sábado, 19 de fevereiro de 2022

Comentário Bíblico Mensal: Fevereiro/2022 - Capítulo 3 - O Cristão e o Relacionamento Eclesiástico

 




Comentarista: Matheus Gonçalves



Texto Bíblico Base Semanal: Atos 2.37-47


37. E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?

38. E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;

39. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.

40. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.

41. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,

42. E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.

43. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.

44. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.

45. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.

46. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

47. Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.


Momento Interação

A Igreja de Cristo se organiza nesta terra através de comunidades locais. Então podemos dizer que a igreja local é uma comunidade organizada de crentes que se reúnem para participar de tudo o que envolve o serviço do culto a Deus. Em outras palavras, só há uma única Igreja de Cristo. A Igreja é um só corpo, e essencialmente sempre deve ser vista como uma unidade. Porém, essa única Igreja universal de Cristo é manifestada em igrejas locais estabelecidas em toda parte. Mas onde estiver cada igreja local, ali estará a manifestação da família de Deus; o corpo ministerial de Cristo; e a comunhão dos crentes mediante o poder do Espírito Santo.

A Bíblia fala claramente sobre a existência das igrejas locais. Inclusive, desde os tempos do Antigo Testamento vemos o povo de Deus reunido como uma comunidade local de fé (cf. Dt 31.30). Mas sem dúvida é no Novo Testamento que o conceito de igreja local é desenvolvido. A expressão “igreja local” não está na Bíblia, mas o próprio significado da palavra “igreja” pressupõe esse conceito ao expressar o sentido de uma assembleia publica; isto é, uma reunião de pessoas convocadas que compartilham um mesmo interesse geral. 

Introdução

A igreja de Filipos foi a maior parceira do apóstolo Paulo no que tange a dar e receber. Assistiu o apóstolo em várias circunstâncias. Era uma igreja com forte pendor missionário. Portas para fora aquela igreja era um exemplo. Porém, internamente enfrentava alguns problemas. A área vulnerável da igreja era os relacionamentos. Havia discordância entre duas mulheres proeminentes na igreja, Evódia e Síntique (Fp 4.2). Em Filipenses capítulo 2.1-30 Paulo dá sete princípios para a restauração dos relacionamentos na igreja e depois dá quatro exemplos. Os princípios para mantermos relacionamentos saudáveis na igreja (Fp 2.1-4). O primeiro princípio é pensar a mesma coisa. Podemos ter divergências uns com os outros, mas devemos focar nossa atenção naquilo que nos une e não no que nos separa. Se estamos em Cristo, somos irmãos, membros do mesmo corpo, participantes da mesma família e nosso papel não é lutar uns contra os outros, mas manter unidade de pensamento. O segundo princípio é ter o mesmo amor. 

O amor é o vínculo da perfeição. O amor é a primeira marca da maturidade cristã. O amor é nosso distintivo. É por meio dele que somos conhecidos como discípulos de Cristo. Precisamos amar o irmão em vez de concorrer com ele ou lutar contra ele. O terceiro princípio é ser unido de alma. Não basta amar os irmãos de forma genérica; é preciso que esse amor seja pessoal, profundo, como se fôssemos almas gêmeas.  O quarto princípio é ter o mesmo sentimento. Não raro brotam divergências e até contendas entre os irmãos. Se não vigiarmos instala-se em nosso coração a amargura, o rancor e a indiferença. Nosso papel, como membros da família de Deus, é nutrirmos o mesmo sentimento de uns para com os outros. A humildade deve reger nossos relacionamentos e não a altivez. Sempre que colocamos o “eu” na frente do “outro” levantamos muralhas nos relacionamentos. Sempre que enaltecemos a nós mesmos para diminuir o outro, cavamos abismos em vez de construir pontes nos relacionamentos. O sétimo princípio é pensar nos interesses dos outros antes de laborarmos em nossa própria causa. Se observamos esses sete princípios, curaremos feridas, restauraremos relacionamentos, a igreja será edificada e Deus será glorificado em nós.

Antes da queda, o ser humano gozava de plena comunhão e de um relacionamento sincero e profundo com Deus, ao ponto do Senhor Criador vir dialogar com o homem ao fim de cada dia. Após a queda, a ruptura foi grande. O homem se distanciou dos planos de Deus, incluindo essa proposta de comunhão. Comunhão e relacionamentos saudáveis dependem necessariamente da nossa aproximação de Deus. O Senhor Criador, o Deus Pai, vive em plena comunhão com Jesus Cristo, seu Filho, e com o Espirito Santo, o Consolador. Deus é exemplo em relacionamento saudável e, no seu plano eterno, ele planejou a igreja sendo formada através de seu Filho para resgatar o sentido de comunhão plena e de desenvolvimento de relacionamentos saudáveis.

