quinta-feira, 29 de dezembro de 2016





A doutrina da regeneração é de suma importância entendermos porque através dela compreendemos melhor a doutrina da salvação. Entendo a mesma, tiramos qualquer duvida  de assuntos relacionado salvação. Nos tempos passado essa doutrina era bastante utilizada pelos pregadores da palavra de Deus. Apesar de ser uma doutrina hoje não muito ensinada e até esquecida em algumas igrejas por a mesma não dá ibope como a teologia da prosperidade. Queremos destacar nesse estudo algumas considerações dessa doutrina para nosso crescimento espiritual.

1. Mas a final o que é regeneração ?
Podemos definir como nascer do alto, uma transformação, uma mudança no coração da pessoa. Jesus deixou isso claro para Nicodemos quando disse: O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. O vento assopra onde quer e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. ( Jo 3:6,8 ).

2. Por que precisamos ser regenerado ?
Depois do pecado de Adão toda a humanidade caiu no pecado, assim o homem se tornou corrupto em todas as suas faculdades, corpo e alma. Paulo mostra que o pecado de Adão passou a toda humanidade. Isso de forma clara na sua epístola aos Romanos: Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Rm 5:12 ). Podemos ver mais na carta aos Efésios quando ele disse que o coração do homem esta endurecido pelo pecado e separado de Deus. Veja: Entenebrecidos no entendimento separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração. ( Ef 4:18 ).

3. Quem opera a regeneração ?
Somente Deus tem o poder de operar a regeneração no coração do homem corrupto pelo o pecado. Isso claro no Evangelho de João. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. ( Jo 1:13 ). Deus é quem opera o querer e o efetuar no coração do homem ( Fp 2:13 ). E a ferramenta usada para operar a regeneração é sua palavra: Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. ( 1Pe 1:23 ).

4. Quais os efeitos da Regeneração ?
Uns dos efeitos da regeneração é o arrependimento e a fé. E causa disso é próprio Deus que pode operar. Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade. (2Tm 2:25). Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. ( Ef 2:8 ). Os texto são claro em afirmar que a fé e o arrependimento são dons de Deus e não obra do homem. Tem outros textos da palavra de Deus que mostra que o homem tem que se arrepender de seus pecados, porém, eles não mostram que o homem tem esse poder.
O homem depois de regenerado se torna uma nova criatura.Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. ( 2Co 5:17 ).

5. Como saber se uma pessoa foi regenerada ?
 Primeira coisa que devemos entender que quando uma pessoa é regenerado pelo o poder de Deus, essa pessoa sempre vai produzir frutos em sua vida espiritual. Segunda coisa que devemos entender que quando uma pessoa é regenerada, não tem nenhum texto na Bíblia mostrando que Deus desregenera a pessoa que ele regenerou.
Vejamos alguns textos da palavra de Deus que mostra como é uma pessoa que foi regenerada por Deus:

Ninguém que é nascido de Deus continua vivendo em pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode continuar pecando, porque nasceu de Deus. ( Jo 3:9 ). Essa texto mostra aqueles que foram nascido de Deus ( regenerado ) não permanece na prática do pecado. Isso não mostra que a pessoa nunca vai pecar, mas sim que ela não vai viver na prática do pecado.

Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele. ( 1Jo 2:29 ). Todo regenerado pratica a justiça. Que justiça é essa ? João esta falando de uma pessoa que anda em retidão, que tem uma vida diferente de antes que essa pessoa vivia, uma vida santificada pelo o Espírito de Deus.

Amados, amemo nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. ( 1Jo 4:7 ). A marca de um cristão podemos dizer que é o amor. Uma pessoa regenerada sempre vai ter amor pela coisas de Deus, nossa maior prova de amor para Deus é quando obedecemos sua palavra. ( Jo 14:22 ).

Conclusão: As lições práticas que tiramos dessa doutrina é que somente Deus opera a regeneração no coração do homem. Também aprendemos como se comporta uma pessoa que é nascida de Deus. Diante disso devemos fazer a seguinte pergunta, Será que sou uma pessoa regenerada ? Será que sou uma nova criatura ? Será que ando como uma pessoa que nasceu de Deus ? Diante de perguntas como essa tiramos nossas conclusões se somos salvos ou não.

