quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Comentário Bíblico Mensal: Setembro/2018 - Capítulo 2 - O Senhor Deus é Luz




Comentarista: Maxwell Barbosa



Texto Bíblico Base Semanal: 1 João 1.5-10

5. E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.
6. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.
7. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
8. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
9. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
10. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

Momento Interação

Em seu livro, João escreve a respeito de assuntos importantes para a vida cristã. Trata de dizer que a vida cristã é vida em união com Deus e com Jesus Cristo e também em união de uns com os outros. Esta união se manifesta no amor que os cristãos tem uns pelos outros em obediência ao mandamento que Jesus deu aos seus seguidores. João também mostra que esta união com Deus resulta da atuação do Espírito Santo, que Deus derramou sobre nós. Em último lugar, ele trata de mostrar que o que somos nesta vida não é nada comparado com a vida que nos espera no futuro. Agora de fato, já somos filhos de Deus; mas quando Cristo aparecer, no Dia final, “ficaremos parecidos com Ele, pois o veremos como Ele realmente é”.

Introdução

Em 1 João 1, o apóstolo João começando falando sobre a autoridade do seu testemunho. Ele escreve acerca daquilo que ouviu, viu, contemplou e tocou com as mãos, isto é o Senhor Jesus Cristo. A primeira mensagem que ele deseja transmitir é que Deus é luz. Se queremos ter intimidade e compromisso com Deus precisamos, também andar na luz como ele está.

Isso ocorre primeiramente por meio do reconhecimento de que somos pecadores. Não podemos cair na tentação de achar que somos perfeitos, mais santos que qualquer outro cristão. Devemos confessar os nossos pecados e manter sempre a consciência dependente de Deus, dessa forma o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado e temos comunhão com Deus.

I. Em Deus não há Trevas

Deveríamos receber com alegria uma mensagem da Palavra da vida, da Palavra eterna: e a mensagem atual é essa (relativa à natureza de Deus, a quem devemos servir e com quem deveríamos ansiar toda comunhão concedida) – “…que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5). Esta descrição declara a excelência da natureza divina. Ele é toda a beleza e perfeição que podem ser representadas a nós pela luz. Ele é a espiritualidade, pureza, sabedoria, santidade e glória auto ativas e não compostas. E, por conseguinte, a inteireza e plenitude dessa excelência e perfeição.

Não há defeito ou imperfeição, nenhuma mistura de nada oposto ou contrário à absoluta excelência, nenhuma mutabilidade nem capacidade de qualquer deterioração nele: “…e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5).

Ou, então, essa descrição pode estar relacionada mais imediatamente ao que é comumente chamado de a perfeição moral da natureza divina, que devemos imitar ou que deve nos influenciar mais diretamente no nosso trabalho no evangelho. E, assim, ela irá compreender a santidade de Deus, a absoluta pureza de sua natureza e vontade, seu conhecimento penetrante (particularmente dos corações), seu zelo e justiça, que queimam como uma chama extremamente brilhante e impetuosa. E apropriado que o grande Deus seja representado por uma luz pura e perfeita neste mundo em trevas. E o Senhor Jesus que melhor abre as nossas mentes para o nome e natureza do Deus insondável. “O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer (cf. Jo 1.18). E a prerrogativa da revelação cristã trazer-nos o mais nobre, o mais respeitável e apropriado relato do Deus santo, da forma mais adequada à luz da razão e o que é demonstrável por meio disso, mais adequada à grandeza das suas obras em nós e à natureza e missão daquele que é o administrador, governador e juiz supremo do mundo.

II. Andando em Comunhão com o Senhor

No capitulo 1.1-4, João fala em nome dos apóstolos que foram testemunhas que acompanharam o ministério de Jesus, e viram e ouviram o que Ele fez e ensinou. Assim sendo, João testifica sobre experiências vivenciadas com Cristo. Nós também precisamos compartilhar o que experimentamos. Precisamos falar daquilo que realmente temos recebido. João nos mostra em 1.3, que seu objetivo em compartilhar suas experiências é que possamos ser levados a ter comunhão. Ao pensar na necessidade de comunhão, João se preocupa em ter comunhão com seus irmãos em Cristo, e ao mesmo tempo deixa claro que esta comunhão terminava por estabelecer também comunhão entre eles e o Pai. Assim, a mensagem de João deve nos levar a priorizar a comunhão com os nossos irmãos em Cristo. Somos um corpo, e este corpo só avança quando desfruta de verdadeira comunhão.

III. O Senhor Jesus nos Purifica de Todo o Pecado 

A nova vida em Cristo nos tira das trevas e nos conduz a comunhão de luz e verdade uns com os outros em Cristo Jesus. Portanto, a comunhão com Deus é possível por causa do valor eterno do sangue de Cristo. 

Um verdadeiro cristão anda habitualmente na luz que equivale a verdade e santidade, e não na escuridão, que é a mentira e o pecado. Sua caminhada também resulta em purificação do pecado porque o Senhor perdoa continuamente Seus filhos. Já que aqueles que andam na luz compartem no caráter de Deus, eles vão ser habitualmente caracterizados por Sua santidade (3 Jo 11), indicando a sua verdadeira comunhão com Ele (Tg 1.27). Um cristão genuíno não andará em trevas, mas somente na luz. Jesus é a luz. Se andarmos no reflexo de Sua luz, vamos cumprir a Escritura que diz que somos a luz do mundo (Mt 5.14).  









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