sábado, 20 de fevereiro de 2021

Comentário Bíblico Mensal: Fevereiro/2021 - Capítulo 3 - Os Desafios da Nação de Israel no Deserto

 




Comentarista: Leonardo Pereira



Texto Bíblico Base Semanal: Números 11.1-10

1. E aconteceu que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial.
2. Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou.
3. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do Senhor se acendera entre eles.
4. E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer?
5. Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos.
6. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos.
7. E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio.
8. Espalhava-se o povo e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.
9. E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, o maná descia sobre ele.
10. Então Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés.

Momento Interação

Em nossa caminhada muitas vezes passamos por momentos de intensa provação. Situações onde tudo parece ir de mal a pior. Para alguns, a vida é um eterno sofrimento. Determinadas pessoas entram nesta vida chorando, passam toda a vida chorando e, por fim, saem dela chorando. Diante de momentos como estes, somos levados a sentimentos extremos, e um sentimento bastante comum é a murmuração. Este é um típico sentimento de oposição a algo. Mas, o grande problema da murmuração é quando murmuramos contra Deus ou contra sua vontade Santa. A Bíblia nos ensina que devemos fazer as coisas sem murmurações nem contendas (Fp 2.14). Esta postura está diretamente relacionada com a nossa santificação (Fp 2.15,16). Podemos ver que o próprio apóstolo Paulo tinha esta postura (Fp 2.17). No texto de Número 11, que é a base do capítulo desta semana, podemos ver um grande evento de murmuração, onde todo o povo, ou pelo menos a maioria do povo, murmura contra Moisés. Na verdade, eles estavam murmurando contra o próprio SENHOR. Esse ato de murmurar marcou o povo durante sua peregrinação no deserto. No entanto, apesar da murmuração parecer ser normal ou inevitável, Deus não se agrada de tal postura.

Introdução

Um dos temas que mais aparecem durante a peregrinação da nação de Israel no deserto é o tema da murmuração. Nos capítulos anteriores estudamos que apesar das realizações do Senhor e dos inúmeros milagres que foram mostrados perante eles em nada significavam ou encorajavam eles a perseverarem na fé. Antes, cada vez mais murmuravam contra Moisés e contra o Senhor, e buscavam sempre retornarem para o Egito, lugar de onde eram escravos e viviam presos socialmente, mentalmente e espiritualmente. O capítulo 11 do Livro de Números que é a base de nosso estudo desta semana, mostra a grande incredulidade desta primeira geração e o seu forte desejo de regressarem como antes. O Senhor em muito se indignou contra Israel pela ingratidão e pela incredulidade, apesar de tanto tempo estarem peregrinando e verem pessoalmente a poderosa mão e voz de Deus os sustentando e zelando por eles na jornada pelo deserto. Neste capítulo, estudaremos os desafios da nação de Israel no deserto, sua murmuração e incredulidade diante do Deus e como isto representa um perigo para o povo de Deus nos dias atuais.

I. As Queixas dos Israelitas à Moisés

Inúmeras vezes encontramos nas Escrituras Sagradas a murmuração como inclinação para atuação do pecado em famílias, igrejas e sobretudo nas nações. Os israelitas não se isentam deste ponto. Desde o começo da jornada do povo, do mar vermelho até a continuidade da caminhada, constantemente o povo se irava contra Moisés, buscando algumas vezes apedrejá-lo se ele não buscasse uma solução imediata. Ignorava sempre os hebreus o Senhor, seus feitos, sua palavra, seus milagres, sinais, maravilhas e orientação sobre o que eles deveriam fazer e o que não deveriam fazer. Apesar de tantos eventos grandiosos atestado por eles, em nada os esclareciam; antes, endureciam ainda mais os seus corações para Deus, sua Palavra e sua orientação no deserto.