Sidney Muniz 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Última Sugestão de Leitura do Ano de 2016 - ´´Apóstolos``- Augustus Nicodemus


Pela Graça do Senhor Jesus, chegamos à mais uma reta final de ano, e o Ministério Evangelho Avivado não poderia de encerrar a sugestão de leitura do ano com Chave-de-Ouro. A última recomendação de leitura deste ano é o Livro: ´´Apóstolos - A verdade bíblica sobre o apostolado``, do Pr. Augustus Nicodemus. O livro é fruto de dois anos de estudo de pós-doutorado na Universidade de Westminster, em que o pastor trabalhou laboriosamente, em prol do sentido máximo do termo ´´Apóstolo``, em que é empregado à luz da Palavra do Senhor. Este livro claramente conta com um caráter apologético em que Augustus Nicodemus denuncia as heresias, interesses e mau uso deste termo tão importante para todos nós, cumprindo a Palavra do Senhor Jesus, mediante ao envio dos  12 apóstolos do Senhor Jesus e do Apóstolo Paulo. Um livro que claramente mostra o verdadeiro sentido, termo e missão da função apostólica. Com essas características, fica difícil não querer ler este livro! E por isso fechamos com este livro como última recomendação de leitura do ano de 2016. Que o Senhor Deus o abençoe grandemente e que mediante a leitura bíblica possas lhe fazer achegar mais e mais ao Senhor Deus.

Deus abençoe a sua vida!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Deus excluiu algumas pessoas do seu plano da salvação?


Alguns "teólogos" não conseguem, em seu próprio raciocínio, reconciliar a onipotência de Deus (Salmo 91:1) com seu convite para todos os homens a se arrependerem (Atos 17:30). Se Deus é Todo-Poderoso, pensam eles, como é que o homem pode exercer o livre-arbítrio e participar ativamente de sua própria salvação? A solução para alguns, mais notavelmente João Calvino e seus seguidores, é rejeitar a idéia de livre-arbítrio e concluir que Deus, em seu capricho, decide salvar alguns e condenar a outros. Conforme tais doutrinas, a expiação pelo sangue de Cristo é limitada aos poucos predestinados por Deus à salvação e não ajuda aqueles que Deus deseja punir eternamente.
Outras pessoas, por causa de dúvidas mais práticas, questionam também a justiça de Deus. Será que ele condenará multidões que, ao que parece, não tiveram a oportunidade de serem salvas? Esse questionamento surge quando ouvimos de povos indígenas isolados em cantos remotos do mundo, surge esse questionamento.
Para ajudar-nos com tais dúvidas, Deus nos revelou vários fatos importantes:
Ele não explica tudo que gostaríamos de saber, e sim tudo o que precisamos compreender para sermos salvos (Deuteronômio 29:29; 2 Pedro 1:3).
As nossas dúvidas não negam a grandeza de Deus e não nos dão direito de questionar o caráter dele (Jó 38:1-2; 40:1-8; 42:1-6). Deus é verdadeiro, mesmo quando o homem não compreende a sua sabedoria e justiça (Romanos 3:4). Deus não deseja a condenação de ninguém (2 Pedro 3:9). Por querer a salvação de todos, ele os chama ao arrependimento.
Desde o princípio, Deus se revelou aos homens. A própria criação serve como testemunha em todos os cantos do mundo (Salmo 19:1-4; Romanos 1:20).
Ele promete àquele que o buscar, de coração bom e honesto, o encontro com seu Senhor (Mateus 7:7-8; Atos 17:27; Lucas 8:15). Além da responsabilidade de cada um em buscar a Deus, ele deu mais ajuda enviando seus servos para anunciar as boas novas (Mateus 28:18-20; 2 Timóteo 2:2). Sabemos um pouco da história de alguns pregadores de várias épocas, mas não conhecemos todos os meios empregados por Deus para ajudar os buscadores encontrarem pessoas capazes de lhes ensinar. Não sabemos quem pregou a quem, mas Deus o sabe. Deus, sendo perfeitamente justo, banirá de sua presença os que não lhe conhecem e os que não obedecem ao evangelho (2 Tessalonicenses 1:7-9).
Devemos nos lembrar de que o pecado traz a morte espiritual, e que Deus oferece o dom da salvação (Romanos 6:23). O fato de nós - homens míopes - não vermos tudo o que Deus faz para salvar os outros não nega a graça e a bondade do Salvador.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Capítulo 3: O Arrebatamento da Igreja



Introdução
No capítulo de hoje, estudaremos a respeito de um dos acontecimentos mais gloriosos e esperados desde que o Senhor Jesus foi assunto aos céus — o arrebatamento da Igreja. Esta lição é de máxima importância para os nossos dias, já que ultimamente se ensina tão pouco a respeito da volta de Jesus.

