segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Não Sigam Outro Evangelho

Não sigam outro evangelho (1:1-9). Paulo começa a sua carta às igrejas da Galácia abordando a questão de autoridade. Sua própria autoridade como apóstolo veio diretamente de Jesus (1:1). A autoridade de Jesus era a autoridade de Deus, que foi pro-vada na ressurreição (1:1; veja Mateus 28:18 e Atos 17:30-31). O evangelho que Paulo pregou falou sobre a graça de Cristo, que se entregou pelos nossos pecados “para nos desarraigar deste mundo perverso” (1:4).

Contudo, alguns perturbavam os gálatas, pregando “outro evangelho” (1:6). De fato, não existe outro evangelho, mas estes estavam pervertendo “o evangelho de Cristo” (1:7). Perverter o evangelho quer dizer acrescentar (ou diminuir) sem a autori-dade de Cristo. Paulo disse que qualquer pessoa que “vos pregue evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” — mesmo se for um apóstolo ou um anjo do céu (1:8-9)! “Anátema” quer dizer “separado para ser destruído”. Qualquer pessoa que não ensina o evangelho que Cristo entregou não tem a autoridade de Cristo e será destruída (veja 2 João 9).

A fonte do evangelho (1:10-24). Paulo afirmou enfaticamente que o evangelho que ele ensinava não veio do homem. Primeiro, se viesse dos homens, seria mais agradável a eles. Mas, Paulo está sendo perseguido por seu evangelho, até pelos próprios gála-tas! (Veja 4:16 e 5:11). Está sendo perse-guido porque ele procura agradar a Cristo, não ao homem (1:10; veja Mateus 6:24).

Quando Paulo recebeu o evangelho de Cristo (1:11-12), ele não foi para Jerusalém para ser instruído pelos outros apóstolos. Antes, ele foi diretamente para Arábia e Damasco, pregando o evangelho que tinha recebido (1:15-17; veja Atos 9:1-22). Três anos passaram antes de Paulo encontrar os apóstolos em Jerusalém (1:18). Os irmãos na Judéia não o conheciam, mas apenas ouviram que ele estava pregando a mesma fé que anteriormente tentava destruir (1:22-23). O ponto dele é este: sem conhecer os outros, como ele poderia ter recebido o evangelho deles?

Paulo perante os falsos mestres (2:1-10). Quando Paulo voltou a Jerusalém 14 anos mais tarde, ele comunicou aos líderes da igreja o evangelho que ele havia pregado entre os gentios (2:1-2). Ele viajava com um gentio chamado Tito. Alguns “falsos irmãos” tentaram convencê-lo a ser circuncidado. Mas Paulo não se submeteu a eles por “nem uma hora” quando queriam avançar seu acréscimo (e perversão) do evangelho, “para que a verdade do evangelho permanecesse” (2:3-5).

Quando Tiago, Cefas e João viram que Deus estava trabalhando em Paulo como também trabalhava em Pedro, eles lhe ofereceram “a destra de comunhão”, aceitando-o porque Deus o havia aceitado (2:6-9). Eles reconheceram que a sua glória era de Cristo, e eles não pediram que ele mudasse algum ensinamento. Pediram apenas que ele lembrasse dos pobres, como já o fazia (2:10).

Perguntas para mais estudo:
   

Esta carta foi escrita a pessoas que já tinham recebido o evangelho verdadeiro no primeiro século d.C. (1:9). O que ela ensina sobre “novas revelações” depois do primeiro século (incluindo hoje), mesmo por profetas, apóstolos ou anjos? (1:8-9).
   

Qual é a fonte certa do evangelho? (1:11-12; veja Efésios 3:3-4).
   
O que Paulo fez quando alguns tentaram pregar um evangelho pervertido? (2:4-5). O que devemos fazer na mesma situação?

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

É pecado ver televisão?




