quarta-feira, 16 de setembro de 2015

"Sejam Santos, Pois Eu Sou Santo"







                                                                                     
Depois que Deus libertou os israelitas da escravidão no Egito, a primeira parada deles foi no Monte Sinai. Num encontro memorável com Deus, Moisés recebeu a lei que guiaria os israelitas durante 1500 anos.

Os pormenores dessa lei, às vezes, parecem tediosos, especialmente porque sabemos que ela não se aplica mais (veja Romanos 7:6; Gálatas 3:23-27). Mas no meio de todas as regras, encontramos uma passagem preciosa que explica a base de todas as leis divinas. Em Levítico 11:44-45, Deus desafia os israelitas com estas palavras: "Sejam santos, pois eu sou santo." Ele não queria que seu povo escolhido visse esta lei como uma coleção cansativa de ordenações sem significado, mas como um meio de criar e preservar o caráter santo que Deus deseja que seus amados tenham.

O caráter santo de Deus é o fundamento de cada lei que ele tem revelado ao homem. Ele criou o homem para ser um imitador espiritual da sua perfeição divina (feito à imagem de Deus ­ Gênesis 1:27). Revelando a si mesmo e sua vontade, ele tem continuamente desafiado suas criaturas a serem como o Criador. Considere três passagens que ilustram como a natureza de Deus é a base de sua lei:

1. Êxodo 19 e 20. O capítulo 20 contém os Dez Mandamentos, a parte mais familiar do pacto do Velho Testamento. Antes de Deus dizer estas palavras, ele revelou seu poder e santidade numa demonstração espantosa, completa com trovão, relâmpago, fumaça, fogo e terremoto. A lei foi baseada na pessoa de Deus.

2. Mateus 28:18-20. Jesus deu a um humilde grupo de 11 pessoas a responsabili-dade de levar o evange-lho ao mundo. O que lhe deu o direito de fazer tal exigência? O "portanto" do versículo 19 indica a exaltada posição de Cristo descrita no versículo 18. Por ser ele quem é, os onze obedeceram e nós devemos obedecer.

3. Atos 2:36-38. A poderosa conclusão de Pedro, no sermão do Pentecostes, mostra Jesus no trono como Senhor (com toda autoridade) e Cristo (aquele ungido escolhido por Deus). A resposta natural de seus ouvintes culpados foi: "Que faremos?" Pedro ordenou que eles se arrependessem e fossem batizados para a remissão dos pecados. Não é um mandamento vazio, mas um que é baseado na divina natureza de Jesus.

Deus espera que o sirvamos e sejamos santos por uma única razão: ELE É SANTO!

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