I. O que é o Arrebatamento
 A palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito. O arrebatamento da Igreja reunirá os que morreram em Cristo, isto é, confessaram a Jesus como seu Salvador e permaneceram fiéis até a morte (Ap 2.10; 1Ts 5.23), e os que estiverem vivos, aguardando o glorioso evento 
 (1Ts 4.13).
Todos os salvos que foram transformados mediante o novo nascimento. Só chegarão aos céus aqueles que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. A vida cristã não é fácil, exige renúncia. O caminho que conduz ao céu é estreito. Todo crente, em sua jornada aqui na terra, enfrenta montes e vales, alegrias e tristezas. Infelizmente, muitos não perseveram e acabam voltando atrás, se desviam e acabam vencidos pela carne, o mundo e Satanás. Seja fiel, meu irmão e minha irmã, pois há uma recompensa para os que são fiéis e igualmente para todos os infiéis. A Palavra de Deus alerta que no grande dia do Senhor os ímpios “ficarão de fora” (Ap 22.15), mas os que permaneceram no Senhor serão transformados e subirão para se encontrar com Deus. A promessa do arrebatamento e do céu é para quem vencer (Ap 3.12). Não desista!

II. A Vigilância Constante
Como já é do seu conhecimento, todo crente deve estar preparado a cada dia, a cada instante para o arrebatamento. Ao deitar e ao levantar, o crente precisa estar preparado espiritualmente, pois, quando “a trombeta de Deus” tocar, anunciando a volta de Cristo, não haverá mais tempo, um segundo sequer, para alguém se preparar. Os pais não poderão avisar aos filhos; os esposos não poderão avisar às esposas e vice-versa. Todos esses alertas devem ser dados agora, no dia que se chama hoje. Porque, no arrebatamento, os eventos finais serão de uma rapidez surpreendente, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).

III. Os Cristãos na Glória
Jesus, a expressão máxima do amor de Deus, voltará para buscar a sua amada Igreja (Jo 14.3). A Igreja, a “Noiva do Cordeiro”, há de se encontrar com seu “Noivo”, nas nuvens, e viverão felizes por toda a eternidade. Desde o seu início, a Igreja tem sofrido todo tipo de perseguição e infortúnio. Mas em todos os embates, ela saiu vitoriosa. Porque Jesus, o Noivo, afirmou: “[...] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Atualmente a Igreja e os crentes são perseguidos em muitos países, mas a Noiva do Senhor subirá ao encontro dEle, para encontrá-lo “nas nuvens” (1Ts 4.17). João viu o final da história dos cristãos e alegrou-se muito: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).

Conclusão
No grande evento (o arrebatamento da Igreja), esperado pelos salvos, dar-se-á a reunião de todos os filhos de Deus, que nEle creem, desde a fundação do mundo. Os mortos serão ressuscitados e os vivos serão arrebatados. Por isso, se você crê no arrebatamento da Igreja, tenha esperança e procure purificar-se a cada dia mais, pois em breve a Igreja do Senhor não estará mais neste mundo tenebroso (1Jo 3.3).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Salvação pela Graça



Salvação Pela Graça

Um dos textos que fala de uma forma bastante clara sobre salvação pela graça é o texto de Efésios 2:1-10. É um texto rico de conhecimento e prática sobre a graça de Deus, apesar de hoje poucos falarem sobre salvação pela graça. Podemos tirar lições ricas desse capitulo 2 de Efésios que trás efeitos bastante prático para o nosso cotidiano, e assim crescer na graça e no conhecimento.

1. Como é o homem antes da salvação. Ef 2:1-3 
Paulo descreve algumas características de como é o homem antes de ser resgatado pela graça de Deus. Vejamos como ele descreve aos irmãos de Éfeso: 
a) Está morto em seus delitos e pecados. 
b) Anda segundo o curso desse mundo.
c) Anda segundo o príncipe da potestade do ar.
d) É filho da desobediência.
e) Anda segundo as inclinações da carne.
f) Faz a vontade da carne e dos pensamentos.
g) É filho da ira por natureza.

Paulo é claro nesse texto mostrando que não tem como o homem ir até Deus por ele mesmo. Porque o mesmo está morto em seus delitos e pecados. Essa morte, não é a física que Paulo está falando, mas sim, uma morte espiritual. Como essa morte espiritual ocorreu no homem? O texto de Rm 5:12 nos diz: Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. A morte espiritual do homem veio por Adão desobedecer a Deus no Éden (Gn 2:16). Com a desobediência de Adão todos se tornaram pecadores e herdaram uma natureza pecaminosa. Todos da raça humana são merecedores do inferno e não do céu. 

2. Fundamento da salvação. Ef 2:4-7 
Deus não ver nada de bom no homem para salva-lo, o que Ele ver é somente pecado e nada mais. O fundamento utilizado por Deus para resgatar o homem do pecado é seu amor e sua misericórdia. Isso é claro em Ef 2:4,5: Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos). Não temos nenhuma condição de vivificar a nós mesmos, somente Deus pode fazer isso, e Ele faz pelo seu amor gracioso sem nós merecermos, porque se a salvação fosse com base na justiça estávamos todos no inferno.