A televisão é nada mais do que um aparelho que nos permite ver muitas fotografias ou desenhos numa rápida sucessão. Em si mesma, a televisão é moralmente neutra, do mesmo modo que quadros ou fotografias também são moralmente neutros.
Nos nossos dias, contudo, muitos programas se tornaram sujos. A televisão se tornou um instrumento que é freqüentemente abusado para incentivar o adultério, a fornicação, a bebedice, a violência, o ódio, e a cobiça. A atitude que o cristão deveria ter a respeito destes pecados é clara: "Não sejais participantes com eles. . . . E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha" (Efésios 5:7,11-12, estude cuidadosamente todo o contexto 5:3-17). O discípulo verdadeiro entende a importância de ter pensamentos puros (Filipenses 4:8). Ele não achará as "obras infrutíferas das trevas" divertidas; antes, elas são repugnantes para ele. É fato que em nossa sociedade é impossível evitar ver e ouvir uma considerável porção de imundície moral. Mas certamente o verdadeiro seguidor de Cristo não convidará deliberadamente estas abominações para a sua sala de estar, diáriamente. Mesmo os "bons" espetáculos podem facilmente dominar a vida da pessoa, de modo que ela não terá tempo livre para estudar, orar, ajudar os outros e servir ao Senhor. O servo do Senhor tem que "redimir" o tempo cuidadosamente (Efésios 5:16).
Talvez, como resultado destes fatores, algumas igrejas decidiram proibir seus membros de possuírem aparelhos de televisão ou verem programas de televisão. Esta abordagem do problema não tem a aprovação do Senhor, contudo. Os fariseus do tempo de Jesus usavam exatamente este mesmo método para lidar com sua lei. Se havia possibilidade de alguém pecar por trabalhar no sábado, por exemplo, eles simplesmente proibiam todas atividades no sábado. Jesus condenou estas doutrinas humanas e demonstrou que seguir as leis que os homens inventam não tem valor (Mateus 15:1-14; Colossenses 2). A abordagem correta é cada discípulo tomar uma decisão individual sobre se deve ter uma televisão e considerar cuidadosamente a influência moral de cada programa visto. Esta é uma área de grave perigo; mas também há muito perigo em inventar regras de igrejas e doutrinas que não estão na Bíblia.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Evangelistas devem receber sustento financeiro?

Para muitos leitores, essa pergunta parecerá simples e desnecessária. Mas os abusos de alguns líderes religiosos que se mostram mais interessados no dinheiro do que nas almas dos homens têm causado reações extremas por parte de algumas pessoas. Um evangelista pode ser sustentado financeiramente no seu trabalho?
Paulo recebeu sustento de várias igrejas. Em 2 Coríntios 11:8, ele disse: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir.” Alguns anos depois, ele escreveu aos filipenses: “... no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades” (Filipenses 4:15-16).
O sustento dado por essas igrejas não somente ajudou o evangelista que o recebeu, mas também serviu como uma espécie de louvor a Deus. Paulo o descreveu como “aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus” (Filipenses 4:18). Os irmãos que enviaram esse sustento recebiam o benefício de participarem do trabalho do Senhor (Filipenses 4:17).
O texto mais completo no Novo Testamento sobre a questão de sustento de pregadores se encontra em 1 Coríntios 9. Nesse capítulo, Paulo afirma que aqueles que pregam o evangelho devem “viver do evangelho” (9:14). Observe alguns pontos importantes:
  • Um pregador tem direito de comer (9:5).
  • Um evangelista casado tem o mesmo direito (9:5). 
  • Tal servo pode deixar de trabalhar em outro emprego para se dedicar ao evangelho (9:6). Paulo usou vários argumentos para defender essa idéia: 
  • O soldado não “vai à guerra à sua própria custa” (9:7). 
  • O lavrador recebe da vinha (9:7,10). 
  • O pastor de ovelhas recebe do leite do rebanho (9:7). 
  • A lei do Velho Testamento ensinou o mesmo princípio, usando o boi que pisa o trigo como exemplo (9:8-10). Os sacerdotes recebiam sustento (9:13). 
  • Os que semeiam coisas espirituais recebem coisas materiais das pessoas beneficiadas (9:11).
Mesmo defendendo o direito de receber sustento, Paulo optou não aceitá-lo dos coríntios (9:12,15). Um homem sustentado para pregar não é superior ao outro que serve “gratuitamente”.
Todos devem trabalhar como cooperadores em prol do evangelho (9:23). Ninguém tem direito de adulterar nem mercadejar a palavra de Deus (2 Coríntios 4:2; 2:17). O servo fiel a Deus não procura agradar aos homens, e sim ao Senhor (Gálatas 1:10). Ele não prega para receber sustento, e sim recebe sustento porque ele se dedica ao trabalho do Senhor.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Novembro : Desafios da Nova Era



                                                                       
A Paz do Senhor amados e queridos irmãos.
Está disponível no blog agora o tema de estudo mensal deste mês de Novembro : Desafios da Nova Era . Que este tema possa lhe ajudar grandemente em sua vida.
Que Deus os Abençoe!

Tema : http://evangelhoavivado.blogspot.com/p/os-desafios-da-nova-…

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A Adoração na Igreja Local



Se você for um cristão, o Senhor o acrescentou a sua igreja (Atos 2:47). Todos os que foram salvos fazem parte desta igreja (Efésios 5:23). Mas esta é a igreja universal, e ela nunca se reúne para adoração. É possível reunir-nos para adoração numa igreja local. A sabedoria de Deus viu ser apropriado ordenar aos cristãos que "se juntassem" para o propósito de adorá-Lo (Atos 20:7; 1 Coríntios 14:23,26). Ele até nos adverte a não deixarmos de nos reunir (Hebreus 10:25).

