sábado, 29 de fevereiro de 2020

Comentário Bíblico Mensal: Fevereiro//2020 - Capítulo 5 - Recomendações Finais




Comentarista: Leonardo Pereira



Texto Bíblico Base Semanal: Judas 1.20-25

20. Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
21. Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.
22. E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento;
23. E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne.
24. Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
25. Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.

Momento Interação

Prezados irmãos, estudantes das Escrituras Sagradas, chegamos ao final do mês de fevereiro, e desta feita, de mais um Comentário Bíblico Mensal. Durante todo o mês, nós estudamos sobre o penúltimo livro das Escrituras Sagradas, que é a epístola de Judas. Encontramos nesta epístola preciosas lições, grandes ensinamentos e um poderoso tônico para a alma de todos que amam e professam a sua fé em Jesus Cristo. Nos últimos versículos desta tão importante epístola, Judas nos transmite pontualmente doutrina cristã, fortalecimento espiritual, e encorajamento para as batalhas que nos afligem na caminhada cristã. Deus vos abençoe os seus estudos e até o próximo Comentário Bíblico Mensal.

Introdução

Ao chegarmos ao final de um livro da Bíblia Sagrada, que é a bilioteca do Espirito Santo, nos deparamos com grandes lições que levamos para toda a vida. Nas recomendações finais destas preciosas obras ímpares, especialmente no Novo Testamento, encontramos carinho nas palavras, gratidão na atenção da mensagem das Escrituras, fraternidade uns para com os outros, união entre os objetivos da Igreja, encorajamento nas estradas tortuosas e inconstantes da vida, e ainda fortalecimento espiritual em todo instante por meio da fé e do amor de Deus. Judas está encerrando a sua mensagem na carta de uma maneira toda especial: fortalecendo aos irmãos no poder do Espírito de Deus com uma mensagem que vem do alto dos Céus para consolar os corações angustiados, as mentes com suas muitas preocupações e os seus espíritos bastante aflitos. A mensagem divina vem também para fortalecer a fé dos que se encontram dúvidas sobre tantos assuntos na vida bem como aqueles que precisam do tônico celestial para darem continuidade em sua estrada cristã. Neste último capítulo, estudaremos sobre as instruções finais de Judas aos seus leitores e as sua mensagem à aqueles que buscam se fortalecer na fé, igualmente para aqueles que estão recuando na caminhada da maratona cristã.

I. A Edificação na Fé em Cristo Jesus

Edificar é o ato ou feito/realização da edificação. A edificação é o desenvolvimento da obra que está sendo construída com cuidado e muito esmero. A edificação quem faz é o Senhor que utiliza os seus edificadores da obra. Paulo disse que Cristo é o Edificador Supremo (1 Co 3.11), e os apóstolos e os profetas são a continuidade da edificação em princípio para o Corpo de Cristo. Assim, Judas como um emissário das regiões celestiais exorta a todos os seus leitores a se edificarem na fé em Jesus Cristo, em desenvolverem um relacionamento especial, íntimo e profundo com o Senhor.

1. Edificadores em Amor. Judas exorta aos seus leitores que eles possam se edificar de maneira crescente no verdadeiro amor que vem de Deus. A fé morta é uma fé sem amor. Se torna uma fé vazia e gélida. Paulo quando cita os fundamentos do amor em 1 Coríntios menciona que o amor "não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha" (1 Co 13.5-8a). A fé do verdadeiro cristão se encontra em uma vida em que tudo dele é consagrado ao Senhor. Vivemos em um período em que tem se falado muito sobre, doutrinas e no Senhor Jesus Cristo, mas muito pouco sobre o amor genuíno e puro. Se não buscarmos o amor que vem do Senhor, de nada vale as palavras, as doutrinas e as nossas ações. Judas prioriza o amor que leva o verdadeiro discípulo de Cristo a um relacionamento mais íntimo com Ele.

