querer constituí-lo como uma espécie de primeiro-ministro que estaria subordinado somente ao rei e todos as outras autoridades a ele deveriam prestar contas. A inveja tomou conta de todos os presidentes e dos príncipes e juntos buscaram de todas as formas encontrarem falhas em sua administração, mas não conseguiram (reparem que assim também tentaram com o Senhor Jesus e nada foi achado). O que fazer então? Traçaram um plano fantástico e triunfal e não haveria como Daniel escapar. O plano era perfeito e bem executado, Daniel jamais conseguiria sair dessa. O cerco foi armado e o plano executado com sucesso total (reparem que também armaram um plano contra Jesus e na hora acharam um motivo para crucificá-lo). 

II. Daniel na Cova dos Leões 

Eles pediram ao rei que assinasse um interdito real que não poderia ser revogado falando que por 30 dias somente o rei deveria ser adorado em todo seu reino.
Daniel soube do interdito, mas não se acovardou, pelo contrário, abriu as janelas de seu quarto e adorou o Criador e isso como fazia de costume três vezes ao dia. 
Contra a sua própria vontade, Dario foi obrigado a agir de acordo com o decreto. No entanto, ele tinha esperança de que o Deus de Daniel interviesse em favor do seu servo fiel. O rei gostava muito de Daniel e se esforçou para livrá-lo, mas como foi bem armado e executado não houve saída: foi executado! Colocaram-no na cova dos leões e fecharam a boca da cova dos leões com uma enorme pedra. Selaram a pedra com o selo real e o inferno todo foi comemorar a derrota de Daniel e o triunfo do plano maligno que urdiram .

III. A Firmeza do Caráter de Daniel

O rei ficou tão triste com a execução de Daniel que passou a noite em claro, em jejum e sem as costumeiras festas que eram feitas para o rei. Ao amanhecer o rei foi correndo à cova dos leões na esperança de que Deus tivesse ouvido e poupado a Daniel.
Clamou por ele, Daniel, falando de Deus e de lá de dentro a voz de Daniel é ouvida.
O último versículo fala de que Daniel prosperou tanto no reinado de Dario como no do Ciro, que substituiu a Dario. Assim como nas narrativas anteriores, o Senhor se revelou como sendo maior que qualquer governador ou reino humano, pois a sua soberania se estende sobre a natureza e a História. Mas esse decreto foi muito além das confissões anteriores no reconhecimento de Deus como uma divindade viva, que permanece e salva, cujo reino é eterno e não será destruído. 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Comentário Bíblico Mensal: Maio/2017 - Capítulo 4: Daniel diante de Belsazar




Introdução

Pouco mais de vinte anos haviam se passado desde a morte de Nabucodonosor. Quem reinava agora era Nabonido, auxiliado pelo filho Belsazar. A triste cena narrada por esse capítulo mostra o corregente dando uma festa no palácio. Não contente com a bebedeira e as orgias idolátricas, mandou trazer os utensílios que outrora haviam sido utilizados no santuário de Deus, em Israel. Iria se embriagar com os recipientes que haviam recebido o sangue dos cordeiros que representavam a Jesus. O pecado é assim mesmo: uma vez acariciado, leva a pessoa à cegueira, a tal ponto que ela não mais discerne entre o sagrado e o profano.
I. A Festa de Belsazar e a sua Soberba

O rei de Babilônia tinha convidado mil pessoas importantes. Eles estavam usando os copos de ouro e de prata, e as bacias tiradas do templo de Jeová em Jerusalém. Mas, de repente, apareceram no ar os dedos da mão dum homem e começaram a escrever na parede. Todos ficaram com medo.

II. A Escrita na Parede

Tentando se recompor (embora os joelhos tremessem de medo), ele deu uma ordem: que os encantadores e os feiticeiros fossem trazidos ali imediatamente, a fim de interpretar o que a mão havia escrito. E prometeu que quem fizesse isso seria o terceiro no reino, ou seja, ocuparia função apenas abaixo de Nabonido e dele mesmo. Belsazar não aprendera a lição. No tempo de Nabucodonosor, ficara mais que provado que os feiticeiros e astrólogos não passavam de charlatães inúteis. E, como tal, mais uma vez falharam; não puderam ler a escrita na parede, o que deixou o rei ainda mais perturbado. Naquele momento, entrou no salão de festas a rainha mãe (possivelmente uma das esposas de Nabucodonosor). Ela conhecia Daniel e fez lembrar ao rei que o hebreu tinha o “espírito dos deuses santos”. Daniel, agora com mais ou menos 80 anos, foi chamado à presença do rei, que lhe ofereceu todas as riquezas prometidas aos outros sábios. Como quem não deve nada a ninguém, movido pela fé e coragem que o caracterizavam, o profeta disse: “As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a outros. Todavia lerei ao rei a escritura, e lhe farei saber a interpretação” (v. 17).

III. Daniel revela a escrita na Parede

Em seguida, Daniel recapitulou a história da ascensão, queda e conversão de Nabucodonosor. Disse também que, embora Belsazar soubesse de tudo isso, não humilhou o coração (v. 22). Nas palavras de Ellen White, “a oportunidade de conhecer e obedecer ao verdadeiro Deus tinha-Lhe sido dada, mas não tinha sido levada ao coração, e ele estava prestes a colher as consequências da sua rebelião”. De uma forma ou de outra, todos têm oportunidades de escolher o caminho certo. Se usam mal a liberdade que possuem, à luz da verdade que lhes foi apresentada, devem assumir as consequências dessa escolha. Foi o que aconteceu com o inconsequente Belsazar. A inscrição traduzida por Daniel era um juízo contra Babilônia e seu rei. Dizia: “Mene, mene, tequel e parsim.” Decifrada, fica: “Contou Deus o teu reino e o acabou. Pesado foste na balança, e foste achado em falta. Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e persas” (v. 26-28).

IV. A morte de Belsazar

Naquela mesma noite, os persas desviaram o curso do rio Eufrates, que cruzava Babilônia, entraram por baixo dos muros, pelo leito seco, e mataram os guardas sonolentos. O período da cabeça de ouro da estátua de Daniel 2 estava acabado. Os braços de prata agora dominavam o cenário histórico. Dario, o medo, era o novo rei.
Já pensou que você pode estar sendo “pesado” hoje? Agora é o dia da salvação, diz Paulo, em 2 Coríntios 6:2. Qual a sua situação diante de Deus? Para que lado vai pender o prato da balança? Satanás, como o irmão mais velho de Raynald, nos conhece bem. Sabe que pontos fracos explorar para nos manter presos a uma vida de pecado.
Aquilo que ouvimos, lemos, assistimos, pensamos, comemos... de uma forma ou de outra contribuirá para decidir nosso destino. Por isso, devemos fazer escolhas sábias, orientados pela Palavra de Deus e fortalecidos pelo poder do Espírito Santo – o mesmo Espírito de quem Daniel era cheio.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Comentário Bíblico Mensal: Maio/2017 - Capítulo 3: O Desafio de Nabucodonosor aos amigos de Daniel



Introdução

Houve um espaço de cerca de 20 anos se passaram entre os capítulos 2 e 3. O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua de ouro com 30m de altura e 3 m de largura (v.1) e chamou todos os seus governantes: Sátrapas (legisladores), Prefeitos e Governadores (executivos), Juízes e Magistrados (Judiciário) Conselheiros (Ministros), Tesoureiros (secretários administrativos) para uma grande reunião (v.2,3). Muitas vezes caímos em situações que são armadas para nos queimar. Neste momento precisamos ter a confiança de que o Senhor não nos livra ‘do’ problema, mas nos livra ‘no’ problema.

