A profecia aponta para a obra de preparo feita por João. Ele é a voz do deserto clamando: "Preparai o caminho do Senhor" (Isaías 40:3). Malaquias disse que João haveria de preparar "o caminho diante" do Senhor (Malaquias 3:1-2). O preparo espiritual de João é um indício da natureza espiritual do reino.
João começa a sua obra identificando-se. "Eu não sou o Cristo " (João 1:20), disse ele. Ele é aquela voz que prepara o caminho do rei (João 1:23). Um anjo resumiu a obra de João: "Irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado" (Lucas 1:17).
1. O preparo para a vinda do reino foi feito por meio da proclamação de advertência e da necessidade de arrependimento. João advertiu os fariseus e os saduceus: "Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo" (Mateus 3:10). Multidões escutavam o apelo de João: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mateus 3:2). Os que atendiam ao chamado e se arrependiam se tornavam um povo preparado produzindo "frutos dignos de arrependimento" (Mateus 3:8). Muitos foram batizados por João no rio Jordão. Uma geração de víboras rejeitou a mensagem, ao passo que outros permitiram que o mensageiro de Deus os preparasse.
João Batista veio com a disposição e o poder de Elias (Lucas 1:17). Em nenhum lugar isso é mais claro do que na descrição de Lucas 3:18-19: "Assim, pois, com muitas outras exortações anunciava o evangelho ao povo; mas Herodes, o tetrarca, sendo repreendido por ele, por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por todas as maldades que o mesmo Herodes havia feito". O preparo para o reino espiritual que estava por vir exigia uma obra de escavação. Os vales tinham de ser preenchidos, e os montes tinham de ser rebaixados. Assim como Elias fez o que pôde para tirar a idolatria, o assassínio e a desonestidade (1 Reis 18, 19), também João opôs-se aos pecados da nação e os desmascarou. Entre esses pecados estavam "todas as maldades que o mesmo Herodes havia feito".
2. O caminho do rei foi preparado por João, mostrando especificamente a mudança que deve ocorrer na vida dos homens.
João não só condenava o mal, mas salientava a mudança que Deus espera
das pessoas perdoadas. Os publicanos, os soldados e o povo em geral
perguntavam: "Que havemos, pois, de fazer?". A Voz exigia
generosidade (Lucas 3:11), honestidade (Lucas 3:13) não-violência e
contentamento (Lucas 3:14). A preparação feita por João foi para um
caminho de santidade, e o povo de Deus deve andar nesse caminho (Isaías
35:8-10).João começa a sua obra identificando-se. "Eu não sou o Cristo " (João 1:20), disse ele. Ele é aquela voz que prepara o caminho do rei (João 1:23). Um anjo resumiu a obra de João: "Irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado" (Lucas 1:17).
1. O preparo para a vinda do reino foi feito por meio da proclamação de advertência e da necessidade de arrependimento. João advertiu os fariseus e os saduceus: "Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo" (Mateus 3:10). Multidões escutavam o apelo de João: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mateus 3:2). Os que atendiam ao chamado e se arrependiam se tornavam um povo preparado produzindo "frutos dignos de arrependimento" (Mateus 3:8). Muitos foram batizados por João no rio Jordão. Uma geração de víboras rejeitou a mensagem, ao passo que outros permitiram que o mensageiro de Deus os preparasse.
João Batista veio com a disposição e o poder de Elias (Lucas 1:17). Em nenhum lugar isso é mais claro do que na descrição de Lucas 3:18-19: "Assim, pois, com muitas outras exortações anunciava o evangelho ao povo; mas Herodes, o tetrarca, sendo repreendido por ele, por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por todas as maldades que o mesmo Herodes havia feito". O preparo para o reino espiritual que estava por vir exigia uma obra de escavação. Os vales tinham de ser preenchidos, e os montes tinham de ser rebaixados. Assim como Elias fez o que pôde para tirar a idolatria, o assassínio e a desonestidade (1 Reis 18, 19), também João opôs-se aos pecados da nação e os desmascarou. Entre esses pecados estavam "todas as maldades que o mesmo Herodes havia feito".
3. João preparava para o reino vindouro referindo-se ao rei do reino. Não bastava advertir a nação judaica para que fugissem da ira de Deus (Mateus 3), nem instruí-los com respeito ao procedimento esperado por Deus (Lucas 3), mas era essencial que o rei que estava por vir fosse identificado. João tinha estado batizando em Betânia e, no dia seguinte, quando viu Jesus se aproximar dele, exclamou: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Jesus era visto por João como aquele tipificado no cordeiro pascal, e como aquele cordeiro que "foi levado ao matadouro" pelo pecado do homem (Isaías 53).
A eficácia da obra de João é exemplificada no primeiro capítulo do livro de João. "No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus" (João 1:35-37). Ao levar esses dois discípulos ao rei do reino espiritual de Deus (João 18:36-37), João havia desempenhado bem a sua função. Dois homens preparados estavam prontos para se tornar discípulos de Cristo, e mais tarde seriam parte do fundamento do reino, no qual todos os santos seriam cidadãos (Efésios 2:18-22).
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