1. Uma Retrospectiva Israelita Conflituosa. A primeira parte do livro de Êxodo aplica-se em compreendermos sobre a origem de Israel quanto o seu desenvolvimento no Egito, a sua libertação do Egito e o começo da sua peregrinação no deserto. Partindo do capítulo 15 chegando na região de Mara, pelo deserto de Sim (Êx 16.1-36) aprendendo com o Senhor acerca dos seus cuidados e se preparando para a jornada. Partindo do deserto de Sim em direção em uma região chamada Refidim, contederam o povo naquele local com Moisés, cobrando-o por água para todos. Moisés naquele local obedecendo a vontade do Senhor, feriu a rocha naquele local e o povo saciou a sua sede (Êx 17.3-6). Logo após a sede saciada, os israelitas pelejaram contra os amalequitas e vencendo-os com o auxílio de Moisés no poder do Deus Vivo (Êx 17.8-13). Logo em seguida à tantos eventos, Jetro, sogro de Moisés orienta que ele deveria organizar anciões sábios, tementes a Deus e experientes que tomem as responsabilidades em algumas categorias de dificuldades (Êx 18.1-27). Depois de três meses após a saída dos hebreus do Egito, o Senhor falou com Moisés no Monte Sinai para que ali os israelitas firmassem uma aliança com o Senhor (Êx 19.1-8), purificá-los (Êx 19.9-13), e ali no Monte Sinais todos pudessem ver a manifestação da glória do Altíssimo (Êx 19.14-25).

2. Queixas atrás de Queixas. O Livro de Números é a finalização das instituições da Lei no Livro de Levítico e o progresso da jornada dos hebreus durante o deserto. Também é conhecido por muitos como o "Livro das Queixas de Israel", pois aqui se concentra a maior parte das reclamações constantes do povo contra Moisés e principalmente contra o Senhor. Israel passa a murmurar continuamente na jornada rumo à Terra Prometida (cf. Nm 11.1; 14.2,27,29,36; 16.1-3,41; 17.5).Em meio a desobediência e incredulidade da nação de Israel acerca dos feitos do Senhor, a população foi rigorosamente disciplinada pela ira de Deus (cf. Nm 11.1,10,33; 12.9; 14.18; 25.3,4) e o Senhor castigou o seu povo em certos momentos da jornada no deserto (Nm 14.27;166.46-50; 25.8,9,18) assim como também o fizeram com Faraó e os egípcios (cf. Êx 9.14; 12.13; 30.12). 

3. A Insensibilidade dos Israelitas para com Deus e os seus Feitos. Ainda que Israel tivera sido libertado das garras de Faraó e dos egípcios, permaneciam os hebreus continuamente em buscarem regressar à antiga vida de antes. Ainda que viram a manifestação do Senhor e terem confirmado diante de Moisés e principalmente diante do Senhor que faria tudo conforme o Senhor vos dissessem (Êx 19.7-9; 17-24), eles desobedeceram ao Senhor muitas vezes demonstrando insensibilidade e irreverência para com o líder Moisés e para com o Altíssimo. Por conta desta conduta indo muitas vezes na contramão dos planos do Senhor, dando ouvidos aos seus corações ao invés der ouvir a Deus, os israelitas foram muitas vezes provocadores da ira do Senhor, sendo consumidos no deserto aqueles que agiam com rebelião e desrespeito para com Deus. A murmuração dos hebreus era tamanha a ponto de almejar sempre retornar ao Egito e não compreender e valorizar as promessas e as bênçãos do Senhor para o seu povo (Nm 11.1-3).

II. A Ingratidão aos Feitos de Moisés por Intermédio do Senhor

A jornada de Israel no deserto trouxe condições difíceis na relação para com Deus. Ainda que o povo houvesse dado a palavra à Moisés de que cumpririam tudo aquilo que o Senhor ordenara que eles fizessem, interiormente eles não demonstravam que iriam seguir os ensinamentos e andarem na direção do Senhor. Constantemente, os hebreus no deserto viviam em conflitos com Moisés, Arão e buscavam sempre contender com o Senhor. A incredulidade dos israelitas e a falta de fé em Deus, mesmo diante dos seus feitos, dos cuidados, do zelo, da proteção e da suprema autoridade com a qual o Senhor guia o seu povo pelo deserto por intermédio de Moisés, que busca liderar sempre na direção do Senhor. A incredulidade dos hebreus os levaram à insensibilidade espiritual e a ingratidão moral. No entanto, á semelhança do povo no deserto, muitas igrejas e famílias correm o risco de entrar por este caminhos se não recordarmos o que aconteceu com os israelitas no deserto.

