Em
Gálatas, Paulo mostra que as pessoas que estavam sujeitas à lei de
Moisés no passado não permanecem subordinadas a este "aio". Ele afirma
que a lei cumpriu sua função temporária. Por isso, ela não tem o mesmo
domínio depois da chegada da fé em Cristo. Ele disse: "Mas, antes
que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para
essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos
serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos
justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos
subordinados ao aio" (Gálatas 3:23-25). O aio representa a lei
revelada através de Moisés (os Dez Mandamentos e diversas outras regras
dadas aos judeus). A fé representa o evangelho de Jesus Cristo. As boas
novas de salvação em Cristo já foram reveladas, e ninguém precisa
guardar as leis do Velho Testamento.
No
primeiro século, houve muitos problemas entre cristãos porque alguns
não entenderam este fato. Continuaram guardando a lei de Moisés,
insistindo, por exemplo, que a circuncisão era necessária para ter
comunhão com Deus. Paulo procurou corrigir este erro.
Hoje,
há muitas igrejas cometendo o mesmo erro. Algumas ensinam que a lei do
sábado ainda está em vigor, e guardam regras sobre alimentos. Outras
voltam ao Antigo Testamento para defender o dízimo, o sacerdócio, ou
alguma outra prática que fazia parte do "aio". É um grave erro com
terríveis conseqüências: "De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes"(Gálatas 5:4).
Vamos permanecer na liberdade que há em Cristo (Gálatas 5:1).
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