3. Salvação pela graça e não por obras. Ef 2:8,9
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie (Ef 2:8,9). A salvação é completamente por graça, e a definição mais simples que temos de graça é um favor imerecido de Deus para com os homens, ele não merece, mas Deus concede. O meio de acesso a esse favor é a fé. Paulo deixa claro que isto não vem de vós, é dom de Deus, o “isto” Paulo está se referindo todo o processo da salvação que é obra completamente de Deus, que é dom de Deus, inclusive a fé. Cremos no evangelho por causa da graça, o texto de At 18:27 aponta isso: Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos, e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam. O dom da fé concedido por Deus ao homem o capacita a responder ao evangelho. 

Devemos compreender que por obras ninguém alcança a salvação, porque se for por obras o homem sempre vai se gloriar, por isso que é por graça somente. Nossas ações são vistas completamente más diante de Deus. Veja Is 64:6 que diz: Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundície; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam. Seja qualquer ato de bom que o homem faça, nada disso é o meio para ser salvo, temos acesso a graça somente por fé e não por obras, foi isso que Paulo quis dizer aos irmãos de Éfeso.

4. Consequência da salvação pela graça
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas (Ef 2:10). Aqui podemos entender claramente em uma graça produtiva. O apostolo Paulo diferencia sobre obras e boas obras. No verso 9, ele está falando que ninguém pode ser aceito diante de Deus por obras, ou seja, isso não é causa meritória da salvação, mas sim a fé que é um dom do Senhor. As boas obras são consequência da salvação pela graça, jamais uma pessoa pode se dizer salva se ela não pratica boas obras como é mencionado pelo apostolo. A fé salvadora sempre vem acompanhada com as obras, Tiago nos ensina isso em sua carta: Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras: mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras (Tg 2:17,18). Nossas atitudes provam se de fato temos ou não essa fé salvadora.

As lições práticas e objetivas desse texto é que somos pecadores e não temos condições de por nós mesmos de irmos a Deus, o pecado nos afetou completamente, Deus salva por sua graça somente e misericórdia, toda ação feita para crer e querer o evangelho foi o favor imerecido de Deus. A fé salvadora sempre vai produzir frutos na vida daqueles que foram alcançados pela graça. 


Sidney Muniz 

Sugestão de Leitura da Semana: Erros que os Adoradores devem Evitar


Chegamos à mais um final de semana, e desta feita, como sempre trazendo à vocês mais uma sugestão de leitura da semana. A recomendação desta semana é o livro: Erros que os Adoradores devem Evitar, do Pr. Ciro Sanches Zibordi. O livro tem como base, compreendermos os valores do verdadeiro louvor cristão, e também denunciar diversas heresias dentro dos louvores que se dizem bíblicos. Ciro Sanches traz para nós um livro completa, detalhado, e bem empolgante para ler, e revermos nossos conceitos como verdadeiros adoradores do Senhor. Por isso e muito mais, é a recomendação de leitura desta semana. Que o Senhor Deus à todos vocês o  seu fim de semana, e que possamos a cada dia mais, sermos adoradores do Senhor , em Espírito e em Verdade (João 4.23,24).

Deus os abençoe!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O Perigo do Espetáculo Midiático nas Igrejas



Recentemente e não poucas vezes, temos visto uma grande movimentação evangélica em prol do Senhor Deus na mídia e nas redes sociais, especialmente na área do Culto ao Senhor. E já de início menciono que isso não é nenhuma novidade, como vocês tem acompanhado pelo Blog, com os artigos. Em sí não é errado anunciar ou convidar pessoas para ouvir e meditar na Palavra de Deus, de  forma alguma. A Internet é uma grande ferramenta que tem abençoado a vida muitas pessoas, que proclamam o Santo Evangelho de Cristo e tem grandemente levado muitos ao arrependimento e ao amadurecimento cristão. Quero mencionar aqui neste artigo, 3 perigos sobre o Espetáculo Midiático nas Igrejas, e termos o cuidado de não fazer do anúncio do Evangelho, glória humana.

1º Perigo: Fazer da mídia exaltações de pessoas e não do Senhor Deus: Este é um perigo muito grande, e devemos ter cuidado com o que falamos ou colocamos em frases. A glória de tudo em nossas vidas, mediante a vontade do Senhor é do próprio Senhor (Is 42.8). O Próprio Senhor Jesus agia e falava mediante à vontade do Senhor, para a glória do Pai ( Jo 4.34; 6.38).

2º Perigo: Publicações e atitudes que fogem totalmente do foco da Palavra do Senhor: A Bíblia nos informa sobre um homem que exercia forte influência na cidade de Samaria, devido as artes mágicas. O Seu nome era Simão (At 8.9). A Palavra de Deus continua nos informando que ele foi repreendido por Pedro, por querer ´´comprar`` o Espírito Santo (At 8.20,21).  Atitudes e ações totalmente fora da Palavra e da vontade do Senhor. Vigiemos, pois à este ponto.