I. A Estátua de Nabucodonosor

Nabucodonosor Fez um decreto real irrevogável. O arauto leu o decreto do rei para o povo (v.4) dizendo que quando tocassem os instrumentos: Cítara, Gaita de foles, Saltério, Trombeta, Harpa e Pífaro (v.5), ao ouvir a música todos deveriam se prostrar diante da estátua (v.6). Quem não obedecesse seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Todos os povos se prostraram diante da estátua (v.7). Isso mostra o poder do louvor. A música alegra, emociona e envolve. Por isso o rei usou a música como estratégia. Quando você passar pelo fogo lembre-se que seu louvor tem poder de aliviar a dor da perseguição. Não agradeça a Deus somente quando tudo estiver bem. Adore ao Senhor de todo coração e Ele te livrará do fogo.

Você louva a Deus no meio das dificuldades?

Adore ao Senhor até no meio da fornalha!

II. Os amigos de Daniel ante ao Desafio Babilônico

Misael, Hananias e Azarias se mantiveram firmes e não se ajoelharam diante da imagem e os outros ficaram furiosos (v.12). Por que eles não se ajoelharam? Por causa da Palavra de Deus que declara que “não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso” (Êxodo 20.3-5). Eles foram levados perante o rei (v.13-22) e Nabucodonosor deu uma segunda chance para eles se ajoelharem (v.15). Todos se ajoelharam ao ouvir a música novamente. Mas Misael, Hananias e Azarias se mantiveram firmes e não se dobrara.
Existem muitos problemas que tentam dobrar a vida de um cristão, mas você não pode se render facilmente. Precisa manter-se firme para não perder a fé. A obediência irrestrita a Deus é uma forma poderosa de alcançar livramento em situações difíceis.

Você tem obedecido à vontade de Deus?

Obedeça a Deus mesmo que não compreenda!

III. O Quarto Homem na Fornalha Ardente

Nabucodonosor ficou tão furioso que mandou amarrá-los e aumentar sete vezes mais o fogo (v. 19-21). Eles foram lançados no fogo e Nabucodonosor percebeu algo estranho (v.24), pois havia 4 homens no fogo e “o aspecto do quarto homem era semelhante a um filho dos deuses” (v.25). Eles estavam soltos passeando no fogo e nada tinha lhes acontecido. Nabucodonosor queria saber quem era aquele quarto homem e como eles ainda estavam vivos.
Quem era o quarto homem? O próprio Deus havia prometido que “quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Isaías 43.2) então enviou ao Senhor Jesus para estar com eles.
O rei se aproximou do fogo e os chamou para sair da fornalha (v.26,27). Misael, Hananias e Azarias saíram totalmente salvos sem qualquer cheiro de fumaça (v.27).

Você crê que Deus pode te livrar?

A mão do Senhor te socorre na tribulação!

Conclusão

Através daquela fornalha Nabucodonosor conheceu o poder de Deus louva ao Senhor pelo seu poder de livrar (v.28-30). É nos momentos mais difíceis de nossa vida que louvamos a Deus com maior intensidade e fervor.

E você?

Não se deixe influenciar pelo mundo

Ofereça seu louvor somente a Deus

Não tenha medo de perseguição

Jesus passa pelo fogo com você

Deus te livra do perigo

Seja fiel a Deus!!!

A Grande Comissão


No capítulo 28:10 de Mateus temos a ressurreição de Jesus. Após ressuscitar, Jesus encontra seus discípulos na Galileia e fala para eles acerca da grande comissão. Essas foram as palavras que Jesus
dissera aos seus discípulos:

E, aproximando-se Jesus, falou lhes, dizendo: Foi me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. 

(Mt 28:18-20).

Diante desse texto, quero aqui destacar alguns pontos importante para o nosso aprendizado. 

1. O que é a Grande Comissão ?
Primeiramente devemos entender o que é a grande comissão. No sentido mais prático, podemos dizer que, a grande comissão é uma responsabilidade delegada à igreja de pregar o evangelho a todas as nações, expandir o reino de Deus por meio das boas novas. 