1. A Desobediência dos Israelitas no Deserto. Conforme dito anteriormente, diante do Senhor e de Moisés, o povo anunciou depois da manifestação do Altíssimo no Monte Sinai, que todos eles fariam tudo conforme o Senhor vos dissessem e obedeceriam à risca as ordens e a autoridade de Deus (Êx 19.7-9; 17-24). Logo após este forte pronunciamento da população israelita no deserto, houve uma série de momentos em que o povo continuamente desobedeceu a Deus, inclinando-se ao caminho do mal, não dando ouvidos a voz do Senhor e a orientação divina. Após a promulgação da Lei dos Dez Mandamentos (cf. Êx 20), o povo não tendo a devida paciência e fé nas palavras de Moisés quanto à ida ao Monte para receber as tábuas do testemunho (cf. Êx 30.18), o povo buscava fazer para eles mesmos um bezerro de ouro para que o adorassem e à este bezerro, creditar o livramento dos hebreus no Egito (cf. Êx 32.1-6) também com a participação de Arão, irmão de Moisés levantando um altar para este bezerro de ouro (Êx 32.6). Após tal fato, muitos outros eventos ocorreram com a desobediência dos israelitas ao Senhor sempre em foco. A desobediência tomou grande parte do protagonismo dos hebreus durante a jornada no deserto. Por conta disto, o Senhor muitas vezes julgou o seu povo por irá-lo diversas vezes, e com os idólatras do bezerro não foi diferente (Êx 32.25-29).

2. A Ingratidão dos Israelitas no Deserto. Tomando por base o povo com o intuito de construir um bezerro de ouro para adorá-lo, juntamente com Arão levantando um altar à este ser criado, é visível a ingratidão dos israelitas no deserto, diante dos feitos do Senhor e o seu zelo para com o seu povo escolhido rumo á Terra Prometida. Não importando-se a população com Moisés e a sua ida ao monte para consultar o Senhor e trazer ao povo as Tábuas do Testemunho (Êx 31.18), buscaram trazerem para sí um deus criado e dar à ele todos os feitios de Deus, conforme relata o autor sagrado: "E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos. Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão. E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito" (Êx 32.2-4). A idolatria era muito forte entre os hebreus no deserto. Buscavam creditar as honras de Deus à aquilo que criaram. Idolatria é um pecado que o Senhor condena veementemente e os tais não tem parte com o Reino de Deus (1 Co 6.10).

3. Os Israelitas sempre desejando voltar ao Egito. Os escritos do Novo Testamento quando relembram a jornada dos israelitas no deserto sempre enfatizam o perigo eminente dos hebreus buscarem sempre regressarem ao Egito. Paulo quando se refere a este povo, menciona dez citações do Antigo Testamento em sua 1ª Epístola aos Coríntios (Êx 13.21,22; 14.22-29; 16.35; 17.6; 32.6; Nm 11.4; 16.41,49; 20.11; 21.5,6) quanto à tentarmos ao Senhor no decorrer da nossa jornada. O deserto de voltar às terras egípcias se explica pela maneira de como o povo se acomodou com a vida de escravidão e de sofrimento. Moisés mesmo demonstrando o poder e a Palavra de Deus e o Senhor se comunicando com o seu povo por intermédio de seu servo, o povo demonstra regressar a sua vida antiga e rejeitando de forma constante a mensagem do Senhor, o povo buscava permanecer em uma vida iníqua, idólatra, incrédula, indiferente e longe de Deus. Conforme nos afirma o apóstolo dos gentios: "Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar" (1 Co 10.7).

III. Devemos ser Gratos pelos Feitos do Senhor

Conforme observamos a progressão da jornada do povo de Israel durante a caminhada no deserto, faltava-lhes creditar toda honra e toda glória ao Criador e, ao invés disso, buscavam outros deuses para adorar e dar louvores. Ignoravam completamente a proteção, o cuidado e os milagres de Deus realizados pelo e através do povo. Isto em diversos momentos provocou a ira de Deus e conforme vemos ao longo dos livros de Êxodo e de Números, a primeira leva de Hebreus foram julgados duramente pelo Senhor ao longo da jornada. Alguns exemplos destes momentos são: O bezerro de ouro (Êx 31.18-32.6); a murmuração dos israelitas clamando pela volta ao Egito (Nm 11.1-9); a sedição de Arão e Miriã (Nm 12.1-16); a incredulidade dos dez espias e a sedição do povo (Nm 13.25-14.12); a desobediência quanto a violação do sábado (Nm 15.32-36); a rebelião de Corá, Datã, Abirão e dos rebeldes hebreus (Nm 16-1-40). Houveram outras grandes crises entre o povo, mas a jornada foi marcada pela contenda contra o Senhor e a sua Palavra e Autoridade, mas entre todas estas crises, sua graça, misericórdia e justiça sempre reinou e reinará, e não foi diferente com Israel.

