A oração é uma das mais importantes actividades cristãs. Através da oração uma pessoa mantem um caminhar íntimo com o Senhor, e lança a fundação para o êxito de outras actividades espirituais. A oração também garante a vitória na luta contra Satanás, ao comprometermo-nos pela fé a proteger e cuidar do Grande Vencedor Jesus Cristo. O Dr. Andrew Murray disse: “Estou convencido de que nós nunca apreciaremos por completo o grande significado da oração, enquanto a olharmos apenas como veículo para sustentar a nossa própria vida espiritual. Mas se aprendermos a olhá-la como a mais importante tarefa que nos foi confiada, a base e fôrça de todo o nossso labor, então compreenderemos que não há nada que nós devamos estudar e praticar como a arte de orar correctamente”.
O pedido dos discípulos a Jesus foi: “Senhor,
ensina-nos a orar” (Lucas 11:1). Nós apenas podemos aprender a arte da
verdadeira oração e intercessão, com o Grande Intercessor Jesus Cristo. É uma
escola em que devemos crescer em graça e conhecimento (2 Pedro 3:18). Embora a
oração, na sua forma inicial, seja tão simples que mesmo a mais pequena criança
pode orar, ao mesmo tempo ela é a mais elevada forma de dedicação a que os
crentes são chamados.
Factores que influenciam a oração
Há três realidades importantes que nós, como
seguidores de Cristo devemos considerar, ao investigarmos o papel e a
importância da oração nas nossas vidas.
Livre arbítrio. Deus
decretou soberanamente que o homem deve ter vontade própria para decidir sôbre
escolhas de carácter moral. Através da Sua Palavra e do Espírito Santo dentro
de nós, Êle deu à mente dos crentes olhos iluminados, para compreenderem a Sua
vontade e tomarem as decisões correctas. Êle experimenta-nos para ver se procedemos
dessa maneira. Se o não fizermos, então estamos a agir na carne e,
consequentemente, estamos a resistir à Sua vontade (Ver. Gal. 5:16-17). Quanto
mais cheios do conhecimento da Sua vontade estivermos (Col. 1:9), mais a
desejaremos obedecer. Mas para estarmos nesta posição, devemos crucificar a
carne e ser transformados pela renovação da nossa mente, para podermos
verificar qual é a bôa, aceitável e perfeita vontade de Deus (Rom. 12:2).
Trata-se da renovação da nossa total submissão a Cristo, para nos tornarmos
como Êle de maneira mais completa. Para atingirmos êste objectivo, torna-se
necessário adoptar numa base diária o papel inter-activo da oração e do estudo
bíblico.
A fraqueza da nossa carne. Mesmo que a nossa velha natureza (a carne), possa ser crucificada,
como cristãos nós estamos sujeitos às fraquezas e enfermidades do corpo humano
(chamadas também a ‘carne’, como acima referimos)). A santidade é a única
solução para êste problema. Paulo diz: “Eu falo-vos em têrmos humanos devido à
fraqueza da vossa carne… Agora apresentai os vossos membros como escravos da
rectidão para santidade” (Rom. 6:19). Estas fraquezas são as limitações da
nossa fôrça, conhecimento, fragilidade emocional e também a possibilidade de
sermos tentados através dos nossos sentidos. Uma vez que as fraquezas inerentes
à nossa condição humana não são por si próprias pecado, Cristo
compreende-as: “Porque nós não temos um Sumo Sacerdote que não possa
compreender as nossas fraquezas… Portanto, aproximemo-nos ousadamente do trono
da graça, para que possamos obter compaixão e encontrar graça que nos ajudem na
hora da necessidade” (Hebr. 4:15-16). Que bela razão para continuarmos em
oração!
Vencer num mundo vil. Nós vivemos num mundo controlado pelo diabo (João 14:30; 2 Cor.