I. O Cristão e a Igreja

A igreja como família de Deus, que se reúne para adorá-lo, é a comunidade dos santos e salvos que deve ser a expressão máxima de como relacionamentos devem ser. Em uma sociedade corrompida na qual os relacionamentos são superficiais, interesseiros, hipócritas, medíocres e doentios, a comunidade que se reúne no nome de Jesus deve viver, cultivar e demonstrar relacionamentos saudáveis. É difícil lidar com o ser humano, mas é nossa missão trabalharmos para a reconciliação do ser humano, caído, com Deus e com seus semelhantes. A igreja é a agência de Deus aqui na terra, que anuncia o evangelho, que é o poder de Deus para a salvação, e esse evangelho transforma todas as áreas da vida do ser humano, inclusive os relacionamentos. Aqueles que gozam de uma nova vida em Cristo Jesus aprendem uma nova forma de se relacionar, intermédio da salvação e da graça. A igreja passa ser um laboratório onde vamos aprendendo e desenvolvendo relacionamentos saudáveis.

E nessa busca por relacionamentos saudáveis, iremos machucar e nos machucaremos porque somos imperfeitos e precisamos crescer mais e mais. Não machucaremos de propósito, mas porque não somos completamente maduros. A concepção cristã de que estamos sendo moldados e retrabalhados por Deus nos ensina que não estamos prontos, mas estamos sim em um processo de santificação, de que estamos na trilha da perfeição e que Deus está nos conduzindo e remodelando nossa vida até chegarmos ao padrão de Jesus Cristo, seu Filho. Alguém já disse que se encontrarmos a igreja perfeita é melhor não irmos para lá, para não estragá-la. Igreja perfeita não existe, não porque Deus não é perfeito, mas porque a igreja é a reunião dos remidos por Jesus. A igreja é a congregação das pessoas que se convertem e reconhecem o senhorio de Jesus e estão se desintoxicando dos padrões e conceitos seculares, e estão se revestindo dos princípios do reino de Deus. E nesse processo, os pecadores regenerados vão perdendo a identidade de pecadores e se tornando santos. Essa é uma caminhada na direção do padrão que é Jesus.

A igreja não é um clube social, uma agremiação de pessoas moralmente perfeitas, mas é o corpo de Cristo, um organismo vivo que precisa aprender com as suas doenças nos relacionamentos. Em qualquer outra organização e instituição, as pessoas doentes ou carentes de cuidados são colocadas de lado para não contaminar as outras. Na igreja de Jesus, tais pessoas aprendem a sarar as feridas dos relacionamentos com perdão, amor e graça. E assim os ferimentos, as frustrações, os desacordos, as mágoas e o rancor vão sendo sarados e o amor de Deus é evidenciado. Lute pelos relacionamentos. Enquanto nutrimos ódio, raiva, falta de perdão, inveja ou fofoca, estamos nos aproximando do inimigo de nossas almas, mas quando baixamos a guarda, liberamos perdão, abraçamos os que não nos amam, estendemos a mão aos que precisam, trabalhamos sabendo que seremos criticados, aí Deus é glorificado. A igreja é o hospital que restaura os relacionamentos, sara as feridas e instrui os cristãos a buscarem relacionamentos pautados pelos princípios do reino de Deus. A igreja nos ensina a nos relacionarmos como Jesus fez. Ele é o exemplo de relacionamentos saudáveis. Olhemos para ele para nos inspirarmos!

II. O Relacionamento com a Igreja Local

A Bíblia ensina que as pessoas devem viver sua fé em comunidades (igrejas). A fé cristã não é uma experiência que se deve experimentar de forma isolada. Sendo assim, os relacionamentos entre as pessoas dentro das igrejas é de enorme importância. Quando esse relacionamento é bom, todas ganham – há apoio mútuo, compreensão, carinho, etc. Quando não é assim, aparecem atritos, fofocas, ciúmes, etc e as consequências podem ser muito ruins. Os seres humanos vivendo em comunidade costumam disputar os lugares de honra – querem ser admirados, prestigiados e paparicados. Tudo isso é produto da vaidade humana. Como evitar isso? Jesus, como sempre, surpreendeu a todos com sua resposta: as pessoas importantes são as humildes e as puras de coração. Justamente as que não querem ocupar os lugares mais importantes. As que agem com a pureza de coração das crianças.

Em outras palavras, a disputa por admiração e honrarias dentro das igrejas cristãs é errada. As comunidades cristãs devem ser pautadas por simplicidade e humildade. Nelas não deveria haver espaço para vaidade e inveja. Infelizmente sabemos bem que muitas vezes não é assim. Jesus falou depois sobre uma pessoa da comunidade de fé que se desvia das boas práticas cristãs (a ovelha perdida). E isso é muito comum, especialmente entre os jovens. Agora, o que fazer quando a ovelha se perde? Jesus orientou que os líderes da comunidade devem ir atrás dessa ovelha e resgatá-la. Isso não significa despejar sobre ela acusações, ameaças de expulsão da comunidade e coisas assim. Trata-se sim de entender a fragilidade da natureza humana, analisar os atos dessa pessoa com olhos de amor e ajudá-la a curar suas feridas emocionais e espirituais – exatamente como o Espírito Santo faz com cada um de nós. Esse é o conceito de “resgatar” a ovelha que se perdeu.

A orientação de Jesus foi clara: implantar um processo de resgate que pode ter etapas. A primeira é uma conversa a sós de alguém da liderança da igreja com a ovelha perdida, tentando fazê-la mudar seus caminhos. Se essa conversa der, certo ótimo. Problema resolvido. Mas se não der, passa-se a outra fase. A mesma liderança marca nova conversa, agora com a presença de duas testemunhas. A finalidade dessas duas testemunhas é dupla.  Primeiro, servem para atestar o que foi conversado. Mas o segundo motivo talvez seja ainda mais importante: trata-se de agregar duas pessoas que possam apresentar um testemunho de vida do Evangelho ainda maior do que a pessoa que fez a conversa inicial. Em outras palavras, a pessoa que fez a abordagem inicial precisa ser capaz de dar um bom testemunho do Evangelho, isto é viver realmente aquilo que prega e defende, coisa que não é para qualquer um. E isso faz todo sentido.

Mas talvez isso não seja suficiente, aí duas outras pessoas se juntam ao diálogo, capazes de dar um testemunho talvez ainda maior do Evangelho. Por exemplo, digamos que eu procure um irmão que está com problemas e tente convencê-lo a mudar seus caminhos e ele recuse minha abordagem. Eu deveria então chamar para o diálogo o pastor da igreja e alguém mais que tivesse uma vida espiritual elevada. Talvez onde eu não tenha tido sucesso, essas pessoas, capazes de dar um testemunho ainda maior do Evangelho, podem conseguir o resultado desejado. Mas se ainda assim a iniciativa não der certo, Jesus orientou a tratar a pessoa como gentio (não judeu) e/ou publicano (coletor de impostos), sinônimo (para os judeus) de pecador. Muita gente interpreta isso como expulsar publicamente a ovelha perdida da igreja e é isso que muitas igrejas fazem. E isso é um erro.

De fato, penso que o sentido real é o alerta de Jesus que quando uma relação entre membros de uma igreja se estabelece, sempre há consequências espirituais. A relação de amizade ou amor que se firma, gera também laços espirituais. O mesmo acontece quando a relação se desfaz: as duas pessoas brigam. Dentro das igrejas, o mundo físico não anda desacompanhado do mundo espiritual. Em outras palavras, as relações entre membros das igrejas têm consequências amplas. Muito maiores do que normalmente se percebe. Daí ser tão importante cuidar delas.

III. A Unidade da Igreja

Quem nunca sonhou em ter um corpo saudável? Talvez esse seja um dos maiores desejos de homens e mulheres nos nossos dias. Alcançar um condicionamento físico ideal que proporcione melhor qualidade de vida. Mas o nosso maior desafio é o de manter essa condição com o passar dos anos, o que requer esforço, dedicação e disciplina. Ora, isso também vale quando falamos sobre a saúde da igreja, o Corpo de Cristo. Cada membro desse Corpo precisa se exercitar para que ele permaneça saudável. A grande diferença é que, do ponto de vista da obra de Cristo, a igreja é um organismo perfeito, que foi gerado na unidade do Espírito. Sendo assim, o nosso esforço não é para alcançarmos a unidade, antes, lutamos contra os inimigos que tentam destruir a unidade da igreja. Unidade não é uniformidade. Também não é ter preferências e gostos semelhantes. Ao contrário, a unidade da igreja implica em diversidade e pluralidade de dons na vida dos seus membros. Unidade é compreender que a obra de Cristo em favor da igreja supera todas as barreiras étnicas, sociais, culturais e ideológicas; é o poder que une os diferentes em torno do propósito para o qual existimos: a glória de Deus.