2. Edificando a si mesmos. O autor informa em sua carta que o que precisam os cristãos da sua época era se edificarem a si mesmos. Precisamos cuidar de nossas vidas para cuidarmos dos outros. Precisamos buscar a Deus para assim buscarmos pelos outros. Precisamos ser exemplares para assim mostrarmos os exemplos para outros discípulos de Cristo. Há muitos problemas hoje em pessoas que não conseguem cuidar de suas vidas, cuidarem da vidas dos outros. Jesus disse: "E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?" (Mt 7.3,4). A edificação íntima entre Deus e o homem fazem de nós pessoas capacitadas com o objetivo da Igreja de Cristo ter pessoas devidamente preparadas para toda a boa obra. Devemos crescer em Deus para fazermos outras pessoas crescerem. Precisamos amadurecer na presença do Senhor para ajudarmos outras pessoas frutificarem para Deus.

3. O Poder da Oração. A oração é o meio pelo qual nos relacionamos ao Senhor. É a entrada na sala da intimidade do Senhor para conosco. É a ceia com o Senhor Jesus em nossas vidas ele dentro da nossa casa (Ap 3.20). É a porta divina que se abre para que os céus e a terra se reúnem entre Deus e os homens. Judas em suas últimas instruções relata em sua mensagem que os cristãos devem se encontrar "orando no Espírito Santo" (Jd 1.20c). Sem a oração o crente enfraquece, se torna raquítico na fé, ele dorme e não se encontra vigilante na vida. Sem oração Pedro, Tiago e João dormiram (Mt 26.40,41). Assim como quando Pedro estava Pedro, a Igreja fazia contínua oração por Ele (At 12.5), e assim por intermédio do Senhor Jesus, um anjo o livrou da morte. A oração é vital na vida de um cristão. A presença do Espírito Santo constante na vida de um servo do Senhor passa-se pela oração no poder de Deus.

II. A Conservação no Amor de Deus

De nada adiantaria todas as instruções de Judas destinadas aos seus leitores se eles não possuíssem o principal alvo das suas vidas: a conservação dos irmãos no amor de Deus. Judas os exortou a se edificarem no amor, e isso se dá por meio da conservação. Nossas vidas devem estar em constante vigilância e cuidado como forma de não viermos à cair nas palavras de Cristo: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26.41). Paulo do mesmo modo nos alerta sobre o cuidado que devemos ter com a nossa conduta para com Deus e os homens: "Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia" (1 Co 10.11,12). O cuidado só se dá quando nos edificarmos no amor do Senhor, o verdadeiro amor que lança fora todo o medo (cf. 1 Jo 4.18).

1. O Amor em sua Completude. De acordo com o Dicionário Aurélio em termos simples, o amor é "um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem". Contudo, o verdadeiro amor, o amor ímpar, vai muito além daquilo é demonstrado nas novelas da tevelisão, nas histórias dos livros e nos relatos clássicos de poemas e poesias. O amor é bem definido na Palavra de Deus nas Palavras do apóstolo Paulo: "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha" (1 Co 13.4-8). O amor verdadeiro, singular, completo e sublime se baseia na dedicação e na entrega sem igual ao Senhor da sua vida, o Deus Criador dos Céus e da Terra (cf. Gn 1.1; Jo 1.3; At 14.27-29).

2. O Amor à Cristo. Devemos nos dedicarmos ao Senhor completamente. Tudo aquilo que é colocado abaixo de nosso compromisso com o Senhor Deus pode ser considerado como uma idolatria, ociosidade ou desconsideração para com os propósitos celestiais. Jesus Cristo disse que se aqueles não o tê-lo como prioridade absoluta em sua vidam, de ouvir, de estar e de cumprir as suas palavas para com Ele, não são dignos Dele. Se não o fazem do Senhor alvo magno em suas vidas, tampouco farão para com os seus, ainda que por um curto período de tempo possa pensar que esteja no caminho certo longe do Senhor, o que é na verdade, caminhos de morte. Disse o Senhor Jesus: "Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á" (Mt 10.37-39).

3. O Amor à Deus sobre todas às coisas. Um texto que frequentemente é nos citado acerca da integridade e fidelidade total ao Senhor é Deuteronômio 6.4,5: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças". A humanidade caiu com a Queda de Adão e Eva. Fomos separados e ali se encontrava em cores vivas a derrota final da humanidade, a alegria momentânea de Satanás, e os retratos do afastamento do homem com o Senhor. Contudo o amor de Deus por nós nao se pode imaginar ou colocar como altura ou prodfundidade. É dádiva imerecível. João 3.16 revela em detalhes bastante minuciosos, o mais ato de amor na história de todo o universo: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". O seu amor pela humanidade caída em restabelecê-los ao contato através de Cristo nos trouxe de volta a vida (Ef 2.1), afim de que "sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3.24-26).

III. Piedade e Temor

Em nossos tempos presenciamos muitos absurdos sociais, morais e eclesiásticos para com muitos irmãos fiéis em Cristo. A falta de piedade e a falta de temor tem construído uma igreja evangélica brasileira bastante pobre espiritualmente, fraca moralmente, individualista e exclusivista socialmente. Sem a piedade não somos pacíficos, conselheiros e amigos de bem uns com os outros, da mesma maneira que sem o temor à Deus, jamais chegaremos à Ele em Espírito e em Verdade, sendo desprovidos de sabedoria, que a falta de temor ocasiona. Virtudes como essas devem ser trazidas à tona para a igreja contemporânea e esta missão Judas busca cumprir magistralmente sendo enfático na missão que o Senhor Jesus Cristo lhe confiou em sua curta dissertação.

1. A Verdadeira Piedade. Piedade em conceito bíblico pleno, é um exemplo ilibado de uma vida humilde, branda, altruísta e exemplar para com o próximo. As palavras piedade, piedoso(a) e piedosamente são encontradas mais de 40 vezes no Novo Testamento, e freqüentemente são mal-entendidas. A nossa palavra "piedade" vem do Latim, e tem dois sentidos: "1. Amor e respeito às coisas religiosas; religiosidade; devoção. 2. Pena dos males alheios; compaixão, dó, comiseração" (Dicionário Aurélio). Na linguagem popular, e muitas vezes no Antigo Testamento, a palavra tem o segundo sentido e traz a idéia de compaixão. Mas, no Novo Testamento, o sentido normalmente é o primeiro, ou seja, devoção a Deus ou respeito às coisas religiosas. Judas nos informa através de sua epístola que aqueles que estãos firmes na fé em Cristo, devem-se "apiedai-vos de alguns, usando de discernimento (Jd 1.22). 

2.  Aqueles que vivem piedosamente em Cristo. Quando você encontra a palavra "piedade" ou "piedoso" na leitura do Novo Testamento, pense primeiro no sentido de devoção a Deus (temente a Deus) ou às coisas religiosas, e na santidade. Na maioria dos casos, essas definições vão comunicar melhor o sentido do original. 2 Timóteo 3.12 diz que "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos." O sentido de mostrar compaixão para com outras pessoas não se encaixa aqui (seremos perseguidos por mostrar compaixão). Antes, os que demonstram reverência a Deus serão oprimidos. 1 Timóteo 3.16 diz que "grande é o mistério da piedade", mas o versículo não fala de sentir dó para os outros. Fala, sim, dos motivos que temos para adorar a Jesus. Enquanto os presbíteros devem mostrar compaixão e hospitalidade, a palavra "piedoso" (gr. hosios) em Tito 1.8 quer dizer santo, puro e devoto a Deus. A nossa palavra "piedade" descreve os dois grandes mandamentos (Mt 22.37-40), mas o sentido mais comum no Novo Testamento enfatiza o primeiro, "Amar a Deus". 

3. Temor: O Princípio da Sabedoria. Judas diz que os cristãos por meio da fé em seu Senhor que é Cristo, devem salvar "alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne" (Jd 1.23). Cristo é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6), é a perfeita e exclusiva mediação entre Deus e os homens (1 Tm 2.5,6). Devemos possuir o temor, que é o princípio da sabedoria com o objetivo de levarmos a Palavra do Senhor corretamente à muitos que anseiam ouvir a sua gloriosa mensagem. Por falta de princípio da sabedoria em muitos, diversas heresias e doutrinas estranhas desprovidas do autêntico conteúdo bíblico tem devastado vidas e ministérios como um furacão, causando problemas à muitos irmãos e em muitas congregações no Brasil e no mundo.

