domingo, 9 de dezembro de 2018

Jesus, a fonte da vida




Por Carlos Vagner



Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele (Jo 6.54-56).

O que esse texto ensina? Será que Jesus está ensinando antropofagia? Será que está ensinado sobre a Ceia ou será que está ensinado sobre crer e depositar a sua confiança Nele?

Bom, em primeiro lugar, jamais foi sua vontade que os seus discípulos comessem e bebessem o seu sangue fisicamente, em ato ritual de comer uma parte ou varias parte do seu corpo, esse não foi o seu propósito ao dizer essas palavras. 

Outros, interpretam fazendo um jogo de lógica, fazendo o link diretamente com a “Ceia” (não me refiro a santa ceia, isso é para outro assunto), pois os elementos estão em conexão, carne e sangue, porém nessa passagem não há qualquer relação da participação dos discípulos com o memorial da Ceia, que foi instituído no final do seu ministério. Penso ser a melhor interpretação, olhar para o texto a luz do seu contexto. 

No versículo 35 apresenta Jesus como o pão da vida, destacando que quem vai a ele se alimenta, e quem crê Nele mata a sede. Logo, comer a carne e beber o sangue é crer Nele. Alimenta-se, pois, do Senhor, o individuo que o busca e deposita Nele sua confiança para ser salvo. Este faz de Cristo sua comida e sua bebida, jamais tendo fome ou sede outra vez.

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