Outras pessoas, por causa de dúvidas
mais práticas, questionam também a justiça de Deus. Será que ele condenará
multidões que, ao que parece, não tiveram a oportunidade de serem salvas? Esse
questionamento surge quando ouvimos de povos indígenas isolados em cantos
remotos do mundo, surge esse questionamento.
Para ajudar-nos com tais dúvidas,
Deus nos revelou vários fatos importantes:
Ele não explica tudo que gostaríamos
de saber, e sim tudo o que precisamos compreender para sermos salvos (Deuteronômio
29:29; 2 Pedro 1:3).
As nossas dúvidas não negam a
grandeza de Deus e não nos dão direito de questionar o caráter dele (Jó
38:1-2; 40:1-8; 42:1-6). Deus é verdadeiro, mesmo quando o
homem não compreende a sua sabedoria e justiça (Romanos 3:4). Deus não deseja a condenação de
ninguém (2 Pedro 3:9). Por querer a salvação de todos, ele os chama ao
arrependimento.
Desde o princípio, Deus se revelou
aos homens. A própria criação serve como testemunha em todos os cantos do
mundo (Salmo 19:1-4; Romanos 1:20).
Ele promete àquele que o buscar, de
coração bom e honesto, o encontro com seu Senhor (Mateus 7:7-8; Atos 17:27;
Lucas 8:15). Além da responsabilidade de cada um
em buscar a Deus, ele deu mais ajuda enviando seus servos para anunciar as boas
novas (Mateus 28:18-20; 2 Timóteo 2:2). Sabemos um pouco da história de alguns
pregadores de várias épocas, mas não conhecemos todos os meios empregados por
Deus para ajudar os buscadores encontrarem pessoas capazes de lhes ensinar. Não
sabemos quem pregou a quem, mas Deus o sabe. Deus, sendo perfeitamente justo,
banirá de sua presença os que não lhe conhecem e os que não obedecem ao
evangelho (2 Tessalonicenses 1:7-9).
Devemos nos lembrar de que o pecado
traz a morte espiritual, e que Deus oferece o dom da salvação (Romanos 6:23).
O fato de nós - homens míopes - não vermos tudo o que Deus faz para salvar os
outros não nega a graça e a bondade do Salvador.
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