2. O ide de Jesus.
Jesus disse aos seus apóstolos após sua ressurreição, que todo poder foi dado a Ele no céu e na terra ( Mt 28: 18 ). Cristo estava dizendo que, a grande comissão procede de sua autoridade. Por isso, Jesus disse: portanto ide ( v 19 ). Porque Ele estaria protegendo eles nessa missão e ela só daria certo por meio dessa autoridade.

3. Fazei Discípulos.
Jesus disse em Mt 28:19, fazei discípulos de todas as nações. A palavra fazei discípulos, quer dizer ensinar ou treinar. O Senhor Jesus, estava enviando seus discípulos como mestres e treinadores por todas as nações. Antes Cristo tinha dito para eles irem primeiro as ovelhas perdidas de Israel, e não aos gentios ( Mt 10:5,6 ), agora depois da sua ressurreição ordena aos apóstolos que vão, por todas as nações; e quando Cristo utilizou a palavra nações, estava falando dos gentios, que o plano de Deus para a salvação inclui tanto judeus como gentios.

Qual a mensagem que os apóstolos deveriam ensinar e treinar a toda criatura? Jesus ensinou que a mensagem que eles deveriam levar era uma palavra de arrependimento, isso fica evidente no Evangelho de Lucas: 

e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. ( Lc 24:46,47 ).

Os apóstolos entenderam muito bem, quando Cristo mandou que eles pregassem o arrependimento.  Podemos ver, vários exemplos deles trazendo uma mensagem dessa natureza as pessoas, das quais podemos destacar o sermão de Pedro no dia de Pentecostes, onde quase três mil almas foram salvas. Pedro no sermão, falou do sacrifício e ressurreição de Jesus, no final da mensagem as pessoas ali perguntaram o que eles deveriam fazer, veja o que Pedro responde:

E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um , de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. ( At 2:37,38 ).

O apóstolo de Cristo incentiva as pessoas a se arrependerem dos seus pecados. Temos visto que, a forma moderna de evangelismo de muitas igrejas, tem perdido completamente o foco da igreja primitiva; onde não se vê mais uma palavra de arrependimento, mas sim expressões como: ( Jesus te ama, tem um plano na sua vida, vem pra Jesus que sua vida vai mudar ). O que encontramos nesse tipo de abordagem, é Jesus sendo apenas um produto. Essa não é uma forma bíblia de trazer pessoas à Jesus. Que possamos voltar ao modelo de Cristo e dos apóstolos de evangelismo.

4. Batismo. 
Nesse texto de Mt 28:18, Jesus não deixa de fora da Grande Comissão o batismo, mas deixa claro sua importância. Pode-se entender batismo em seu significado como, um rito de entrada. Quando uma pessoa era batizada, ela entrava para o corpo de Cristo; o batismo servia como um sinal e selo que essa pessoa fazia parte da comunidade da aliança da graça, e era a prova da sua união com Cristo Jesus. Portanto, Jesus ao enviar seus discípulos a pregarem o evangelho, deveriam batizar aqueles que recebesse a mensagem da cruz. Olhando para o livro de Atos, encontramos os apóstolos pregando e batizando aqueles que acreditava na palavra da cruz, eles cumpriram plenamente as palavras de Jesus. E essa ordem deve continuar até a volta de Cristo. Entende-se que o batismo não salva, mas ele serve como testemunho que certa pessoa agora faz parte da igreja. 

5. Ensinando - os a Guardar. 
Jesus ao falar da Grande Comissão, não disse aos discípulos para apenas ensinar, mas de guardar o que Ele ordenou ( Mt 28:20 ). Cristo Jesus coloca a incumbência sobre os apóstolos, não somente o dever de mostrar a verdade, mas de ensina-los a obedecer também. Claro que, para eles ensinarem a praticar o evangelho as pessoas, os mesmo deveriam ter conhecimento das palavras de Jesus, ou seja, esta familiarizado com os ensinamento do mestre. Sabendo disso, os discípulos colocaram em prática aquilo ensinado por Jesus, a prova disso encontramos em Atos 2:42,43: 

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.

Nesse texto, deixa claro que os apóstolos de Jesus não somente ensinaram, mas também foram cruciais na parte da prática. Hoje a igreja de Cristo deve seguir esse padrão, doutrina e prática andam juntas. Paulo escrevendo para a igreja de Éfeso disse, que devemos seguir a verdade em amor ( Ef 4:15 ). Podemos assim, dizer que a essência da vida cristã está em praticar o evangelho. Portanto, conhecimento e obediência devem andar unidas. 

6. Estou Convosco Todos os Dias      
Após Jesus entregar o encargo para os discípulos de espalhar o reino de Deus , por todos os lugares. Cristo faz uma promessa: e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém. (Mt 28:20 ). Essa é tanto uma palavra de segurança como de conforto. Onde Jesus estava dizendo que, eles poderiam disseminar as novas do reino; que sua presença estaria no meio deles. Podemos ver isso em Mc 16:19-20:
  
Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. 
Eles, pois, saindo, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.

Veja que no texto mostra cooperando com eles o Senhor. Aqui encontramos uma perfeita harmonia com as palavras de Jesus em Mt 28:20, a presença de Jesus acompanhando os discípulos na grande comissão. A igreja deve agarrar essas palavras de Jesus, sabendo que o Senhor está com sua igreja nessa missão. Tenhamos essa confiança nEle. 

Conclusão.
As lições práticas, que podemos tirar da grande comissão colocada por Jesus são varias. Mas nessa passagem fica claro que é nossa missão levar o evangelho as pessoas que estão em nossa volta, seja na escolha; trabalho, família, etc. É nossa missão falarmos de Jesus, não somente com palavras, mas principalmente com nossas condutas e ensinar também a guardar as palavras dEle. A igreja de Cristo deve batizar aqueles que creram em Jesus como seu salvador, o batismo prova sua união com Cristo e que agora eles fazem parte do corpo de Cristo. Nessa comissão dada por nosso Senhor, devemos confiar em sua promessa, que Ele esta conosco todos os dias até a consumação dos séculos.  

Sidney Muniz 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Comentário Bíblico Mensal: Maio/2017 - Capítulo 2: Daniel e sua Integridade ao Senhor


Introdução

A história do jovem Daniel aconteceu na Babilônia, o mesmo lugar onde foi a torre de Babel e hoje é o Iraque. Durante o reinado do tirano Nabucodonosor, conhecido pelos jardins suspensos e grandes construções na Babilônia. Algumas ruínas como o Zigurate de Ur, um templo babilônico mostram a suntuosidade deste império. O povo de Israel esteve cativo na Babilônia desde a queda de Jerusalém em 587 a.C. quando os exércitos babilônios destruíram o templo e roubaram seus tesouros. 

I. Daniel e seus amigos na deportação para Babilônia

Nabucodonosor Levou como escravos os mais nobres do povo (v.3,4). Jovens inteligentes que foram feitos eunucos (castrados) para servir ao rei. Em torno de 10 mil pessoas (II Reis 24.14). Dentre os cativos havia centenas de jovens judeus. Daniel, Hananias, Misael e Azarias estavam entre os prisioneiros (v.6,7). Eles perderam tudo, família, amigos e dignidade, mas mesmo assim foram fiéis a Deus. Na vida passamos por muitas perdas. A juventude moderna vem de uma geração mimada e acostumada a conseguir tudo o que quer. Por isso vários jovens que não estão preparados se desesperam ao ouvir um simples não de uma entrevista de emprego ou de alguém que se interessa para se relacionar. Quando um jovem cristão sofre uma perda, consegue superar porque tem a ajuda do Consolador que é o Espírito Santo (João 14.16,26). Mesmo que perder tudo, nunca perderá sua fé.

II. O Caráter de Daniel e seus amigos na Babilônia

Os jovens cativos deveriam comer a mesma comida do rei. Uma alimentação especial, mas baseada em carnes de animais sacrificados aos ídolos da Babilônia. A decisão de Daniel foi de não se contaminar comendo os banquetes do rei que eram comidas sacrificadas a ídolos, além de nada saudáveis. Preferiram comer legumes, frutas e verduras. Daniel e seus amigos resolveram o problema com muita oração, mas com firmeza (v. 9-14). O resultado da obediência foi que Daniel e seus amigos ficaram mais fortes e saudáveis que todos os outros jovens. O hedonismo é uma filosofia de vida que ensina a fazer tudo o que sentir vontade. Este tem sido o lema da juventude atual, mas é algo perigoso porque em muitos casos os seus desejos se tornam incontroláveis. Um jovem cristão precisa buscar o domínio próprio, que somente o Espírito de Deus pode nos dar (Gálatas 5.23). Jesus ensinou que “se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9.23) para mostrar que na vida cristã precisamos aprender a controlar os impulsos da carne.

Aprenda a controlar os desejos!

III. O Exemplo de Daniel e seus amigos na Babilônia

Daniel e seus amigos foram submetidos a uma troca de seus nomes hebreus para nomes da religião babilônica. Em cada um dos casos o nome hebraico tinha o nome de Deus (EL ou YAH, abreviaturas de YAHWEH e ELOHIM para terminação de nomes) e os nomes babilônicos também traziam os nomes de seus deuses. Mesmo esta mudança radical de seus nomes não foi capaz de mudar sua personalidade. Em momento algum assumiu sua identidade babilônica, mas se conservou como judeu e acreditando no Senhor. Daniel e seus amigos se mantiveram firmes na presença de Deus e foram revestidos de sabedoria especial da parte de Deus (v.17 e 20). O rei fez testes de conhecimentos e viu que a sabedoria deles era muito superior aos outros jovens do reino. Daniel ainda recebeu o dom da interpretação de sonhos e visões que o destacaram como profeta de Deus.

Daniel era um jovem que buscava ter uma vida santificada. Não media esforços para sacrificar algo. Não aceitava o pecado. Era um guerreiro de oração. E você? Estaria disposto a abrir mão de algum prazer para pagar o preço da santificação?

Seja um jovem consagrado!


terça-feira, 9 de maio de 2017

O Jovem Cristão, sua Bíblia e os seus Estudos



É muito comum atualmente vermos e ouvirmos diversas pessoas, tantos crentes quantos ímpios, fazerem uma má interpretação dos jovens atualmente, principalmente os jovens brasileiros. Mesmo em um país cercado de problemas e complicações, estamos diante de desafios constantes, como fome, desemprego, abandono, corrupções e uma das piores crises que tem havido de forma crescente: a crise de incredulidade extrema.

Eu sou jovem, e posso falar de modo claro, com experiência, que nós devemos em três pontos, aplicarmos ainda mais as características apropriadas para um jovem cristão. Neste artigo pretendo extrair da Palavra de Deus, orientações que nos são adequadas e proveitosas para as nossas vidas. E se você for jovem, preste bastante atenção que não serão palavras ao vento, mas sim, palavras que valem para uma vida toda. Acompanhe:

Nº 1: O Testemunho de sua Fé em Cristo Jesus (Rm 10.10-15). A Palavra do Senhor é clara e específica neste ponto. Ser um cristão, é ser uma pessoa que crê firmemente em Jesus Cristo e Naquele que o enviou (Jo 5.24). É importantíssimo saber quem é, e em quem crê. Atualmente existe uma grandiosa crise de identidade em grande parte do mundo, por várias pessoas, não saberem quem são, e nem em quem crê. Jesus Cristo menciona através de Sua palavra que é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6), que veio fazer a vontade, não a Dele, mas à do Pai ( Jo 8.29). Por amarmos e o seguirmos, devemos andar como Ele andou (1 Jo 2.6).

