segunda-feira, 22 de junho de 2020

A Ênfase da Paz




Por Leonardo Pereira



A ênfase em paz entre pessoas hoje em dia quase sempre parte para apelos para tolerância de diferenças e a rejeição de qualquer noção de convicções absolutas sobre o certo e o errado. Aqueles que pregam a tolerância acima de tudo são intolerantes com as pessoas que enfatizam princípios morais, éticos e espirituais absolutos revelados por um Ser Superior. 

Aqueles que tiram do contexto e frisam acima de tudo as palavras de Jesus, “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1), tipicamente aproveitam toda oportunidade para julgar os que julgam! As tentativas de superar ou ignorar a revelação da Palavra de Deus deixam no seu lugar as opiniões da moda da sociedade ou, pior ainda, de uma elite que conduz governos e os pensamentos da maioria. Se Deus não determina a distinção entre o certo e o errado, os presidentes e juízes de países influentes vão defini-la.

A paz espiritual que Deus deseja é fundamentada na aceitação da mensagem exclusiva revelada por Deus. O pluralismo não traz paz. A submissão a Deus e às doutrinas reveladas por ele é o único caminho à paz que Jesus deseja (Ef 4.3-6). O verdadeiro seguidor de Cristo não avança a causa do seu Rei por meios carnais e militares. Apesar de muitos abusos históricos e atuais no nome do cristianismo, o ensinamento das Escrituras sempre foi claro. 

Não se engane, a Bíblia usa linguagem de guerra para falar sobre o papel dos cristãos no mundo, mas as armas não são carnais e não têm o objetivo de matar as pessoas que discordam. São armas de amor! Paulo escreveu aos cristãos coríntios: “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.3-5).

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