4:4; 1 João 5:19). Portanto, devemos orar para que o Senhor nos livre do
maligno. Visto que o diabo governa de facto “o presente mundo vil” (Gal. 1:4),
devemos pedir a Deus a Sua intervenção activa nas nossas vidas e
fortalecermo-nos no Senhor, de modo a sermos capazes de nos manter firmes
contra as artimanhas do diabo (Efés. 6:10-12). Especialmente no “dia da
tentação” (Efés. 6:13) quando Satanás vai desencadear forte ataque contra nós
para nos ferir, enganar espiritualmente ou levar a tomar a decisão errada,
devemos estar fortes no Senhor e não sucumbir aos seus ataques e tentações.
Devemos submeter-nos ao Senhor em oração (Tiago 4:7), e ver como Êle, como
autoridade final o subjugará, e evitará a realização dos seus vis propósitos.
Isto é verdadeira guerra espiritual, mas sem a intervenção de Deus, sem a nossa
diligente obediência à Sua Palavra e sem a orientação do Espírito Santo, as
coisas poderão correr horrivelmente mal.
Trabalho sacerdotal
Como um santo sacerdócio, temos de aprender o que
é interceder com perseverança pela salvação de almas perante o trono da graça
de Deus. Um sacerdote vive apenas para glória de Deus e para a salvação de
pessoas. As suas orações não são principalmente dirigidas aos seus próprios
interesses. A êste respeito devemos aprender com o nosso fiel Sumo Scerdote. Da
mesma maneira que Cristo se sacrificou por nós, nós também nos devemos
sacrificar em oração pelas necessidades espirituais dos outros.
O grande significado da oração é-nos explicado
por Charles Finney como segue: “Às vezes, aqueles que estão mais atarefados a
prègar a verdade, não são os que são mais dedicados à oração. Isto é de
lamentar – porque, a não ser que êles ou qualquer outra pessoa tenham o
espírito de oração, a verdade por si só nada mais fará além de endurecer as pessoas
em falta de arrependimento. Creio que no dia do julgamento verificaremos que
nada foi jamais conseguido pela verdade, embora ela tenha sido prègada com
muito zêlo, se algures não houver alguém a ligar a oração à apresentação da
verdade. Para se conseguirem os resultados desejados, a prègação e a oração
devem andar de mãos dadas.”
O Espírito Santo e a oração
A direcção na oração, vem do Espírito Santo:
“Da mesma maneira, o Espírito também ajuda nas nossas fraquezas. Pois nós não
sabemos pelo que devemos orar, como deviamos, mas o Próprio Espírito faz
intercessão por nós” (Rom. 8:26). Nós devemos dedicar-nos contìnuamente a ser
guiados pelo Espírito Santo, para controlarmos os nossos pensamentos, orações e
toda a nossa vida. Sem isso não seremos capazes de orar a oração fervente da
pessoa recta, que serve de muito (Tiago 5:16).
Clareza nos pedidos de oração
Os pedidos de oração devem ser muito
específicos e descritos com clareza. O Senhor Jesus pediu: “O que desejas que
Eu faça por ti?” (Marcos 10:36). As nossas orações nunca devem ser vagas e sem
finalidade real. Não devemos fazer apenas pedidos gerais ao Senhor, como
perdoar todos os nossos pecados, mas sim mencionar os nossos pecados e
iniquiddes pelo seu nome.
No nosso trabalho de interceder pelos outros,
devemos evitar as orações generalizadas para a salvação de pessoas, bem assim
como pedidos a Deus para abençoar toda a gente da Terra. Essas orações não são
dirigidas especìficamente a um país, comunidade, grupo, família, indivíduo ou
problema pessoal, pelo que uma pessoa não tem maneira de saber onde procurar a
resposta às nossas orações.
Orações individuais
Todos os cristãos deviam manter um
relacionamento pessoal com o Senhor Jesus por meio da oração. Pensem em
arranjar um lugar onde possais falar a sós com o Senhor: “Mas vós, quando
orardes, ide para o vosso quarto, e quando tiverdes fechado a porta orai ao
vosso Pai que está no lugar secreto; e o vosso Pai, que vê em segredo, vos
recompensará abertamente” (Mat. 6:6).