O Objeto de Nossa Adoração
"Todas as vezes que os cristãos se congregam para adoração, precisamos perceber que ali estamos para adorar a Deus. Deus quer verdadeiros adoradores que queiram honrá-lo "em espírito e em verdade" (João 4:23-24). Não nos reunirmos para diversão. Ali estamos para louvar a Deus e edificarmo-nos uns aos outros. As atividades da adoração (que seguem abaixo) são importantes, mas nada é mais importante do que a atitude de nossos corações e mentes quando nos empenhamos nestas atividades. Precisamos ser cuidadosos para que nossos atos públicos de adoração não se tornem uma "exibição" que deprecia o louvor a Deus. Os homens não devem ser adorados, Deus sim.

As Atividades de Adoração

Que fazemos quando nos reunimos para adorar a Deus em uma igreja local? Só há duas possibilidades;  ou fazemos o que nós queremos ou o que Deus diz. Os verdadeiros cristãos farão somente o que Deus diz em sua palavra. Jesus advertiu sobre aqueles que adoram a Deus em vão, "ensinando doutrinas que são preceitos de homens" (Mateus 15:8-9). Queimamos incenso? Fazemos um festival de rock? Não, as atividades de adoração precisam consistir do que Deus quer; elas precisam ser modeladas de acordo com as atividades aprovadas das igrejas locais do Novo Testamento. O que eles faziam? 1. Eles cantavam (Colossenses 3:16; Efésios 5:19). Há somente dois tipos de música: vocal e instrumental. Deus especificou que a igreja deve cantar. Este é o único tipo de música dada no plano de Deus. 2. Eles oravam (Efésios 6:18; 1 Timóteo 2:1,8; Atos 2:42). Deus é honrado quando os homens elevam seus corações e suas vozes a ele em oração. E mais, o homem não pode receber maior bênção de seus irmãos do que a dádiva que recebe quando as orações coletivas da igreja local são enviadas para o céu (Atos 12:5; 2 Coríntios 1:11). 3. Eles ceavam (Atos 20:7; 1 Coríntios 11:17-34; 10:16). Os cristãos primitivos participavam da Ceia do Senhor em memória dele todo primeiro dia da semana. 4. Eles ouviam a palavra de Deus (Atos 20:7; 1 Coríntios 14:19). Ensinamento, leitura, e pregação da palavra de Deus aconteciam. 5. Eles contribuíam (1 Coríntios 16:1-2;  Atos 2:42). Esta era uma oferta voluntária da parte dos membros para que a obra do Senhor pudesse ser feita.

Estas eram as atividades de adoração nas igrejas locais do Novo Testamento. As Escrituras não revelam que eles praticassem mais nada. Sendo este o caso, não podemos praticar mais do que isto numa igreja local de hoje.

Onde Eu Adoro?
Os cristãos deverão desejar ter comunhão e adorar com igrejas fiéis. Não há igrejas locais perfeitas, mas há igrejas cuja direção e membros estão empenhados em seguir o modelo do Novo Testamento. Devo adorar com uma igreja como essa. Não posso conscientemente ser parte de uma "equipe" (igreja local) que viola o modelo de Deus para o trabalho e a adoração da igreja local. Alguns têm tentado fazer uma lista de igrejas fiéis. Posso apreciar a intenção de tal esforço, mas tenho algumas reservas quanto a isso. Primeiro, permanece o fato que nenhum homem ou grupo de homens pode preparar uma lista acurada;  segundo, elaborar uma lista de "igrejas aprovadas" poderia tender facilmente para um conceito denominacional da igreja local.
Conclusão

As experiências mais ricas de nossa vida virão, provavelmente, porque pertencemos a uma igreja local. O grande amor de Deus e a sabedoria dele são vistos neste arranjo. Determine que você fará a adoração na igreja local, onde você está, tudo o que Deus quer. Aperte as mãos de seus irmãos, levante sua voz em louvor e adoração ao Pai, glorifique seu Filho, adore-o em espírito e verdade!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Quando duas pessoas que estão vivendo juntas ,amigadas, e querem vir a Cristo, o que devem fazer?