3º Perigo: A Supervalorização do virtual e o afastamento do Real: Sem dúvidas, nós que estamos numa era virtual, é inegável os benefícios e os perigos que nos trazem as redes sociais, mídias, veículos de informação e muito mais.  Um perigo que ronda a vida de muitos é a valorização do virtual em prol do vida real. Muitos deixam até de ler as suas bíblias para colecionar sermões, e fazer destes sermões regras de vidas, e não a Palavra do Deus Vivo (Jamais ser contra sermões. Mas o problema é desdenhar do Estudo Bíblico e focar em sermões de pessoas, e deixar a Bíblia de lado).

Usemos o tempo e as oportunidades possíveis para evangelizar, glorificar ao Senhor, convidar os irmãos nas redes sociais à virem a um culto bíblico, e sempre estarmos firmados e edificados na Presença do Senhor ( Cl 2.7) !

sábado, 10 de dezembro de 2016

Capítulo 2: Eventos que Antecedem a Volta de Cristo







Introdução
Não sabemos a hora em que Jesus voltará para arrebatar a sua Igreja. Somente o Pai sabe quando se dará tal acontecimento. Porém, Jesus falou a respeito dos sinais que antecederiam a sua volta. Estes sinais são um alerta para nós. Precisamos estar atentos aos sinais que o Senhor nos mostrou e continuamente vemos em nossos dias.

I. As Palavra do Senhor Jesus
Jesus alertou que antes de sua vinda haveria vários sinais, como por exemplo, “grandes terremotos e fomes, pestilências, coisas espantosas e grandes sinais do céu” (Lc 21.11). Notemos que o texto diz “sinais do céu” e não sinais “no céu”. Não devemos especular e muito menos ensinar sobre assuntos que não estão revelados na Palavra de Deus. Não sabemos que sinais serão estes nos céus, pois as Escrituras não revelam, porém sabemos que eles trarão espanto a todos que o virem, mostrando que serão algo jamais visto pelo homem. Jesus fala de sinais que antecedem a sua volta, mas em momento algum Ele fala a respeito de datas. O Mestre também deixou claro que estes sinais são parte do plano de Deus, todavia quando eles acontecerem, o fim não será logo.

II. Eventos que anunciam a Vinda do Senhor
Jesus falou a respeito de guerras e conflitos entre as nações como um dos sinais de sua volta. O Mestre alertou que se levantará nação contra nação, e reino contra reino (Mt 24.7). Não é o que temos visto ao longo do tempo? O mundo já sofreu com duas grandes guerras (a Primeira e a Segunda Guerra Mundial). Milhares de pessoas inocentes foram mortas. As guerras e os conflitos continuam sendo constantes em nosso planeta. Atualmente temos visto também a ameaça do terrorismo, que é também um tipo de guerra. Os vários atentados terroristas ao redor do mundo têm causado a morte de vários inocentes. Há pouco tempo vimos a Europa, em especial a França, sendo palco de ataques de extremistas islâmicos. Estes espalham o medo e a violência ao redor do mundo. Recentemente, alguns que pertencem a ala dos extremistas efetuaram atentados terroristas, na França, na Tunísia e no Kuwait, matando dezenas de pessoas. O grupo extremista que atua no norte da Nigéria, o Boko Haran, tem como um dos seus alvos a destruição da fé cristã.Segundo alguns geólogos, o número de terremotos tem aumentado assustadoramente nos últimos 20 anos. De acordo com a United States Geological Survey, dos EUA, “entre 2000 e 2010, aconteceram mais de 200.000 terremotos”. Destes, somente 100.000 são percebidos. A maior parte dos tremores ocorre em escalas imperceptíveis ao ser humano.

III. A Mensagem dos Apóstolos
Os falsos mestres e os seus ensinos eram e ainda continuam sendo uma ameaça para Igreja e para a fé cristã. Atualmente muitos estão se deixando seduzir por doutrinas de demônios. Estes deturpam as Escrituras Sagradas e acabam por aceitar o erro, como por exemplo, a “Confissão Positiva”, a “Teologia da Prosperidade”, o “Culto aos Anjos” e muitas crendices e misticismos que corrompem a sã doutrina. Sabemos que Satanás é enganador. Ele procura, de todas as formas, iludir os crentes a fim de que abandonem a fé verdadeira, por isso, precisamos estar vigilantes.
Muitos que se dizem crentes já estão aceitando e até legislando em favor do aborto, da homossexualidade, da disfunção familiar, etc. Deus abomina o pecado e sem santificação ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Atualmente temos visto o “evangelho do entretenimento”, que agrada a muitos, levando-os a uma vida sem compromisso com Jesus e sem santificação (1Pe 1.15). Por não conhecerem a Palavra de Deus e não viverem segundo ela, muitos acabam sendo levados pela apostasia moral.