A oração individual é uma fonte secreta de
poder na nossa vida. Se ela fôr prática regular na nossa vida, o Senhor Jesus
nos compensará pùblicamente. Quando estivermos entre público e tivermos de
enfrentar tentações e ataques espirituais, Êle nos dará o poder para obter a
vitória. Os nossos amigos e parentes vão notar que possuimos certo
auto-domínio, calma, confiança, perseverança, honestidade de propósito e
firmeza de princípios que só podem vir de Deus.
Oração em grupo
Há uma bênção especial para as reuniões de
oração: “Se dois de vós concordardes na Terra em algo que êles peçam,
ser-lhes-á concedido por Meu Pai no céu. Pois onde dois ou três estiverem
reunidos juntos em Meu nome, Eu aí estou no meio dêles” (Mat.18:19-20).
Um filho de Deus sente não só a necessidade da
oração pessoal em segredo, como também da oração pública com outros cristãos.
Nós estamos unidos como membros de um corpo pelo mesmo Espírito, e por êsse
motivo devemos também funcionar como grupos de crentes para atingir objectivos
específicos. Da escritura em Mateus 18, torna-se evidente que devemos estar
de acôrdo quanto a um particular pedido. Devemos descobrir o segrêdo da
oração corporativa, que requere a concordância de todos os corações presentes
enquanto um membro ora. Uma reunião de oração, não é portanto constituida pela
acumulação de orações individuais, mas sim pela participação partilhada numa
oração.
A oração em grupo deve ter um fim específico
em vista e um ponto focal, o que exige que os temas e pedidos de oração devem
ser escolhidos de antemão em acôrdo comum. Os membros devem então limitar-se a
tais temas, evitando assim repetições desnecessárias. Se uma pessoa mencionar
um assunto especial e os outros concordarem com êle em espírito, êsse pedido
não precisa de ser repetido no mesmo formato por outra pessoa. Se o assunto é
muito grave e necessita de ser abordado de novo, então a oração seguinte deve
complementar a anterior, frizando aspectos diferentes do problema. É preferível
usar orações curtas e concisas, de forma a não fazer perder o interesse e a
participação na oração aos outros presentes no grupo. Uma pessoa não deve
dominar uma reunião de oração orando por todos os assuntos que foram levantados
ao princípio. É preferível orar mais de uma vez, de maneira a que a oração
dessa pessoa possa ser junta a outras orações, numa corrrente que englobe todas
as orações individuais numa oração conjunta do grupo.
A certeza da resposta à oração
O próprio Senhor Jesus é a garantia das
orações feitas em Seu nome: “E o que quer que peçais em Meu nome Eu o farei,
para que o Pai possa ser glorificado no Filho” (João 14:13; Ver João 16:23).
No entanto, as promessas bíblicas sôbre a resposta à oração são condicionais, e
é no interesse de todos nós estudarmos as condições seguintes e adoptá-las
meticulosamente:
·
Os pedidos de oração devem ter por fim sempre a
glorificação do Pai (João 14:13; Mateus 6:9-10).
·
Devem estar de acôrdo com a Sua vontade ( 1 João
5:14; Rom. 8:27). Por tal motivo devemos determinar na Bíblia qual é a vontade
de Deus nos vários assuntos (Rom., 12:2; Col. 1:9).
·
Todos os obstáculos de pecado e desobediência devem
ser confessados e abandonados, antes de confiar no Senhor para outros assuntos
(1 João 3:22).
·
As nossas vidas e desejos devem estar em Cristo e
as Suas palavras nos nossos corações, de forma a não alimentarmos motivos
egoístas (João 15:7; Tiago 4:3).
·
Nós estamos dispostos a perdoar aos soutros quando
oramos ao Pai pelo perdão dos nossos próprios pecados, pois essa é a condição
de Deus para perdoar os nossos (Mat. 6:12; Marc. 11:25-26).
·
As orações devem ser dirigidas à promoção de vidas
santas que produzam muito fruto (1 Tess. 4:3-7; João 15:16). Não deve
haver quaisquer pecados que nos separem de Deus e prejudiquem as nossas orações
(1 Pedro 3:7).
·
Uma vida santa agradável a Deus é condição para
orações respondidas (1 João 3:22). As nossas vidas têm de estar em ordem, antes
de orarmos pelos outros.
