Por Carlos Vagner
Os religiosos têm mantido continuamente seus costumes/tradições meticulosamente sem transgredir, pois suas ações equivalem obediência ao mandamento "divino" dado pelo homem. Por isso, vivem em uma vida de espiões do sagrado, observando se alguém do seu circulo religioso está cumprindo suas ordenanças, fiscalizando as condutas de dentro e fora dos seus portões da sacralidade. Funcionam como castradores de seres humanos, impondo suas formas de legalismo. Observam, coisas simples, do âmbito humano, apontando o dedo do julgamento, trazendo a equivalência de espiritualidade, se, quem obedece seus costumes/tradições são mesmo espirituais. Por outro lado quem não obedece está longe do sagrado. Fazendo e agindo assim, se classificam como seitas, ainda que pensem que estão "ajudando a Deus" na santificação. Na realidade estão invalidando o mandamento pela tradição.
Ferem, machucam, trucidam, passam por cima, tudo isso em e no nome de Deus. A subversão do evangelho, muda essas "palhaçadas infantis". Com o Senhor Jesus Cristo, a preocupação não é com costumes/tradições, mas sim, que o homem tenha consciência que precisa guardar o seu coração das perversidades, pois do coração saem os males que contaminam o homem. Quando eu era menino agia como menino, agora sou adulto, não preciso e nem quero viver como menino no entendimento (Mc 7.1-23).
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