4. Reverência pela Santidade de Deus. “O temor do Senhor é fonte de vida para evitar os laços da morte” (Pv 14.27). Encontramos expressões semelhantes a esta, frisando a importância do temor do Senhor, mais de 25 vezes na Bíblia, a maioria no livro de Provérbios. O temor de Deus não é pavor irracional. É o medo, respeito ou reverência que vem de uma apreciação das qualidades de Deus. Ele é santo, justo e poderoso, e qualquer ser humano deve sentir respeito profundo para com o Criador e Juiz de todos (2 Cr 19.7-9). O temor de Deus traz entendimento e nos protege dos maus caminhos (Jó 28.28; Pv 19.23; 22.4). O respeito a Deus nos dá motivo para evitar o pecado em nossa vida – “Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa; e pelo temor do Senhor os homens evitam o mal” (Pv 16.6). Vários trechos o descrevem como a base da sabedoria (Pv 1.7; 9.10; Sl 111.10). Qualquer doutrina ou prática que desvia os nossos olhos de Deus pode destruir o temor do Senhor. Esta foi a preocupação dos israelitas quando pensaram que alguns de seus irmãos estivessem caminhando para a idolatria (Js 22.25). Da mesma forma, materialismo e doutrinas que minimizam a importância de Deus devem ser rejeitadas pois não glorificam ao Senhor em seu conteúdo e prática (cf. Gl 1.6-8).

IV. Glorificando sempre ao Senhor

Em seu final belíssimo de sua mensagem apologética, Judas, o irmão de Tiago, aproveita oportuno momento para exaltar e glorificar ao Senhor como forma de transmitir aos leitores a grandeza e a majestade do Criador dos Céus e da Terra e de tudo o que neles há. Em tempos que nós vivemos, de cultos à personalidade humana, de falsas modéstias e de um crescimento do sentimento de orgulho no âmago de muitas pessoas, Judas apresenta-nos aquele que é excluisvamente digno de toda honra e de toda glória.

1. Aquele que é Poderoso. "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória" (Jd 1.24). Judas expressa em belas palavras o cuidado do Senhor para com os seus. O irmão de Tiago exalta o seu poderio e os seus cuidados em detalhes nos conservando até a sua gloriosa vinda. Judas enfatiza o destino final do cristão, a volta para a casa, a vitória sem igual, o momento mais inefável na vida de um servo do Senhor. Deus é poderoso para nos guardar em vida e nos conservar até que Ele venha. O Senhor é aquele que conta os fios dos nossos cabelos, zelando por nossas vidas, fazendo-nos valer mais do que muitos passarinhos, que também possuem um cuidado especial do Senhor (Lc 12.7). O Senhor tem cuidado de nós (1 Pe 5.7), e nos ama com amor eterno (Jr 31.3).

2. Glórias à Deus para Sempre. Judas encerra a sua mensagem da defesa da fé cristã com uma belíssima glorificação ao Rei da Glória, ao Senhor dos Exércitos: "Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém" (Jd 1.25). Somente ao Senhor deve-se prestar adoração (Dt 10.20,21). Somente à Ele devemos cultuá-lo (Dt 6.3; Lc 4.8) e reconhecermos que o Senhor não divide a sua glória com ninguém (Is 42.8). Não há páreo nenhum para Deus. Aquele que detém o controle de todas as coisas está sempre no comando de tudo executando a sua vontade e realizando o seu querer com infinito amor e infinita misericórdia como cita o salmista: "Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. Porque dirão os gentios: Onde está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou" (Sl 115.1-3).

Conclusão

Judas começa a sua mensagem se direcionando aos irmãos espalhados pelos cantos do mundo na época pelo viés da perseguição da aos cristãos, e conclui as suas palavras nesta epístola se dirigindo à Deus. Judas começa falando sobre os ímpios e os falsos mestres que distorcem o evangelho, e termina falando sobre a salvação destes por meio do verdadeiro evangelho. Judas inicia a sua mensagem falando de um juízo eminente aos devastadores da fé alheia, e termina a sua mensagem falando da redenção que provém do Pai. Judas começa com um rigor contra os falsos mestres e contra os ímpios, e termina exaltando a fé muitos que perseveram nos caminhos e nos ensinamentos de Cristo Jesus. A sua mensagem é vital para nossa época, as suas palavras mais atuais que as notícias de amanhã, e a sua exortação necessária para um período de heresias e de movimentos que tentam denegrir a fé evangélica. Judas exalta ao Senhor da Glória ao fim da sua exposição única na batalha pela fé cristã, da mesma maneira que o fez Paulo: "Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera; A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém (Ef 3.20,21).



Sugestão de Leitura: O Progresso do Evangelho. SOUZA, Everton; BARROS, Emanuel. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018.










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