É sempre pecaminoso ter relações sexuais fora de um casamento permitido por Deus. Aqueles que têm relações sexuais sem se casarem estão cometendo fornicação. "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4).
Enquanto a Bíblia nada diz sobre cerimônias religiosas ou "casamentos na igreja", ela de fato ensina-nos que precisamos respeitar às leis do nosso governo (Romanos 13:1-7; 1 Pedro 2:17). Aqueles que resolvem viver juntos e ter relações sexuais sem um casamento reconhecido pela autoridade civil estão desobedecendo a lei do homem e a lei de Deus.
Uma pessoa que está envolvida em fornicação e que quer servir a Cristo precisa produzir frutos do arrependimento e parar de pecar (Mateus 3:8). Aqueles que estão vivendo juntos na imoralidade sexual precisam separar-se. Desde que o arrependimento começa antes do batismo (Atos 2:38), uma pessoa que não está disposta a deixar uma relação pecaminosa não está preparada para ser batizada para remissão dos pecados.
Muitos sugerem que pessoas numa tal relação devem apenas se casar para resolver o problema. O casamento não é arrependimento. Depois de se arrependerem e de pararem com seu pecado, duas pessoas que tiverem direito de se casar podem decidir casar-se (1 Coríntios 7:1-2, 8-9). Mas é errado continuar a cometer fornicação enquanto estão esperando para se casar. Podemos também entender este ponto quando nos lembramos que a salvação é um assunto individual, em que uma pessoa resolve obedecer ao Senhor. O casamento envolve a decisão de duas pessoas. O arrependimento é a decisão de uma pessoa que, com um coração sincero, resolve voltar-se para o Senhor. Qualquer pessoa que verdadeiramente quiser obedecer ao Senhor pode encontrar uma saída do pecado.
Deverá a igreja aceitar alguém que está vivendo numa relação ilícita, esperando que ele mais tarde decida corrigir seu erro? Não. Uma igreja que pertence a Cristo é um corpo de pessoas tiradas do mundo para serem santos (1 Coríntios 1:2). Os verdadeiros cristãos não podem manter comunhão com aqueles que continuam na impureza do pecado (1 Coríntios 5:9-13; 2 Coríntios 6:14-7:1). O fornicador precisa arrepender-se e ser batizado antes de ser aceito numa congregação de discípulos.

sábado, 21 de novembro de 2015

O que Fazer Quando Não Se Conhece Nenhuma Igreja que Segue a Bíblia?

Seria ótimo se houvesse igrejas em todos os lugares do mundo fazendo exatamente a vontade de Deus. Infelizmente, a realidade é outra. Muitas pessoas estudam a palavra de Deus e descobrem a simplicidade do plano dele, mas não acham nenhuma igreja que esteja respeitando o padrão do Novo Testamento. Muitas ensinam doutrinas humanas sobre a salvação; algumas negam a divindade de Jesus; outras adoram de maneiras não aprovadas nas Escrituras; a grande maioria não respeita o plano bíblico em relação à organização de congregações independentes; etc. Sabemos que não podemos ser cúmplices de obras infrutíferas, nem aceitar comunhão entre a luz e as trevas (Efésios 5:11; 2 Coríntios 6:14 - 7:1). O que deve fazer uma pessoa sincera que quer agradar ao Senhor? Não é possível responder a tudo num pequeno artigo, mas gostaria de dar algumas sugestões práticas para ajudar as pessoas nessa situação.
Confirme a sua própria salvação. Se você começou a estudar a Bíblia numa igreja que não segue o padrão bíblico em alguns pontos, é possível que você tenha recebido orientação errada sobre a própria salvação. Examine as Escrituras e compare o que você fez para receber a salvação. Saulo (Paulo) se achava salvo e zelosamente praticava sua religião, mas ainda estava no pecado (Atos 9). Deus exige que a pessoa que crê se arrependa e seja batizada para remissão dos pecados (Marcos 16:16; Atos 2:38). Muitas igrejas ensinam, erradamente, que a salvação vem antes do batismo. Examine o que você fez à luz das Escrituras.
Fale com outras pessoas. Quando Paulo chegou pela primeira vez em Corinto, ele encontrou um casal que trabalhava de fazer tendas, assim como ele. Também, ensinou judeus e gregos durante um ano e meio que morou naquela cidade (Atos 18:1-11). Os resultados? O casal, Áqüila e Priscila, se tornou extremamente útil na divulgação da palavra em outros lugares, e uma igreja foi estabelecida em Corinto (veja as duas cartas de Paulo aos coríntios).
Quando tiver duas ou mais pessoas verdadeiramente convertidas a Cristo, comece a se reunir como igreja. Certamente enfrentarão muitos desafios começando com um grupo pequeno e inexperiente na palavra. Mas, uma igreja é um grupo de pessoas (sejam 2 ou 2.000) chamadas para fora do pecado para servir ao Senhor. Não precisa da autorização de ninguém daqui da terra para fazer o que Deus já autorizou. Pode fazer tudo o que Deus ordenou que uma igreja fizesse: ensinar a palavra, orar, cantar hinos de adoração, participar da Ceia do Senhor, cada um contribuir de sua prosperidade para as obras que Deus pede, etc. (veja Atos 2:42; Colossenses 3:16; 1 Coríntios 11:17-34; 16:1-2; 1 Timóteo 3:15). Com tempo, dedicação e a bênção do Senhor, um grão de mostarda pode crescer numa árvore!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Como alguém pode preencher “o que resta das aflições de Cristo”?

 O sacrifício de Jesus foi perfeito e eficaz (Hebreus 10:12). Ele se mostrou obediente e cumpriu toda a justiça (Mateus 3:15; Hebreus 5:8-9). Como, então, poderia Paulo dizer: “...e preencho o que resta das aflições de Cristo....”? (Colossenses 1:24). Quando Jesus voltou aos céus, depois de cumprir a sua missão na terra, faltou alguma coisa que meros homens poderiam completar?
O eterno plano de Deus tem um elemento humano que depende dos servos do Senhor. Jesus fez o sacrifício, mas os homens precisam ouvir esta notícia. Se ninguém tivesse divulgado a boa nova, qual seria o valor do sacrifício de Jesus? Se Pedro não tivesse falado no dia de Pentecostes, se Paulo e Barnabé tivessem recusado ir para a Ásia, ou se Paulo e Silas tivessem ignorado o apelo da Macedônia, como seria a situação das pessoas hoje?
Paulo recebeu a dispensação de Deus a favor dos ouvintes, os santos (Colossenses 1:25-26). A mensagem que ele pregou se resume nestas palavras: “Cristo em vós, a esperança da glória” (Colossenses 1:27). Sem a pregação do evangelho, o mundo teria permanecido sem Cristo e sem esperança (cf. Efésios 2:12).
O ministério de Paulo foi pregar a palavra com o objetivo de aperfeiçoar os ouvintes: “...o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1:28). Paulo se esforçava para cumprir a sua parte deste eterno propósito de Deus (Colossenses 1:29).
Há quase 2.000 anos, Jesus Cristo fez o sacrifício perfeito na cruz do Calvário. A mensagem da cruz continua sendo o único caminho que leva o homem à salvação eterna (Atos 4:12; 1 Coríntios 2:1-5). A pregação desta mensagem é descrita como “o ministério da reconciliação”, pois chama as pessoas a se reconciliarem com Deus (2 Coríntios 5:18-20). Da mesma maneira que Paulo preenchia o que restava das aflições de Cristo, os servos do Senhor hoje têm o privilégio de continuar a mesma missão. Paulo disse para Timóteo: “E o que da minha parte ouviste..., isso mesmo transmite a homens fiéis e idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2:2).
Nós que somos cristãos temos o privilégio de preencher o que resta das aflições de Cristo!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Os companheiros de Saulo ouviram a voz de Jesus?

Lucas comenta no relato do encontro de Saulo (Paulo) com Jesus no caminho para Damasco: "Os seus companheiros de viagem pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém" (Atos 9:7). Mas o mesmo autor repassa o comentário do próprio Paulo sobre a mesma experiência: "Os que estavam comigo viram a luz, sem, contudo, perceberem o sentido da voz de quem falava comigo" (Atos 22:9). Ouviram a voz, ou não? Como explicar estas duas afirmações do mesmo autor que parecem se contradizer?
Os próprios versículos explicam o ponto. Os companheiros de Saulo ouviram a voz celestial, mas não discerniram a mensagem. Observamos aqui dois níveis de percepção. Os companheiros viram a luz, mas Saulo viu Jesus (compare 1 Coríntios 9:1; 15:8). Aqueles ouviram o som de uma voz, mas este entendeu as palavras que Jesus falou. Assim, Lucas afirma, sem se contradizer, que ouviram a voz mas não perceberam o sentido dela.
Encontramos um caso semelhante que esclarece o propósito disso que Jesus fez com Paulo. João 12:28-30 diz: "Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei. A multidão, pois, que ali estava, tendo ouvido a voz, dizia ter havido um trovão. Outros diziam: Foi um anjo que lhe falou. Então, explicou Jesus: Não foi por mim que veio esta voz, e sim por vossa causa."
A multidão sabia que uma voz do céu havia falado com Jesus. Este fato serviu de sinal para mostrar a fonte de sua mensagem. Mas ninguém na multidão entendeu o significado da mensagem. Nem sabiam se era trovão ou uma voz celestial.
No caso de Saulo, outros homens se tornaram testemunhas do fato do encontro com alguém do céu. As palavras de Jesus, porém, foram ocultas para eles naquele dia. Saulo ouviu, entendeu, e obedeceu a voz do Senhor.
Uma pequena dificuldade com um detalhe do relato não deve obstruir a nossa visão do significado da experiência de Saulo. Ele partiu para Damasco confiante da sua posição sobre Jesus e seus seguidores, mas chegou à cidade cego e confuso, encarando a realidade do seu próprio pecado. Saiu de Jerusalém para procurar os seguidores de Jesus, mas entrou em Damasco esperando ser encontrado por um dos mesmos discípulos. Foi para Damasco pronto para prender e até matar cristãos, sem jamais imaginar que o próprio velho homem dele seria morto, os pecados lavados nas águas do batismo (Atos 22:16). Saiu de Jerusalém como grande perseguidor dos discípulos de Cristo, mas em Damasco descobriu que ele seria perseguido como pregador da mesma fé (Atos 9:15-16). Foi para Damasco com apoio dos judeus para matar cristãos, e saiu da cidade com ajuda dos cristãos quando os judeus queriam matá-lo.
A viagem de Saulo de Jerusalém para Damasco transformou a vida dele e definiu o seu futuro, até o seu destino eterno.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Testando os Profetas: Eles Estão Falando a Palavra de Deus?