Conclusão
Os sinais que prenunciam a volta de Jesus estão se cumprindo a cada dia. A apostasia tem se evidenciado, no meio de igrejas evangélicas, a ponto de a Bíblia não ser mais referência para a conduta de muitos que se dizem cristãos. Na natureza, há fenômenos que indicam o cumprimento das previsões apocalípticas. Na vida moral, certamente, há o maior grau de fatos que comprovam o aumento da iniquidade humana. Mas a Igreja de Jesus Cristo deve continuar em oração e vigilância como “coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15), aguardando em santificação a volta de Jesus.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Sugestão de Leitura da Semana : ´´Reforma Agora``, de Renato Vargens


À Paz do Senhor, meus amados e queridos irmãos !

Mais um final de semana, e desta vez, os apologistas e doutrinadores da fé cristã vão realmente gostar da sugestão de leitura da semana. O livro recomendado para esta semana, é o livro ´´Reforma Agora``, do Pastor Renato Vargens: Conferencista, plantador de Igrejas, e Pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói. Neste livro, o Pastor faz uma análise do movimento neopentecostal que acontece hoje no Brasil, expondo e contextualizando seus misticismos, enganos e distorções da sã doutrina bíblica. Como aconteceu no século XVI, Reforma Agora tem o objetivo de chamar as igrejas evangélicas para retornarem à única referência que deve nortear a vida do cristão, as Sagradas Escrituras. Vale a pena registrar o que Franklin Ferreira relatou quanto ao livro: ´´ Este livro de Renato Vargens não é apenas uma denúncia do estado em que segmentos da igreja evangélica brasileira se encontram. O que essa obra oferece é um chamado ao fundamento da fé cristã, como encontrado nos famosos lemas que resumem o cerne da mensagem bíblica e evangélica: Deus fala a todos somente na Escritura (sola Scriptura); somos salvos somente pela graça imerecida (sola gratia), que vem aos pecadores somente por meio da morte de Cristo (solus Christus);``(Franklin Ferreira).

Espero que tenham gostado da sugestão de leitura desta semana, e uma ótima leitura. Um ótimo final de semana !

Deus os abençoe!













quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O Propósito do Velho Testamento



 A Bíblia é dividida em duas partes principais. A primeira parte é chamada de o Velho Testamento e contém 39 livros escritos durante um período de aproximadamente 1.000 anos. O primeiro livro, Gênesis, começa com a criação do mundo por Deus e traça a história do homem através dos tempos de Noé, Abraão, Isaque, Jacó e José. O resto do Velho Testamento descreve, principalmente, a história do povo israelita e os esforços de Deus para os guiar através da sua Lei e dos seus profetas.
Hoje, é esperado que usemos o Velho Testamento para aprender mais sobre a natureza de Deus e a necessidade de servi-lo. “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Romanos 15:4).
Ao estudar a história israelita, podemos aprender da sua fé e as bênçãos que Deus lhes deu quando eram obedientes. Da mesma forma, podemos aprender da sua desobediência e das conseqüências que Deus pôs sobre eles quando eram indiferentes, transigentes ou rebeldes. É esperado que façamos aplicações espirituais positivas nas nossas vidas dos princípios encontrados aqui. “Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa...” (1 Coríntios 10:11).
No Velho Testamento, Deus deu um conjunto especial de leis à nação de Israel. Esta Lei geralmente era chamada de “a Lei de Moisés”, já que Moisés recebeu de Deus e entregou aos israelitas. A Lei mandava que eles fizessem certas coisas no seu serviço público e pessoal a Deus. Podemos aprender muitas coisas da Lei de Moisés, mas há duas coisas principais que a Lei foi feita para ensinar:

1. Quando o homem desobedece a Deus é pecado. “Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões...” (Gálatas 3:19). “...em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). Estes versículos explicam que a Lei de Moisés foi dada para mostrar ao homem o quanto ele realmente é pecador. Em outras palavras, Deus havia dito aos israelitas “faça” e “não faça” a respeito de muitas coisas, mas eles freqüentemente desobedeciam e transgrediam sua Lei, não atingindo o padrão de Deus. Sob a Lei, sacrifícios de animais foram oferecidos continuamente a Deus como expiação pelo pecado, no entanto o sangue de animais nunca foi um sacrifício adequado e permanente pelos pecados da alma do homem. Assim, o mundo podia ver que algo mais era necessário para libertar o povo dos seus pecados — um Salvador.
 