Nº 2: A Leitura Bíblica é de extrema importância (Mt 4.4; Lc 4.4). É de máxima importância o jovem cristão, neste mundo globalizado, virtual e de uma velocidade incrivelmente absurda de mensagens e notícias, estar sempre fundamentado na Palavra de Deus, fazendo dela o livro mais importante não do seu dia-dia, mas de toda a sua vida. A Palavra deve estar continuamente em sua vida (Sl 1), sempre ser examinada (Jo 5.39; At 17.11), e sempre buscar na leitura bíblica orientação coerente, socialmente e eticamente (2ª Tm 3.16, 17). Devemos estar sempre fundamentados na Palavra de Deus.

Nº 3: Os estudos devem ter sua devida dedicação (Dn 1). Como jovens, devemos sempre buscar informações necessárias e coerentes para sabermos aproveitar o nosso da melhor maneira possível. Os estudos são em sí, uma forma excelente de almejar algo para se dedicar e se esmerar devidamente. Daniel e seus amigos na corte babilônica se excediam em conhecimento e se esmeravam com aquilo que lhes foi adquirido à eles. Temos exemplos, temos referências. Busquemos auxilio do Senhor, para nos conceder, vigor, força e coragem para nos dedicarmos e nos esmerarmos com aquilo que o Senhor nos concedeu (Rm 12.6-8).

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Comentário Bíblico Mensal: Maio/2017 - Capítulo 1: Introdução ao Livro de Daniel



Comentarista: Ygor Campos

Introdução

Prezado amante da Palavra de Deus. Depois de um estudo excelente sobre a 1ª Epístola aos Tessalonicenses no mês de abril, neste mês, estudaremos um dos temas mais interessantes e incríveis do Antigo Testamento: O livro de Daniel, cujo tema é: Profeta Daniel - Integridade Espiritual em Meio ao Paganismo. O comentarista deste mês é o irmão Ygor Campos. Ministro do Evangelho, Líder da Conjovad-RJ, escritor e apologeta cristão. Que o exemplo de Daniel, possa fluir em suas vidas, da didática para a prática constante.

I. Autoria e Data

O Profeta Daniel é o autor desse livro (ver Daniel 8:1; 9:2, 20; 10:2). O nome DanieI significa “um juiz (é) Deus”. Nada se sabe a respeito de seus progenitores, embora pareça haver sido de linhagem real (Daniel 1:3); foi levado cativo para a Babilônia [como parte da deportação dos judeus cerca de 605 a. C.] onde recebeu o nome de Beltessazar (Daniel 1:6–7). O livro de Daniel foi escrito por volta de 530 a.C. enquanto Daniel vivia na Babilônia. Supondo que ele era um adolescente quando foi levado para a Babilônia, Daniel talvez tivesse 90 anos quando escreveu esse livro.

II. Quem foi Daniel

Daniel foi selecionado como um dos jovens judeus mais especiais para ser treinado para servir na corte do rei Nabucodonosor. Deus abençoou Daniel com o dom de interpretar sonhos, e ele foi promovido a cargos de liderança nos governos Babilônico e Persa. De muitas maneiras sua vida foi semelhante à de José, que foi vendido para o Egito.

III. O Propósito do Livro de Daniel

Daniel focaliza as nações do mundo e dá vislumbres da luta pelo poder das grandes dinastias desde os dias de Daniel até o “tempo do fim”. É história do mundo escrita de antemão. Conduz a um clímax empolgante ao mostrar o que sucede “na parte final dos dias”. Como Nabucodonosor, as nações têm de aprender pela maneira difícil “que o Altíssimo é Governante no reino da humanidade” e que por fim ele o dá a alguém “semelhante a um filho de homem”, o Messias e Líder, Cristo Jesus. (Dn. 12:4; 10:14; 4:25; 7:13, 14; 9:25; Jo 3:13-16) Com detida atenção aos cumprimentos proféticos do livro inspirado de Daniel, compreenderemos mais plenamente o poder de Deus de fazer profecias e a sua garantia de proteção e bênção para seu povo.