quarta-feira, 9 de março de 2016
Frutos dignos de arrpendimento
Frutos do Arrependimento
Que tipo de evidência comprova o arrependimento autêntico? Quando a multidão fez essa pergunta de João Batista, em Lucas 3:10, ele lhes disse para repartir seus bens e alimentos com os que nada tinham (v. 11). Para os cobradores de impostos, ele disse, "Não cobrem nada além do que lhes foi estipulado" (v. 13). Para os soldados, ele disse, "Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário"(v. 14).
Em cada caso, ele estava chamando a uma atitude desinteressada e bondade para com o próximo. É claro que essa pequena lista não esgota todos os frutos possíveis do arrependimento, mas demonstra que o arrependimento genuíno deve produzir uma mudança de caráter, que resulta em uma diferença significativa na maneira como vivemos. Tiago escreveu: "A fé sem obras é morta" (Tiago 2:26). De forma semelhante, o arrependimento que não produz obras é estéril e inútil. Uma pessoa que realmente se arrependeu nunca fica inalterada.
O apóstolo Paulo igualmente ressaltou a prova do arrependimento. "Eu não fui desobediente à visão celestial", disse ele, "mas preguei ... para os gentios, que se arrependessem e se voltassem para Deus, praticando obras que mostrassem o seu arrependimento"(Atos 26:19-20, ênfase adicionada).
A ênfase no auto-exame é coerente em toda a Escritura. Porque o verdadeiro arrependimento é um dos primeiros indícios de salvação, os crentes podem e devem olhar para o fruto do arrependimento como garantia. Como Paulo disse: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17).
As Escrituras apresentam o auto-exame como um pré-requisito essencial para uma autênctica garantia (2 Coríntios 13:5). As evidências da verdadeira salvação citadas nas Escrituras incluem os frutos de seu comportamento (1 João 3:18-19), padrão de vida (1 João 3:24), e modo de pensar (1 João 5:1-2).
Não se deixe enganar: a salvação não é um merecimento por nossas obras, e, portanto, a certeza da salvação não é, em última análise baseada em nosso desempenho. O auto-exame pode destruir uma falsa certeza, mas você nunca vai encontrar certeza apenas por olhar para si mesmo. No final, temos de olhar para fora de nós mesmos e descansar nas promessas de Deus. A certeza verdadeira e duradoura está ancorada na promessa de salvação a todos os que crêem. Essa promessa é tão verdadeira quanto o próprio Deus e não necessita de verificação empírica.
A mensagem de João Batista em Lucas 3:8-18 contém quatro frutos do arrependimento verdadeiro.
1º. Bondade: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos faça da mesma maneira (Lc 3:11). A Bíblia nos ensina que o nosso Deus é Bondoso (por exemplo, Salmo 31:19: Oh! Quão grande é a tua bondade...!). O próprio Espírito Santo de Deus produz bondade e benignidade na vida do pecador arrependido (vide o fruto do Espírito em Gl 5:22). O Espírito conduz o salvo à prática da regra de ouro do cristão: Como querei que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também (Lc 6:31).
2º. Honestidade: Aos cobradores de impostos, que nos tempos de João Batista eram reputados por desonestos e corruptos, o profeta mandou: Não peçais mais do que vos está ordenado (Lc 3:13). O mesmo Evangelho de Lucas relata a conversão do publicano Zaqueu e da sua imediata resolução de entregar aos pobres metade dos seus bens (o primeiro fruto) e também de indenizar quadruplicado todo o que houvesse lesado (Lc 19:8).
3º. Gratidão: Aos soldados que se diziam arrependidos de seus pecados, João recomendou: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo (Lc 3:14). Além da integridade, o profeta recomenda que aqueles estivessem contentes, sem ganância nem avareza. O salvo sabe ser grato a Deus mesmo na dificuldade. O apóstolo Paulo recomendou este contentamento na simplicidade em I Tm 6:7 e 8. Em Hebreus também encontramos este ensino: Seja a vossa vida isenta de avareza, contentando-vos com o que tendes. (Hb 13:5).
4º. Humildade: Este fruto aparece no testemunho que João dá acerca do Messias. O próprio Jesus referiu-se a João como alguém muito especial, o maior dentre todos os seres humanos (Mt 11:11). Porém, eis a visão que o próprio João tinha de si: Mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das alparcas. (Lc 3:16).
O arrependimento genuíno é a única maneira de escapar do juízo de Deus!
Fontes : http://www.pregaapalavra.com.br/pastorais/pastoral79.htm
http://www.murbanas.com.br/index.php/extensions/estudos-biblicos/certeza-da-salvacao/item/1654-os-frutos-do-arrependimento-john-macarthur
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