2. O Cristo viria para sofrer pelos nossos pecados. Durante a época do Velho Testamento, Deus revelou que o Messias nasceria no mundo e morreria como sacrifício pelos pecados da humanidade. Deus disse a Abraão: “nela serão benditas todas as nações da terra....” (Gênesis 22:18). Em outras palavras, um dos descendentes de Abraão faria algo para abençoar o mundo inteiro. Aquele descendente é identificado no Novo Testamento como Jesus Cristo (Gálatas 3:16). Muitas profecias do Velho Testamento apontam para Cristo como vindo para ser um sacrifício para nossos pecados. “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5). “E cumpriu-se a Escritura que diz: Com malfeitores foi contado” (Marcos 15:28).
Assim o Velho Testamento apontou os israelitas para Jesus de Nazaré, fornecendo provas de que ele é “o Cristo, o Filho do Deus vivo”. O apóstolo Paulo disse: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio” (Gálatas 3:24-25). Este versículo explica que, quando Cristo e sua nova Lei de Fé vieram, nós não permanecemos subordinados à Lei de Moisés que, na profecia e no paralelo, apontaram para Cristo. A Velha Lei havia servido seu propósito. Agora devemos seguir os mandamentos dados a nós no Novo Testamento pelo nosso Salvador Jesus Cristo e seus apóstolos inspirados.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O Sofrimento


Por que acontecem coisas ruins? Se Deus é tão bom, bem como Todo-poderoso, por que ele não evita o sofrimento? Como devemos reagir quando acontecem coisas que não nos fazem sentido? Estes tópicos, que têm incomodado os homens durante séculos, não devem abalar nossa fé. A palavra de Deus fornece algumas respostas e sustenta poderosamente nossa fé mesmo quando algumas perguntas permanecem sem reposta.

O pecado do homem

Deus criou o homem à sua própria imagem (Gênesis 1:26). Isto não quer dizer que o homem se pareça fisicamente com Deus, pois ele não tem um corpo carnal (João 4:24; Lucas 24:39). O que significa é que o homem tem consciência racional e livre arbítrio para determinar seus próprios atos. Essa liberdade explica por que o sofrimento se originou.
Quando Deus criou Adão e Eva, ele os colocou num paraíso, cheio de frutos bons. Ele autorizou-os a comerem de todas as árvores, exceto duma. Mas a existência perfeita deles foi destruída, porque decidiram comer da única árvore proibida. Seu pecado levou Deus a expulsá-los do maravilhoso jardim e a puni-los trazendo o sofrimento sobre eles e seus descendentes (Gênesis 3). Este mundo, amaldiçoado por causa do pecado do homem, não é o lugar que Deus desejava para o seu povo.
Não poderia Deus ter evitado que o homem pecasse? Certamente. Ele poderia ter criado robôs ou bonecos que recitassem, "Eu te amo", sempre que ele desse corda neles. Em vez disso, Deus preferiu criar os homens à sua imagem, com livre arbítrio. É logicamente impossível dar aos homens livre escolha e não lhes permitir decidir livremente. Mas não poderia Deus ter dado aos homens livre escolha e só eliminar as más conseqüências que resultassem dessas escolhas? Talvez, mas ainda é duvidoso que escolha sem conseqüência seja realmente autêntica. De qualquer modo, conseqüências sofridas são freqüentemente bênçãos. A sensação de dor quando tocamos um objeto quente ensina-nos a não tocarmos num fogão quente. Se não fosse sentida a dor, maiores danos certamente resultariam.
O sofrimento resulta do pecado humano, direta ou indiretamente. Por exemplo, a fornicação freqüentemente causa doenças transmitidas sexualmente e daí o sofrimento ("...o caminho dos pérfidos é intransitável" Provérbios 13:15). A ira descontrolada faz com que outros sofram. Algum sofrimento é o resultado indireto do pecado, porque não vivemos mais no paraíso, mas num ambiente amaldiçoado por causa do pecado. A conclusão é que o sofrimento acontece porque Deus deu ao homem livre arbítrio e este resolveu pecar.

Boas pessoas

Mas por que pessoas boas, inocentes, sofrem? Algumas vezes pessoas boas  erram e sofrem as conseqüências de seus pecados. Outras vezes elas   sofrem por causa de erros cometidos por outras. E às vezes, elas sofrem porque vivem num mundo que foi amaldiçoado em conseqüência dos pecados da humanidade. Mas aqueles que amam a Deus podem sempre encontrar benefício no sofrimento: "Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Como pode o sofrimento ajudar os cristãos fiéis?

Castigo. A dor é uma grande ferramenta de ensino. Hebreus 12 revela que Deus disciplina os filhos que ele ama. Pais terrenos também disciplinam seus filhos porque os amam e querem exercitá-los no caminho certo. Em vez de nos ressentirmos contra a disciplina de Deus, devemos apreciar que ele tenha bastante cuidado para conosco a ponto de nos corrigir. "Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça" (Hebreus 12:11). O salmista reconheceu o valor do sofrimento em sua própria vida: "Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos" (Salmo 119:67,71).

