Certo pastor estava buscando
levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela
igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo recebeu
um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como
você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para
tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O
quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento
muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.
Atualmente
temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas,
infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas
das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Como diz Caio Fábio,
muitos de nós somos “crentes teóricos, entretanto, ateus práticos”.
Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na
teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):
I
- “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que
só é salvo, salvo mesmo, quem é freqüente à igreja, quem dá o dízimo
direitinho, quem toma a santa ceia, quem ganha almas para Jesus, quem
fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado,
quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar (seja lá o
que isso signifique), quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em
nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.
II
- “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer.
Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento.
Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O
irmão fulano caiu...”. Ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a
fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida
(embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao
adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia
condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é
permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e
roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir
igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).
III
- “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer.
Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias
para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual
que se expõe em frases do tipo: “Chora que Deus responde”; “a hora em
que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo
seu jejum”; “quando for orar de madrugada, tem que sair da cama
quentinha e ir para o chão gelado”; “tem que pagar o preço”.
IV
- “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas
vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os
cultos!
- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.
- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.
- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...
- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...
- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...
- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.
- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.
- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...
- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...
- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...
V
- “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: Deus
não pode usar quem está em pecado; Deus não usa ‘vaso sujo’; “Como é que
Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma
prostituta?”.
VI - “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA”
dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto
principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer. Como renda,
bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o quê
regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas
esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido ao ponto disso
tornoar-se numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus, para
ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir a igreja senão Deus
não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu
marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu
marido”. Ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e
Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é
idolatria.
VII - A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS
...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...
... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim
... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser
... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...
...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...
...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...
... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim
... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser
... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...
...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...
VIII - DEUS ME DEU ESTA BENÇÃO!
...mas eu paguei o preço.
...mas eu fiz por onde merece-la.
...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.
...mas eu paguei o preço.
...mas eu fiz por onde merece-la.
...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.
IX - NÃO SE DEVE JULGAR
PELAS APARENCIAS. AS APARENCIAS ENGANAM – mas frequentemente nos
deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros.
Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo
tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo
aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito: frequentemente
falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que
eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de
pessoa”.
X - A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE
DENTRO PARA FORA (é o que dizemos) – na prática não basta ser santo, tem
que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um
comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de
se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade’.Fontes: http://www.gostodeler.com.br/materia/11352/10_verdades_que_pregamos_sobre_10_mentiras_que_praticamos.html
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