Não necessariamente. A Bíblia não ensina que Deus sempre deseja a abundância material ou a boa saúde para seus filhos. Apesar dos ensinamentos das Escrituras, vários pregadores de grande acesso ao público estão agora pregando "evangelhos da saúde e da riqueza". Esta ênfase que as pessoas dão à prosperidade e à saúde física é, na verdade, o materialismo disfarçado de religião.
Os
que servem a Deus freqüentemente são pessoas de renda muito baixa.
Neste mundo, Cristo foi pobre (Lucas 9:58). Paulo várias vezes o foi (2
Coríntios 11:23-27). Os cristãos hebreus também foram (Hebreus 10:37).
Homens fiéis à vontade divina, algumas vezes ficaram desamparados,
necessitados de recursos (Hebreus 11:37).
Os
que servem a Deus são freqüentemente doentes e enfermos. Paulo deixou
Trófimo doente em Mileto (2 Timóteo 4:20). Timóteo foi aconselhado a
usar um pouco de vinho medicinal "por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades"
(1 Timóteo 5:23). Somos encorajados a orar por aqueles que estão
doentes e sabemos que, se for a vontade de Deus, eles poderão ser
curados. Mas nem sempre esta é a vontade de Deus! Aqueles que ensinam o
evangelho da saúde perfeita muitas vezes encorajam as pessoas a
"reinvidicar" por milagres, acreditando que a reinvidicância os pertence
a qualquer momento, desde que a façam com fé. É claro que isto seria
muito confortante, mas onde é que na Bíblia está se referindo que
podíamos sequer "reinvidicar" por milagres?
A
popularidade dos evangelhos da saúde e da riqueza é uma boa evidência
de como anda a orientação em nosso mundo. Devemos aprender a fixar
nossas esperanças completamente na graça divina que está por vir de
acordo com a revelação de Cristo (1 Pedro 1:13), e não na riqueza e na
saúde desta vida.
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