"Eu sou a videira verdadeira,
e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto,
ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto
ainda . . . Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à
semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam"
(João 15:1-2, 6). Neste contexto, Jesus claramente identifica os
discípulos como os ramos da videira. Os cristãos que não produzem fruto
(isto é, não servem Deus fielmente) serão cortados e queimados.
"Portanto,
se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o
conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de
novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro.
Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do
que, após conhecê-lo, voltarem para trás, apartando-se do santo
mandamento que lhes fora dado" (2 Pedro 2:20-21). Seria difícil
imaginar uma afirmação mais clara da possibilidade de uma pessoa cair e
de perder a sua salvação. Pedro comparou o servo de Deus que desvia com
um cão que retorna para comer seu próprio vômito e ao porco lavado que
retorna para rolar no lamaçal.
Se
fosse impossível perder-se depois de ter sido salvo, então todas as
advertências da Bíblia sobre a possibilidade de se perder a própria
salvação seriam desnecessárias. De fato, não haveria necessidade de se
preocupar com a tentação, resistir ao diabo ou estar vigilante para o
retorno do Senhor. Deus não desperdiça palavras; quando adverte, é
porque o perigo é real.
"Porque
nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos
firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio tivemos" (Hebreus
3:14). A salvação é condicionada. Para ser salvo, em primeiro lugar,
precisa-se crer e obedecer. Para permanecer-se num estado de salvação,
precisa-se continuar a crer e a obedecer. Aqueles que voltam para trás
estarão perdidos (Hebreus 10:26-31).
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