·
Devemos pedir com fé e sem dúvidas (Hebr. 11:6;
Tiago 1:6-8). Para o podermos fazer, devemos estar estabelecidos na nossa
santíssima fé, orando no Espírito Santo (Judas 1:20). A nossa fé deve ter como
base as promessas garantidas do Senhor na Sua Palavra, que nos permitirão orar
com confiança.
Temas de oração
O que segue são guias para temas de oração:
Louvor: Louvar o
Senhor pela Sua grandeza, bondade e favor. Glorificar o Seu Nome, que é
maravilhoso acima de tudo. Usar porções dos salmos para êste fim, por exemplo
Salmo 103.
Agradecimento: Agradecer
ao Senhor pelo que Êle fez para a salvação da humanidade caída e por nós
pessoalmente. Agradecer-Lhe pelas maravilhosas promessas da Sua Palavra. Êle
prometeu nunca nos deixar ou abandonar, satisfazer todas as nossas necessidades
de acôrdo com a Sua riqueza em glória e estar sempre connosco, mesmo até ao fim
do mundo.
Limpeza contínua: Os
cristãos evem obedecer à regra de não pecar. No entanto, a possibilidade de
pecarmos existe sempre, e, depois de quebrarmos esta regra devemos dirigir-nos
imediatamente ao trono da graça do Senhor pela oração, para obtermos perdão.
“Meus pequeninos, estas coisas Eu vos escrevo para que possais não pecar. E se
algum pecar, nós temos um advogado junto do Pai, Jesus Cristo o Justo. E Êle
Próprio é a propiciação pelos nossos pecados” (1João 2:1-2). Os pecados
cometidos depois da nossa salvação Não são perdoados automàticamente – devem
ser confessados e abandonados em oração. Se caminharmos na luz e
confessarmos todos os pecados cometidos em fraqueza e ignorância, então beneficiamos
da lavagem contínua pelo sangue do Cordeiro: “Se caminharmos na luz como Êle está
na luz, nós temos convívio um com o outro, e o sangue de Jesus Cristo Seu Filho
limpa-nos de todo o pecado” (1 João 1:7). Embora estejamos a viver sob o
sangue, a oração e a confissão contínuas são necessárias para mantermos tal
relacionamento. Se um crente peca conscientemente e não o confessa, refazendo
assim tal relacionamento, êle ou ela retrogradam espiritualmente (Hebr. 3:12-13).
Os pecados não confessados endurecem o coração, tornando-o insensível à
convicção do Espírito Santo.
As necessidades dos santos: Em Efésios 6:18 é-nos dado o seguinte comando: “… orando sempre com
toda a oração e súplica no Espírito, dando atenção a isto com toda a
perseverança e súplica por todos os santos”. Orai pela satisfação de todas as
necessidades dos santos. Orai pela sua protecção contra os ataques de Satanás.
Orai para que o Senhor lhes abra portas de oportunidade para o ministério da
Sua Palavra, e lhes dê muita ousadia para proclamarem os mistérios do
evangelho à humanidade perdida.
As nossas próprias necessidades: “Não estejais inquietos por coisa alguma, mas em todas as coisas com
oração, súplica e gratidão, dai a conhecer a Deus os vossos pedidos”
(Fil.4:6). Agradecei a Deus por Êle cuidar de vós. Mas lembrai-vos que as
orações pelas necessidades pessoais nunca devem ter prioridade sôbre as orações
para a expansão do reino de Deus na Terra (Mat. 6:33).
Salvação de pecadores: “Porque o Filho do Homem veio para procurar e salvar o que estava
perdido” (Lucas 19:10). Êste é o motivo principal da vinda do Senhor Jesus ao
mundo, e portanto deve-se fazer muita oração pela proclamação do evangelho e
salvação dos pecadores. Devemos também orar para que o Senhor envie obreiros
para fazer a colheita: “Então Jesus disse aos Seus discípulos, a colheita é de
verdade abundante, mas o obreiros são poucos. Portanto pedi ao Senhor da seara
que envie obreiros para a Sua colheita” (Mat. 9:37-38).