Os profetas estão em toda a parte! Nós os ouvimos dentro dos edifícios das igrejas, na televisão e no rádio, nas ruas, ou plantados na porta de nossas casas, para nos falar da vontade de Deus. Eles se dizem mensageiros de Deus, revelando quando o mundo vai acabar, ou o que vai acontecer em nossas vidas, atualmente. Às vezes, predizem grandes bênçãos. Outras vezes, eles nos avisam sobre sérias calamidades. Freqüentemente, nos dizem que Deus lhes tem falado para ordenar-lhes a construção de uma grande catedral ou o empreendimento de algum glorioso empenho no serviço do Senhor.




Sem dúvida, a Bíblia menciona freqüentemente profetas de Deus (que revelaram a palavra do Senhor). Algumas vezes, eles falaram sobre os acontecimentos de seu tempo, ou sobre o fim do mundo. Eles predisseram bênçãos maravilhosas e terríveis tragédias. Mas aqueles que desejaram conhecer a vontade de Deus, durante os tempos da Bíblia, também tiveram que se guardar contra os profetas enganadores e falsos. Eles não poderiam aceitar cegamente o testemunho de cada homem que dissesse estar falando por Deus. Hoje, mais do que nunca, precisamos testar aqueles que alegam serem portadores das mensagens de Deus. Toda pessoa que diz falar a palavra de Deus precisa ser experimentada de acordo com a palavra de Deus. Seguindo as recomendações de 1 João 4:1, precisamos submeter os profetas de nossos dias ao teste. São eles, verdadeiramente, mensageiros de Deus?



Testes bíblicos das pretensões dos profetas







Baseados nos exemplos e instruções encontradas na Bíblia, podemos examinar as palavras daqueles que têm a pretensão de serem profetas, aplicando estes cinco testes:







1. Contradição







2. Cumprimento







3. Confirmação







4. Revelação completa







5. Apóstolos contemporâneos







Considere a importância destes cinco testes.



1. O teste da contradição







Deus não é a fonte de contradições, indecisão e confusão (2 Coríntios 1:18-21; 1 Coríntios 14:33). A verdade que provém de Deus (João 8:31-32) promove a unidade e não promove a divisão, o conflito ou a diversidade de doutrina (João 17:17-23).







Estes princípios são a base do teste da contradição. A verdade não contradiz a verdade, portanto, duas revelações da verdade de Deus não podem ser contraditórias. Qualquer um que seja reprovado neste teste não é um profeta de Deus. Se as "profecias" de um homem contradizem aquelas feitas em outra ocasião, ele é um mentiroso, não é um profeta. Se um homem apresenta uma "revelação" que conflita com revelações prévias na Bíblia, ele é um falso mestre que tem que ser rejeitado (Gálatas 1:6-10).







O teste da contradição apresenta sérios problemas para aqueles que hoje alegam inspiração. Muitos deles ensinam doutrinas contraditórias, enquanto dizem que Deus é a fonte de suas mensagens! Que insulto a Deus, culpá-lo pela confusão criada pelo homem, que obscurece a verdade que ele revelou! "Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem" (Romanos 3:4).



2. O teste do cumprimento







Deus usou a profecia como evidência de sua Divindade. Em Isaías 46:9-11, ele disse: "que eu sou Deus e não há outro, eu sou Deus e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as cousas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade. . . . Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei."







A implicação deste argumento é clara. Se suas profecias não fossem cumpridas, suas outras palavras (inclusive sua própria declaração de ser Deus) seriam falíveis. Não haveria mais razão para temer Jeová do que para respeitar os deuses impotentes descritos em Isaías 46.







Os que se dizem mensageiros de Deus não merecem um exame mais benevolente. Deus revelou um teste muito claro para ser aplicado àqueles que alegam falar por Ele: "Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? sabe que quando esse profeta falar, em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba a falou o tal profeta: não tenhas temor dele" (Deuteronômio 18:21-22). Todos os anos, algum "profeta" aparece com predições específicas sobre acontecimentos no mundo ou até mesmo a volta de Cristo, algumas vezes vendendo milhões de livros e ganhando fama. Quando se passam os meses e suas profecias falham, lembramo-nos novamente de que não há necessidade de respeitar as palavras daqueles que têm a pretensão de falar por Deus.



