Introdução
No capítulo desta semana estudaremos à respeito da prosperidade bíblica no Novo Testamento. É muito comum vermos pessoas que pregam e muitas vezes ensinam o conceito da prosperidade do Antigo Testamento, e muito pouco à respeito do Novo Testamento e suas bases de ensino. Ambos os testamentos, apesar de se complementarem, se mostram um completo paradigma em coparações quanto o assunto é a prosperidade. Veremos isto no estudo de hoje como se deve o conceito da prosperidade do Novo Testamento, saindo do conceito material e pessoal, e partindo do ponto de início do conceito completamente espiritual.
I. A Pregação de João Batista
João Batista foi o último profeta do Antigo Testamento, que teve como uma grande missão em sua vida, ser aquele que apresentaria o Messias ao mundo (Is 40.3; Jo 1.29). Suas mensagens enfatizavam que viria aquele que nem ele mesmo seria digno de desatar as correias de suas alparcas (Mt 3.11; Mc 1.8). A mensagem de João Batista vinha com a forte ênfase de que o povo se arrependessem dos seus pecados pois o reino de Deus é chegado (Mt 3.2). Indagado pelas pessoas que o ouviam perto do Jordão, João Batista instruiu-lhes que tivessem uma vida correta e digna: "E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois? E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira. E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer? E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo" (Lc 3:10-14).
II. A Vinda do Messias
A vinda do Messias foi enfatizado como plano de redenção antes da fundação do mundo (Ap 13.8). Reiterado pelo Senhor no Éden (Gn 3.15), e predito por diversos profetas (Is 9.6; Is 42.1-4; 53.1-12; Mq 5.2). O Antigo Testamento apontava para Aquele que é completamente a grandiosa prosperidade em nossas vidas, que é o nosso Senhor Jesus Cristo (Is 60.1-3). Moisés quando refazia a recapitulação das leis no livro de Deuteronômio, menciona que viria um profeta semelhante à ele e à quem devemos escutar tudo quanto ele disser (Dt 18.15; At 3.22). Daniel menciona que o seu reino (o reino de Cristo) jamais teria fim e que sempre existiria (Dn 2.44). Tudo isso podemos comprovar que o Senhor Jesus Cristo já foi prenunciado com grande ênfase dentro do Antigo Testamento para a plenitude dos tempos, por meio de graça e do dom de Deus (Ef 2.8,9; Gl 4.4,5).
III. O Início do Ministério de Jesus
O início do ministério do Senhor Jesus Cristo, se inicia plenamente quando João Batista ao vê-lo chegando perto do Jordão, desejando ser batizado, menciona à todos que Cristo é o Filho de Deus: "No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu" (Jo 1:29,30). Quando o Senhor Jesus Cristo chega à João Batista, o solicita que seja batizado: "Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3.13-17). Depois de seu batismo, o Senhor Jesus Cristo vai para o deserto com o propósito de jejum de 40 dias, para ser tentado pelo Diabo (Mt 4.1-11), e depois disto seleciona os seus discípulos para o seguirem (Mt 4.12-25; Mc 1.14; Lc 5.1-11). O início do ministério do Senhor Jesus Cristo marca-nos uma etapa evidente de que Ele verdadeiramente é o Filho de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
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