Texto Bíblico Base Semanal: Judas 1.8-13
8. E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades.
9. Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.
10. Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem.
11. Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré.
12. Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
13. Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.
Momento Interação
Passamos por diversos momentos da vida em que não encontramos uma resposta concreta para o momento em que estamos. A respeito da fé cristã, muitos ensinos são propagados e com eles, dúvidas surgem de forma exorbitante, ao passo de que, com os ricos ensinos de Jesus Cristo, todas elas são sanadas. Judas segue as pisadas de Cristo, e continua em sua missão de defesa da fé. Evitando dúvidas e achismos, encontramos na epístola, absoluta firmeza de caratér espiritual. Judas prossegue dizendo a realidade que precisamos encontrar: pôr à prova aqueles que se dizem mestres no ensino das Escrituras.
Introdução
A atenção redobrada dos discípulos de Jesus Cristo deve-se estar em completa primazia em consideração à mensagem da Bíblia Sagrada sobre os relatos dos falsos mestres e as suas heresias perniciosas de perdição que atingem ferozmente a igreja. O Mestre certa vez preveniu os seus discípulos em seu Sermão Profético que apareceriam muitos com a forte intenção de engano e de tentarem manipular à muitos se passando por falsos mestres e por falsos cristos também: "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos" (Mt 24.4,5). No estudo desta semana, nos atentaremos a mensagem de Judas em sua epístola sobre o que ele menciona dos falsos mestres com relação ao caráter e as suas más obras. É para nós uma excelente oportunidade de nos protegermos biblicamente e espiritualmente, daqueles que tentar transtornar a Igreja de Cristo.
I. Falsos Mestre e Falsos Cristos
Percebemos um crescimento de falsos mestres na nação brasileira disseminando heresias e modismos visando muitos interesses pessoais, e não o cuidado dos discípulos de Cristo com o autêntico ensino da Palavra de Deus. Tais pseudo-mestres arrogam para si, objetivos ocultos dos quais não se encontram na vontade do Senhor. Este crescimento dos falsos mestres e dos seus ensinos trazem um resultado extremamente negativo para os cristãos, como um problema que precisa ser retirado do meio do Povo de Deus e para realizarmos tal feito, devemos nós regressarmos na Epístola de Judas.
1. Ímpios em sua forma de viver. Judas retrata estes homens de muitas maneiras. O falso mestre não vem somente com uma característica, mas sim, com muitas características negativas em sua conduta e em seus frutos. Judas primeiramente vai nos informar que estes homens são reprováveis no caráter e nas suas atitudes, pois realizam obras dignas de condenação. Há muitos que estão ensinando heresias e prometendo aquilo que o Senhor não prometeu e falando aquilo que o Senhor não falou. São homens com personalidades distorcidas. Falam do Céu, mas anseiam pela terra. Com seus corações dobres, inconstantes, navegam nos mares das dúvidas e da incredulidade arrastando os incautos de mente e de corações, fazendo deles os exemplos de agregadores de heresias e modismos. A nação brasileira tem passado com angústia por este momento tão turbulento sobre a transmissão de falsos ensinos por meio destes falsos mestres em sua maneira de viver, de falar e de agir.
2. Ímpios e Falsos Mestres Adormecidos. A epístola retrata os ímpios e os falsos mestres como pessoas adormecidas. Este é sem dúvidas, um dos maiores problemas que ocorrem na nação brasileira no conceito doutrinário e teológico. Com a falta de um ensino sólido da Palavra de Deus, muitos irmãos de boa consciência tem perecido nas mãos de ímpios e hereges, que, se aparentam com boa teologia, com ensino de excelência, mas que revelam posteriormente como mercenários cruéis com atitudes cruéis. O adormecimento da igreja evangélica brasileira contribuiu para o fortalecimento de ensinos estranhos e perigosos que são ferramentas para a porta aberta da apostasia nas igrejas. Devemos nós retirarmos este adormecimento da igreja e este feito passa-se por meio de a igreja clamar insistentemente ao Senhor (Sl 44.23; 59.4; 80.2). O profeta Isaías como uma voz profética do Senhor levanta um brado de esperança mostrando à todos o que o Senhor fez por intermédio da vida dele: "O Senhor DEUS me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem" (Is 50.4). Devemos assim como Isaías, clamarmos ao Senhor que levante homens e mulheres com a voz profética à semelhança do profeta, para que esta nação desperte do sono espiritual que luta juntamente com os falsos mestres para levar a igreja evangélica à uma ruína por completo.
3. Falsos Mestres reprováveis no Caráter. O caráter é a marca de todo cristão, é o seu registro nos céus, é a sua identidade diante das hostes celestiais e diante do Senhor. Jesus disse que conhecemos verdadeiramente alguém pelos seus frutos. Judas vai nos informar a respeito do cárater destes ímpios e dos falsos mestres. Seu caráter é reprovável na terra e nos céus, e a imagem de tais homens em nada diferem dos ímpios de Sodoma e Gomorra ou dos tempos de Nóe (cf. Gn 6.1-7.24; 18.17-19.29). Na epístola, Judas diz que tais pessoas "contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades" (Jd 1.8). Os disseminadores de heresias eram adeptos do ensino chamado gnosticismo. O Gnosticismo é baseado em duas premissas falsas. Primeiro, essa teoria sustenta um dualismo em relação ao espírito e à matéria. Os gnósticos também acreditam que a matéria seja essencialmente perversa e que o espírito seja bom. Como resultado dessa pressuposição, os gnósticos acreditam que qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque a vida verdadeira existe no reino espiritual apenas. os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento elevado, uma “verdade superior”, conhecida apenas por poucos. O Gnosticismo se origina da palavra grega gnosis, a qual significa “saber”, pois os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento mais elevado, não da Bíblia, mas um conhecimento adquirido por algum plano místico e superior de existência. Os gnósticos se enxergam como uma classe privilegiada e mais elevada sobre todas as outras devido ao seu conhecimento superior e mais profundo de Deus. Contudo nós seguidores de Cristo, afirmamos que há apenas uma fonte de Verdade, e essa é a Bíblia, a inspirada e inerrante Palavra do Deus vivente, a única regra infalível de fé e prática (cf. Jo 17.17; 2 Tm 3.15-17; Hb 4.12). Ela é a revelação escrita por Deus aos homens e nunca deve ser substituída pelos pensamentos, ideias, escrituras ou visões humanas.
II. Falsos Ensinos
Os falsos ensinos estão vindo de heresias antigas com novas roupagens. Estão vestidas de ensinos bíblicos mas interiormente são ensinos perniciosos de destruição da fé cristã. Precisamos observar que Judas é um autêntico apologista do evangelho, e como tal, mostra o dever de sempre defendermos a todo custo, a nossa fé em Cristo Jesus em meio às tempestades conflituosas da vida de um discípulo de Cristo. Se os falsos ensinos hoje tem por objetivo se infiltrar na igreja e disseminar perigosas doutrinas que pervertem a fé cristã, devemos nós, como leitores e praticantes das Escrituras Sagradas, combatê-los com os ensinamentos de Cristo a fim de obtermos uma fé sadia e poderosa.
1. Cristo combatendo os Falsos Ensinos. Como se deve combater os falsos ensinos? aqui se encontra a tônica das informações na epístola. Para respondermos estas questões tão cruciais ante de nos aprofundarmos na epístola em si, temos de retornar à alguns textos do Novo Testamento, mais precisamente nos evangelhos, na mensagem de Cristo Jesus. O próprio Senhor Jesus disse: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.15,16). Em outra ocasião, Jesus avisou sobre o “fermento dos fariseus e saduceus” e explicou que esse fermento que espalha e corrompe é o falso ensinamento desses líderes religiosos (cf. Mt 16.6-12). Em todos esses casos, como em diversas outras advertências nas Escrituras, a responsabilidade do ouvinte é de verificar os ensinamentos pelo padrão da palavra já revelada. Quem introduzir outra doutrina, contradizendo a mensagem já pregada pelos apóstolos de Jesus, deve ser rejeitado (cf. Gl 1.8,9; 2 Jo 9). Não importa a posição do mestre. Paulo disse que esses avisos se aplicam até quando se trata de mensagens de apóstolos ou até de anjos!
2. Os apóstolos combatendo os Falsos Mestres e seus ensinos. Seguindo as pisadas de Cristo Jesus, os apóstolos em diversas ocasiões combateram pela fé cristã e pelo santo evangelho. Pedro em seu primeiro sermão pregado, expôs por completo os objetivos da vida e da obra de Jesus Cristo (cf. At 2). Logo em seguida foi a vez de Estêvão de ministrar um poderoso sermão sendo graciosamente assistido pelo próprio Senhor da Glória (At 6-7). Seguindo a trajetória de defesa da fé, nós temos Paulo, Pedro, Filipe e muitos outros companheiros de Paulo que seguiram com grande bravura, a caminhada cristã de grande perseguição e sofrimento por amor em defender à fé em Cristo Jesus e em sua mensagem (cf. At 9-26). Podemos perceber que o procede na defesa da cristã contra os falsos ensinos são a pregação poderosa pautadas nas Escrituras Sagradas com relação a vida e a obra de Jesus com grande poder na intimidade com Deus. Jesus Cristo iniciou a sua mensagem e a sua obra com completude gloriosa aqui na terra e os seus apóstolos deram sequência à esta obra maravilhosa que presenciamos e nos atentamos até os dias de hoje.
3. Judas e os Falsos Ensinos. Já vimos no tópico anterior alguns destes falsos ensinos que pervertiam a igreja no primeiro século como por exemplo o Gnosticismo. Judas vai abordar mais alguns dos falsos ensinos que procuravam minar a igreja de dentro para fora. Para isto, mostra as reais intenções destes ímpios disfarçados de irmãos em Cristo Jesus. Judas diz que: "Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré" (cf. Jd 1.10,11). Heresias e doutrinas muito estranhas mencionadas em igrejas brasileiras como as tão conhecidas "Teologia da Prosperidade", "Confissão Positiva", e movimentos estranhos de culto e de adoração como objetivos ungidos para vendas a muitas pessoas frequentadoras de cultos em busca de bênçãos e de prosperidade à cada instante, o retorno às práticas veterotestamentárias para a igreja, são algumas das inúmeras questões que a igreja passa pela apostasia bíblica presente na condição evangélica atual. Entrar por estes caminhos de intenções contrárias ao que o Senhor colocou na sua Palavra como busca pelo autorrealizações humanas em detrimento da glória para Deus como fez Caim, ou negociatas das novidades no mercado da fé como fez Balaão ou primazia entre os homens como fez Corá, mostra que os falsos ensinos vem das intenções secundárias, carnais, cujo objetivo de muitos são os lucros e não as almas, é a glória para si e não a glória para Deus.
III. Evitando os Falsos Mestres e Falsos Cristos
Quando perguntado sobre como e quando ocorrerá o fim do mundo, Jesus respondendo aos seus discípulos, lhes ensinam que devem estar sempre atentos à aqueles que se faz de homens à serviço do Reino, mas que procuram enganar à muitos: "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos" (Mt 24.4,5). Hoje no mundo, por conta das doutrinas e dos ensinamentos contrários à Palavra de Deus por intermédio dos falsos mestres e dos falsos profetas, existem uma multidão sendo enganada em virtude das intenções deste falsos mestres. De acordo com a mensagem em Judas, podemos perceber como podemos evitá-los. Como pessoas com dupla intenção para com o Povo do Senhor, suas práticas condenáveis e as suas mensagem carregadas de heresias e modismos podem ser tornar uma direção a fim de podermos detectarmos tais pervertedores do Evangelho de Cristo. Podemos sim evitar tais pessoas em nosso cotidiano por intermédio da Palavra do Senhor nosso Deus.
1. Conhecendo os Falsos Mestres. Os falsos mestres não se revelam de primeira impressão, ou na primeira aparência. Eles vão se revelando com o tempo a medida em que os seus planos entre os irmãos em Cristo estão sendo concretizados para si próprios. As intenções no começo mostram-se benignas para muitos, mas com as condições estando ao favor de tais mestres, trazem infortúnio e escândalo para a igreja. Alguns textos da epístola de Judas nos ajudam a elucidar este pensamento. O irmão de Tiago conhecendo bem quem são estas pessoas, as definem de maneira interna e externamente contribuindo assim, para o cuidado com o Corpo de Cristo: "Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas" (Jd 1.12,13). Judas, os mostrando quem são, traz para a igreja detalhes minuciosos de como podemos evitar tais pessoas incômodas em nosso redor, cujo o fim deles são alvos terrenos, nem a salvação dos irmãos em Cristo, nem a glória para Deus, mas sim, a glória para ´si mesmos.
2. Manchas em Festas de Amor. Judas diz que uma das características dos falsos mestres são que eles são como "manchas em festas de amor". Judas usa tal termo como um simbolismo para ilustrar o quão mal tais mestres podem causar para os cristãos. A Igreja se constituiu no Corpo de Cristo, a alegria na terra e o regozijo no céu. A esperança para muitos que se reúnem buscando a redenção em Cristo Jesus. Os falsos mestres tiram esta alegria de muitos quando os seus falsos ensinos pervertem a mente e o coração de muitos que buscam seguir na caminhada cristã. Transformam a festa da conversão de uma pessoa em uma desonra para muitos através de polêmicas e escândalos. Aonde estes hereges se encontram, a alegria dos cristãos e da igreja é comprometida.
3. Apascentadores de si mesmos. Judas diz que estes homens se apascentam à si mesmos. Eles estão buscando objetivos próprios ao invés de verem as necessidades dos irmãos em Cristo Jesus. Buscam os prazeres para sí ao invés de buscarem cumprir os objetivos que Cristo. São negociantes da fé evangélica, mercadores dentro dos templos e influenciadores negativos levando pessoas para caminhos tortuosos em detrimento do prosseguimento bíblico na vida de irmãos piedosos. Cuidam de sí mesmos ao invés de cuidarem daqueles que necessitam. O profeta Jeremias envia uma dura mensagem da parte do Senhor a estes homens: "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR. Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitas-tes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor" (Jr 23.1,2). Ezequiel como voz profética de Deus enfatiza a mesma questão: "E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam" (Ez 34.1-5). Muitas nações sofrem por haverem pastores e mestres que não são realmente aquilo que eles dizem ser.
4. Infrutíferos em sua forma viver e de falar. Judas completa as características dos falsos mestres, dizendo que conhecemos um falso mestre e um falso cristo pela forma que ele se porta em nosso meio. A sua vida é infrutífera, não há produção nem crescimento moral e espiritual para o Povo de Deus. Judas utiliza alguns termos que denotam a condição de um falso mestre, dizendo que eles "são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigada". A vida de um falso mestre é apenas de teorias vazias e nenhuma prática para com obra glória do evangelho do Senhor Jesus. Muita teologia vazia que não é teologia, e ensinamentos que dizem ser das Sagradas Escrituras mas que não são das Escrituras Sagradas. A vida de um falso mestre e desprovida de uma doutrina bíblica sadia e verdadeira, juntamente com a praticidade cristã, nas boas obras, no jejum, na oração e na comunhão com os irmãos.
5. Impetuosos e Inconstantes. Judas conclui aqui a sua análise para com os falsos mestres. Judas lista agora características negativas que são determinantes a fim de percebemos se eles mesmos são hereges disfarçados de conhecedores do evangelho. O autor da epístola diz que eles são como "ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas". A impetuosidade mostra inconstância. Pseudo-mestres que não há em nenhum deles maturidade emocional, social e principalmente, espiritual. Não respondem a ninguém e sempre se encontram à margem da mensagem bíblica, da mensagem de Cristo. Pessoas que entram no ministério por motivações e intenções erradas, sem preparo ou sem experiência ou sabedoria para tamanha tarefa e responsabilidade para com o Corpo de Cristo. Diz Paulo sobre isto: "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças" (1 Tm 4.1-3). O cuidado que devemos ter com relação aos falsos mestres e nos colocarmos em constante vigilância através da Palavra de Deus.
Conclusão
O apóstolo Paulo escrevendo ao seu filho na fé Timóteo em sua primeira carta, lhe orienta a prosseguir na caminhada cristã seguindo os ensinamento de Jesus Cristo: "Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada. Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade" (1 Tm 4.4-7). Da mesma forma que o apóstolo Paulo ao seu filho na fé, Judas instrui-nos hoje com para que possamos compreender os graves problemas morais, sociais e teológicos existentes na igreja da atualidade que foram criados pelos falsos mestres. A única forma de combatermos tais ímpios em nosso meio é retornarmos as Escrituras. Somente assim, poderemos ter casas, cidades e igrejas sadias com o genuíno estudo bíblico.
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