Introdução
No capítulo do estudo desta semana, dando continuidade sobre o tema da verdadeira prosperidade, focaremos sobre o quê, e como, Jesus falou ou mencionou sobre o dinheiro e riquezas. É muito importante atentarmos para este estudo porque, muitas pessoas tem uma pensamento ou ideia errada sobre a relação sobre evangelho e riquezas. Não é pecado ser rico, ou ser próspero. O pecado é ser dominado pelas riquezas. Não é pecado ter dinheiro. O pecado é o dinheiro nos ter. Devemos ter uma base fortemente bíblica para haver equilíbrio entre o evangelho genuíno e o falso evangelho que visa lucros às custas das palavras e dos seguidores de Cristo. Roguemos que o Senhor nos guarde deste mal do consumismo exacerbado e dos interesses financeiros e pessoais dentro do puro evangelho que nos liberta, nos salva e nos transforma (Jo 3; 5.24; 8.32).
I. Jesus e o Jovem Rico
Se há uma passagem que muitos tendem à distorcer, sem dúvidas é a passagem do encontro entre Jesus e o jovem rico, que se encontra em Mateus 19.16-30, que se trata sobre a importância do perigo das riquezas e o afastamento das pessoas de Deus. O Jovem rico aproximou-se de Jesus perguntando o que ele deveria fazer para ser salvo? (Mt 19.16). O Senhor Jesus Cristo menciona que ele deveria observar os mandamentos e bem faria (Mt 19.17). Sabemos que Cristo veio para cumprir a Lei (Mt 5.17), e que ela não salva, mas conduz à Cristo (Gl 3.11-13), pois Ele é o fim da Lei para a justiça de todo aquele que nele crê (Rm 10.4). O Senhor responde ao jovem rico: " Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus. E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus" (Mt 19:21-24). Jesus não está aqui menosprezando o trabalho, nem neste texto, informa que devemos vender tudo (como infelizmente, muitos mencionam), mas menciona para ele que o seguisse e terías um tesouro no céu (Mt 19.21). Este texto, é importante lembrarmos que está se tratando de um diálogo entre Cristo e o jovem rico, no qual o foco é sobre Cristo convidá-lo à acompanhá-lo. Devemos tomar muito cuidado com as riquezas e com as coisas deste mundo, para não perdemos de vista o foco em Cristo e em Sua palavra (Lc 6. 44-49).
II. Jesus e Mateus
Mateus, o autor do primeiro evangelho, narra de forma clara sobre a chamada do mestre em sua vida (Mt 9.9-13). Mateus trabalhava na coletaria como publicano em Cafarnaum, uma classe muito desprezada na época pela maioria dos judeus devido a sua ligação com o império romano, sobre impostos e juros. Cristo, passando pela alfândega viu Mateus e lhe fez o chamado: " E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu" (Mt 9:9). Jesus é sempre assim! Transformando vidas de pessoas que o mundo despreza, e que Ele o recebe. Mateus foi chamado pelo Senhor para a execução de uma grande obra, não visando riquezas, mas sim, o Reino dos Céus.
III. Jesus e Zaqueu
Zaqueu foi um publicano que tem um dos maiores relatos de mudança de vida que podemos encontrar dentro das Escrituras Sagradas (Lc 19. 1-10). Seu encontro com o Senhor se deu pela sua curiosidade em saber que Jesus era, e ao subir em uma figueira brava para vê-lo, pois ele era de pequena estatura, o Senhor Jesus lhe faz um convite para que ele o receba, e que naquele conveio Cristo, estar na casa de Zaqueu para salvá-lo da perdição. Todos nós precisamos da verdadeira salvação e riqueza que é o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Zaqueu menciona que se defraudou alguém iria restituir 4 vezes mais aquele que tinha furtado (Lc 19.8), e alí chegou a salvação naquela casa. O apóstolo Paulo menciona que Cristo sendo rico, se fez pobre para que nós fôssemos ricos (riqueza no sentido de novidade de vida (cf. Romanos 6.4)) em sua presença e em sua graça (2 Co 8.9).
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