Crescimento espiritual. O sofrimento ajuda os cristãos a ficarem mais fortes. Jó era um homem devoto, mas pela aflição ele "cresceu" e se tornou um servo de Deus mais forte e mais humilde. Assim como o ouro é purificado ao passar pelo fogo, assim um cristão é purificado e fortalecido quando passa pela aflição (1 Pedro 1:6-9). O que sai da fornalha é melhor do que o que nela entrou. Esse sofrimento, então, não é porque temos errado, mas porque podemos fazer melhor.
O sofrimento nos ajuda espiritualmente de vários modos: 1. Confiança. Paulo aprendeu a confiar mais em Deus por causa das circunstâncias perigosas (2 Coríntios 1:8-9). Experimentar tempos difíceis nos faz mais cônscios de nossa necessidade de Deus e assim desenvolvemos confiança nele, não em nós mesmos. 2. Humildade. Deus deu a Paulo um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para impedi-lo de se exaltar (2 Coríntios 12:7-9). A arrogância invade sutilmente nossos corações; as aflições ajudam a resistir a esta tentação. 3. Perspectiva. Deus quer que vivamos como peregrinos aqui, entendendo que o céu é o nosso verdadeiro lar (Colossenses 3:1-4; Filipenses 3:20). Mas quando as coisas vão bem para nós nesta vida, sentimo-nos em casa no mundo e deixamos de almejar estar com o Senhor. As aflições nos ajudam a visar a verdadeira meta.

O plano de Deus. Algumas vezes o sofrimento nos capacita a contribuirmos para o plano de Deus referente ao mundo. Jesus sofreu para ajudar os outros, sacrificando sua vida para reconciliar os homens com Deus. José sofreu para que sua família pudesse ser salva da fome (Gênesis 45:5-7; 50:20). A prisão de Paulo resultou surpreendentemente em maior progresso do evangelho (Filipenses 1:12-18), tanto porque lhe deu oportunidade para ensinar os guardas que estavam acorrentados a ele, como porque outros irmãos foram encorajados por sua atitude a pregarem a palavra mais ousadamente. Os sofrimentos de Paulo também o qualificaram para confortar outros que estavam sofrendo (2 Coríntios 1:3-5).

Lidando com o sofrimento

Há diversas coisas que ajudam na lida com o sofrimento:

Deus também sofre. Enquanto Deus olhava para seu Filho em angústia na cruz, ele sofria. Este sofrimento não era causado pela fraqueza de Deus. Não era como se Jesus tivesse esgotado todos os seus esconderijos e seus inimigos finalmente o tivessem apanhado e executado contra sua vontade. Não, Jesus entregou sua vida voluntariamente (João 10:17-18). Ele decidiu voltar ao mesmo lugar onde sabia que Judas poderia encontrá-Lo (João 18:1-2). Ele se recusou a chamar os anjos para que o salvassem, ainda que legiões deles estivessem à sua disposição (Mateus 26:53). Ele nada disse para se defender durante o julgamento, ainda que, se tivesse feito isso, sem dúvida teria escapado da cruz. Cristo sofreu porque decidiu sofrer. Sofreu porque nos amava. O fato que o Senhor sofre conosco nos assegura de sua compaixão e auxílio, e dá-nos forças para enfrentarmos nossas dificuldades (Hebreus 2:14-18; 4:14-16; 5:7-10).

Não sabemos todas as respostas. Muito sofrimento fica sem explicação. Jó passou seus dias implorando a Deus que lhe desse audiência e lhe explicasse porque sofria. Quando Deus finalmente apareceu, ele demonstrou que Jó não tinha capacidade nem para entender a resposta, muito menos para discutir com seu Criador. E no final, Jó aprendeu a confiar simplesmente em Deus. Algumas vezes o sofrimento que é inexplicável no momento, mais tarde é facilmente compreendido. Por que Deus permitiu que José fosse vendido como escravo e depois definhasse na prisão por manter sua pureza? Mais tarde o propósito ficou claro. Deus nunca prometeu que explicaria satisfatoriamente tudo o que acontece no mundo. Mas podemos confiar nele.

Paulo e seu espinho. A reação de Paulo quanto ao espinho em sua carne é um excelente modelo para se lidar com o sofrimento. Talvez Deus tenha deixado indefinida a natureza do espinho na carne de Paulo para que possamos usar esse modelo a fim de nos ajudar em qualquer tipo de sofrimento que enfrentamos. Observe como Paulo lidou com sua dificuldade:

O sofrimento leva-nos a Deus. O sofrimento, a conseqüência do mal, é um sinal do que seria a vida sem Deus. Dando-nos um vislumbre do tipo de mundo que haveria se Deus estivesse ausente, o sofrimento nos diz que precisamos de Deus. Certamente não queremos estar naquele lugar onde o mal reina soberanamente e onde Deus não está.
Que Deus ponha em minha vida o sofrimento que me aproxime mais dele.