1. Foi o Senhor quem os libertou do Egito. Infelizmente  para o povo de Israel, era muito rápido esquecer dos feitos e dos milagres de Deus. De uma maneira ingrata e profana de se expressar, o povo logo após o momento em que Moisés subiu ao monte (depois de realizada a aliança do Senhor com Israel - Êx 24.19), durante quarenta dias e quarenta noites (cf. Êx 24.15-18), o povo ficou impaciente e com um paganismo intenso a tal modo de lhes fazerem pouco caso de Moisés e do Senhor, o povo pediu a Arão "deuses" para adorar no Egito e para guiá-los (Êx 32.1,2) por não saberem ao certo o que ocorreu com Moisés. A corrupção dos hebreus chegou a tal ponto que Arão participou criando para eles um bezerro de ouro e um altar para este bezerro (Êx 32.3,4). Este é um evento entre muitos outros das quais a rebeldia, a ingratidão, o paganismo e a idolatria se encontra em locais e ambientes aonde o Senhor não se faz presente. O Senhor os libertara do Egito, mas os hebreus lhes endureciam os seus corações. O Senhor zelava por eles, mas eles mesmos não zelavam pelas suas vidas devocionais com o Senhor. O pecado ascende a ira de Deus por aqueles que se entregam a completa iniquidade, como os israelitas fizeram em pleno deserto no meio da jornada.

2. Foi o Senhor quem conduz o povo no Deserto. A murmuração dos israelitas no deserto e os constantes conflitos e contendas contra Deus os fizeram os hebreus serem punidos pela rebeldia e incredulidade (cf. Êx 32.25-28; Nm 15.32-36; 16.20-33). Ainda que Deus seja um Soberano Senhor de misericórdia e de infinita graça, sua divina paciência possui um limite que sempre ultrapassava os limites possíveis para com as iniquidades da nação de Israel. A gratidão que Israel deveria possuir para com o Senhor era sempre irreal, inexistente. Em determinados momentos da jornada buscava o povo voltar a escravidão e a vida de servidão que tinham nas terras do Egito. Sempre escolhendo desobedecerem ao Senhor  e darem as costas à promessa que o Senhor fizeram a Abraão, promovia o povo de Israel a revolta do Senhor pelas suas iniquidades, incredulidade e inclinação ao mal. A saída do povo do Egito sempre ratificada desde o livro do Êxodo, em todo o Antigo Testamento e no Novo também.

3. É o Senhor quem tem todo Poder e Autoridade. Israel sempre buscava criticar ou até mesmo tentar matar Moisés por ele não conseguir ter soluções imediatas para os problemas que surgiam ao longo da caminhada no deserto. O povo advindo do Egito não compreendia que Moisés era servo daquele que os livrariam com braço estendido e poderosa mão diante de todos os olhos do Egito, inclusive de Faraó. O Senhor detém toda a autoridade e poder, tal qual por eles foram libertados do Egito os hebreus e todos tomaram rumo à Terra Prometida, promessa esta que fora dita pelo Senhor a Abraão, estando ele ainda em Ur dos Caldeus (Gn 12.1-3). Moisés era humano como nós, e assim como somos feituras de Deus, não possuía ele tais recursos se os mesmos não viessem de Deus. Devemos ser gratos ao Senhor por cuidar de nossas vidas, em todos os momentos. Não fosse o Senhor, Israel pereceria no Egito e assim, a linhagem do Messias também seria perdida. Teve ele misericórdia da nação e zelou-a por amor e por graça, rumo às terras que são por direito da nação.

Conclusão

Neste capítulo estudamos que a nação por muitas vezes entrou em conflitos contra Moisés e contra o Senhor também. Eles não compreendiam os planos divinos e por isso, buscavam para sí, deuses falsos que poderiam fazer, ao invés do Deus Vivo e Todo-Poderoso. A primeira geração de israelitas pereceram em muito no deserto em decorrência da desobediência, do paganismo e da incredulidade em reconhecer as ações de Deus na história do povo ao longo do período pré-Egito e pós-Egito. Compreendemos também que devemos sempre ser gratos a Deus pela sua graça e misericórdia na história da redenção humana. Nenhum conflito entre Ele e os hebreus fez o Senhor recuar ante ao plano da salvação. Ainda que o povo buscasse voltar para o Egito, Deus por intermédio de Moisés levaria a descendência de Abraão para a terra a qual mostrou muitos séculos atrás. Os planos do Senhor não são os nossos planos. Os desígnios de Deus estão sobre a autoridade do próprio Deus. É Ele quem dirige os nossos passos (Pv 16.9).



Sugestão de Leitura da Semana: SILVA, Oliveira. Arautos de Deus. São Paulo: Evangelho Avivado, 2020.


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