domingo, 27 de janeiro de 2019

Comentário Bíblico Mensal: Janeiro/2019 - Capítulo 4 - Jesus Cristo - A Centralidade do Pleno Avivamento




Comentarista: Leonardo Pereira



Texto Bíblico Base: Lucas 4.14-21

14. Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor.
15. E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado.
16. E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.
17. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
18. O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração,
19. A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
20. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
21. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.

Momento Interação

O mundo contemporâneo passa por um processo de relativismo muito grande aonde tudo não é nem certo ou errado, e até mesmo quando ocorre vice-versa. Assim também acontece no Brasil com muitas congregações atualmente em que infelizmente, o relativismo solapa de forma intensa e arrasadora. Entre tudo isso que acontece em nosso meio, encontramos o Senhor e Salvador Jesus Cristo que é categórico em afirmar que é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6). A centralidade do pleno avivamento ocorre na pessoa de Jesus Cristo que é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento (Lc 24.44), e que nos concede poder do alto (At 1.8).

Introdução

Ao longo de 2.000 anos, a imagem de Jesus Cristo mudou. Apesar de termos acesso às informações importantíssimas que o Espírito Santo deixou registradas sobre a pessoa mais importante a nascer em toda a História, a percepção popular de Jesus nos dias de hoje é muito diferente do que no primeiro século. Para muitas pessoas hoje, Jesus é uma figura simpática e tão mansa que jamais reagiria contra qualquer coisa que acontecesse. A opinião popular é que seja uma pessoa pronta e disposta a fazer tudo que seus seguidores pedem ou, pior ainda, tudo que alguns mandam! Com tais pensamentos, se torna difícil compreender o impacto que Jesus teve no mundo do primeiro século, e difícil permitir o impacto necessário no século 21!

Jesus não ensinou um caminho fácil e sem sacrifício. Seguir a Jesus significava se afastar dos pensamentos carnais e materialistas que dominavam o mundo. Significava romper com as instituições religiosas que dominavam seus seguidores. Significava abrir mão da própria vida (Mt 16.25).

I. As Profecias acerca da vinda do Messias

O tempo se passou, e mais uma vez a nação de Israel se encontrava distante do Criador, mas chegada a Plenitude dos Tempos (Gl 4.4) Deus enviou a própria Palavra aos homens. Bom eu não preciso dizer que uma vez que Cristo era a própria Palavra, ele cumpriu em sua vida terrena toda a Lei, e revelou as “coisas que estavam ocultas desde a criação do mundo” (Mt 13.35). Em Cristo Jesus o mundo teve vida, é exatamente isso que João fala em sua primeira epístola: “O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida” (1 Jo 1.1). Em Jesus a humanidade passou a ter vida, houve uma mudança estrutural na história, o que resultou no maior de todos os avivamentos, pois em Cristo o homem foi reconciliado para com Deus. Jesus explicou que todo o Antigo Testamento se cumpria Nele: “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lc 24.27). 

II. A Vida e a Obra de Jesus Cristo

Em Jesus, Deus estabeleceu uma nova aliança, que alcança todos os homens. Eu poderia passar páginas e mais páginas escrevendo sobre o que Jesus realizou, tamanha a profundidade da obra de redenção. Na verdade a vinda de Cristo, foi tão marcante que podemos dizer que em toda a História não houve algo tão marcante. Tudo mais que ocorreu no Novo Testamento foi em decorrência da vinda do Messias, inclusive a descida do Espírito Santo, registrado no capítulo 2 de Atos, pois com Cristo “o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.” (Mt 4.16). João fala que se tudo o que Jesus fez fosse relatado não haveriam livros suficientes para acomodá-los (Jo 21.25).

III. A Comissão do Senhor Jesus ao seu Povo

Mateus 28.19-20 descreve o que passou a ser chamado de “A Grande Comissão”: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Jesus deu esse comando aos Apóstolos logo depois de ascender aos céus. Esse comando praticamente resume o que Jesus esperava que os Apóstolos, e os Seus seguidores depois dos Apóstolos, fizessem em Sua ausência. 

É interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em Mateus 28.19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A Grande Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus comandou. "Ide" e "fazei discípulos" são os comandos da Grande Comissão. "Batizando" e "ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de "fazer discípulos" da Grande Comissão.  Muitos enxergam Atos 1.8 como parte da Grande Comissão também: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra." A Grande Comissão é capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo, realizando a Grande Comissão em nossas cidades (Jerusalém), em nossos estados e países (Judéia e Samária) e qualquer lugar aonde Deus nos enviar (os confins da terra).

Conclusão

O homem hoje está tentando tomar a iniciativa no buscar a Deus, através de métodos não bíblicos, isso não tem resultado em ação do Espírito Santo. O avivamento planejado por Deus, não tem nada a ver com os lenços suados, com as sementes, com as carteiras de trabalhos sobre uma mesinha, com os paletós mágicos, com os gritos, pulos, danças, transes, unções de risos, de leões, de colas, de sopros, de quedas. O avivamento que Deus esta trazendo tem a ver com Sua Palavra, com seu Evangelho Santo, outra marca do avivamento é que somente um é honrado no processo e este alguém não é o profeta, nem o apóstolo, nem o bispo, nem pastor algum, mas somente Jesus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário