É apropriado para os cristãos proteger seus corações e mentes e evitar
todas as influências corruptoras do mundo (1 Coríntios 15:32-33).
Necessariamente, aquele que é convertido a Cristo precisa abandonar muitas das
coisas que antes lhe davam prazer, incluindo músicas de letras indecentes ou
que encorajam rebelião contra a vontade de Deus.
Isto não significa, contudo, que não podemos ouvir nenhuma música com
propósito de entretenimento. Encontramos na Bíblia pelo menos três propósitos
para a música:
1. Louvor a Deus, oferecido no Novo Testamento como o fruto dos lábios,
emanando do coração do adorador (Hebreus 13:15; Tiago 5:13; Colossenses 3:16;
Efésios 5:19; etc.). Isto é feito para agradar a Deus e deverá ser da maneira
como ele instrui.
2. Ensinamento a outros sobre a vontade de Deus (Colossenses 3:16;
Efésios 5:19). Estes versículos mostram que usamos para ensinar sobre Deus o
mesmo tipo de música que usamos para adorá-lo: canto de salmos, hinos e
cânticos espirituais. Não há no Novo Testamento autorização para o uso de
instrumentos (louvor instrumental ) quando cantamos para louvar e ensinar sobre
a vontade de Deus.
3. Prazer dos ouvintes. Muito antes que a música fosse mencionada em
relação com adoração, já era usada para dar entretenimento aos homens. Os
instrumentos musicais estavam entre as primeiras invenções dos homens (Gênesis
4:21). A música é freqüentemente associada com festividades (Gênesis 31:27;
Lucas 15:25) e com o alívio (Samuel 16:23). O escritor de Eclesiastes observou
que Deus pretendia que o povo trabalhador tivesse algum tempo para tal prazer
nesta vida (Eclesiastes 3:12-13). Não há princípio bíblico que condene ouvir
música decente por entretenimento, sejam os cânticos infantis que a mãe ensina
aos filhinhos, música popular que os jovens ouvem, ou música clássica que seus
pais e avôs possam apreciar.
Obs:Uma observação: Nós que
somos pais precisamos cuidadosamente não provocar nossos filhos à ira quando
ensinamos sobre tais assuntos (Efésios 6:4). Devemos ensiná-los a escolher
músicas decentes e puras em suas mensagens, mas não devemos condenar a música
deles meramente por preferências de estilo. Quando eu era adolescente, meu pai
não gostava das músicas que eu gostava, e que meus filhos agora chamam de
antigas! Mas ele me ensinou, e eu lhes ensino, a ouvir músicas que não
corrompam os valores espirituais e morais
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