3. O teste da confirmação







Moisés revelou a palavra de Deus ao Faraó, e sua mensagem foi acompanhada por milagres para confirmar que essas palavras vinham de Deus. Jesus freqüentemente acompanhava seus ensinamentos com milagres notáveis, e ordenava aos seus apóstolos que fizessem o mesmo: "cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam" (Marcos 16:20; veja, também, Hebreus 2:3-4).







Estes sinais de confirmação eram inconfundíveis: ressuscitar os mortos, curar instantaneamente doenças inegáveis e sérias, etc. Os milagres da Bíblia eram muito mais do que afirmar a alguém que ele foi curado de uma doença mental ou invisível.







Quando os homens, em nossos dias, afirmam que estão proferindo alguma mensagem recebida diretamente de Deus, precisamos desafiá-los a confirmar suas palavras com milagres genuínos e inegáveis. Que eles ressuscitem os mortos e restaurem os membros dos amputados, ou então que parem de afirmar que têm revelações de Deus!



4. O teste da revelação completa







Alguns desses profetas podem afirmar que seus ensinamentos estão em completa harmonia com a Bíblia e que eles realizam milagres do mesmo tipo encontrado nas Escrituras. Suas pretensões a revelar alguma coisa nova de Deus não passarão no teste da revelação completa. A Bíblia mostra que milagres, também profecias, línguas e revelações especiais de Deus, tinham um propósito específico e temporário: confirmar a palavra dita. Uma vez que essa palavra foi revelada e confirmada, não haveria mais necessidade de uma confirmação milagrosa. Escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo, Paulo ensinou que os dons espirituais foram planejados por Deus para serem temporários, e que eles cessariam quando a revelação completa ou perfeita (a Bíblia) fosse conhecida (1 Coríntios 13:8-13). "Profetas" modernos focalizam meios imperfeitos e temporários de revelação, enquanto falham em dedicar o tempo adequado a estudar e aplicar a verdade da Bíblia, completamente revelada.







Alegações de inspiração e de habilidades milagrosas são hoje negações da adequação e da confiabilidade das Escrituras (veja 2 Timóteo 3:16-17).



5. O teste dos apóstolos contemporâneos







Mais um problema para estes "profetas" modernos, que é uma questão de tempo. Eles chegaram cerca de 1900 anos atrasados! A Bíblia mostra que os dons milagrosos do Espírito Santo (incluindo-se a profecia veja 1 Coríntios 12:7-11) eram normalmente transmitidos pela imposição das mãos dos apóstolos (Atos 8:18; 19:6), e sempre na presença pessoal de um ou mais dos apóstolos. Visto que o último dos apóstolos morreu lá pelo fim do primeiro século, qual é o meio de transmitir esses dons hoje em dia? Os profetas de hoje têm que:







- ou alegar que ainda existem apóstolos o que seria uma alegação difícil de provar, pois os apóstolos foram testemunhas oculares do Cristo ressuscitado (Atos 1:21-22; 1 Coríntios 15:3-9),







- ou afirmar que a Bíblia não é confiável quando diz que esses dons eram transmitidos pelas mãos dos apóstolos (leia novamente Atos 8:18).




Os profetas modernos passam nestes testes?







Quando examinados à luz das Escrituras, os profetas modernos falham a cada volta. Alguns deles podem ser capazes de enganar milhões de pessoas para que aceitem e apoiem seus ensinamentos, mas grandes números de seguidores não podem transformar o erro em verdade. Esses profetas contradizem uns aos outros e, mais importante, contradizem a Bíblia. Eles falham em produzir milagres autênticos para confirmar suas mensagens. Suas predições sobre o futuro falham uma atrás da outra. Eles alegam ter dons que cessaram segundo o plano da sabedoria de Deus cerca de 1900 anos atrás. Eles pretendem ter hoje dons que foram transmitidos diretamente pelos apóstolos, ainda mesmo que os apóstolos tenham morrido 1900 anos atrás. Tais pretensões de revelações sensacionais de Deus podem atrair seguidores e seu dinheiro, mas não resistiriam ao exame cuidadoso daqueles que respeitam as Escrituras como sendo a palavra de Deus, completa e autorizada. Precisamos ter cautela com a atração mortal daqueles que nos conduziriam para longe de Deus. Jesus elogiou os cristãos de Éfeso pelo seu cuidadoso exame daqueles que traziam a eles mensagens novas e diferentes: ". . . e que não podes suportar homens maus, e que pusestes à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não o são, e os achastes mentirosos" (Apocalipse 2:2). Precisamos imitar seu exemplo, lembrando a atitude tomada pelos cristãos de Beréia, "examinando as Escrituras todos os dias para verem se as coisas eram de fato assim" (Atos 17:11).