Santificação e reavivamento: “Pois isto é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1 Tessal.
4:3). ”Como crianças obedientes, não vos conformeis com as antigas
concupiscências da vossa ignorância; mas da mesma maneira que Aquele que vos
chamou é Santo, sêde também santos em toda a conduta, pois está escrito “Sêde
santos porque Eu sou santo” (1Pedro 1:14-16). Orai por uma vida santa e vitoriosa,
e também por reavivamento em congregações retrógradas. O Senhor disse à
congregação retrógrada de Efeso: “Tenho isto contra ti, que tu abandonaste o
teu primeiro amor. Lembra-te portanto de onde caíste; arrepende-te e faz as
primeiras obras, ou então Eu virei a ti de repente e tirarei o teu candelabro
do seu lugar – a menos que te arrependas” (Apocal. 2:4-5).
Cura: O Senhor
Jesus também deseja curar os nossos males físicos (Mat. 8:16-17), e assim temos
a responsabilidade de orar pelos doentes: “Está alguém doente entre vós? Que
êle chame os anciãos da igreja; e que êles orem por êle” (Tiago 5:14). O Senhor
às vezes cura pessoas milagrosa e instantâneamente, mas noutras ocasiões usa a
ciência médica para isso. O apóstolo Lucas era médico, havendo assim
claramenete lugar para uma profissão dessa natureza. As pessoas doentes e os
seus médicos devem encomendar-se ao Senhor em oração.
Vitória na batalha espiritual: “Dai atenção e orai, para que não entreis em tentação. O espírito
deseja na verdade não entrar, mas a carne é fraca” (Mat. 26:41). “Liberta-nos
do iníquo” (Mat. 6:13). “Portanto, submetei-vos a Deus. Resisti ao diabo e êle
se afastará de vós” (Tiago 4:7). Confiai no Senhor em oração, pedindo-Lhe para
vos dar fôrça para vencer o diabo.
O govêrno: “Peço-vos
primeiro que tudo que façais súplica, orações, intercessão e acções de graças
por todos os homens, por reis e por todos os que estão em autoridade, para que
possamos viver uma vida sossegada e pacífica em toda a rectidão e reverência.
Pois isso é bom e aceitável aos olhos de Deus nosso Salvador, que deseja que
todos os homens sejam salvos” (1 Tim. 2:1-4). Desta escritura vemos ser óbvio
não precisarmos pedir bençãos para dirigentes malignos, mas que o Senhor fará
com que êles não causem condições árduas aos seus súbditos. O Senhor pode
intervir e fazer com que tais dirigentes tomem decisões que estejam de harmonia
com as orações dos Seus filhos: “O coração do rei está na mão do Senhor, e como
os rios de água Êle vira-o para onde desejar” (Prov. 21:1).
A salvação de Israel e a paz em Jerusalém: “Diz à casa de Israel… Tirar-vos-ei de entre as nações, juntar-vos-ei
de todos os países, trazendo-vos para a vossa terra. E então aspergirei água
limpa sôbre vós e ficareis limpos” (Ezeq. 36:22-25). A restauração de Israel
constitui parte do conselho de Deus; por consequência, deviamos orar pelo seu
regresso à sua terra e também pelo seu reavivamento espiritual. Devemos também
orar pela paz de Jerusalém, porque os ataques dos seus inimigos são dirigidos especialmente
contra esta cidade: “Orai pela paz de Jerusalém” (Salmo 112:6; ver também Isa.
62:6-7).
Chuva e bençãos materiais: O Senhor manda a chuva (Jeremias 14:22) e também a retira quando o Seu
povo Lhe vira as costas (Jeremias 3:2-3). Quando estivermos a orar por chuva,
devemo-nos ajoelhar perante o Senhor e confessar os nossos pecados.
A Segunda Vinda de Cristo: “Venha a nós o Vosso reino” (Mat.6:10). Deve ser a oração e o desejo
de todo o crente, que Jesus Cristo venha em breve para estabelecer o Seu reino
de justiça na Terra (Apocal. 22:17; Actos 15:16-17; Jeremias 3:17).
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