Estamos unidos a Cristo pelo que Ele fez por nós. Não existe membro fora do Corpo. Todas as etnias e classes de pessoas como “membros do mesmo corpo e juntamente participantes da promessa de Deus em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Ef 3.6). O fato de nos reunirmos regularmente não implica que estamos vivendo em unidade. Unidade não se fabrica ou se conquista a partir do nosso esforço. Não. A unidade é uma condição sem a qual não há igreja. “Há um só corpo, e um só Espírito, e uma só esperança,[…] um só Senhor, uma só fé e um só batismo. E há somente um Deus e Pai de todos.” (Ef 4.4-6). O propósito da unidade é o de comprovar, testemunhar e proclamar que o nosso Senhor Jesus é o Cristo de Deus enviado ao mundo. Ajude a fortalecer a unidade da sua igreja. Não existe outro caminho. A boa saúde do Corpo de Cristo passa pelo nosso esforço intencional em praticar as verdades bíblicas e andar de modo digno da vocação que recebemos.

A figura do corpo aqui se refere à Igreja e explica que ela é um organismo vivo e indivisível. É a figura que melhor expressa como devem ser nossos relacionamentos no contexto da igreja local. Todos os salvos formam “um corpo”, o corpo místico de Cristo. Somos “um só corpo” independente das diferentes denominações evangélicas, com exceção das pseudas igrejas, pois temos uma só cabeça espiritual – Cristo. A Igreja como Corpo é uma unidade espiritual – onde todos os nascidos de novo estão unidos em Cristo. Mas esta unidade tem que se manifestar na horizontal, numa união onde judeus e gentios, homens e mulheres, escravos e livres, são um “em Cristo”. Nossa posição “em Cristo” presente nos escritos Paulinos indica nossa união espiritual com Jesus, nos dá poder para ser mais “santos” e “fiéis” a Ele neste mundo. É por esta razão que uma das armas principais de Satanás – e das mais utilizadas contra a Igreja é a divisão e a desunião entre os cristãos. Mas se somos “santos” e “fiéis” a Cristo, podemos superar as sutilezas do tentador.

Conclusão

Comumente gostamos muito de estar com aqueles que gostam das mesmas coisas que nós, mas nos afastamos daqueles que são contrários aos nossos gostos. Supervalorizamos nossas habilidades e desvalorizamos as dos outros. Quando não há entendimento de que somos um corpo, a diversidade gerará divisão e não cooperação mútua. Um corpo saudável é constituído por vários membros e órgãos que trabalham em harmonia. Cada membro desempenhando sua função com excelência, coopera para o crescimento do corpo. Se algo não está bem em algum órgão, isto provocará uma má disposição em todo o organismo. As minhas atitudes e desempenhos individuais refletirão no coletivo. O meu relacionamento com os demais membros do corpo definirá a saúde dele. Conhecer os propósitos de Deus para a nossa vida é fundamental! Por isso, precisamos, antes de tudo, conhecer o Criador e sua natureza. Deus não faz nada sem propósitos, tudo quanto Ele fez foi com propósito. Que Deus abra a nossa mente para descobrirmos a vocação de nosso chamado, afim de vivermos para o propósito de nossa criação.

Deus nos criou para sermos o Louvor de Sua Glória e nos deu habilidades para isso. Assim como, quando concluía cada obra de Sua criação e via que “era bom”, Deus possa olhar para nós e para cada realização nossa e dizer: “É muito bom”! A Bíblia ensina que não é relevante ser judeu ou gentio, homem ou mulher, escravo ou livre. Não importa nossa posição social, as riquezas e habilidades, pois estas distinções, revelam nosso velho homem. Agora, como povo de Deus, temos que olhar para frente, para a “esperança da nossa vocação”. A igreja fica dividida em função dos nossos títulos e posições, que são coisas periféricas. O caminho para conservar a unidade do Espírito na Igreja é olhar para as coisas que são de cima, não para as coisas que são da terra. A nossa bendita esperança é a volta de Jesus Cristo, este é o nosso objetivo final, mas a nossa caminhada e o nosso trabalho aqui na terra precisam ser relevantes. Precisamos crescer, frutificar, brilhar e ser instrumentos para que reflitam a glória de Deus a este mundo.

Recomendação de Leitura da Semana: SILVA, Oliveira. O Fundamento da Igreja de Cristo. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.


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