Que faremos com aqueles que alegam falar por Deus? Temos que submetê-los ao teste!









segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Como é possível destruir a carne e salvar o espírito? (1 Coríntios 5:5)

As instruções de Paulo em 1 Coríntios 5 para entregar a Satanás um irmão que está em pecado apresenta alguns desafios especiais àqueles que servem o Senhor. O primeiro destes desafios é entender o que este capítulo, e especialmente o versículo 5, significa. Antes de ler o resto deste artigo, por favor, leia 1 Coríntios 5:1-13.
O problema é óbvio. A igreja coríntia tinha a mente tão aberta e tolerante que não fazia nada para eliminar a imoralidade que tinha-se infiltrado na congregação. O comportamento de um de seus irmãos era escandaloso, mas ninguém o tinha corrigido adequadamente. Paulo explicou que tal impureza, deixada sem correção, pode destruir uma comunidade inteira de santos. Ele mandou que expulsassem o pecador.
Mas a preservação da congregação não é a única meta. Este ato disciplinar é um ato de amor, buscando os melhores interesses do irmão rejeitado. O versículo 5 diz: "... entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor [Jesus]." O homem pecador estava tentando manter um pé no reino de Deus enquanto o outro estava no mundo. Seus irmãos não podiam forçá-lo a tirar o pé do mundo, mas podiam tirar seu outro pé do meio do povo de Deus. Assim, entregaram-no a Satanás com um propósito: "a destruição da carne". Uma vez que ele se achasse só no mundo, o pecado não o satisfaria. Ele, como o filho pródigo, poderia cair em si e voltar ao Senhor (veja Lucas 15:17-18; 2 Timóteo 2:24-26). Deste modo os outros cristãos poderiam ajudá-lo a destruir as paixões carnais que o estavam roubando da comunhão com Deus, para que pudesse ser perdoado e salvo (veja Tiago 5:19-20). 2 Coríntios 2:5-11 pode indicar que este homem de fato voltou ao Senhor.

O segundo, e maior, desafio que este capítulo apresenta está na sua aplicação prática. Muitas igrejas preferem paz a santidade, e continuam tolerando o pecado. Tais passagens como 1 Coríntios 5:1-13 e 2 Tessalonicenses 3:6-15 são mandamentos que Deus nos deu. Ou rejeitaremos aqueles que retornam ao pecado, ou seremos rejeitados por Deus, pela nossa desobediência. Tenhamos amor e fé para fazer o que o Senhor exige para preservar a pureza de seu povo.

sábado, 14 de novembro de 2015

É errado ouvir música como entretenimento?




É apropriado para os cristãos proteger seus corações e mentes e evitar todas as influências corruptoras do mundo (1 Coríntios 15:32-33). Necessariamente, aquele que é convertido a Cristo precisa abandonar muitas das coisas que antes lhe davam prazer, incluindo músicas de letras indecentes ou que encorajam rebelião contra a vontade de Deus.

Isto não significa, contudo, que não podemos ouvir nenhuma música com propósito de entretenimento. Encontramos na Bíblia pelo menos três propósitos para a música:

1. Louvor a Deus, oferecido no Novo Testamento como o fruto dos lábios, emanando do coração do adorador (Hebreus 13:15; Tiago 5:13; Colossenses 3:16; Efésios 5:19; etc.). Isto é feito para agradar a Deus e deverá ser da maneira como ele instrui.

2. Ensinamento a outros sobre a vontade de Deus (Colossenses 3:16; Efésios 5:19). Estes versículos mostram que usamos para ensinar sobre Deus o mesmo tipo de música que usamos para adorá-lo: canto de salmos, hinos e cânticos espirituais. Não há no Novo Testamento autorização para o uso de instrumentos (louvor instrumental ) quando cantamos para louvar e ensinar sobre a vontade de Deus.

3. Prazer dos ouvintes. Muito antes que a música fosse mencionada em relação com adoração, já era usada para dar entretenimento aos homens. Os instrumentos musicais estavam entre as primeiras invenções dos homens (Gênesis 4:21). A música é freqüentemente associada com festividades (Gênesis 31:27; Lucas 15:25) e com o alívio (Samuel 16:23). O escritor de Eclesiastes observou que Deus pretendia que o povo trabalhador tivesse algum tempo para tal prazer nesta vida (Eclesiastes 3:12-13). Não há princípio bíblico que condene ouvir música decente por entretenimento, sejam os cânticos infantis que a mãe ensina aos filhinhos, música popular que os jovens ouvem, ou música clássica que seus pais e avôs possam apreciar.
Obs:Uma observação: Nós que somos pais precisamos cuidadosamente não provocar nossos filhos à ira quando ensinamos sobre tais assuntos (Efésios 6:4). Devemos ensiná-los a escolher músicas decentes e puras em suas mensagens, mas não devemos condenar a música deles meramente por preferências de estilo. Quando eu era adolescente, meu pai não gostava das músicas que eu gostava, e que meus filhos agora chamam de antigas! Mas ele me ensinou, e eu lhes ensino, a ouvir músicas que não corrompam os valores espirituais e morais