quinta-feira, 20 de junho de 2019

A Multiplicação da Iniquidade




Por Leonardo Pereira




Desde os primórdios do tempo, em que o homem caiu no Éden (cf. Gn 3), é que a raça humana começou deliberadamente a pecar mais, e a deturpar ainda mais o seu caráter interna e externamente. Passando por Caim, Lameque, Cam, o filho de Noé e assim por diante até os nossos dias, presenciamos situação terríveis e assombrosos que comprovam com uma maior veracidade, o prenúncio do fim dos tempos por intermédio de Cristo Jesus: "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará" (Mt 24.12). Jesus Cristo em seu célebre Sermão Profético anunciou aos seus discípulos que nos últimos tempos presenciaríamos um acúmulo exorbitante de iniquidade. Passando pelo período antediluviano (cf. Gn 6-8) e o período pecaminoso de Sodoma e Gomorra (Gn 18-19), podemos através da Palavra de Deus, comprovar de maneira detalhada e meticulosamente, que. quanto mais o tempo se passava, mais a humanidade entrava em um completo estado de ruína e de miserabilidade pessoal, moral, ético, social e principalmente, decadência espiritual.

Todas as áreas do ser humano a partir da desobediência de Adão e Eva foram afetadas negativamente e assim períodos de guerras, de destruições, de engano, de crueldades e de morte foram sendo escritas ao lado da história do desenvolvimento da humanidade. O período em que o Senhor Jesus andou por esta terra, presenciou pessoalmente na mente e nos corações de muitos. Tentaram maliciosamente ao Senhor com perguntas tendenciosas para escandalizá-lo (Mt 22.18), usavam de hipocrisia para com os ofícios em Israel, no caso, os Escribas e os Fariseus (Mt 23.1-29), e muitos ainda seguiam a Jesus pelo que Ele podia dar e não por quem Ele é: "Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? Jesus respondeu-lhes e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes" (Jo 6.24-26). Intenções contrárias à Palavra do Senhor e à sua vontade foram colocadas em cheque por muitos e isto se deve em sua grande parte, à diversas pessoas se atentarem aos cuidados deste mundo, sendo eles engodados pelos planos do Maligno. Diz à Escritura: "Não deis lugar ao diabo" (Ef 4.27). 

O apóstolo Paulo, convertido no Caminho de Damasco após a aparição do Senhor à ele, se revelando o Cristo da Glória e lhe outorgando uma missão evangelística sublime, o envia à muitos locais. Idolatrias, feitiçarias, perigos em muitos locais tanto dentro quanto fora de sua nação, mostram para o apóstolo que somente na presença do Senhor é que podemos estar firmados segundo Cristo, e não segundo o mundo. O apóstolo é uma prova viva de como o mundo afetado pelo pecado, faz oposição contra a mensagem apostólica, a mensagem de Jesus Cristo: "Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez" (2 Co 11.24-27). Presenciamos notícias estarrecedoras na televisão, no rádio, na internet, nos jornais e em cidades e bairros. Parece-nos que aonde quer que olhemos, encontraremos desgraças e crises das mais variadas formas. O apóstolo João diz que é o mundo (com a atuação crescente de Satanás) jaz no maligno (1 Jo 5.19) e que o espírito do anticristo já está agindo no mundo (1 Jo 2.18,19). 

A falta do amor passa-se pela sua maior ênfase em sua carta: o amor não fingido (1 Jo 4.7-11). O sofrimento atroz dos cristãos e de muitas pessoas piedosas e humildes durante as épocas foram realizadas em razão do detrimento do amor, conforme diz Paulo: "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade" (1 Co 13.4-6).


Aonde há falta de amor à Cristo e à sua poderosa palavra, certamente ali se encontra uma habitação para a prática da iniquidade (Jo 3.4-6).


Referências:

Anderson Ribeiro. 1ª Coríntios - Conduta Cristã Digna nos Dias de Hoje. São Paulo: Evangelho Avivado, 2017.

Anderson Ribeiro. A Obra Gloriosa da Evangelização. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.

Anderson Ribeiro. O Sermão da Montanha. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018.

Carlos Vagner. O Sermão Profético. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018.

Emanuel Barros e Everton Souza. O Progresso do Evangelho. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018.

Matheus Gonçalves. O Evangelho do Médico Amado. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.

Matheus Santos. Atos - A Missão da Igreja no Mundo. São Paulo: Evangelho Avivado, 2017.

Marcos Rogério. Defendendo o Evangelho de Cristo. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018.

Marcos Rogério e Leonardo Pereira. No Mundo Tereis Aflições. São Paulo: Evangelho Avivado, 
2018.

Maxwell Barbosa. Andando como Ele Andou. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018.

Romulo Ataíde. O Cristão e a Pós-Modernidade. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018.

Oliveira Silva. A Missão dos Discípulos de Cristo. São Paulo: Evangelho Avivado, 2018. 

Oliveira Silva. O Fundamento da Igreja de Cristo. São Paulo: Evangelho Avivado, 2019.

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