A televisão é nada mais do que um aparelho que nos permite ver muitas fotografias ou desenhos numa rápida sucessão. Em si mesma, a televisão é moralmente neutra, do mesmo modo que quadros ou fotografias também são moralmente neutros.
Nos nossos dias, contudo, muitos programas se tornaram sujos. A
televisão se tornou um instrumento que é freqüentemente abusado para incentivar
o adultério, a fornicação, a bebedice, a violência, o ódio, e a cobiça. A
atitude que o cristão deveria ter a respeito destes pecados é clara: "Não
sejais participantes com eles. . . . E não sejais cúmplices nas obras
infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em
oculto, o só referir é vergonha" (Efésios 5:7,11-12, estude cuidadosamente
todo o contexto 5:3-17). O discípulo verdadeiro entende a importância de ter pensamentos
puros (Filipenses 4:8). Ele não achará as "obras infrutíferas das
trevas" divertidas; antes, elas são repugnantes para ele. É fato que em
nossa sociedade é impossível evitar ver e ouvir uma considerável porção de
imundície moral. Mas certamente o verdadeiro seguidor de Cristo não convidará
deliberadamente estas abominações para a sua sala de estar, diáriamente. Mesmo
os "bons" espetáculos podem facilmente dominar a vida da pessoa, de
modo que ela não terá tempo livre para estudar, orar, ajudar os outros e servir
ao Senhor. O servo do Senhor tem que "redimir" o tempo cuidadosamente
(Efésios 5:16).
Talvez, como resultado destes fatores, algumas igrejas decidiram proibir
seus membros de possuírem aparelhos de televisão ou verem programas de
televisão. Esta abordagem do problema não tem a aprovação do Senhor, contudo.
Os fariseus do tempo de Jesus usavam exatamente este mesmo método para lidar
com sua lei. Se havia possibilidade de alguém pecar por trabalhar no sábado,
por exemplo, eles simplesmente proibiam todas atividades no sábado. Jesus
condenou estas doutrinas humanas e demonstrou que seguir as leis que os homens
inventam não tem valor (Mateus 15:1-14; Colossenses 2). A abordagem correta é
cada discípulo tomar uma decisão individual sobre se deve ter uma televisão e
considerar cuidadosamente a influência moral de cada programa visto. Esta é uma
área de grave perigo; mas também há muito perigo em inventar regras de igrejas
e doutrinas que não estão na Bíblia.
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